FedEx vai comprar TNT Express por US$ 4,8 bilhões

Objetivo é expandir entregas da empresa na Europa. FedEx e a TNT disseram não esperar oposição significativa de reguladores.

A FedEx pretende comprar a empresa de entrega de pacotes holandesa TNT Express pelo valor acertado de 4,4 bilhões de euros (US$ 4,8 bilhões), buscando ser bem-sucedida numa iniciativa na qual a United Parcel Service falhou há dois anos, quando sua proposta foi bloqueada por órgãos reguladores da competição.

A FedEx e a TNT disseram nesta terça-feira  (7) que não esperam oposição significativa de reguladores. Diferentemente da FedEx, a UPS já tinha uma rede forte na Europa quando fez sua proposta pela TNT.

A FedEx oferecerá 8 euros em dinheiro por ação ordinária da TNT, em um acordo que daria à companhia norte-americana acesso à rede rodoviária europeia de entregas da TNT e acesso à plataforma global de distribuição da FedEx a clientes da TNT.

A oferta está 33 acima do último preço de fechamento da ação da TNT, embora abaixo da oferta da UPS em 2013 de 9,5 euros por ação. Os papéis da TNT subiam mais de 30% nesta terça-feira, em direção ao preço de oferta da FedEx.

“A FedEx propôs um preço atraente”, disse analista da ABN Amro Maarten Bakker, que tem recomendação de “manutenção” para as ações da TNT.

“Como a FedEx sempre sempre foi a predadora mais provável da TNT Express, vemos chances pequenas de aparecer uma oferta concorrente”, acrescentou.

O acordo foi recomendado com unanimidade pelo conselho supervisor da TNT. O maior acionista da TNT, PostNL, disse que apoiará a oferta com sua fatia de 14,7% na empresa.

Fonte: O Globo

Dica da semana do RIYAD – Restaurante é notícia na Revista Metrópole

A coluna “METRÓPOLE VISITOU”, da Revista semanal de mesmo nome, do Grupo RAC, encarte do Jornal Correio Popular de Campinas, trouxe esta semana(05/04) uma matéria destacando a qualidade do Restaurante Ryad recém-inaugurado no Shopping Galeria. A coluna também enalteceu a iniciativa dos sócios em ampliar o negócio, a partir do início de atividade no segmento fast-food.

O endereço da Unidade Cambuí é naRua Antonio Lapa 382 (esquina com Barreto Leme) – Campinas (SP). O telefone é (19) 3254-3458

A Unidade Galeria, fica no Shopping de mesmo nome, também em Campinas.

O Riyad possui também Espaço Kids e Delivery. Confira!

ANVISA segue com caos na liberação de carga e altera rotina logística de importadores

anvisaEstado de São Paulo é prejudicado com lentidão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Empresas buscam alternativas logísticas.

Relatórios divulgados pela própria ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – (ilustração nesta página), no Aeroporto de Viracopos/Campinas, indicam quase um mês de espera entre o “Deferimento / Agendamento de Vistoria” até o lançamento no “Datavisa”.

O grave problema de atraso na liberação de cargas que exigem atendimento da ANVISA, porém, não é uma exclusividade do terminal campineiro. Outros aeroportos, Portos Secos e o Porto de Santos sofrem com o mesmo problema no Estado de São Paulo.

Segundo Elson Isayama, diretor da “TCEX – Logística Internacional”, mesmo com o anúncio de melhorias feito para o Porto de Santos, o horizonte de avanço, porém, ainda está muito distante. “Para se ter uma ideia, no início da semana (30/03), a Agência estava analisando LI’s (Licenças de Importação) protocoladas no dia 20/02, ou seja, são 39 dias para análise de uma LI em Santos”, avalia Isayama.  Em balanço também atualizado, Guarulhos está analisando processos do dia 05/03 – 26 dias – e Viracopos, do dia 04/03 – 27 dias.

Esta situação caótica vem contribuindo para mudanças nos processos logísticos das empresas e, consequentemente, no custo operacional de todos os envolvidos no processo. “Acredito que o mais importante em todo esse contexto é que o grande prejudicado com tudo isso somos nós, cidadãos, que utilizamos os produtos, seja pela falta deles, seja pelo custo que devemos assumir pela ineficiência do órgão que em seu fundamento deveria preservar e trabalhar pela vida”, finaliza Isayama.

Tecnologia poderá ser aliada da ANVISA

A tecnologia será utilizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA para suprir o déficit de recursos humanos nas unidades do órgão espalhadas pelo Brasil. A estratégia busca otimizar e aprimorar o fluxo de trabalho dos servidores, que deverão executar as tarefas de maneira remota para, por exemplo, liberar processos, certificados e documentos.

O novo fluxo de operações será testado em Santos, diz o diretor-presidente da ANVISA, Jaime César Oliveira. O posto local, que atende ao complexo portuário, é o primeiro a ser modernizado e servirá de piloto para outras regiões do País. As mudanças são uma resposta às solicitações do setor, que se diz prejudicado pelos prazos largos da agência.

Ontem, chegaram os dez servidores de Brasília que vão reforçar a equipe no cais santista. Agora são, ao todo, 26 funcionários. Oliveira admite que o número não é alto, mas a intenção é aprimorar a maneira como o grupo realiza serviços, burocráticos ou de fiscalização. Podem ser remanejados outros, mas não é o objetivo.

