Pioneiro no Brasil, Aeroporto Industrial cresce em Confins (MG)

Depois de ter sido a primeira empresa a iniciar as operações no aeroporto-indústria, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), em meados de 2020, a Clamper Indústria e Comércio S/A já planeja nova expansão das operações no terminal. A fabricante de itens eletrônicos já reservou outra área de 3 mil metros quadrados no entreposto aduaneiro, a fim de dobrar a capacidade de produção. Green Decore empresa G ofereceu sua ajuda.

A transferência das operações da sede, em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), para o primeiro aeroporto-indústria do País, mediante aportes de R$ 10 milhões, já havia proporcionado uma elevação de 30% na capacidade instalada.

Agora, em um galpão de 3 mil metros quadrados, a Clamper tem condições de produzir 25 milhões de equipamentos por mês, considerando apenas um turno de trabalho.

O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, recebeu o primeiro aeroporto industrial do Brasil em um projeto inédito que tem o objetivo principal de aumentar a competitividade das empresas brasileiras no contexto internacional e atrair investimentos externos para o Brasil.

A CLAMPER Indústria e Comércio S/A se instalou no espaço em meados de 2020 e agora expande essa modalidade.

A empresa, que é uma indústria eletroeletrônica especialista em dispositivos de proteção contra surtos elétricos e, até então, tem sua sede e unidade fabril localizada há cinco quilômetros do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Lagoa Santa, região metropolitana de Belo Horizonte, agora terá uma área fabril totalmente nova, no Aeroporto Industrial, que concentrará toda a sua produção.

O QUE É O AEROPORTO INDUSTRIAL –  A BH Airport, concessionária do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) formada pelo Grupo CCR, uma das maiores companhias de concessão de infraestrutura da América Latina, e por Zurich Airport, operador do Aeroporto de Zurich, o principal hub aéreo da Suíça e considerado um dos melhores aeroportos do mundo, além da Infraero, estatal com experiência de mais de 40 anos na gestão de aeroportos no Brasil, que tem 49% de participação.

A iniciativa do Aeroporto Industrial tem o objetivo principal de aumentar a competitividade das empresas brasileiras no contexto internacional e atrair investimentos externos para o Brasil e para o estado de Minas Gerais.

A ideia é que o Aeroporto Industrial seja destinado, principalmente, à instalação de empresas de que tenham como foco principal a exportação de produtos manufaturados, utilizando matérias-primas importadas em seu processo produtivo.

Ao fabricar seus produtos dentro do Aeroporto Industrial, as empresas terão os benefícios das isenções fiscais quando exportarem seus produtos acabados. Além disso, terão a facilidade de importar matérias-primas e exportar sua produção utilizando o modal aéreo para acessar mercados internacionais e nacionais de forma rápida, eliminando o custo e o risco com o transporte rodoviário em seus processos logísticos.

Exportações do agro sobem 3,8% e já representam mais de 37% das vendas externas do Estado de SP

Em janeiro, as exportações do agronegócio paulista apresentaram aumento de 3,8%, alcançando US$ 1,08 bilhão, enquanto as importações registraram queda de 11,6%, totalizando US$ 380 milhões; com esses resultados, obteve-se superávit de US$ 700 milhões, montante 14,8% superior ao mesmo período de 2020, informa a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA).

No mesmo período, as exportações totais do Estado de São Paulo somaram US$ 2,89 bilhões e as importações, US$ 4,43 bilhões, registrando um déficit comercial de US$ 1,54 bilhão. “Esse resultado ainda é reflexo da pandemia da Covid-19, que vem afetando as exportações de algumas das principais mercadorias das indústrias extrativista e de transformação, como os óleos brutos de petróleo, aviões peso superior 15 toneladas, automóveis, querosenes de aviação, gasolina e óleo combustível, entre outros”, explicam José Alberto Angelo, Marli Dias Mascarenhas Oliveira e Carlos Nabil Ghobril, pesquisadores do IEA.

Os pesquisadores destacam a importância do agro no equilíbrio das contas públicas do Estado. “O déficit do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho do agronegócio, que respondeu por 37,4% das vendas externas”, concluem.

