Hyundai terá fábrica de motores em Piracicaba

A Hyundai confirmou ao site Automotive Business, que terá uma planta de produção de motores em Piracicaba, o que deve ocorrer em 2022.

O objetivo é expandir a operação da montadora no país, onde comercializa os modelos HB20, HB20S e Novo Creta, lançado ontem (24). Por agora, a HMB quer finalizar o processo de ampliação industrial de sua instalação paulista, visando aumento da cadência diária.

Em segundo plano, a linha de motores operará inicialmente num regime CKD para posteriormente ter todos os processos de fabricação, incluindo usinagem de blocos e cabeçotes, bem como a montagem dos propulsores.

Segundo o site, a Hyundai ainda está definindo quais motores serão produzidos no Brasil, mas a julgar pela presença em destaque no Novo Creta, assim como nos novos HB20 e HB20S, o Kappa 1.0 TGDi tem mais chances de ser nacionalizado.

Com três cilindros em linha, o pequeno da Hyundai tem injeção direta de combustível e turbocompressor com intercooler, entregando 120 cavalos a 6.000 rpm e 17,5 kgfm a 1.500 rpm, tanto com gasolina quanto com etanol.

Como acabou de lançar o Novo Creta com motor Smartstream 2.0, pode ser que o mesmo seja nacionalizado, porém, ele só equiparia o SUV compacto a princípio, dado que é grande demais para as pretensões do HB20 e derivados.

Ainda assim, se o Alcazar for produzido localmente, o que pode acontecer com a expansão da planta, o 2.0 Flex teria sua produção com maior volume, justificando sua localização.

Por fim, o Kappa 1.0 MPi é fundamental para manter parte do volume dos compactos da marca. Ele tem até 82 cavalos e atua nas versões mais baratas de HB20 e HB20S. Já o Gamma 1.6 Flex parece que já deu o que tinha de dar.

Um dos motores mais antigos ainda em uso pela marca, o Gamma 1.6 tem até 130 cavalos, mas já foi preterido para o Novo Creta, um possível sinal de que mais adiante saia da linha HB20. “Vamos ver”, concluiu a matéria do Portal AB.

Fonte: www.automotivebusiness.com.br

PIB da região de Campinas cresce 9,2%, maior índice do Estado

O boletim Seade Informa Economia, divulgado neste mês de agosto, aponta que a região administrativa de Campinas cresceu mais que as demais regiões do Estado. No comparativo do primeiro trimestre de 2021 com o mesmo período de 2020, a evolução foi de 9,2%.

O resultado foi positivo nas 16 regiões administrativas, porém, a de Campinas se destaca. Na média, o crescimento do Estado de São Paulo foi de 6%. Depois de Campinas, aparecem a região de Sorocaba, com 6,8%; de São Paulo, 5,9%; e a Central, 5,3%.

De acordo com o secretário municipal de Finanças, Aurílio Caiado, o crescimento da região de Campinas acima da média das demais se dá pela região abrigar setores com mais intensidade tecnológica e que foram mais demandados durante a pandemia. “Os setores de informática e todos os demais de tecnologia da informação e da comunicação cresceram muito durante a pandemia, o que explica em parte este crescimento”, explicou.

O prefeito de Campinas, Dário Saadi, disse que os números mostram o potencial econômico de Campinas e região e reflete, também, a forma responsável como a cidade enfrenta a pandemia de Coronavírus. “Todos os dias trabalhamos no enfrentamento à pandemia e preparamos a cidade para a retomada. Estamos confiantes, mas com os pés bem fincados no chão”, afirmou.

A Região Administrativa de Campinas ocupa uma área de 27.079 km², que representam 10,9% do Estado e conta com 90 municípios. Ela é suprida por grande malha rodoviária, em que se destacam as rodovias Anhangüera e Bandeirantes, ligando a região a São Paulo e ao interior do Estado. Há também ferrovia operada pela Ferroban, além de inúmeras estradas vicinais. A região é servida, ainda, pelo gasoduto Bolívia-Brasil.

Desestatização do Porto de Santos prevê cerca de R$ 16 bilhões de investimentos

A desestatização do Porto de Santos prevê um volume de investimentos de aproximadamente R$ 16 bilhões. O número ainda pode variar, a partir da consulta pública e da análise do Tribunal de Contas da União (TCU).

Neste valor, estão previstos R$ 3,5 bilhões para a construção do túnel submerso entre Santos e Guarujá, que será incluído nas obrigações do novo operador do porto.

Os investimentos em acessos ferroviários, que somam cerca de R$ 1,8 bilhão, não estão incluídos na cifra de R$ 16 bilhões. As obras de acesso serão feitas no âmbito da nova concessão da malha ferrovia interna do porto (FIPS).

Fonte: Valor

Ministério da Economia lança “Programa OEA-Integrado Secex” hoje, 20/8

A Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais (Secint) e a Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB), ambas do Ministério da Economia (ME), promoverão nesta próxima sexta-feira (20/8), às 15 horas, seminário de lançamento do Programa OEA-Integrado Secex, iniciativa de facilitação de comércio no âmbito do Programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado (Programa OEA) que permitirá a obtenção de benefícios por parte de agentes privados que representem baixo grau de risco em relação a controles estabelecidos pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

O evento será aberto às 15 horas pelos Secretários Especiais de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Roberto Fendt Junior, e da Receita Federal do Brasil, José Barroso Tostes Neto. Na oportunidade, serão divulgados os atos normativos necessários à concretização da medida.

