Após prêmio em Viracopos, TCEX quer melhorar ainda mais seu desembaraço aduaneiro em 2021

Em dezembro de 2020, um dos maiores centros cargueiro do Brasil anunciou os vencedores do tradicional “Prêmio de Viracopos de Excelência Logística”, que tem como objetivo destacar a performance logística das empresas atuantes no comércio exterior, que importam e exportam através do Terminal, localizado no interior do estado de São Paulo.

Entre os premiados, a TCEX Logística Internacional, através de seu CEO e Despachante Aduaneiro Elson Isayama, que foi eleito “Destaque Despachante Aduaneiro”, conforme a gestora do Aeroporto ABV anunciou na oportunidade, durante o evento “é uma pessoa totalmente engajada na busca por melhorias dos processos em Viracopos”.

Embora a empresa – instalada em posição estratégica em Campinas, às margens da Rodovia Anhanguera (foto) – ofereça o full service, com todos os mix de serviços de importação e exportação para os seus clientes, a TCEX entende que terá um cuidado ainda maior para manter e até melhorar sua performance neste braço da empresa. “O Desembaraço Aduaneiro está no DNA da TCEX e agora, após a premiação, aumentou ainda mais nossa responsabilidade e nosso desafio sobre os resultados”, prevê Elson Isayama, CEO da TCEX.

Um dos caminhos para estes objetivos reside no monitoramento de todas as etapas do processo de importação e exportação, identificação de gargalos ao lado dos clientes e soluções tecnológicas na melhoria de performance. “Tudo isso de acordo com a legislação vigente. O comércio exterior está mudando, e para melhor, por isso estamos sempre atentos acompanhando essas evoluções e efetivamente participando desse processo, conclui Isayama.

Maior roda gigante estaiada da América Latina é case de Carga Projeto da DC Logistics

A maior roda gigante estaiada da América Latina foi fabricada na China e cruzou quase 20 mil quilômetros até chegar ao Brasil. Organizada pela DC Logistics Brasil, operação foi considerada um marco para a empresa.

Além dos seus 65 metros de altura e a complexa técnica de montagem na orla de um dos destinos mais procurados da América Latina, Balneário Camboriú (SC), ela também foi marcada por um importante processo logístico. Considerada um marco para os representantes do segmento, a operação cruzou quase 20 mil quilômetros (cerca de 9.000 milhas náuticas).

Por via terrestre, as peças foram transportadas uma a uma, desmontadas e embaladas. Já no porto, foi realizado um dos grandes diferenciais dessa carga projeto, com o embarque individual dos equipamentos no porão do navio, para assegurar o cuidado, segurança e precisão durante o transporte até o Brasil. “Cargas com excesso podem interferir no plano de carga e, para aproveitamento de espaço, são transportadas no convés. Para esse projeto, conseguimos fazer com que o armador embarcasse em lote único a elevada quantidade de contêineres Flat Racks no porão”, explica o especialista em Projetos da DC Logistics Brasil, Dimitri Mattos. Mesmo com a estratégia, foi possível assegurar a mínima interferência no plano de carga.

Os equipamentos chegaram ao Brasil através do Porto de Navegantes (SC), cidade vizinha do destino final. No local, foi realizada uma vistoria detalhada para confirmar que a carga estava em perfeitas condições. Para a equipe da DC Logistics Brasil, responsável pela logística portuária de armazenamento e de transporte das peças, a operação foi um sucesso pela soma das estratégias assertivas com a boa comunicação entre todos os pontos envolvidos. “Trabalhamos em uma grande sinergia com o importador, o exportador, o agente na origem e o armador, e isso foi essencial para atingirmos eficácia em todos os alinhamentos necessários”, acrescenta Mattos.

