Sucesso em operações com “Carga de Projeto” credencia Dachser a novos embarques no Brasil

Empresa abriu portas exatamente a partir de operações bem sucedidas para a Trelleborg e Sarens, em São Paulo e no Rio de Janeiro, respectivamente. Porto do Açu foi destino de uma das cargas gigantes.

As filiais da Dachser – operador logístico global alemão – nas cidades do Rio de Janeiro(RJ) e de São Paulo(SP) têm algo em comum: o sucesso recente em operações de “Carga de Projeto” e a participação em futuros eventos do gênero.

A equipe da Dachser São Paulo realizou um planejamento estratégico até conquistar a oportunidade de embarcar os tubos de 12 e 19 metros, com mais de 6 toneladas cada um, da empresa Trelleborg.

Fundada em 1905 pelo Sr Henry Dunker a empresa Sueca Trelleborg tem atualmente mais de 24.000 funcionários no mundo. No Brasil é uma das maiores empresas no segmento de mangueiras subaquáticas.

A sinergia entre as empresas foi fundamental para o sucesso na operação. Em comum, um forte grupo de colaboradores, a forma de trabalho e as características semelhantes de crescimento mundial.

A Dachser fez o Door to Port com sucesso e através deste primeiro embarque abriu as portas para todas as Importações e Desembaraço Aduaneiro do cliente, possibilitando atendimento a outras unidades da Trelleborg no mundo. Todo o processo foi acompanhado de perto por Ariel Kraft, Gerente Nacional de Vendas, responsável pelo cliente no Brasil.

Construção do Porto do Açu – Já no Rio de Janeiro (RJ), a operação foi com a Sarens – líder mundial na prestação de serviço para transportes pesados e engenharia de locomoção em longa escala.

A Sarens foi contratada para operar o guindaste na construção do Porto do Açú, em São João da Barra, no Estado do Rio de Janeiro.

O desafio para a Dachser foi, inicialmente, adequar as ações para realizar a importação do guindaste “Terex PC 9600”, sob o regime de Admissão Temporária, junto à Receita Federal. Posteriormente, o transporte da carga de Projeto envolveria uma megaoperação, em função das grandes dimensões do gigante equipamento.

 

O gerente de vendas do Rio de Janeiro, Fabio Souza e o Supervisor de Operações Sergio Lima foram os responsáveis pelo projeto, que culminou com a oportunidade de participar das próximas cotações e projetos da Sarens.

Dica da semana do RIYAD –“Espaço para Eventos”

A Riyad Esfihas Especiais possui um excelente espaço reservado no piso superior para realização de eventos empresariais, confraternizações, aniversários, festas e muito mais. Entre em contato e reserve o espaço para seus eventos.

Esta é a “dica da semana” do Portal GPA LogNews para a comunidade de comércio exterior e logística de Campinas e Região para conhecer o Restaurante da Cozinha Árabe: Riyad.

O endereço é Rua Antonio Lapa 382 (esquina com Barreto Leme) – Campinas (SP). O telefone é (19) 3254-3458

O Riyad possui também Espaço Kids, Espaço para eventos e Delivery. Confira!

Viracopos inicia 2015 com mudanças no conceito de aplicação de tabela para as cargas trânsito(TC-4)

teca importaçãoA partir de janeiro de 2015, o Aeroporto de Viracopos passará a aplicar as tabelas 7 e 8 para as cargas com PÁTIO VENCIDO, independentemente de o vencimento ter ocorrido nos finais de semana ou feriados. Confira abaixo, transcrito na íntegra, o comunicado feito pela Concessionária Aeroportos Brasil Viracopos (ABV).

“Prezados Parceiros de Viracopos,

Teremos algumas mudanças no conceito de aplicação de tabela para as cargas trânsito – TC-4 a partir de janeiro 2015.

Atualmente, para os processos de remoção/trânsito, aplicamos a tabela 10 da DECISÃO ANAC 84/2014.

Quando vencido o prazo das 24 horas de permanência da carga em nosso armazém nos dias úteis, aplicamos as tabelas 7 e 8  (excluindo , portanto, feriados e fins de semana).

Quando esse prazo excede nos fins de semana e feriados, aplicamos novos períodos da mesma tabela, conforme já vinha sendo feito na era INFRAERO.

Desde que a Aeroportos Brasil Viracopos S.A. assumiu a concessão do aeroporto,  nossas Diretorias vêm buscando cumprir com as cláusulas do Contrato de Concessão, inclusive confrontando o que determina a tabela de cobrança de tarifas com o efetivamente praticado. Neste sentido, temos:

1)    IN SRF 102/1994: “CONTROLE DE CARGA DESEMBARCADA NÃO DESTINADA A ARMAZENAMENTO – Art. 16. A carga cujo tratamento imediato não implique destinação para armazenamento deverá permanecer sob controle aduaneiro, em área própria, previamente designada pelo chefe da unidade local da SRF, sob a responsabilidade do transportador ou do desconsolidador de carga.

