“Brasil está voltando em V”, afirma Guedes sobre a reação da economia

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (23) que o Brasil reage bem na retomada da economia, após as consequências provocadas pela pandemia do novo coronavírus.

Em entrevista, Guedes disse que o país tem um Congresso reformista, um presidente que apoia as reformas e afirmou estar “otimista” com o futuro próximo do país. “A principal mensagem que eu gostaria de dizer é o seguinte: como dizia, o Brasil está voltando em V”, explicou.

Em seguida, informou que a equipe econômica está submetendo à apreciação dos líderes no Congresso, com quem ele e Jair Bolsonaro se reuniram hoje, as contribuições para a reforma tributária.

“O Congresso brasileiro é reformista, o presidente está dando apoio às reformas, já mandamos a administrativa e vamos mandar agora a tributária. E o pacto federativo também está entrando. Continuo otimista, o Brasil está reagindo bem”, disse.

Guedes relembrou que, “chegou a pandemia, e fizemos orçamento de guerra, auxílio emergencial”, entre outras medidas. Segundo o ministro, “o Brasil, junto com a China e a Coreia, são as duas ou três economias que estão voltando em V. Eu dizia que o Brasil ia surpreender o mundo”.

Desoneração da folha e “invisíveis” – Guedes afirmou que a prioridade da equipe econômica é promover a criação de novas vagas de trabalho e ampliar a renda do brasileiro. O ministro destacou ainda a importância da desoneração da folha de pagamento de algumas categorias, a fim de estimular a criação de empregos.

“As prioridades são emprego e renda, retomada do crescimento, dentro do nosso programa de responsabilidade fiscal. Então, vamos ter que buscar. Queremos desonerar, queremos facilitar a criação de empregos? Então, vamos fazer um programa de substituição tributária”, explicou.

Em seguida, continuou: “Da mesma forma, queremos criar renda? Sim, então, vamos ter que fazer. Descobrimos 38 milhões de brasileiros, que eram os invisíveis, temos que ajudar essa turma a ser reincorporada no mercado de trabalho. Então, temos que desonerar folha, por isso que a gente precisa de tributos alternativos para ajudar a criar emprego. E renda a mesma coisa”.

Guedes ainda enfatizou a importância de fazer uma retirada gradual do programa de auxílio emergencial. “Vimos a importância do auxílio emergencial. Como isso ajudou a manter o Brasil respirando e atravessando essa onda da crise. Temos que fazer essa aterrisagem suave do programa de auxílio emergencial que é exatamente o que estamos estudando”, disse.