Além do detalhado processo logístico, a atividade se tornou ainda mais complexa diante do período de pandemia. A equipe realizou uma série de adequações que garantiram a segurança de todos os envolvidos e o cumprimento do cronograma. “A pandemia nos impactou com a alta do dólar, custo dos fretes e escassez de navios. Somado a isso, optamos por realizar um upgrade nas cabines, o que tornou a carga ainda mais especial. Mas, mesmo diante dos desafios, permanecemos firmes no propósito, pois sabíamos que a FG Big Wheel contribuiria para a retomada do turismo” afirma o sócio fundador da FG Big Wheel, Cícero Fiedler.

Foto Creditos Hildo Junior  FG Big Wheel_menor

PIB do Brasil teve o 3º melhor desempenho entre as 10 maiores economias, informa Coluna

Apenas China, que cresceu 2,3%, único com resultado positivo, e os EUA, com -2,3%, foram melhores

O resultado do PIB brasileiro calou os economistas do apocalipse como o FMI, que previu contração de 9%. Apesar da covid, a queda de 4,1% é o terceiro melhor desempenho entre as 10 maiores economias do mundo antes da pandemia.

Apenas China, que cresceu 2,3% e foi a única com resultado positivo, e os EUA, com -2,3%, obtiveram resultados melhores em meio ao distanciamento social, lockdowns e demissões inevitáveis. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Atrás do Brasil estão Japão (-4,8%), Canadá (-5,1%), Alemanha (-5,3%), Índia (-7,7%), França (-8,3%), Itália (-8,8%) e o Reino Unido (-9,9%).

Restrições nas fronteiras causam crescimento “súbito e imprevisto” da carga aérea no Brasil

SINDASP alerta que movimentação atípica já causa atrasos na liberação em Guarulhos e Concessionária apresenta plano

Os dois maiores aeroportos cargueiros do Brasil, Viracopos e Guarulhos, termômetros da carga aérea no País, registraram aumentos significativos neste início de 2021.

Viracopos registrou em janeiro alta na importação, atingindo 36,8% na comparação com o mesmo período do ano passado, com um total de 10,9 mil toneladas. Já a exportação avançou a impressionante marca de 63,9% no mês de janeiro em relação ao mesmo mês de 2020 (antes da pandemia), com um total de 5,8 mil toneladas de carga.

Atrasos na liberação – Embora Guarulhos não tenha divulgado seus números, de acordo com relatos do SINDASP – Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo – entidade que representa a categoria responsável por cerca de 95% das operações de comércio exterior brasileiro, os atrasos estão em níveis intoleráveis no Terminal. “Estamos monitorando todos os tempos e chegamos em um momento de prazos inadmissíveis para quem opta pelo modal aéreo e, por isso mesmo, quer agilidade para retirar sua carga”, revela Marcos Farneze, presidente do SINDASP.

Carga área é a única opção – Consultada, a Assessoria de Imprensa em Guarulhos, através do assessor Eduardo, explicou ao Portal LogNews que o fenômeno de crescimento da carga em fevereiro ocorrido em Guarulhos é atribuído ao fechamento de fronteiras em todo o mundo por conta da pandemia. Segundo a assessoria, o fluxo de pessoas está limitado e para a carga aérea não há nenhuma restrição. Por isso, essa migração desse transporte de mercadorias, informou a assessoria, dando como exemplo a relação atual desse fluxo com os EUA.

Além disso, a Assessoria informou ainda que ocorreram dois voos cargueiros, para o setor automotivo, realizados em um avião de passageiro, motivado pela pandemia e o fechamento de fronteiras – que resultou na queda da oferta de voos e, por consequência, na diminuição na capacidade de transportar carga na “barriga” de jatos de passageiros. Foram duas grandes operações do setor automotivo, pela empresa “TUI”, com peças automotivas, utilizando o Boeing 787 da Cia. Aérea holandesa, transportando autopeças.

