Novo ministro da Fazenda promete corte de despesas, mas sem pacotes

Joaquim-LevyJoaquim Levy fixou meta fiscal de 1,2% do PIB para 2015 e de ao menos 2% em 2016. Novo ministro disse ter autonomia para implementar medidas necessárias.

O ministro da Fazenda nomeado, Joaquim Levy, informou nesta quinta-feira (27) que a meta de superávit primário, a economia feita para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda, será de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) para todo o setor público consolidado (governo, estados e municípios) em 2015.

Em 2016 e 2017, segundo ele, o esforço fiscal não será inferior a 2% do PIB – patamar registrado em 2013. “Alcançar essa meta será fundamental para o aumento da confiança na economia brasileira”, declarou Levy a jornalistas no Palácio do Planalto. Para atingir essas metas fiscais, ele informou que algumas medidas que vêm sendo discutidas são de diminuição de despesas. Entretanto, acrescentou que as medidas serão, “não digo graduais, mas sem pacotes, sem nenhuma surpresa”.

Questionado por jornalistas, o próximo ministro declarou ter autonomia para implementar as medidas. “A autonomia está dada. O objetivo é claro. Os meios a gente conhece. Acho que há o suficiente grau de entendimento dentro da própria equipe e maturidade. Então, acho que essa questão vai se responder de uma maneira muito tranquila. Dizer uma coisa ou  outra não tem muito sentido agora. A gente vai ver no dia a dia como as coisas ocorrem. Quando uma economia é escolhida, há confiança”, afirmou.

Resultado das contas públicas neste ano – Nos nove primeiros meses deste ano, as contas do setor público registraram um déficit primário – receitas ficaram abaixo das despesas, mesmo sem contar juros da dívida – de R$ 15,28 bilhões, ainda segundo números divulgados pelo BC. Foi a primeira vez desde o início da série histórica do BC, em 2002 para anos fechados, que as contas do setor público registraram um déficit nos nove primeiros meses de um ano.

Considerado ortodoxo, com uma atuação mais tradicional na economia, Levy, de 53 anos, executou um ajuste fiscal na primeira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que levou o superávit primário a um patamar médio de 3,5% do PIB (série histórica revisada do BC, sem as estatais) – patamar considerado elevado. Ele ficou conhecido como “mãos de tesoura” na ocasião por conta do controle de gastos implementado nas contas públicas.

Redução da dívida pública – Primeiramente, cabe notar que vir a suceder o mais longevo ministro da Fazenda em período democrático [Guido Mantega] é mais do que uma honra, um privilégio. O objetivo imediato do governo e do Ministério da Fazenda é estabelecer uma meta de superávit primário para os três proximos anos que contemple a estabilização e declínio da dívida pública”, declarou o ministro da Fazenda nomeado pela presidente Dilma Rousseff.

Joaquim Levy também avaliou que é fundamental para o aumento da confiança da economia brasileira, a consolidação dos avanços sociais e econômicos e reafirmou o compromisso com transparência e com a divulgação de dados abrangentes. “As medidas necessárias para o equilíbrio das contas públicas serão tomadas. Como a gente falou, serão tomadas com análise e segurança. Eu acho que o Brasil tem mecanismo capazes disso. É um trabalho que envolve não só o governo federal, mas acho que toda a federação, não só o Poder Executivo, mas todos os poderes. É um trabalho importante pois é o que garante condições de crescimento”, declarou Joaquim Levy.

Tesouro Nacional – O ministro indicado da Fazenda, Joaquim Levy, ao ser interpelado por jornalistas sobre quem será o novo secretário do Tesouro Nacional, não disse que não falaria sobre isso neste momento. “Vamos manter os ritos. A gente têm desafios, coisas importantes a fazer. A gente não está em nenhuma agonia. Vamos ficar tranquilos. Essa é a maneira boa de lidar com os desafios de um novo governo que começa em primeiro de janeiro”, afirmou. Rumores dão conta de que o próximo secretário do Tesouro Nacional pode ser Carlos Hamilton Araújo, atualmente na diretoria de Política Econômica do Banco Central.

