Declaração de Exportação Web será obrigatória a partir de julho

1certificado+digital+bhNovas funcionalidades apresentadas pela Receita Federal substituirão o sistema atual que será desligado no segundo semestre

A DE WEB (Declaração de Exportação Web) faz parte de um grande projeto de modernização pelo qual passa a Aduana Brasileira. Após a implementação do SICOMEX Web Importação, agora a DE sofrerá modificações iniciadas a partir do Portal Único de Exportação. Em breve, será um documento único e tudo digitalizado dentro do processo que visa dar qualidade, segurança e, principalmente, a esperada agilidade no desembaraço das mercadorias.

Outra novidade a ser apresentada diz respeito à Declaração Simplificada de Exportação (DSE), que receberá o mesmo tratamento digital.

Segundo Carlos Eduardo Assini, analista tributário da Receita Federal do Brasil, responsável pelo suporte ao processo e ao despacho aduaneiro de exportação, na Alfândega de Viracopos, as novas funcionalidades apresentadas pela Receita Federal substituirão o sistema atual (conhecido popularmente como “Grande Porte ou Cara Preta”). O ajuste será obrigatório a partir de julho. “A orientação que temos da COANA é de que partir do segundo semestre o antigo sistema será desligado”, assegurou Assini.

A operação será feita exclusivamente por Certificado Digital e a Receita Federal também recomenda que para um melhor aproveitamento o acesso ocorra através do google chrome.

Hyundai Rotem planeja polo exportador e Hyundai Motor terá case no evento “Logística & Sorocaba”

Hyundai-Coreia-Carplace-23A Hyundai Rotem planeja polo exportador com nova fábrica no interior de SP. Investimento da empresa no Brasil é o mais significativo no mundo.

O diretor presidente da Hyundai Rotem no Brasil, Andre Han, anunciou neste início de maio que a nova fábrica de trens a ser construída em Araraquara (SP) será um polo exportador da companhia para a América Latina.

“Queremos que aqui seja um centro de exportação de países da América Latina e não apenas para atender demanda do Brasil. Além daqui, outros países, como Panamá, Chile e Colômbia, são mercados importantes”, disse Han durante o lançamento da pedra fundamental da planta, na cidade do interior paulista.

Com investimento inicial de US$ 40 milhões, a segunda maior planta da empresa sul-coreana mundo, irá produzir diversos tipos de trens de passageiros, inicialmente para atender contratos com operações metroviárias e ferroviárias no País. “É o investimento mais significativo da companhia não só no Brasil, mas no mundo”, afirmou Han.

A Hyundai Rotem planeja que a nova fábrica no Brasil tenha a capacidade de produção de cerca de 200 carros anualmente, com um índice de nacionalização de 60%. A unidade deve gerar entre 250 e 300 empregos diretos.

Hyundai Motor em Sorocaba– Já a Hyundai Motor confirmou sua participação no Road Show “Logística & Sorocaba”. Na linha de apresentação de case, a empresa levará o “Case: Implementação da Fábrica no Brasil”, com participação de Lilian Lobenwein (EADI Aurora), e de Eriel Mineli – Logistics & Customs Clearance Supervisor da Hyundai Motor Brasil.

Com informações: EXAME

Hoje na Inova, ex-presidente da Wobben Wind Power confirma presença em debate sobre carga de projeto, no “Logística & Sorocaba”

Presidente da Inova – Agência de Desenvolvimento e Inovação de Sorocaba, Pedro Vial debaterá logística das cargas de grandes dimensões no dia 29/05, em Sorocaba

Importantes nomes já estão confirmados para os debates. Um dos temas de destaque será a logística das cargas de gigantes dimensões, as chamadas “cargas de projeto”. A região abriga grandes empresas de produção de pás e acessórios para parques de geração de energia eólica. O diretor técnico da ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica), Sandro Yamamoto, terá palestra em um dos painéis do encontro abordando o assunto.

Ao seu lado estará o Presidente da Inova – Agência de Desenvolvimento e Inovação de Sorocaba, Pedro Vial, que debaterá logística das cargas de grandes dimensões no dia 29/05, em Sorocaba. Vial foi presidente da Wobben Wind Power, a primeira fabricante de aerogeradores (turbinas eólicas) de grande porte da América do Sul. A empresa foi criada para produzir componentes e aerogeradores para o mercado interno e exportação, além de projetar e instalar usinas eólicas completas, operar e prestar serviços de assistência técnica. É subsidiária da ENERCON GmbH, líder mundial em tecnologia eólica de ponta e um dos líderes do mercado eólico mundial.

