Exportações em Sorocaba crescem 39,6% em março

rio-grd-okO resultado é o melhor dos últimos cinco meses no mercado local
As exportações da indústria sorocabana cresceram 39,6% em março deste ano, na comparação com o mês anterior, obtendo o melhor resultado dos últimos cinco meses. A venda de produtos para o mercado externo, no último mês, também superou o resultado de março de 2014 em 5%. Em valores monetários, a cidade exportou US$ 118.139.953 em março. Em janeiro e fevereiro, o montante foi de aproximadamente US$ 85 milhões ao mês em exportações. A crise que afeta o Brasil foi o que influenciou o aumento das vendas da indústria para o exterior. Os números da balança comercial são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Devido ao resultado inferior dos dois primeiros meses de 2015, as exportações da indústria de Sorocaba somam US$ 287.788.478 no acumulado. No mesmo período do ano anterior, o montante era de US$ 346.656.973.

Principal país de destino dos produtos da indústria de Sorocaba, a Argentina tinha importado US$ 145.935.866 no primeiro trimestre de 2014. Já no acumulado desse ano, US$ 102.565.392 em mercadorias tiveram o país vizinho como destino. Os números apontam queda de 29,7%. Já a exportação para a Alemanha cresceu 106%, passando de US$ 12.228.029 para US$ 25.286.668 em produtos.

Importações – Em março, as importações feitas pela indústria local também aumentaram. Ao todo, a cidade importou US$ 217.020.517 em insumos no último mês, resultado 20% superior ao de fevereiro. Naquele mês, as importações haviam somado US$ 180.731.627.

Recuperação –O resultado da balança comercial em março deve ser comemorado, segundo o economista Lincoln Lima, professor da Universidade de Sorocaba (Uniso), porque desde setembro do ano passado não havia crescimento do valor exportado. No entanto, ele alerta que é preciso acompanhar o comportamento das exportações nos próximos meses para verificar se a tendência vai ser de crescimento. Lima avalia que operações isoladas de algumas grandes empresas também podem ter alavancado as exportações no mês passado.

A crise que afeta o País, além disso, também exerce influência sobre o aumento das exportações, ressalta o economista. Para ele, a crise “força as empresas a procurarem demanda externa pelos nossos produtos”. Esse fator, aliado aos afeitos da desvalorização cambial, que aumenta a competitividade dos produtos brasileiros no exterior, são os fatores que explicam a recuperam das exportações de Sorocaba.

Embora ressalte que as exportações em janeiro e fevereiro foram inferiores à média histórica para esses meses em Sorocaba, a recuperação de março indica que “esse setor pode ser um grande impulsionador para a economia de Sorocaba em 2015”, afirma Lima. O aumento das importações em 20%, nesse mesmo período, atestam que as exportações devem aumentar, conclui o economista da Uniso.

Fonte; Jornal Cruzeiro do Sul – Sorocaba

 

Após 10 anos congeladas, tarifas do Porto de Santos serão reajustadas em 31,7%

3289PEQAs tarifas do Porto de Santos, que estavam congeladas há 10 anos, serão reajustadas em 31,7% nos próximos dias. A informação é da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), órgão regulador do setor, que aprovou o aumento na última segunda-feira e deve publicar uma resolução autorizando a correção nos pr´ximos dias após a publicação no Diário Oficial. A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a Autoridade Portuária, aguarda apenas esse documento para implantar “de imediato” os novos valores.

O índice será aplicado em todas as tarifas da Codesp, cobradas tanto pela utilização da infraestrutura aquaviária (taxas pelo uso do canal do estuário e dos berços de atracação e que custeiam os serviços de dragagem e sinalização náutica) e da infraestrutura terrestre (o sistema ferroviário e rodoviário do cais) do Porto, como pelos serviços prestados pela companhia a navios e terminais, como o abastecimento de energia elétrica (cujos valores estão sem reajuste a 19 anos), o fornecimento de água e tratamento de esgoto.

A aprovação do aumento foi comemorada pelo presidente da Codesp, Angelino Caputo e Oliveira, há um ano a frente da empresa. A correção tarifária era sua principal estratégia para combater a atual crise financeira da companhia, como revelou em entrevista exclusiva a A Tribuna publicada em 27 de março passado. Por isso mesmo, ele promete corrigir os valores “de imediato”.

Os problemas de caixa da Docas começaram no ano passado, com a queda em suas receitas – uma consequência da redução de 2,6% na movimentação do Porto, reflexo da desaceleração da própria economia brasileira – e o aumento de suas despesas. Com isso, o lucro da Autoridade Portuária caiu 84,78%, indo de R$ 142,31 milhões para R$ 21,66 milhões em 2014. Segundo Caputo, havia o risco de a empresa entrar no vermelho até o final deste semestre se nenhuma medida fosse tomada.