Fonte: O Globo

Interior de São Paulo segue com boas novidades nas indústrias

GoPro vai produzir câmeras no Brasil possivelmente com Foxconn como parceira. Primeira fábrica da SAERTEX® na América Latina inicia as operações em Indaiatuba (SP)

A marca de câmeras portáteis GoPro vai começar a produzir no Brasil. A Líder no segmento de vídeo, GoPro fecha parceria com indústria para reduzir preços em 30% e atingir o consumidor brasileiro. A empresa, que abriu capital nos Estados Unidos em junho, fechou parceria com uma fabricante local para trazer a linha de câmeras Hero ao País. O diretor de vendas para a América Latina, Drew Goldman, não quis revelar o nome do parceiro industrial, mas fontes de mercado afirmam que o trabalho poderá ficar a cargo da Foxconn, que tem fábrica em Jundiaí (SP) e é dona de 10% das ações da GoPro.

Parcerias com varejistas locais como o Ponto Frio, Fnac, Fast Shop e Submarino já foram firmadas, e as vendas de produtos montados no País começam hoje, com a chegada às lojas da câmera Hero 3+ Black Edition em versão nacional. “O brasileiro é apaixonado por esportes e redes sociais. É a combinação perfeita para a GoPro”, disse Goldman.

Rivalidade – Criada em 2002 pelo empreendedor Nick Woodman, a empresa revolucionou o mercado de câmeras digitais de vídeo, em um momento que a chegada dos smartphones parecia jogar a pá de cal no setor. Em 2013, a GoPro foi líder mundial do segmento com 30,4% do mercado, vendendo 4,1 milhões de unidades em 2013 – a japonesa Sony fica em segundo lugar, com 20,8% das vendas do último ano.

No segmento de câmeras de ação, entretanto, a vantagem da GoPro é considerável, com 47,5% de market share contra 6,5% da Sony. Os dados são da IDC. No País há mais tempo, a Sony oferece aos consumidores uma concorrente à GoPro: a Action Cam AS15, fabricada no Brasil desde 2013 e no mercado com preço sugerido de R$ 1 mil. “A chegada de uma nova marca ao mercado de câmeras de ação para nós é ótimo para difundir o conceito no País”, diz Carlos Paschoal, diretor local de marketing da Sony.

Segundo o executivo, a GoPro pode aumentar a disputa e fazer crescer o interesse do brasileiro por esse tipo de aparelho. Segundo dados da GfK citados por Paschoal, as câmeras de ação têm cerca de 10% do mercado de filmagem brasileiro. Nos EUA, o setor chega a 33%.

SAERTEX® em Indaiatuba – A primeira fábrica da SAERTEX® na América Latina iniciou as operações no Estado de São Paulo. Componentes abastecerão indústrias eólica, naval e de transportes; Indaiatuba foi a cidade escolhida pela empresa, onde irá gerar 40 empregos diretos. A planta, definida em Indaiatuba, interior de São Paulo fabrica tecidos multiaxiais de fibra de vidro utilizados principalmente nos setores de energia eólica, automotivo, naval, transportes e infraestrutura.

O projeto, que recebeu investimento de R$ 10 milhões e que já emprega 20 pessoas até o momento, recebe apoio da Investe São Paulo, agência de promoção de investimentos do Governo do Estado ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação.

“Ajudamos a empresa a encontrar o local mais adequado para o investimento, e a região de Campinas sempre foi prioridade para eles por conta da proximidade ao Porto de Santos e o aeroporto internacional de Viracopos. A SAERTEX®  vai ajudar a nacionalizar a cadeia de produção de diversas indústrias do Estado, gerando valor agregado a nossos produtos e movimentando a economia”, explica o presidente da Investe SP, Luciano Almeida.

A nova fábrica é a primeira da empresa na América Latina, e foi instalada em uma área total de 3 mil m², sendo 2,5 mil m² de área fabril. Segundo explicou o diretor da unidade, Arnaud Daniel Juchler, há um evidente crescimento do mercado de energia eólica e outros setores que a empresa quer atuar estão crescendo no Brasil, e isso foi o que mais motivou a decisão de investir no País. Além disso, a SAERTEX® já estabeleceu boas relações com clientes brasileiros, que até então importavam os produtos de outras plantas da empresa. Porém, a ideia é avançar na conquista de novos clientes e mercados.

