11º Happy Comex continua repercutindo. Artigo trata OEA X Linha Azul

foto happy 11aConfira alguns depoimentos pós-evento que ratificam o sucesso do Clube de Networking. Confira aqui também novo artigo sobre o tema OEA X Linha Azul

Parabéns pelo excelente evento… foi sensacional. Lembro-me do primeiro com poucas pessoas, mas com sua determinação vc fez um super evento. Abracos e agradecido pela sua competência! NELSON FERNANDES JR. – RG LOG – por e-mail

Mais uma vez, meus parabéns pelo evento que, na minha mais modesta percepção, foi a edição do HAPPY COMEX com o maior número de participantes até a presente data, reunindo num mesmo local representantes de clientes importadores e exportadores, prestadores de serviços (Agentes de Carga, Despachantes, Portos Secos e Aeroportos – GRU Airport e ABV), entidades de classe (SINDASP e CIESP Campinas), representantes da Inspetoria da Receita Federal, tudo isto num ambiente muito gostoso e num clima muito agradável de confraternização e amizade. Um ambiente perfeito para descontrair mas, ao mesmo tempo, estreitar laços comerciais e ampliar o networking.

Esperamos poder estar presentes, inclusive como patrocinadores, nas próximas edições! AVELINO OLIVEIRA AURORA EADI – por e-mail

“Impossibilitada de comparecer, soube através dos representantes da TradeWorks que o evento foi um sucesso. Que bom, parabéns!” Ana Matioli – Marketing Tradeworks – por e-mail

“Parabéns pelo evento, realmente foi muito movimentado e com conteúdo bem pertinente! Aproveito para compartilhar nossa opinião, visando pontos de melhorias para os próximos: Identificação dos participantes (crachás, adesivos, etc); Speech rápido das soluções dos patrocinadores; Espaço/Tempo para perguntas” – Marcelo Vidolin – Marketing Thomson Reuters – por e-mail

 

ARTIGO – Perspectivas do Operador Econômico Autorizado (OEA) e o futuro do Despacho Aduaneiro Expresso Linha Azul*

A busca pela minimização dos riscos nas operações de importação e exportação, bem como, sua fluidez e previsibilidade, seguramente estão entre os principais objetivos dos profissionais de comércio exterior. Neste sentido, é possível notar, especialmente, uma constante movimentação da Aduana Brasileira nos últimos meses.

Tendo em vista o crescente aumento do fluxo no comércio internacional, se buscou  privilegiar, de alguma forma, as empresas que possam garantir a integridade de sua cadeia de suprimentos, desde que comprovadamente, atendam aos padrões mínimos de segurança. Aplicando-se o termo utilizado pela própria aduana, a intenção é “fazer mais com menos”, ou seja, beneficiar com um alto percentual de desembaraço aduaneiro no canal verde de conferência, os embarques de empresas certificadas, praticamente excluindo-os de verificação aduaneira de qualquer natureza e, consequentemente, possibilitando-se dedicar maior esforço e atenção às empresas que ainda possam representar algum tipo de risco.

Já há alguns anos, o regime de Despacho Aduaneiro Expresso – Linha Azul é a alternativa para as empresas que se enquadram nos pré-requisitos estabelecidos pela Receita Federal Brasileira. Ocorre que os requisitos e as condições para habilitação ao regime, premiam quase que, exclusivamente, as empresas de grande porte.

Sustentada pela intenção explícita da Receita Federal Brasileira de expandir o número de empresas habilitadas, foi publicada a Instrução Normativa RFB nº 1.521, de 4 de Dezembro de 2014, instituindo, no Brasil, o Operador Econômico Autorizado (OEA), que vem a atender, plenamente, as necessidades de Segurança e Controle Aduaneiro, posto que estruturado de acordo com os princípios da Estrutura Normativa SAFE da Organização Mundial das Aduanas (OMA). Neste primeiro momento, o OEA se aplicará apenas às operações de Exportação-Segurança.

Operacionalmente em vigor desde março de 2015, pode-se dizer que o foco, neste momento, já está voltado para a implementação da segunda fase, prevista para o mês de março de 2016. Denominada OEA – Conformidade, a etapa tende a apresentar benefícios mais atrativos aos importadores e exportadores.

Recentemente, foi divulgada pela Receita Federal do Brasil, uma Consulta Pública que visa à expansão do Recof e da Linha Azul. Até o presente momento, já foram habilitadas pela Aduana Brasileira, na Linha Azul, 57 empresas, que já vêm usufruindo, nos seus embarques de importação e exportação, de maior agilidade logística e maior previsibilidade, dentre outros benefícios.