Para melhorar a saúde financeira da Codesp, o presidente cortou várias despesas – os únicos gastos preservados foram os da dragagem – e retomou as negociações com a Secretaria dos Portos (SEP) para o reajuste das tarifas.

O reajuste ajudará a Docas a enfrentar essa crise, destacou o ministro dos Portos, Edinho Araújo, em nota divulgada na tarde de ontem. “A adequação da tabela de tarifas do Porto de Santos, autorizada pela Antaq, visa corrigir a defasagem dos últimos anos e, assim, reequilibrar o controle financeiro da administração portuária”, disse o titular da SEP.

Agência reguladora do setor portuário, a Antaq é responsável por definir o índice de aumento das tarifas e aprová-lo em definitivo. Segundo o presidente da Codesp, o índice foi calculado pelo órgão regulador com base nos dados financeiros do Porto de Santos enviados pela Docas.

Fonte: Jornal “A Tribuna”

 

TCU aprova estudos para a licitação de terminais portuários em Santos e no Pará

Depois de um ano e meio de tramitação e seis adiamentos de decisão, o Tribunal de Contas da União (TCU) finalmente aprovou os estudos para a licitação de terminais portuários em Santos (SP) e no Pará. Com isso, a Secretaria Especial de Portos (SEP) da Presidência da República e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) podem destravar os editais para o certame.

O processo de licitação dos arrendamentos de áreas nos portos públicos em Santos e no Pará se arrastava no TCU desde 2013. Os ministros Walton Alencar Rodrigues, Vital do Rêgo, Bruno Dantas, Raimundo Carreiro e André Luis de Carvalho pediram vistas da análise, o que levou a seis adiamentos da votação nesse período.

O processo já contava com o aval da área técnica do órgão de controle, que recomendou a redução das estimativas de receita, investimento e custo operacional para os terminais, além de elevar a projeção de pagamentos das empresas às autoridades portuárias. Ainda assim, os ministros sugerem que SEP e Antaq aprofundem os estudos de tarifas, que deverão ser incorporados ao edital que já pode ser publicado, mas também precisará ser submetido ao órgão de controle.

Pelas novas contas, o investimento previsto nessas áreas caiu de R$ 2,9 bilhões para R$ 2,4 bilhões. Os custos operacionais, anteriormente estimados em R$ 6,3 bilhões, ficaram em R$ 5,9 bilhões. E a projeção de receitas caiu de R$ 18,7 bilhões para R$ 17,2 bilhões. O único item que aumentou foi a estimativa de pagamentos anuais à autoridade portuária, que passou de R$ 102 milhões para R$ 115 milhões.

Fonte: Estadão Conteúdo

 

RIOgaleão Cargo é o primeiro terminal logístico da América Latina a participar de programa global de certificação farmacêutica da IATA

Objetivo é conquistar o certificado CEIV Pharma, emitido pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), para garantir as melhores práticas em transporte e armazenamento de produtos farmacêuticos

O RIOgaleão Cargo, ativo de logística da concessionária RIOgaleão – Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, é o primeiro aeroporto da América Latina a firmar contrato com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) para obtenção do certificado CEIV Pharma (Centre of Excellence for Independent Validators).

Para alcançar esta certificação, o aeroporto participará de um programa adotado mundialmente, que consiste em auditorias e treinamentos técnicos no terminal de cargas. Estas ações terão o objetivo de garantir que o armazenamento e o transporte de produtos da indústria farmacêutica estejam em conformidade com as melhores práticas e normas operacionais adotadas no mercado internacional, garantindo ainda mais qualidade aos serviços oferecidos e à integridade da cadeia fria, além de reduzir os riscos e custos logísticos para os clientes deste setor estratégico.

“Hoje, o RIOgaleão é uma das principais portas de entrada para os produtos farmacêuticos no País. Estes bens representam, aproximadamente, 20% da receita total do nosso terminal de cargas. Atualmente, o Brasil e a Índia assumem, juntos, a segunda posição no ranking mundial de países emergentes que figuram no mercado farmacêutico de cargas, perdendo apenas para a China. Nós queremos despontar nesse cenário e elevar ainda mais nossos padrões e nossa participação neste segmento. A obtenção do certificado CEIV Pharma, aliada aos investimentos que estamos fazendo no terminal de cargas, certamente nos apoiarão em consolidar a nossa posição como uma das principais portas de entrada do segmento na América Latina”, reforça Patrick Fehring, diretor do RIOgaleão Cargo.