“Temos como planejamento para a SAERTEX®  do Brasil, no ano de 2015, uma capacidade produtiva de 15 mil toneladas para atender as empresas dos segmentos eólico, transportes, náutico e infraestrutura”, afirma o CEO da SAERTEX® USA, LLC Dr. Christian Kissinger. O material profuzido pela SAERTEX Brasil consiste em tecidos que apresentam gramaturas e especificações desenvolvidas de acordo com as necessidades de cada cliente e são utilizados nas pás de geradores de energia eólica, estruturas das asas de aviões, carcaças de ônibus, entre outros.

“Temos hoje uma infraestrutura impecável para receber grandes empreendimentos fabris, como no caso da Saertex, oferecemos incentivos fiscais e todo apoio logístico para implantação de novas indústrias, acrescentando estímulos ao desenvolvimento do município e por consequência do Estado de São Paulo”, disse o prefeito de Indaiatuba, Reinaldo Nogueira.

“A planta foi instalada em local estratégico, com acesso a uma malha ferroviária excelente e que facilita o escoamento das mercadorias. Isso sem falar na mão-de-obra local bem qualificada e o desenvolvimento urbano do município”, afirmou Juchler. Segundo o executivo a fábrica poderá ser expandida no futuro dependendo do crescimento do mercado. Ele explicou também que a prioridade da empresa será atender ao mercado nacional..

Fonte: Estado de São Paulo, Investe SP e Comunicação Estratégica

Samsung recebe prêmio de Viracopos como melhor planta

samsungPanalpina é um dos destaques da noite com o Troféu principal como melhor de Agente de Carga e duas conquista no gênero “Cadeia Logística”

Confira abaixo o resultado completo do Prêmio Eficiência Logística Viracopos, incluindo a cadeia logística vencedora, formada por AGENTE DE CARGA, COMISSÁRIA DE DESPACHOS e TRANSPORTADOR RODOVIÁRIO.

Na foto(divulgação ABV) o momento em que a SAMSUNG recebeu o Prêmio como “Melhor Planta”, entre as empresas que operam no Aeroporto.

A ABV – Aeroportos Brasil Viracopos – divulgou o resultado oficial do Prêmio, conforme abaixo:

No setor AUTOMOTIVO, levou o troféu a MOTO HONDA DA AMAZONIA LTDA. Sua cadeia logística é formada por: FEDERAL EXPRESS, MP ASSESSORIA EM COMÉRCIO EXTERIOR LTDA. E RODOVISA TRANSPORTES LTDA.

No setor DIVERSOS, levou o troféu a CISA TRADING S.A. Sua cadeia logística é formada por: SCHENKER DO BRASIL TRANSPORTES INTERNACIONAIS LTDA., MARTINS DESPACHOS E ASSESSORIA ADUANEIRA LTDA., FEDEX BRASIL LOGÍSTICA TRANSPORTES LTDA.,

Na LINHA AZUL, levou o troféu a DELL COMPUTADORES DO BRASIL LTDA. Sua cadeia logística é formada por DHL GLOBAL FORWARDING BRAZIL LOGISTICA LTDA.(agente de carga e desembaraço) e TRANSPORTADORA RODO IMPORT LTDA.

No segmento TECNOLOGIA, levou o troféu a IBM BRASIL-IND.MAQ. E SERV. LTDA Sua cadeia logística é formada por PANALPINA LTDA. (agente de carga e desembaraço) TRANSNASIF TRANSPORTES LTDA. e a Gestora de Logística: GEODIS SOLUÇÕES GLOBAIS DE LOGÍSTICA DO BRASIL LTDA.

No METALMECÂNICO, levou o troféu a SANDVIK DO BRASIL S.A. IND. E COM. Sua cadeia logística é formada por FEDERAL EXPRESS, POUSANAVE LOGÍSTICA E COMÉRCIO EXTERIOR LTDA. e RODOVISA TRANSPORTES LTDA.

No RECOF levou o troféu a EMBRAER S.A. . Sua cadeia logística é formada pela PANALPINA LTDA., SERVIMEX LOGÍSTICA LTDA. e EXPRESSO MIRASSOL.

