CEVA Logistics apresenta submarca para setor de saúde com soluções IoT e Torre de Controle

Em uma expansão de seu suporte para clientes farmacêuticos e de saúde globais, a CEVA Logistics anunciou uma nova submarca para oferecer suporte a melhores resultados para os pacientes por meio da ampla gama de serviços de logística de saúde da empresa.

A CEVA Forpatients agora oferece às empresas de saúde e farmacêuticas soluções de logística ponta a ponta que colocam o paciente no centro da cadeia de abastecimento. Como parte do conjunto de soluções, a empresa também está lançando um novo produto de logística sensível à temperatura que começará a operar no segundo trimestre de 2021.

O conjunto CEVA Forpatients de logística de saúde agora inclui soluções sensíveis à temperatura, produtos farmacêuticos e biofarmacêuticos, dispositivos médicos, saúde do consumidor, cuidados hospitalares e domiciliares, bem como serviços de diagnóstico e laboratório.

Centralizar suas ofertas globais de saúde sob a égide do Forpatients dá maior visibilidade à gama de serviços da CEVA Logistics aos seus clientes e garante a posição central do paciente. A empresa também está lançando uma campanha publicitária e de mídia social para mostrar como as soluções de logística atendem a procedimentos médicos e necessidades de saúde comuns.

Em vista de melhores resultados para os pacientes, as soluções de saúde da CEVA atendem aos requisitos de qualidade, privacidade e conformidade, incluindo ser totalmente compatível com GxP e GDP e atender a todos os requisitos regulatórios nacionais e internacionais. A empresa garante que essas áreas sejam gerenciadas desde a coleta até a entrega.

Iot e Torre de Controle – A nova solução da CEVA Logistics exige investimento em instalações com temperatura controlada em todo o mundo. Com o apoio de sua controladora, o CMA CGM Group, líder mundial em transporte e logística, a CEVA se comprometeu a operar uma rede de mais de 40 estações de frete aéreo até o final de 2021. Algumas estações também oferecerão outros serviços, como suporte logístico contratado.

Ao todo, as estações permitirão à CEVA não apenas atender aos principais portais de saúde em mercados regionais, mas também fornecer mais de 1.450 vias de comércio de saúde em todo o mundo. Por meio da rede global, a CEVA receberá uma ampla variedade de remessas de clientes em conjunto com suas soluções de embalagens sensíveis à temperatura, incluindo embalagens ativas e passivas, bem como soluções para produtos fora do padrão.

Como parte de suas ofertas de produtos, a CEVA fornecerá soluções líderes de visibilidade e monitoramento para decisões em tempo real por meio de dispositivos IoT integrados de localização e temperatura.

As informações fluirão para a ferramenta de gerenciamento da cadeia de suprimentos Matrix® da empresa, bem como sua tecnologia de torre de controle global para monitoramento de remessas 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Essa abordagem em várias camadas garante que as remessas sejam mantidas nas temperaturas exigidas – uma grande preocupação para os clientes da área de saúde. Com o transporte de vacinas e medicamentos crescendo globalmente, a CEVA concentrará seus esforços no espectro de produtos de 2 a 8 graus Celsius, incluindo certas vacinas COVID-19, embora a empresa seja capaz de apoiar os clientes com produtos, incluindo vacinas, que requerem temperaturas mais baixas durante todo o transporte.

Além disso, a abordagem da CEVA inclui avaliação de risco de linha, gerenciamento de desempenho e capacidade, bem como uma solução de gerenciamento de armazenamento e transporte de cadeia fria totalmente integrada. A empresa também fornece informações sobre a sustentabilidade e o impacto do carbono em várias opções de rotas, embalagens e meios de transporte.

Givens anuncia a compra da American Packing & Crating e cresce em seu segmento

A Givens Logistics – Operador Logístico com Matriz e atividades nos Estados Unidos – está crescendo. A empresa anunciou a compra da AMERICAN PACKING & CRATING (APC) e segue o ano com boas perspectivas.

A APC, agora uma empresa Givens, possui alguns serviços de destaque no segmento logístico. São eles: Embalagem de exportação. Consolidação de carga, Estufagem de containers, Equipamento flat rack para cargas volumosas, Embalagem a vácuo, Cross docking, Embalagem no cliente, Desmontagem de fábricas, Serviços para materiais perigosos e Guindastes para grandes cargas.

No início do ano a Givens anunciou o foco em uma de suas especialidades na área de logística para 2021: os serviços de alta performance. Eles passam por FTL/LTL/ carga projeto, estocagem, order fulfillment, desova de container, coleta e consolidação de carga, reembalgem e demais atividades correlatas. Ações estas que serão apoiadas agora com os serviços da American Packing & Crating.

Em mais de 60 anos a Givens tem tido sucesso como um parceiro líder e confiável, implementando soluções da mais alta qualidade na cadeia de suprimentos. “A adição do pessoal e dos serviços oferecidos pela APC nos torna ainda mais próximos desse objetivo”, prevê Orlando Vieira, International Marketing Director da Givens Logistics.

