Fabricante alemã do setor de alimentação elege Brasil como hub na America Latina

As balinhas de gelatina em formato de urso são o principal símbolo da fabricante alemã de doces Haribo. Mas a empresa, que completou 100 anos em 2020, possui um portfólio de mais de mil produtos em todo o mundo. Atuando com fábrica própria no Brasil desde 2016, a Haribo já exporta parte do que é produzido aqui para os Estados Unidos. A unidade foi construída com capacidade para ir muito além – a expectativa é abastecer todos os países da América do Sul.

“Os planos da Haribo para o Brasil são bastante robustos. Apesar da pandemia de Covid-19, a empresa continua em movimento de crescimento no longo prazo. Somos líderes globais no segmento e apostamos no Brasil como o país que vai abastecer não só o mercado interno, mas também a América do Sul”, conta o diretor comercial Alexandre Nedel.

O Brasil foi o primeiro país escolhido para sediar uma fábrica da empresa fora da Europa. A unidade fica em Bauru, no interior paulista, emprega atualmente 200 pessoas e está preparada para dobrar de tamanho. Em 2020, a Haribo investiu em máquinas europeias e na ampliação da estrutura física para comportar a nova linha de produção de balas sticks, conhecidas como regaliz. Atualmente, acomoda três linhas de produção: além dos sticks, de balas de gelatina e de marshmallow.

Tanto as balas de gelatina quanto os sticks que abastecem o mercado americano partem daqui, o que tem sido importante para a empresa ganhar mercado naquele país – onde uma outra fábrica será inaugurada, mas apenas em 2023.

Desafios da pandemiaA pandemia, admite Nedel, tem sido desafiadora. “Fazemos reuniões regulares. O escritório de Jundiaí [também no interior paulista] está fechado e todos estão em home office. Mesmo assim, lançamos produtos e fizemos campanhas promocionais”, conta. No fim do ano passado, por exemplo, a marca lançou, no mercado brasileiro, a linha Sports Time, balas de gelatina sem glúten, em embalagens de 60g, que possuem três combinações de sabores.

Ao mesmo tempo em que o segmento de festa, em que os produtos da marca estão muito presentes, foi extremamente prejudicado pela pandemia, assim como pequenos pontos de venda do varejo, em outros locais, como hipermercados, cash & carry e farmácias, o fluxo de clientes se manteve relativamente bem. “A frequência de compra diminuiu, mas houve busca por economia”, conta Nedel.

Com o lançamento da linha Sports Time, a empresa deu um passo no sentido de não oferecer somente produtos relacionados a prazer e indulgência, mas também aqueles que são fonte rápida de energia e podem proporcionar a disposição necessária para a prática esportiva. “A Haribo quer crescer no País e tem planos de curto, médio e longo prazo, que incluem melhorias, inovações e uso das melhores práticas globais”, resume o executivo.

Seguindo tendência, Azul disponibiliza aviões de passageiros para atender demanda de carga internacional, informa Portal

A Azul disponibilizou aviões de passageiros para atender demanda de carga internacional. Os voos para a Bélgica estão partindo de Viracopos nas terças e domingos, decolando às 05h da manhã para chegar em Bruxelas às 22h locais. A aeronave volta para o Brasil decolando às 21h locais do dia seguinte, porém com destino a Guarulhos, onde pousa às 05h da manhã do outro dia, informou o Portal Aeroin.

Segundo dados da ANAC, a Azul registrou esses voos como regulares, e irá operá-los pelo menos até o final do mês de abril, sendo utilizados os Airbus A330-900 de passageiros, mas que estão levando carga de maneira adaptada. Os números dos voos são AD9997 e AD9998.

Mas por que a Azul estaria fazendo voos regulares de carga para um país europeu tão pequeno, e que é conhecido pelas cidades medievais e também pela Tomorrowland, o maior festival de música eletrônica do mundo?