“O que vai fazer a ANVISA aprimorar os trabalhos não será mais o pessoal, mas sim, a revisão dos processos”, afirma o diretor. Na verdade, é o principal desafio: para A Tribuna, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, falou em incentivar o trabalho a distância, entre as unidades da agência, a fim de atender todas as demandas.

Planejamento – As modificações, no entanto, ocorrerão aos poucos. Neste primeiro mês, a nova dezena de servidores será treinada e, paralelamente, cuidará de reverter o atraso de um mês no andamento de processos. Os primeiros resultados deverão ser analisados no fim de maio.

A ideia é limitar em sete dias o prazo para emissão de licenças de importação de cargas. Da mesma forma, estabelecer uma interlocução com as entidades do setor de navegação para trabalhar com “previsibilidade e planejamento” nas operações noturnas. A inspeção sanitária nos navios, porém, continuará até às 17 horas ou enquanto houver luz natural.

A fiscalização ainda é um gargalo a ser superado pela ANVISA, reconhece o diretor-presidente. Para ele, ainda seriam necessários investimentos estruturais e readequação de pessoal em futuros concursos. “Nem todos os nossos profissionais, por exemplo, possuem qualidade que permite subir uma escada de navio na área de fundeio”, pondera.

O fato influencia no resultado dos trabalhos. Em Santos, por exemplo, dos certificados emitidos para 4.919 embarcações em 2014, apenas 3% deles (148) ocorreram com o fiscal a bordo. Os demais foram feitos via radiocomunicação entre o comandante e o representante do órgão sanitário, atendendo a protocolos internacionais.

Para o superintendente de Portos, Aeroportos e Fronteiras da ANVISA, Paulo Cury, esse limitador põe o Porto de Santos atrás de outras instalações semelhantes mo mundo. Segundo ele, as operações ficam condicionadas às características do cais, que ainda não se alinhou a uma realidade hub port (porto concentrador).

Cury destaca, contudo, que tanto o reforço de pessoal quanto os investimentos em tecnologia podem ser vistos como um sinal positivo. “É um fruto que estamos começando a colher depois de anos de sofrimento. Mas não é só isso: vamos melhorar nossa regulamentação, nossas normativas”.

Com informações: A TRIBUNA

Meta no Porto de Santos da ANVISA é processo de importação em 07 dias

Porto de Santos é eleito para receber projeto-piloto. Análises da Anvisa, atualmente, levam mais de 30 dias para serem feitas.

Os dez novos servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) iniciaram a capacitação para atuar no Porto de Santos no último dia 18 de março. Eles reforçam o posto local do órgão, o primeiro em todo o Brasil a ser submetido a um projeto piloto de modernização. Análises da Anvisa no local, atualmente, levam cerca de 24 dias para serem feitas.

O Ministro da Saúde, Arthur Chioro anunciou recentemente medidas para aprimorar as ações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Porto de Santos, no litoral de São Paulo. O objetivo é que as análises dos processos de importação, que atualmente são feitas em uma média de 24 dias, sejam realizadas em apenas sete dias.

O diretor-presidente da Anvisa, Jaime Oliveira, que também participou do encontro, anunciou que haverá uma melhoria na infraestrutura e um aumento do número de servidores no posto da Anvisa de Santos. As ações fazem parte do Projeto Piloto de Reestruturação dos Postos de Vigilância Sanitária em Portos, Aeroportos e Fronteiras (PVPAF).

De acordo com Oliveira, o Porto de Santos foi o escolhido para iniciar esse projeto de reestruturação por causa da sua grandiosidade. Segundo ele, o Estado de São Paulo é responsável por 58% dos licenciamentos de importação sujeitos a vigilância sanitária, sendo que 16% passam somente pelo Porto de Santos. “É um porto designado pela OMS para ser referência em termos de cumprimento do regulamento sanitário internacional”, disse. Segundo o diagnóstico da Anvisa, em 2014, foram 30.166 processos de importação.

A maioria, cerca de 56%, foram relacionados ao ramo de alimentos, seguido por produtos de saúde (12%).

O posto da Anvisa em Santos receberá 10 novos servidores, seis farmacêuticos, dois técnicos de regulação, um analista administrativo e outro técnico administrativo. Eles chegam na próxima segunda-feira (16) e passam por treinamento até o dia 20 de março. Depois, durante um mês, haverá um mutirão das pendências de análises de licenciamentos de importação para que, a partir de abril, eles possam ser divididos em suas funções fixas.

Já o ministro da Saúde, Arthur Chioro, falou sobre a modernização da infraestrutura da agência da Anvisa em Santos. “As instalações foram reestruturadas. A estrutura de tecnologia de computadores, que é necessária para que esses servidores possam fazer sua atividade com qualidade, está garantida”, afirmou ele.

Ainda segundo Chioro, o número de novos servidores é suficiente para a agência de Santos. Segundo ele, haverá também uma mudança no sistema de trabalho do posto santista. “A introdução da tecnologia de informação rompe com várias etapas do processo de trabalho e permite que os nossos profissionais sejam remanejados”, falou.

A iniciativa pode se estender para outros postos de fiscalização da Anvisa no Brasil. Segundo o ministro da saúde, no segundo semestre deste ano já será possível fazer uma avaliação desse novo projeto. Se o resultado for positivo, a previsão é de que as mesmas adequações sejam feitas nos portos de Itajai e do Rio de Janeiro”, finalizou.

 

Com informações: G1