§ 1º A permanência dessa carga nesse local, sem vinculação no sistema de documento liberatório, não poderá exceder 24 (vinte e quatro) horas da chegada do veículo. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.096, de 13 de dezembro de 2010).§ 2º Nos casos em que o tratamento indicado seja pátio-conexão imediata ou carga pátio, o não cumprimento do prazo previsto no § 1º obrigará o transportador ou o desconsolidador de carga a entregá-la ao depositário, para armazenamento. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.096, de 13 de dezembro de 2010)”.

 

2)    CONTRATO DE CONCESSÃO ANAC nº 003/SBKP/2012  e DECISÃO ANAC 84/2014

Observação do item 2 “ esta tabela aplica-se à carga com permanência máxima de 24 (vinte e quatro) horas no TECA;”

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Desta forma, a partir de janeiro de 2015, passaremos a aplicar as tabelas 7 e 8 para as cargas com PÁTIO VENCIDO, independentemente de o vencimento ter ocorrido nos finais de semana ou feriados.

O comunicado consta na nossa site de carga e papel físico foi colocada no CAC, na tarifação, nas portas de entrada das salas SINDASP (PA e TECA), na porta interior e exterior do PointLog, na parede na área de espera de liberação, e em dois lugares no balcão de liberação”

Porto de Santos deve superar 110 milhões de toneladas de carga no fechamento de 2014

Recordes mensais, modernização da gestão e novos projetos de infraestrutura marcaram o ano em Santos 

A movimentação de cargas pelo Porto de Santos em 2014 superou importantes marcas históricas, com especial destaque para os recordes na movimentação de contêineres, que deverá atingir um crescimento em torno de 8,0%, e do complexo soja que tem previsão de aumento próximo a 2,6%.

O diretor presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Angelino Caputo, destaca que três recordes mensais foram atingidos em fevereiro (7,7 milhões t), março (10,4 milhões t) e junho (9,8 milhões t) e a expectativa é que Santos responda por 25,6% da movimentação da Balança Comercial Brasileira. Os embarques do complexo soja, até novembro, acumulavam 16,2 milhões t, patamar 2,8% superior ao recorde obtido no mesmo período do ano passado.

Caputo ressalta que os terminais de contêineres do Porto de Santos apresentaram desempenho superior ao dos principais complexos portuários do mundo como Roterdã, na Holanda, e Hamburgo, na Alemanha, ao atingirem a média por hora de 104 movimentos. O Tecon Santos chegou a bater, no início de setembro, o recorde histórico da América do Sul, com uma performance de 1.694 contêineres em 8,74 horas de operação, alcançando a média de 193,92 movimentos por hora.

Santos registrou, também, em agosto, seu novo recorde histórico mensal, com 220.702 unidades. Até novembro, a movimentação de contêineres somava 3,3 milhões teu (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), crescimentos de 6,6% se comparado ao mesmo período de 2013.  O presidente explica que a performance foi atingida em função da disponibilização de novas infraestruturas portuárias (os terminais da Embraport e Brasil Terminal Portuário – BTP), dos investimentos efetuados pelos demais terminais que operam essa modalidade de carga e dos esforços da Autoridade Portuária, em conjunto com a Secretaria de Portos (SEP), para manter as profundidades de berços, acesso a berços e do canal de navegação  do porto, que recebeu navios da classe “Cap San”, com capacidade para até 9,6 mil teu, os maiores porta-contêineres a operar no complexo santista.

Caputo destaca, também, o fortalecimento da navegação de cabotagem ao longo de 2014 que, até novembro totalizou 13,0 milhões t, apresentando crescimento de 21,3% se comparado com o acumulado no mesmo período do ano anterior. Destaca-se o número de contêineres transportados através dessa modalidade, que atingiu um crescimento de 92,3% nos 11 primeiros meses do ano. A participação da cabotagem no total de cargas transportadas cresceu de 10,2% para 12,8%. “Essa performance mostra a tendência do Porto de Santos tornar-se um porto concentrador de cargas”, afirma o presidente.

A performance da carga geral conteinerizada, entretanto, não foi suficiente para compensar a queda na movimentação das principais commodities agrícolas, como açúcar (-9,2%), milho (-22,0%) e soja em grãos (-5,0%), que são os principais itens da pauta de mercadorias que passam pelo porto. O presidente explica que “elas foram afetadas por uma combinação de fatores decorrentes de aspectos climáticos e da conjuntura econômica internacional, que impediu que o Porto de Santos superasse, neste ano, o recorde anual histórico obtido em 2013”.  Para Caputo, 2013 foi um ano totalmente atípico na curva de crescimento da movimentação do Porto de Santos. Apesar do movimento neste ano ter sido menor que em 2013, ainda assim, permaneceu dentro da curva estabelecida pela consultoria Louis Berger, dentro do Plano de Expansão do Porto de Santos, explica o presidente.