A resposta está longe de cavaleiros templários ou jovens que procuram na música a terra do amanhã. Muito pelo contrário: está na Alemanha, ou parcialmente nela, informou ainda o Portal Aeroin.

Em contato com a Azul, a empresa informou que “está operando voos por meio da Azul Cargo Express para atender às demandas de um seus clientes, a DB Schenker“.

A DB Schenker é uma subsidiária da Ferrovia Federal da Alemanha, a Deutsche Bahn, ou simplesmente DB. A Schenker é uma empresa de logística focada em exportação e foi adquirida pela DB em 2002, que queria expandir seu ramo logístico e de cargas.

A carga levada não foi revelada, assim como também não foi o motivo de usar Bruxelas. Mas, além de ser um importante entreposto de cargas mundial, a Bélgica possui diversos complexos logísticos da DB Schenker, completou o Aeroin

Com informações: Aeroin

Porto de Santos cresce 132% e registra lucro líquido recorde de R$ 202,5 milhões em 2020

A Santos Port Authority (SPA), estatal que administra o Porto de Santos, encerrou 2020 com o melhor resultado financeiro de sua história ao registrar lucro líquido de R$ 202,5 milhões – alta de 132% sobre 2019, quando fechou com lucro de R$ 87,3 milhões. Também houve aumento na receita líquida, que cresceu 15%, (R$ 1,1 bilhão), impulsionada pelo desempenho do agronegócio nacional, o que proporcionou novo recorde histórico de movimentação de cargas, avançando 9,4% em relação ao ano anterior e alcançando 146,6 milhões de toneladas.

As diversas ações de otimização de gastos, revisão de processos e redução de despesas favoreceram o resultado. As despesas administrativas recorrentes tiveram forte recuo e demonstraram queda de 16% na base anual. Os custos operacionais recorrentes cresceram 4,2%, abaixo do incremento verificado nas receitas, o que resultou em ganho de 1,6 ponto percentual na relação custos/receita líquida, indicando maior eficiência operacional.

PDZ – O ano de 2020 registrou outras importantes ações no porto. Uma delas foi a aprovação do novo Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ), que permitirá a modernização do complexo portuário ao planejar estrategicamente a ocupação das áreas públicas pelos próximos 20 anos. Também foram realizados os leilões para arrendamento de dois terminais (STS 14 e STS 14A) destinados à movimentação e armazenagem de carga geral, especialmente celulose. Os terminais demandarão investimentos mínimos de aproximadamente R$ 380 milhões e renderão um total de R$ 505 milhões em outorgas para a SPA.

Hypera Pharma projeta liderança da indústria farmacêutica no Brasil

Com R$ 6,2 bilhões de faturamento em 2020, a Hypera Pharma saltou duas posições no ranking da indústria farmacêutica brasileira ao ultrapassar Eurofarma e Sanofi. Agora, o alvo é a EMS. Para chegar à liderança em três anos, a companhia aposta no investimento de R$ 350 milhões em medicamentos inovadores e inicia uma nova fase do programa de conexão com startups.

Ao todo, 250 produtos compõem o pipeline de novos projetos da companhia. “São medicamentos com potencial para movimentar R$ 2,7 bilhões nos próximos cinco anos”, comenta Adalmario Couto, CFO e head de inovação. O foco desses lançamentos é o varejo farmacêutico e os cerca de 65 mil pontos de venda atendidos pela Hypera Pharma.

Os medicamentos de prescrição (Rx) estão entre as principais plataformas de expansão, com projeção para aumentar em R$ 500 milhões a receita anual. Um dos carros-chefes será a extensão da linha Alektos, anti-histamínico oral para crianças a partir de seis anos e que integra o portfólio recém-adquirido da Takeda.

A empresa ainda promete novidades no segmento de OTC, que hoje representa a maior fatia dos negócios – 34%. “Entre as futuras linhas está a Blumel, considerada a primeira marca voltada essencialmente ao tratamento de gripes e resfriados infantis; e o probiótico GeFlora para o cuidado com a flora intestinal”, antecipa o executivo.