No FARMACÊUTICO levou o troféu a PHILIPS MEDICAL SYSTEMS LTDA. Sua cadeia logística é formada pela UPS SCS TRANSPORTES (BRASIL) S.A. e pela HAIDAR TRANSPORTES E LOGÍSTICA LTDA. (desembaraço e transporte rodoviário)

DESTAQUES – Um dos pontos altos da noite ficou por conta da premiação do Troféu Eficiência Logística Viracopos 2014, divulgado pelo Portal GPA LogNews logo no dia seguinte, após o evento. Confira abaixo.

MELHOR PLANTA: S.A. SAMSUNG ELETRÔNICA DA AMAZÔNIA LTDA.

MELHOR AGENTE DE CARGA: PANALPINA LTDA

MELHOR COMISSÁRIA DE DESPACHOS: DHL GLOBAL FORWARDING (BRAZIL) LOGISTICS LTDA

MELHOR TRANSPORTADOR RODOVIÁRIO: RODOVISA TRANSPORTES LTDA

MELHOR CIA. AÉREA: LUFTHANSA CARGO

MELHOR IMPORTADOR :EMBRAER

DESTAQUE EXPORTADOR: PRYSMIAN ENERGIA CABOS E SISTEMAS DO BRASIL S.A.

DESTAQUE RECOF: FLEXTRONICS INTERN. TEC. LTDA

Exportações provocam queda na movimentação do porto de Santos

porto de santos aéreaMovimentação de cargas apresentou redução de 3,9% em outubro.

A movimentação de cargas pelo Porto de Santos apresentou redução de 3,9% em outubro, acumulando queda de 3,3% no ano, pressionada, principalmente, pela baixa de 4,9% nas exportações até outubro.

As operações foram fortemente impactadas pelas diminuições nas exportações de granéis sólidos de origem vegetal. O açúcar, produto que lidera o ranking das cargas de maior movimentação, sofreu diminuição de 13,6%. A soja em grãos, em segundo no ranking, caiu 3,9%.  O milho a granel, terceira maior carga movimentada, teve redução de 26,3%. Somente estes três produtos representam 51,31% do total exportado pelo Porto de Santos e 33,49% do total geral do complexo.

Os destaques positivos para as cargas de exportação ficaram com o café, alcançando no total acumulado alta de 38,5%  e o farelo de soja com 43,7% de aumento.

Nas importações, o adubo, principal carga nesse fluxo, registrou aumento de 0,6% no total acumulado, amplamente influenciado pela elevada alta de 24,7% em outubro. Também o trigo, terceira maior carga no ranking das importações, teve elevado seu movimento em 4,7% no ano, apesar da forte queda de 39,7% no mês.   No entanto, outras cargas de significativa participação como carvão, enxofre, minério de ferro, sal e soda cáustica acumulam queda no período.

As operações com contêineres mantiveram a tendência de crescimento verificada ao longo do ano, registrando aumento acumulado em 10,1% no total de unidades movimentadas e de 7,8%  em teu.

O número de atracações caiu 1,3% até outubro, registrando 4.334 navios atracados, refletindo na média de 21,51 mil toneladas movimentadas por embarcação.

BALANÇA COMERCIAL – Na balança comercial, o Porto de Santos já responde por US$ 99,1 bilhões (US$ 50 bilhões em importações e US$ 49,1 bilhões em exportações) do total brasileiro de US$ 387,7 bilhões. Representando 25,6% de participação no valor das trocas efetuadas com o mercado externo, Santos mantém o percentual verificado até outubro do ano passado.

Em ambos os fluxos, a China aparece como principal parceiro comercial, com os Estados Unidos ocupando o segundo lugar.

Dica da semana do RIYAD – Delivery

Ligue e receba as delícias da Riyad em sua casa ou escritório! Consulte os horários e a disponibilidade de entrega para sua região.

Esta é a “dica da semana” do Portal GPA LogNews para a comunidade de comércio exterior e logística de Campinas e Região para conhecer o Restaurante da Cozinha Árabe: Riyad.

O endereço é Rua Antonio Lapa 382 (esquina com Barreto Leme) – Campinas (SP). O telefone é (19) 3254-3458