Bosch investirá 100 milhões na América Latina

stage_company_982x350_brasil_w982“Mesmo com ambiente econômico desfavorável, estratégia da empresa é de longo prazo”, diz Besaliel Botelho, presidente da Robert Bosch América Latina

Reafirmando a política da empresa, que já investiu mais de R$ 2,2 bilhões em suas operações na América Latina na última década, o presidente da filial brasileira do Grupo Bosch revelou o plano de investir R$ 100 milhões neste ano na região. O valor será destinado principalmente para a modernização de suas linhas de produção e na melhor capacitação de sua cadeia de fornecedores.

O Grupo Bosch, composto pela Robert Bosch GmbH e 360 subsidiárias e empresas regionais, presente em aproximadamente 50 países, cresceu 6% mundialmente no ano passado, com vendas de 49 bilhões de euros. “O maior crescimento foi nas operações asiáticas. Não podemos deixar de ser competitivos e para isto vamos continuar investindo”, afirmou Botelho.

Preocupado com a crise do setor automobilístico no Brasil, que levou vários fornecedores locais a reduzir investimentos e mesmo a encerrar as atividades, a Bosch selecionou 25 empresas em parceria com o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para um programa que visa aumentar a competitividade dos fornecedores. Para estes parceiros a empresa disponibiliza recursos e conhecimento em três áreas fundamentais de gestão de negócios: lean management (uma abordagem para a redução de desperdício e aumento de flexibilidade e agilidade das operações), liderança e gestão de custos e finanças.

Além disto, a empresa mantém seu comprometimento com Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), investindo mundialmente 5 bilhões de euros em 2014 e solicitando cerca de 4.600 patentes. No Brasil, o investimento em P&D gira em torno de 3,5% do seu faturamento.

Com 85% de sua receita de R$ 4,9 bilhões na região concentrado no Brasil, onde a empresa dispõe de 10 plantas industriais, e com forte dependência do setor automotivo, responsável por 2/3 de suas vendas, os negócios da empresa no ano passado foram afetados desfavoravelmente pelo cenário econômico brasileiro e as previsões para este ano também não são animadoras. “Por outro lado, os setores de Bens de Consumo, Energia e Tecnologia Predial e Tecnologia Industrial se mantiveram como os principais impulsionadores dos negócios da empresa na América Latina”, ressaltou Botelho.

A meta para a região é dobrar o faturamento em um prazo de cinco anos. “Hoje existe uma demanda comercial forte, principalmente dos países da Aliança do Pacífico. Mas, devemos concentrar os investimentos industriais no Brasil, de onde exportamos 22% de nossa produção. Ao contrário do mercado brasileiro, muito protecionista, países como Chile, Colômbia e Peru são mais abertos ao intercâmbio comercial”, concluiu Botelho.

ARTIGO – Roubo de Carga atinge níveis assustadores. Até quando?

Por Valdir Santos*

Além de conviver com os problemas do dia a dia, como o momento econômico do Brasil e os valores de frete, entre outras variáveis que esmagam a rotina dos transportadores de carga, os empresários do setor de transporte estão diante de um grande desafio que hoje já se compara a crimes de gigantes proporções como o tráfico de drogas: os roubos de cargas. O prejuízo com roubo de cargas pode passar de R$ 2,2 bilhões no País.

Os dados parciais de 2014 foram divulgados pela NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística) no final de abril, durante o XV Seminário de Transporte Rodoviário de Cargas, realizado em Brasília(DF). Somente com mercadorias perdidas, a quantia totaliza R$ 1 bilhão. O restante refere-se ao valor dos caminhões que não foram recuperados. Conforme os dados, 3,2 mil de veículos não foram encontrados, o equivalente a 22% do total.

As autoridades buscam soluções ainda muito insuficientes para o problema, como o Aeroporto de Viracopos que anunciou uma parceria com uma empresa de segurança para a construção e operação de uma estrutura física especial dentro do TECA – Terminal de Cargas, para garantir o adequado gerenciamento logístico das cargas de alto valor.

Estamos atentos, vigilantes e cobraremos soluções das autoridades para o problema que aflige o empresariado do transporte no Brasil.

 

* Valdir Santos é Presidente da

Transportadora ASA EXPRESS

www.asaexpress.com.br