Logística nos EUA – Para a entrega das exportações brasileiras nos E.U.A., a Givens oferece a segurança e a previsibilidade da prestação de serviços naquele país baseada na sua infraestrutura diferenciada. “Nos EUA, somos a última etapa da operação door-to-door das exportações brasileiras”, finaliza Vieira, International Marketing Director da Givens Logistics, responsável pelo atendimento da empresa no Brasil.

Em mais um recorde, Porto de Santos registra a maior marca mensal de sua história

O Porto de Santos continua superando seus recordes de movimentação de cargas e, no mês de março, registrou a inédita marca de 15,2 milhões de toneladas, melhor desempenho mensal da história. O volume superou em 10,4% o recorde mensal anterior, registrado em agosto de 2020 (13,7 milhões de toneladas). Além disso, ficou 18,5% acima do recorde para o mês de março, obtido no ano passado (12,8 milhões de toneladas).

Os embarques de soja em grão foram o grande destaque mensal. A commodity atingiu 5,4 milhões de toneladas, 28,3% acima das 4,3 milhões de toneladas embarcadas em março de 2020, seguida pela movimentação de cargas conteinerizadas (439,5 mil TEU), nos dois fluxos, que atingiu o considerável crescimento de 30,3% sobre o efetivado em março do ano anterior (337,2 mil TEU). Já a carga geral solta atingiu 1,5 milhão de toneladas, alta de 5,7% sobre o recorde anterior, de 2019, e 6,7% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Para o diretor de Operações da SPA, Marcelo Ribeiro, os recordes são motivados pelo bom momento do agronegócio no País, que encontra em Santos as condições adequadas para escoar a produção: “A Autoridade Portuária tem mantido a infraestrutura de acesso do canal e dos berços e estabeleceu novas regras de atracação, o que melhorou a produtividade nos berços e, consequentemente, a eficiência operacional do Porto”, explica o diretor.

Na movimentação geral de cargas, os embarques responderam por 11,6 milhões de toneladas, 18,9% acima de março de 2020, efetivando uma participação de 76,7% no total mensal.

Já as descargas atingiram 3,5 milhões de toneladas, um acréscimo de 17,4% sobre as realizadas no mesmo período do ano passado, estabelecendo uma participação de 23,2% no total mensal.

Tiveram relevância, também, as movimentações de açúcar (1,7 milhão de toneladas), com crescimento de 12,5% em relação ao mesmo período do ano anterior; adubo (312,0 mil de toneladas), aumento de 59,2%; e óleo combustível (306,1 mil de toneladas), 56,2% acima de março de 2020.

Primeiro Trimestre – O acumulado no primeiro trimestre do ano também é recorde, fechando com 35,3 milhões de toneladas, 11,1% acima do verificado no mesmo período de 2020. Os embarques responderam por 24,9 milhões de toneladas, 11,1% a mais sobre o mesmo período anterior e as descargas somaram 10,4 milhões de toneladas, superando em 11,0% o volume apurado nos três primeiros meses de 2020.

Os destaques ficaram com as cargas conteinerizadas que atingiram um crescimento de 17,9% em TEU (1,2 milhão TEU) sobre o mesmo período do ano passado (1,0 milhão TEU), caracterizando-se como novo recorde histórico para o período.

Outro destaque é o açúcar, com 4,2 milhões de toneladas, um aumento de 23,4% sobre o primeiro trimestre anterior, cerca de 809,1 mil toneladas a mais. Sobressaíram-se também os embarques de soja em grão (7,9 milhões de toneladas), 5,5% acima do registrado no primeiro trimestre do ano passado; e as descargas de adubo (1,8 milhão de toneladas), 76,1% acima do efetivado no mesmo período do ano anterior.

Os volumes de granéis sólidos (16,7 milhões de toneladas) e granéis líquidos (4,3 milhões de toneladas) superaram em, respectivamente, 10,7% e 4,0%, aqueles efetivados no primeiro trimestre de 2020.

O número de navios atracados (1.168) recuou 3,0% sobre o primeiro trimestre de 2020, denotando os bons índices de produtividade atingidos pelo Porto de Santos e a presença de navios de maior porte que viabilizam o transporte de um volume maior de cargas.

Corrente de Comércio – A participação acumulada de Santos na corrente de comércio brasileira vem se mantendo em 28,6%. Cerca de 26,6% das trocas comerciais que passaram pelo Porto de Santos tiveram a China como destino ou origem. O Estado de São Paulo teve a maior participação nessas transações comerciais, respondendo por 57,1%.

Faltam espaços nos aviões e frete internacional já ultrapassa 30% de aumento, aponta SINDASP

Entraves no setor marítimo e demanda por carga aérea são os principais vilões do disparo, que pode crescer ainda mais e impactar economia e comércio exterior brasileiro

Os números são significativos no Brasil e no mundo. 