A previsão é que o movimento geral de cargas atinja 110,5 milhões de toneladas, ficando 3,1% abaixo do resultado obtido no ano passado (114,0 milhões t), mas se caracterizando, ainda, como o segundo melhor movimento anual da história do porto, ficando atrás somente do total excepcional verificado em 2013. Os embarques devem atingir 75,9 milhões t e as descargas 34,6 milhões t.

MDIC apresentará plano de exportações arrojado, diz novo ministro

Armando Monteiro Neto acrescentou que o comércio exterior demanda redução de resíduos tributários e simplificação aduaneira.

 

O novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, informou, em discurso na cerimônia de transmissão de cargo, que irá apresentar nos próximos dias um “arrojado” plano nacional de exportação.

Esse plano será o primeiro eixo de uma agenda positiva que ele afirmou que terá cinco pontos.

“O MDIC apresentará, nos próximos dias, um arrojado plano nacional de exportação, com ampla participação do setor privado e indispensável visão integradora das diversas regiões do país”, antecipou o ministro na última quarta-feira(7).

Segundo ele, a ideia é superar entraves relacionados a financiamento, garantias e desonerações de exportações – além de facilitação de comércio.

Monteiro Neto disse que a pasta também trabalhará para estabelecer, junto com o Itamaraty, uma política de comércio exterior mais ativa e que produza ampliação dos acordos comerciais com parceiros estratégicos, em especial o Mercosul, os EUA, a China e outros países da América do Sul, “e que permitam maior inserção nas cadeias globais de valor”.

O segundo eixo de atuação, segundo ele, será apresentar um conjunto de reformas microeconômicas “de reduzido impacto fiscal”, que envolvam melhorias e harmonização do ambiente tributário, sobretudo na perspectiva de desoneração dos investimentos e simplificação das obrigações acessórias.

“Também passa por convergências regulatórias, tendo como diretrizes a estabilidade, a clareza e adaptabilidade das regras, de modo a garantir segurança jurídica”, afirmou.

O terceiro ponto, de acordo com o ministro, é incentivar o investimento e a renovação do parque fabril brasileiro, com objetivo de reduzir a idade média dos equipamentos em operação.

Ele falou, ainda, em adotar um modelo de financiamentos dos bancos públicos que viabilize, de forma crescente, maior acesso das empresas pequenas e médias aos recursos.

“O quarto eixo é promover um arranjo institucional que favoreça e estimule a inovação. Para isso, precisamos aprimorar o marco legal, ampliar o escopo e foco do financiamento”, disse.

Monteiro Neto afirmou ainda que trabalhará pela inclusão de mais empreendedores nas fontes de fomento à inovação.

Por último, Monteiro falou em aperfeiçoar o sistema de governança para gerir a agenda de competitividade, mantendo diálogo com setor produtivo e outras áreas do governo.

“Nos comprometemos em revitalizar os conselhos consultivos já existentes, a exemplo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) e do Conselho Consultivo do Setor Produtivo da Camex (Conex)”, disse.

“É importante reiterar o absoluto sentido de urgência que se apresenta em relação ao avanço dessas medidas para a promoção da agenda da competitividade. Reforço, mais uma vez, que o setor produtivo, que anseia por essas reformas, encontrará neste ministério o espaço e a parceria necessários para esse fim”, adicionou o ministro, que mais de uma vez em seu discurso destacou a importância do setor privado.

Tribunal – O mercado internacional é o grande tribunal da competitividade e oferece ao Brasil mais oportunidades do que ameaças, avaliou Monteiro Neto.

O ministro lembrou que o Brasil tem o 7º PIB mundial, mas é apenas o 22º país em exportações.

“Temos uma participação de apenas 1,2% no volume total de exportações no mundo e 0,7%, se considerarmos os bens manufaturados”, comparou.

Monteiro Neto frisou que não há política industrial sem uma política ativa de comércio exterior. “São duas faces da mesma moeda”, resumiu.

Ele disse que o melhor desempenho do comércio exterior demanda menos burocratização e que é preciso uma maior inserção do Brasil na rede internacional de investimentos. “Aprimorar regras de garantias é importante”, citou.

O ministro acrescentou que o comércio exterior demanda redução de resíduos tributários e simplificação aduaneira.

Fonte: Conteúdo Estadão/Exame