Importações das empresas da Região de Campinas crescem 14%

As exportações das empresas da região de Campinas registraram alta de 2,7% no acumulado de janeiro a maio, atingindo acumulado de US$ 1.095 bilhão. Em volume, região ocupa a 5ª posição no Estado

Já as importações da região acumulam US$ 4.390 bilhões no mesmo período, com alta de 14,4%

A Região Administrativa de Campinas gerou 44.987 vagas de trabalho no primeiro trimestre, sendo a primeira região do Estado de SP, de acordo com dados divulgados pela Fundação Seade.

Fonte: Comunicação Estratégica Campinas

ANFAVEA: exportações de veículos crescem 9% em maio

Os dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) na segunda-feira (8) mostraram que desde janeiro a produção mensal ficou entre 190 mil e 200 mil unidades. O volume é considerado uma espécie de “teto técnico” provocado pela falta de semicondutores.

O problema, que deve continuar até o começo de 2022, é o responsável pelas paralisações temporárias de parte das fábricas, algumas por períodos curtos, outras mais longos, explicou o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes.

O representante dos fabricantes ressalta que a falta de semicondutores atinge vários setores industriais, mas o automotivo em especial. Um único veículo pode ter até 600 semicondutores em seus sistemas eletrônicos de motorização, câmbio, segurança, conforto, entretenimento, entre outros.

A produção de veículos continua estável, e a falta de semicondutores prejudica o retorno aos níveis pré-pandemia. Em maio, saíram das linhas de montagem 192,8 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, com crescimento de apenas 1% na comparação com abril, mas 348% sobre o mesmo mês de 2020.

As 188,7 mil unidades vendidas em maio representaram alta de 7,7% sobre as 175,1 mil de abril e de 203% na comparação com maio do ano passado. A média diária foi de 9 mil emplacamentos, contra 8,8 mil em abril. O estoque foi de 96,5 mil unidades, das quais 66,6 mil nos concessionários e 29,9 mil nas montadoras, o equivalente a 10 dias nas lojas e 15 nas fábricas. O destaque de maio foi o segmento de veículos comerciais, com 11,5 mil caminhões, melhor resultado do segmento desde dezembro de 2014.

Exportações em alta – As exportações continuam em recuperação. Os 37 mil veículos embarcados em maio representaram crescimento de 9,1% sobre os 33,9 mil de abril e 855% em relação ao mesmo mês de 2020. Em valores, foram US$ 693,4 milhões, 5,8% a mais na comparação com os US$ 655,1 milhões em abril.

No resultado acumulado do ano, a produção cresceu 55,6%, com 982 mil unidades contra 631 mil no mesmo período de 2020. O licenciamento de 891,7 mil veículos de janeiro a maio representou um salto de 31,9% em relação aos 676 mil em igual período do ano passado. A exportação de 166,6 mil veículos saltou 66,5% sobre os 100 mil de 2020. Em valores, foram US$ 3,1 bilhões, 78,5% a mais sobre o US$ 1,7 bilhão de um ano antes.

Brasil nos trilhos: transporte pelas ferrovias cresce 5% em abril

O transporte de cargas pelas ferrovias teve um crescimento de 5% em abril de 2021, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Destaque para o transporte de combustíveis, com aumento de 46,5%, e para o de contêineres, com evolução positiva (total) de 39%.

Segundo os dados da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), grande parte desse crescimento é justificada pela retomada de fluxos e de investimentos em segurança, via permanente e operação ferroviária. Confira alguns números:

Combustíveis: + 46,5%
Contêiner de 40’(TEU*):+ 41,5%
Contêiner de 20’(TEU): + 31,1%
Granéis agrícolas: +4,5%
Granéis minerais: +4,3%
*TEU é uma unidade equivalente a um contêiner de 20 pés.

As informações são do Ministério da Infraestrutura.

Portos paranaenses movimentam 6 milhões de toneladas e têm melhor mês da história

Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram um novo recorde de movimentação de cargas em um único mês: 6.081.904 toneladas transportadas em maio. O volume é histórico e, pela 1a vez, os terminais paranaenses superam o patamar de 6 milhões de toneladas movimentadas nesse período. A marca é 5% maior que o recorde mensal anterior, de maio de 2020, quando foram pouco mais de 5,7 milhões de toneladas.

Nos primeiros cinco meses deste ano, os portos paranaenses acumularam 24.343.390 toneladas movimentadas: alta de 2% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em 2021, as exportações somaram 14.752.349 toneladas e as importações, 9.591.041 toneladas.

Nesses cinco meses, o destaque foi no segmento de Carga Geral, que inclui os produtos que chegam ou saem acomodados em contêiner; os embarcados como Break Bulk, em que grandes quantidades de carga são acomodadas diretamente nos porões dos navios, como celulose e açúcar em sacas, por exemplo; e os “Roll-On/Roll-Off”, que entram nos navios sobre rodas, como carros, ônibus e maquinários.

Quase 20% de toda a carga movimentada no mês foi caracterizada como Geral: 1.203.598 toneladas neste segmento. Com isso, entre janeiro e maio de 2021, os portos paranaenses somaram 5.498.338 toneladas destes produtos, aumento de 14% na comparação com o mesmo período de 2020 (4.825.494).

Fonte: Portos e Navios

Indústria farmacêutica projeta construção de fábrica e investimento pode chegar a R$ 1bi

O Governo de Pernambuco deu andamento, nesta quarta-feira (9), a tratativas para a instalação de uma nova empresa no Estado. Atuante no setor de indústrias de medicamentos hospitalares de alta complexidade, a Blau Farmacêutica poderá implantar seu projeto de expansão industrial no Brasil, no Complexo de Suape, município do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife.

Em reunião no Palácio do Campo das Princesas com o governador de Pernambuco Paulo Câmara, o presidente da companhia, Marcelo Hahn, estimou um investimento de R$ 1 bilhão para implantar a farmacêutica em Suape. Ele também projeta a geração de mil empregos diretos, parte deles direcionadas a farmacêuticos. A concretização das ações, porém, depende de contrapartidas.  “A Blau definiu Pernambuco como local de sua nova sede industrial e de distribuição, desde que sejam confirmadas as contrapartidas necessárias do Estado, conforme negociações em andamento”, declarou Hahn.

Paulo Câmara celebrou a possibilidade da chegada da empresa, principalmente em um momento de crise oriunda da pandemia da Covid-19. “Mais uma indústria importante que estamos atraindo para o nosso Estado. Pernambuco está se consolidando como um polo farmacêutico importante, não apenas para o Nordeste, mas para todo o Brasil. O novo investimento vai gerar emprego e renda em um momento tão difícil pelo qual passa o nosso País”, disse o governador.

Caso seja instalada no Estado, a farmacêutica almeja atender ao mercado local, nacional e internacional. O desfecho das negociações ainda não tem data para ocorrer.