Com as alterações previstas para a Instrução Normativa SRF nº 476, de 13 de Dezembro de 2004, a intenção é aumentar significativamente o número de empresas habilitadas. Estima-se, com as alterações previstas, duzentas novas empresas aptas a pleitear o benefício, justificando, desta forma, a perspectiva de que, até 2019, 50% das operações do comércio exterior brasileiro já sejam praticadas por empresas habilitadas no novo regime de OEA. A concretização destas possibilidades certamente colocará o Brasil em um patamar diferente do ocupado hoje, o que o tornaria uma referência no controle das operações aduaneiras.

Subentende-se que a intenção da comissão composta por Auditores Fiscais, que atualmente traçam as estratégias para a fusão entre os programas, não é simplesmente dar continuidade à Linha Azul, mas sim, permanecer com ela atrelada ao Recof e ainda ampliá-la expressivamente. Também é intenção da Receita Federal do Brasil estreitar o relacionamento com as empresas candidatas, não só durante o processo de habilitação  mas, também, após o pleito, através de canais específicos de comunicação entre a RFB e as empresas certificadas.

Contando, atualmente, com a adesão de 66 países, o Acordo de Reconhecimento Mútuo, previsto dentre os benefícios do OEA, direcionará as empresas situadas no país a uma nova tendência mundial, a de que empresas certificadas no Exterior optem pela negociação direta com outras empresas certificadas no Brasil e demais países.

Diante do cenário acima, consolida-se a expectativa de que a adesão prevista seja de fato alcançada, contribuindo para com o aumento da participação do Brasil sobre os totais das operações de importação e exportação mundiais, já que propiciará mais competitividade às nossas empresas certificadas.

*Antonio Junior, Gerente de Auditoria na Tradeworks

 

CIESP Sorocaba dá sua contribuição em defesa dos exportadores e Certificado de Origem tem desconto na Entidade

CIESP Sorocaba dá sua contribuição em defesa dos exportadores e Certificado de Origem tem desconto na Entidade

 

Confira a íntegra do Comunicado do CIESP Sorocaba:

PrezadosAssociados,

O Centro das Indústrias do Estado de São Paulo – CIESP e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP têm trabalhado arduamente para que a indústria volte a ser o referencial econômico do país. Por isso, fortalecer o comércio exterior é uma prioridade para as nossas entidades.

Alinhado ao Plano Nacional de Exportações e a fim de cooperar com a melhoria de competitividade das empresas brasileiras, o CIESP e a FIESP comunicam, que a partir de 1º de abril de 2015, os Certificados de Origem passarão a ter desconto temporário para associados, conforme abaixo:

Certificados de Origem Comuns Preços Outros
Certificados de Origem
Preços
   Para Associados    R$ 18,00    Para Associados    R$ 34,00
   Para NÃO Associados    R$ 135,00    Para NÃO Associados    R$ 135,00

Acreditamos que essa ação cooperará positivamente com as empresas exportadoras do estado de São Paulo, já que tornará mais competitiva as emissões para os Certificados de Origem COMUNS, solicitados por exportadores de diferentes segmentos e que acessam os mais distintos mercados.

Atenciosamente,

Antonio Roberto Beldi
Diretor Titular
Ciesp Sorocaba

 

Sepetiba Tecon espera aumentar em 15% movimentação de cargas

A CDRJ está investindo na ampliação dos acessos ao Porto de Itaguaí, investindo R$ 6,3 milhões
Com a inauguração, em julho do ano passado, do principal trecho do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro, o Sepetiba Tecon, espera não só aumentar em 15% o volume anual de cargas movimentadas como também diversificar a matriz dessas cargas.
Com a conclusão em 2013 da ampliação de 540 metros para 810 metros do cais do terminal, distribuídos por três berços, foi possível a atracação de navios de até 335 metros de comprimento, além da capacidade para transportar até 10 mil Teus. A nova ampliação ainda não tem um cronograma, porém as perspectivas são animadoras para o terminal, que já planeja ampliar em mais 260 metros o cais, para uma extensão total de 1.070 metros.