Fonte: Panorama Farmacêutico

Para crescer share na exportação, GRU Airport anuncia Terminal de R$ 3 milhões com a Tri-Star

Espaço de mais 5 mil m² vai aumentar em até 35% a capacidade de recebimento de cargas com destino ao exterior

A GRU Airport, Concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, e a Tri-Star – empresa de serviços com soluções completas e abrangentes no manuseio e tratamento de cargas, iniciaram a implantação de um armazém alfandegado destinado à exportação. Um projeto inédito no país, com o investimento de R$ 3 milhões, que possibilitará aumentar em até 35% a capacidade de recebimento de cargas para exportação, armazenamento das mesmas, prestação de serviços e paletização para exportação.

“A parceria com a Tri-Star vai nos trazer diversos benefícios como melhorias nas áreas de serviços alfandegados, ampliação nos ambientes de trabalho e atendimento” afirmou a diretora Comercial e de Cargas da Gru Airport, Mônica Lamas.

 

Aumento do market-share – O espaço de mais 5 mil m², dedicado para clientes Tri-Star, proporcionará agilidade no recebimento de cargas perecíveis e animais vivos. A previsão é que o novo espaço seja inaugurado em junho de 2021. A expectativa de GRU Airport é aumentar o market-share na exportação, que em 2020 foi de 47%.

“Estamos orgulhosos em contribuir para o crescimento do Terminal de Cargas do Aeroporto mais importante do país, além de honrados por participar deste projeto inédito no Brasil,  junto com a Gru Airport, e principalmente, com o apoio da Receita Federal e demais órgãos anuente, que viabilizaram a execução deste projeto, que proporcionará aos nossos clientes uma redução considerável no tempo de paletização de cargas, mais flexibilidade nos prazos de aceitação destas cargas, e acima de tudo, um atendimento muito mais dedicado aos exportadores, principais clientes desta cadeia logística, e que trazem divisas para nosso país”, afirmou CEO da Tri Star, Fernando Bimonti.

 

Cargas – O Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, administrado pela GRU Airport, é o maior complexo aeroportuário do Brasil, com uma área de 99 mil m². Mesmo diante de um cenário extremamente desafiador, movimentou em 2020 cerca de 208 mil toneladas entre importação e exportação. O crescimento de 250% no número de cargueiros internacionais foi essencial para esta marca.

Entre os itens mais transportados nesse período estão fármacos, partes e peças automotivas, têxtil, alimentos, maquinários e peças aeronáuticas. Devido a sua malha aérea e conectividade, o aeroporto também se destaca na distribuição do comércio eletrônico.

GRU Airport possui também o maior complexo frigorífico em aeroportos do Brasil, com cerca de 30.000 mil m³ de capacidade de armazenamento de importação e exportação. Suas 23 câmaras frias alcançam todos as faixas de temperatura e atendem todos os tipos de produtos. Além disso, o terminal conta com 440 posições para contêineres refrigerados na importação e 8 na exportação.

O terminal foi a principal porta de entrada para cargas farmacêuticas no Brasil, especialmente aquelas dedicadas ao combate da pandemia de covid-19, resultando no aumento de 6 pontos percentuais no market-share do segmento, de 50% em 2019 para 56% em 2020. Além disso, a localização na região metropolitana de Guarulhos favorece o acesso a importantes rodovias que ligam o aeroporto a todo o país, e a oferta de voos diretos e diários garante maior eficiência e agilidade no transporte das cargas.

O complexo logístico, que já possui a certificação CEIV Pharma (Center of Excellence for Independent Validators) da IATA, está atuando para obter, em 2021, as certificações OEA (Operador Econômico Autorizado) da Receita Federal e CBPDA (Certificado de Boas Práticas de Distribuição e Armazenagem) da ANVISA, que confirmarão os altos índices de segurança e boas práticas no manuseio de produtos farmacêuticos no terminal.