O terminal de cargas da concessionária RIOgaleão tem recebido importantes incrementos e, desde agosto de 2014, foi iniciado um programa de investimentos da ordem de R$ 20 milhões destinado à realização de melhorias no terminal. Dentre as ações, se destaca a inauguração de uma nova câmara fria, que possibilitou triplicar a capacidade de armazenamento de cargas refrigeradas. O novo espaço, que ocupa uma área de 11 mil m3, tem dois ambientes de diferentes temperaturas e é o único no País a contar com um transelevador, que propicia ainda mais agilidade na operação.

O certificado CEIV Pharma apoia os terminais logísticos a apresentar a qualidade e confiabilidade em seus serviços para as empresas do ramo farmacêutico, favorecendo o crescimento de novos negócios neste setor, que hoje cresce mais de US$ 8 bilhões por ano, no mundo, e que deve chegar a mais de US$ 10 bilhões até 2018.

“A IATA vem trabalhando com afinco junto aos stakeholders para assegurar a integridade do produto para estes tipos de carregamentos”, explica Peter Cerda, vice-presidente regional da IATA nas Américas. “O programa de certificação CEIV Pharma oferece aos participantes da cadeia de carga aérea as ferramentas para garantir que eles estão operando com os mais altos padrões para o transporte de medicamentos que, em muitos casos, salvam vidas. O certificado irá gerar confiança e garantia para as empresas farmacêuticas de que as suas demandas de logística refrigerada estão sendo atendidas através de um processo de certificação independente.”

DACHSER cresce no mundo com cadeias de distribuição

Faturamento consolidado cresce 5.2% e chega a 5.3 bilhões de Euros. Embarques aumentam 4.4% e chegam a 73.7 milhões. Tonelagem cresce 5.1% e chega a 35.4 milhões de toneladas

 

No ano fiscal de 2014, a DACHSER gerou 5.2% de faturamento adicional. Incluindo o faturamento dos holdings corporativos, os dois Business Fields* Road Logistics e Air & Sea Logistics cresceram 5.0% e 8.0% respectivamente. “Uma primavera promissora foi sucedida por um outono extraordinariamente forte,” diz Bernhard Simon, CEO da DACHSER, resumindo os eventos do ano. “A tendência a terceirizar atividades logísticas internacionalmente complexas em particular contribuiu para o crescimento orgânico.”

Simon considera as soluções de supply chain integradas para as clientes multinacionais uma das grandes fontes de crescimento nos próximos anos: “Nossa eficiente rede rodoviária europeia, soluções de logística contratual customizados na Europa, Ásia e nos EUA, e também nossa própria rede de fretes aéreos e marítimos nos permitiram criar redes de distribuição completas.” De acordo com Simon, o crescimento através das expansões das redes está finalizado salvo por algumas melhorias aqui e ali. A DACHSER agora poderá alavancar seus serviços de logística interligados para alcançar um crescimento sustentável.

Desenvolvimento de Negócios em detalhes – Na DACHSER European Logistics (EL) Business Line dentro da Road Logistics, além do tradicionalmente bom desempenho da Business Unit ‘EL Germany’, a estratégia de exportação consistente das subsidiárias europeias está dando resultados. Por exemplo, a ‘EL North Central Europe’, ‘EL France & Maghreb’, e a ‘EL Iberia’ Business Units fizeram contribuições significativas para o crescimento de 5.3% em faturamento. Índice de remessas cresceu 5.5%; tonelagem aumentou 6.3%.

A segunda Business Line da Road Logistics, DACHSER Food Logistics (3.7% de crescimento em faturamento), se beneficiou de fatores como o uso intenso da capacidade da logística contratual para bens de consumo. Além disso, a demanda crescente por remessas de alimentos entre os países na European Food Network teve um efeito positivo.

Finalmente, a Business Field Air & Sea Logistics também continuou sua tendência de crescimento global em 2014. A tendência positiva em fretes marítimos foi o fator decisivo para o sucesso do ano fiscal.

Faturamento:

Faturamento bruto
(em milhões de Euros)
2014
(provisório)
2013
(final com correções)
Diferença
Road Logistics 3.858 3.675 + 5.0%
European Logistics 3.171 3.012 + 5.3%
Food Logistics    687    663 + 3.7%
Air & Sea Logistics 1.577 1.460 + 8.0%
Consolidação
(menos faturamento dos holdings corporativos de 50% ou menos)
-136 -170
Efeito único em 2013
(acordo de imposto para anos anteriores)
—- 71
Faturamento consolidado 5.299 5.036 + 5.2%