Após esforços do SINDASP, Despachantes Aduaneiros e outras categorias são vacinados em Guarulhos

Depois de Viracopos, agora é vez do Aeroporto Internacional de São Paulo contemplar mais trabalhadores em ação iniciada nesta quinta-feira(17)

Desde o dia 29 de maio, o Aeroporto de Viracopos, no interior de São Paulo, iniciou a vacinação contra a COVID-19 e nas suas ações estavam contemplados os Despachantes Aduaneiros como grupo prioritário, após gestões locais do SINDASP reivindicando essa inclusão.

Os dois maiores aeroportos cargueiros do Brasil seguiam o preconizado nas diretrizes do Plano Nacional de Imunização.  Na ação, estão previstos aeronautas, aeroviários e aeroportuários, além de órgãos públicos que trabalham com a carga aérea. Todavia, o aeroporto de Campinas havia estendido a vacinação aos Despachantes Aduaneiros, mas Guarulhos ainda não seguia essa regra.

Mesmo após o SINDASP protocolar ofícios no Ministério da Saúde, no Governo do Estado e na Prefeitura de Guarulhos, a categoria – que mantém contato direto com mercadorias do exterior – ainda não havia sido contemplada no maior aeroporto do Brasil. Na sexta-feira, 11/06, inclusive, foi a vez do Secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn receber novo documento com o pleito.

Finalmente, na última segunda-feira (15), a GRU Airport –  Concessionária do Aeroporto – divulgou uma nota que segue o Programa Nacional de Operacionalização da Vacina contra a COVID-19 do Ministério da Saúde e o Plano Estadual de Imunização, com vacinação iniciada no dia 17 de junho, das 09h às 16h, para todos os trabalhadores, seguindo algumas regras como apresentar credencial válida no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, ter mais de 18 anos e preencher formulários específicos. A notícia agradou o SINDASP. “Recebemos com alegria a informação. Mas, seguimos monitorando a questão”, comemorou Marcos Farneze, presidente do SINDASP.

Não estão todos contemplados – Ainda assim, o SINDASP segue reivindicando que todos os Despachantes Aduaneiros – ou seja, mesmo aqueles que não tem crachás nos aeroportos, mas atuam em algum momento no local – sejam vacinados. “Reconhecemos os esforços da Prefeitura de Guarulhos e do Governo do Estado de São Paulo, mas defendemos que a imunização do equipamento urbano está definitivamente comprometida sem a vacinação completa desses profissionais”, encerra Farneze.