Segundo a IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo ou International Air Transport Association na sigla em inglês, universalmente usada, em seu último relatório no início de abril, a demanda de carga aérea mundial aumentou 9% em fevereiro em relação aos níveis pré-pandemia, para se ter uma referência sem os efeitos do Covid19 nessa comparação.

No Brasil, os dois principais aeroportos cargueiros do Brasil convivem com movimentos atípicos  de alta neste início de 2021. Guarulhos sentiu reflexos em suas operações na exportação, após atingir 12.300 toneladas em fevereiro, em seu último anúncio. Já Viracopos, em Campinas (SP), registrou seu segundo maior mês de março da história na exportação, com mais de 9 mil toneladas movimentadas, mantendo a tendência de alta neste início de ano, com crescimentos de 63,9%, 37,7% e 50,6%, respectivamente, em janeiro, fevereiro e março.

Outros fatores – As fronteiras com o Brasil estão fechadas, comércios bilaterais interrompidos – a exemplo da França e da Espanha – e o número de voos reduzidos. Com isso, exclui-se a possibilidade de utilização do porão de voos de passageiros para carga. “Nesse momento é que ocorre uma migração para os aviões cargueiros. Tudo isso somado, esgotam-se os espaços nas aeronaves e, naturalmente, os preços para os embarques dispararam, e já atingem 30%, afirma Marcos Farneze, presidente do SINDASP (Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo), categoria responsável por cerca de 95% do comércio exterior brasileiro.

O comércio exterior da China disparou em março. São números percentuais elevados sobre um gigante movimento. As Importações cresceram 38,1% em 12 meses, enquanto que as vendas de produtos chineses no exterior aumentaram 30,6%. Segundo operadores, as tarifas de frete aéreo da China tem aumentado regularmente e frequentemente.Marítimo – Já no setor marítimo não é diferente: faltam contêineres. O encalhe do meganavio Ever Given, que causou um engarrafamento de uma semana no Canal de Suez, no Egito, por onde passam 12% do comércio global, causou enormes transtornos em uma das principais rotas do transporte marítimo mundial e provocou um verdadeiro efeito dominó na logística internacional. Portos nos EUA e na Europa ficaram cheios e os containers não estão rodando como deveriam.

Todos esses impactos, somados ao aumento de movimento mundial, serão sentidos de uma forma ou de outra na economia, Além disso, podem elevar custos na exportação de alimentos. Os produtores de carnes e frutas estão no topo desse problema, pois suas operações se concentram na movimentação de cargas em contêineres, principalmente os refrigerados, exemplifica Farneze.

São fatores que ainda estão longe de uma solução imediata ou definitiva.

Minfra apresenta Plano Nacional de Logística 2035

O Ministério da Infraestrutura divulgou nesta terça-feira (20), em um webinar, o Plano Nacional de Logística 2035 (PNL 2035). Com uma previsão de investimentos da ordem de R$ 480 bilhões até 2035, entre dinheiro público e parcerias privadas, o documento estima em R$ 21,7 bilhões o montante a ser investido em cabotagem até em 2035, além de um aumento de 13% no TKU da cabotagem com a aprovação do programa BR do Mar.

— O PNL foi muito bem construído e apresenta muitas inovações. Vai servir tanto para embasar o orçamento quanto para elaborar políticas públicas — explicou o ministro Tarcísio de Freitas, destacando ainda que o plano foi construído de forma a receber melhorias sempre que preciso.

A expectativa do Minfra é que no período de abrangência do PNL o setor cresça entre 42% e 71%, a partir de fatores como o incremento do volume de cargas, a oferta de infraestrutra assegurada pelo ministério e a implementação de um modelo de transporte mais bem equilibrado entre os diversos modais.

O PNL 2035 está em consulta pública até 30 de abril. Porém, o Plano Setorial Portuário e a atualização dos Planos Mestres já foi iniciada. Na avaliação dos técnicos da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), com as medidas propostas no documento, o TKU da cabotagem pode passar dos atuais 8% para chegar a 9,1%.

Em termos de inovação, o Plano traz duas iniciativas para o segmento. A eficiência da propulsão de navios deve significar uma redução de custos da ordem de 3,76% na cabotagem e interior e também de 3,76% quando aplicada à navegação de longo curso. Outra meta do PNL é fazer com que todos os portos sejam inteligentes até 2035. Isso significará uma diminuição do custo portuário em 10%.

Em relação ao transporte hidroviário, projeta-se investimentos de R$ 4,3 bilhões até 2035. Entre outras frentes de atuação, os técnicos da EPL destacaram dois projetos no Norte do país: aumentar a navegação no Rio Tapajós e viabilizar a navegação no Rio Tocantins até Belém. A proposta do Ministério da Infraestrutura também completa os setores ferroviário, rodoviário, aeroviário e dutoviário.

Fonte: Portos e Navios e Foto Alberto Ruy / minfra