Para o diretor de planejamento e relações comerciais da CDRJ (Companhia Docas do Rio de Janeiro), Cláudio Soares, as possibilidades de expansão de cargas no Porto de Itaguaí com a nova rodovia são grandes, mas é necessário o “aprimoramento da utilização” do Arco Metropolitano com a duplicação do trecho de 25,5 km entre as cidades de Magé e Itaboraí (BR-493) que conecta o Arco à BR-101 Norte. Segundo informações da CDRJ, entre 2012 e 2014 o terminal incorporou dois novos portêineres e quatro empilhadeiras para contêineres do tipo RTG.
Com seis portêineres atualmente em operação, o terminal fechou 2014 com média de movimentação de 57 contêineres por hora, tendo o pico alcançado 111 movimentações por hora com o navio “Maersk Santana”, em julho. Este ano, até a terceira semana de março, a média de movimentação estava em 77 contêineres por hora. A meta de eficiência do terminal é alcançar a movimentação média de 110 contêineres por hora.

Com a perspectiva de aumento na movimentação de cargas por rodovia, a CDRJ está investindo na ampliação dos acessos ao Porto de Itaguaí, investindo R$ 6,3 milhões na duplicação do número de portões de acesso que hoje é de quatro. Está também em fase de licitação a instalação de um sistema de controle de tráfego marítimo com a instalação de radares, rádio VHF e outros equipamentos eletrônicos. O sistema está em fase de licitação e tem custo estimado em R$ 40 milhões.

Ainda para esse ano, está prevista a entrada em operação do Porto Sudeste, com capacidade para exportar até 50 milhões de toneladas por ano. O Porto Sudeste, cujo controle foi adquirido em fevereiro de 2014 à MMX, pela holandesa Trafigura Beheer e pelo fundo Mubadala Development Company, de Abu Dhabi, fica fora da área do porto público de Itaguaí.

Dica da semana do RIYAD – “Carré de Cordeiro ao Pesto Amarelo”

Carré de Cordeiro ao Pesto Amarelo – Saboroso carré de cordeiro ao pesto amarelo. Acompanha arroz árabe.

Esta é a “dica da semana” do Portal GPA LogNews para a comunidade de comércio exterior e logística de Campinas e Região para conhecer o Restaurante da Cozinha Árabe: Riyad.

O endereço é Rua Antonio Lapa 382 (esquina com Barreto Leme) – Campinas (SP). O telefone é (19) 3254-3458

O Riyad possui também Espaço Kids e Delivery. Confira!

Receita Federal de GRU já libera anexação online de documentos na Declaração de Importação

GRU_TECA_Importacao_cargaTerminal de Logística de Carga se antecipa para bons resultados em um futuro próximo. Procedimento será obrigatório a partir de 1º de julho.

Desde o dia 2 de março, o despachante aduaneiro do GRU Airport Cargo pode anexar digitalmente os documentos na Declaração de Importação (DI) pelo portal Siscomex. A ferramenta, lançada em 2014 pelo Governo Federal, centraliza o acesso a serviços e sistemas governamentais para obtenção de autorizações, certificações e licenças para exportar ou importar, entre outras funções. Por meio do módulo Visão Integrada do Comércio Exterior – VICOMEX, o importador agora pode vincular as faturas de pagamento, o Conhecimento Aéreo e a Packing List a um dossiê eletrônico para conferência dos órgãos intervenientes.

O procedimento altera o recebimento da documentação de cargas selecionadas nos canais de conferência da Receita Federal (amarelo, vermelho e cinza), que passa a ser automática. A dispensa da necessidade de apresentação de documentos em papel deverá acelerar significativamente o processo de liberação de cargas, segundo declarou o chefe de equipe de Despacho Aduaneiro de Importação da Receita Federal, Rodrigo Hiramuki, em palestra aos profissionais despachantes no GRU Airport realizada no dia 10 de março.

A anexação digital será facultativa ao importador até 31 de junho, passando a ser obrigatória em 1º de julho.  Até aquela data, o procedimento tradicional continuará sendo aceito. “Esse período de coexistência dos dois processos servirá como teste para a identificação de pontos de melhoria, por isso é importante que o importador adote o quanto antes os novos procedimentos”, explica Hiramuki.

A medida chega ao GRU Airport Cargo em continuidade ao projeto piloto de implantação, iniciado no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília (DF), e nos portos de Pecém (CE) e Paranaguá (PR). Está amparada pela Inspeção Normativa SRF 680/06 (alterada pela IN RFB 1.532 de 19/12/2014) e pela Portaria nº. 107/15, da Coana (Coordenação Geral da Administração Aduaneira).

Devido à legislação atual, os procedimentos relacionados à administração aeroportuária ainda não sofreram alterações. O GRU Airport Cargo, como fiel depositário das cargas, ainda precisa receber os documentos em papel. A integração ao sistema digital, que deve ser gradativamente expandido à toda cadeia logística, está em tratativas com a Receita Federal. Mais informações pelo portal Siscomex, pelo endereço portal.siscomex.gov.br.