Nota de providências: “súbito e inesperado” – Diante de insistentes pedidos de medidas emergenciais de alguns setores ao lado do SINDASP, a GRU Airport – Concessionária que administra o Aeroporto – divulgou medidas emergenciais, que, todavia, ainda não surtiram o efeito desejado.

Confira o “Comunicado aos Usuários do Terminal de Carga”.

“O GRU AIRPORT reforça seu compromisso com a transparência e eficiência operacional. Dessa forma, compartilha abaixo o plano de ações adotado para solucionar os atrasos notados devido ao súbito e imprevisto aumento de demanda no mês de fevereiro.

  • Imediata contratação de mão de obra e aumento do número de equipamentos:

Fevereiro:

  • 18 operadores de empilhadeira
  • 05 auxiliares de carga
  • 01 Equipe Temporária
  • 10 empilhadeiras elétricas

Março:

  • 12 operadores de empilhadeiras
  • 05 auxiliares de carga
  • 04 empilhadeiras elétricas”

Movimentação de cargas no Porto de Santos em 2021 já começa com recordes

O Porto de Santos iniciou o ano de 2021 mostrando sua capacidade de resiliência frente a desafios como a covid-19, registrando volumes recordes de movimentação. A estatística é da Santos Port Authority (SPA). Estatísticas também foram feitas para Inclusive Business, recentemente.

O volume total de cargas foi de 9,18 milhões de toneladas, resultado 10,5% superior ao de 2020 (8,31 milhões) e 1,4% maior que o recorde do mês, registrado em 2018 (9,05 milhões). A carga conteinerizada registrou 374,1 mil TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), ficando 10,5% acima do mesmo período de 2020 (338,5 mil TEU), quando também tinha sido registrado o recorde anterior. Em toneladas, foram 3,9 milhões, maior marca já registrada nessa modalidade nos meses de janeiro, superando em 7,8% o recorde anterior obtido em 2018 (3,6 milhões) e em 10,1% a marca de 2020 (3,5 milhões).

Os números da movimentação de contêineres mantêm a tendência de resultados positivos observada nos últimos meses e agora têm potencial para serem impulsionados com maior intensidade pela homologação da chegada de navios-tipo de 366 metros ao Porto de Santos: “A Marinha autorizou nesta semana a vinda a Santos de navios de contêineres maiores e isso, junto com a implantação da BR do Mar, permite a expectativa de maior crescimento deste mercado em Santos”, afirma Fernando Biral, presidente da SPA, referindo-se a projeto do Ministério da Infraestrutura de incentivo à cabotagem.

No total, os embarques atingiram 5,71 milhões de toneladas, suplantando em 8,9% os números de janeiro de 2020. Já os desembarques somaram 3,47 milhões, ficando num patamar 13,1% acima do mesmo período do ano passado. Os produtos mais movimentados no Porto de Santos foram o açúcar (1,33 milhão); adubo (698,3 mil); milho (604,1 mil) e farelo de soja (414,2 mil).

Os granéis sólidos atingiram 3,3 milhões de toneladas, alta de 11,0% sobre o resultado de janeiro de 2020. Nessa modalidade, os embarques de açúcar a granel, farelo de soja e milho seguem com bom desempenho, apresentando, respectivamente, crescimento de 47,5%, 56,9% e 13,6% sobre os números de janeiro de 2020. Cabe destacar, ainda, as descargas de adubo, com crescimento de 77,7%.

Os granéis líquidos também mostraram boa performance, totalizando 1,5 milhão de toneladas, resultado 9,0% acima do mesmo período do ano passado. Essa foi a melhor marca para o mês de janeiro, superando em 3,2% o volume registrado em 2018. Nessa modalidade destacam-se os embarques de óleo dieses e gasóleo (+ 67,7%), sucos cítricos (+56,8%) e óleo combustível (+17,8%).

Atracaram no Porto de Santos em janeiro 342 navios, quantidade 9,5% abaixo de janeiro/2020, caracterizando o aumento do volume de cargas por embarcação.