A partir das 15h15, o Coordenador-Geral de Administração Aduaneira (Coana) da RFB, Jackson Corbari, realizará apresentação sobre o Programa OEA e a parceria por meio do OEA-Integrado. Na sequência, o Subsecretário de Operações de Comércio Exterior (Suext) da Secex, Renato Agostinho, detalhará a configuração e as vantagens associadas ao Programa OEA-Integrado Secex.

Durante o evento, online, via plataforma digital, haverá plantão de dúvidas por meio de chat com técnicos da RFB e da Secex.

 

Lançamento do Programa OEA-Integrado Secex

Data: 20/8/2021 (sexta-feira)

Horário: 15 horas

 

Vem mais leilão de aeroportos e processo de Viracopos segue para consulta pública

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou ontem que o governo deve publicar até o final deste mês as consultas públicas referentes ao novo leilão do aeroporto de Viracopos, em São Paulo, e da sétima rodada de leilão de aeroportos. O certame, previsto para 2022, irá ofertar 16 aeroportos que pertencem à Infraero.

Entre os aeroportos objetos do edital estão o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e o de Congonhas, em São Paulo, que são considerados as “joias da coroa”.

Já no setor portuário, o ministro afirmou que a consulta pública do leilão do Porto de Santos deverá ser aberta em outubro. O governo já encaminhou para o Tribunal de Contas da União (TCU) o modelo da primeira desestatização portuária que será realizada, da Companhia Docas do Espírito Santo. O leilão está previsto para o próximo ano.

“Aquela visão do passado de que o Brasil não sabe estruturar projetos está ficando para trás. Aprendemos que investimentos e demanda têm que caminhar juntos. É fundamental que os investimentos acompanhem a demanda e vice-versa. Então, os contratos nascem com esse contexto”, afirmou o ministro durante o Webinar “Indústria em debate: infraestrutura e retomada da economia”, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o jornal digital Poder360.

O cronograma do programa de concessões no setor de infraestrutura também prevê o leilão de concessão da rodovia Presidente Dutra, esperado para 29 de outubro, na sede da B3, em São Paulo.

De acordo com o ministro, o certame demonstra que, apesar de todas as dificuldades que o Brasil enfrenta, também há um grau de segurança jurídica, já que o primeiro contrato de concessão foi respeitado e preservado durante governos com diferenças ideológicas.

Outra frente da pasta é tornar os contratos cada vez mais “verdes e sustentáveis”, disse o ministro. A avaliação é que essas adaptações podem mitigar riscos de imagem e atingir mais investidores. “Os fluxos financeiros estão cada vez mais atrelados aos padrões ambientais e estamos procurando incorporar isso no desenvolvimento dos nossos projetos”, afirmou.

Freitas também citou que outras medidas, como a questão do risco cambial, aumentam o interesse nas oportunidades de investimento que o País oferece.

O ministro defendeu ainda que é fundamental a aprovação de uma reforma tributária que diminua a burocracia e a carga tributária no Brasil. Segundo ele, o País enfrenta um grande desafio relacionado à produtividade e que é necessário enfrentar a ineficiência da alocação de recursos.

“Essa ineficiência está presente em várias armadilhas. Na tributária, por exemplo, que favorece, às vezes, setores ineficientes com privilégios, isenções e regimes especiais. Por isso é fundamental uma reforma tributária, que diminua a burocracia e a carga”, afirmou.

Ele defendeu ainda uma análise em relação ao Orçamento Público. Segundo Tarcísio, em algum momento será fundamental discutir a vinculação de receitas. “Acho que é fundamental que Executivo e Legislativo possam determinar, com algum grau de liberdade, as prioridades de cada ano, para que os investimentos também possam acontecer pela via pública”, afirmou.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, também defendeu a aprovação de mudanças no sistema tributário brasileiro. Para ele, o Brasil ainda enfrenta muita insegurança jurídica e burocrática, o que afeta o interesse de investidores no País. “As grandes oportunidades que o Brasil apresenta de desenvolvimento e crescimento estão justamente na área de infraestrutura”, disse. “É fundamental que a gente trabalhe para tirar as amarras que o Brasil tem hoje na insegurança jurídica, principalmente na questão tributária e burocracias”, disse.

O economista Cláudio Frischtak, sócio da Inter B Consultoria, afirmou que aumentar a segurança jurídica não basta para atrair investimentos. Ele disse que decisões do Poder Judiciário atrapalham algumas vezes.

“Com todo respeito ao Judiciário, há decisões que tem sido tomadas, que, infelizmente, têm impedido os trabalhos. Decisões que dizem respeito diretamente à infraestrutura afetam mais”, afirmou. “O Legislativo, junto com o Judiciário, tem papel fundamental para impulsionar os investimentos em infraestrutura.”

Fonte: https://diariocomercial.com.br/