Carga Aérea: reflexo da crise, Viracopos terá queda e Guarulhos pode crescer apenas 2% em 2016

gru-airport-finalNuma projeção simples, os dois maiores aeroportos brasileiros receberão 400 mil ton. de produtos importados e exportados em 2016 contra 407 mil ton. de 2015.

Viracopos divulgou os números de novembro, com recorde de exportação em sua história recente (leia matéria nessa newsletter). O aeroporto campineiro totalizou no período 93.961 ton. de importação e 52.389 ton. de exportação. Somadas, de janeiro a novembro, as cargas internacionais totalizaram 146.350 toneladas. Numa projeção simples feita pelo Portal LogNews da GPA, o aeroporto deve fechar o ano com cerca de 160.000 toneladas contra 176.500 toneladas de 2015 (confira quadro nesta página), apontando uma queda de aproximadamente 10% no movimento de importação e exportação.

Movimentações de cargas pelo Aeroporto de Viracopos
 Ano  Importações (toneladas liberadas) Exportações (toneladas liberadas)
 2013  163,5 mil  71,4 mil
 2014  156,5 mil  62 mil
 2015  124,4 mil  52,1 mil
 2016 (Projeção)  100 mil  60 mil

Guarulhos – Já o Aeroporto de Guarulhos(foto), que ainda não divulgou dados de novembro, movimentou 101.672 toneladas de importação e 97.303 toneladas em exportação até outubro de 2016. No período, foram 198.975 toneladas. Também em uma projeção simples para os meses de novembro e dezembro, feita igualmente pelo Portal LogNews, Guarulhos fechará com cerca de 240 mil toneladas, incidindo num aumento de aproximadamente 2% em relação a 2015.

No ano passado, passaram pelos terminais do Aeroporto de Guarulhos 120.905 toneladas de carga importada. Já as exportações foram responsáveis por 115.643 toneladas de mercadorias, totalizando 236.548 toneladas de janeiro a dezembro.

Embora registre estes números estáveis – como a apontada previsão de baixo índice de crescimento (2%) – até julho deste ano, segundo a GRU Airport, administradora do terminal cargueiro de São Paulo, o Aeroporto possuía naquele momento 42% das importações e exportações de mercadorias pelo modal aéreo.  Em 2012, a participação no comércio internacional era de 33%.