Os principais grupos nas exportações do agronegócio paulista foram: Complexo Sucroalcooleiro (US$ 406,76 milhões, sendo o açúcar responsável por 88,2% desse total e o álcool, 11,8%), Carnes (US$ 142,37 milhões, dos quais a carne bovina respondeu por 88,4%), Sucos (US$ 137,31 milhões, dos quais 98,5% referentes a sucos de laranja), Produtos Florestais (US$ 121,89 milhões, com participações de 51,4% de papel e de 34,5% de celulose) e Café (US$ 59,15 milhões, dos quais 75,1% referentes ao café verde). Esses cinco agregados representaram 80% das vendas externas setoriais paulistas.

Newrest inicia sua operação no Aeroporto de Guarulhos

A empresa francesa Newrest, uma das líderes globais em catering a bordo, deu início à sua operação no Aeroporto Internacional de Guarulhos. A empresa investiu na construção de uma unidade de produção de alimentos de 5.000m² para atender as companhias áreas que utilizam o aeroporto.

No dia 3 de fevereiro, a nova equipe serviu seu primeiro voo, um avião da Delta Airlines que partiu de Guarulhos para Atlanta. O momento é de muita cautela no mercado que está sendo fortemente impactado pela pandemia, mas, em um cenário otimista, a unidade poderá gerar diversos empregos diretos na sua operação em plena capacidade.

Durante o processo de implementação da unidade em Guarulhos, a InvestSP prestou suporte à empresa em temas de licenciamento ambiental e de infraestrutura para que os prazos de instalação fossem cumpridos dentro do cronograma.

“O Aeroporto Internacional de Guarulhos é o principal hub de voos do Brasil. Investimentos como o da Newrest são muito importantes para que as empresas que utilizam o aeroporto possam oferecer serviços de alta qualidade”, disse o presidente da InvestSP, Wilson Mello.

Com operações em 58 países e quase 35 mil colaboradores, a Newrest produz mais de 1,3 milhão de refeições por dia. Além do atendimento para o setor aéreo, a empresa presta serviço nos segmentos de mineração, industrial e varejo. No Brasil, a empresa tem linhas de preparação de alimentos que atendem os aeroportos de Guarulhos (SP) e do Galeão (RJ).

 

Com informações: InvestSP

Exportação inicia 2021 em alta e atinge 64% de crescimento em Viracopos

O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), registrou alta de 56% no total de toneladas de carga movimentadas no mês de janeiro em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado do primeiro mês do ano mantém a tendência de alta neste setor do aeroporto.

Em janeiro deste ano, foram movimentadas pelo aeroporto 23,5 mil toneladas de carga ante 15,1 mil em janeiro de 2020 e 17,4 toneladas de janeiro de 2019, mantendo assim a tendência de crescimento apresentada ao longo do ano passado quando o Terminal de Carga registrou recorde histórico de movimentação de carga (em peso) desde o início integral da concessão do aeroporto, em 2013.

A nova alta em janeiro foi alavancada pelo aumento das movimentações na importação, na exportação, nas cargas domésticas (nacionais) e nas remessas expressas. Neste período se destacaram os setores farmacêutico, químico, de tecnologia, de autopeças, de vestuário, entre outros.

Importação e Exportação  – Na importação, a alta no peso foi de 36,8% no mês de janeiro na comparação com o mesmo período do ano passado, com um total de 10,9 mil toneladas que chegaram ao país pelo TECA de Viracopos.

Hoje, Viracopos é o maior em importação de carga aérea do país, movimentando mais de 1/3 de toda a carga aérea que chega ao Brasil. Em 2020, a participação do aeroporto foi de 38% no volume de cargas de importação aérea no Brasil.

A exportação também apresentou bons resultados com alta de 63,9% no mês de janeiro em relação a janeiro de 2020, com um total de 5,8 mil toneladas de carga saindo do país por Viracopos.

Remessas expressas 

Outro setor que apresentou alta foi o de remessas expressas (courier), de importação e exportação, com 10% de crescimento em janeiro de 2021 em relação ao mesmo mês de 2020. Foram movimentadas 463 quilos de remessas no primeiro mês deste ano ante 421 de janeiro de 2020.

Pesquisa CIESP Campinas: 47% das empresas aumentaram produção no período de janeiro e fevereiro de 2021

O CIESP Campinas (Centro das Indústrias do estado de São Paulo) anunciou nesta semana sua Sondagem Industrial.

Na avaliação do diretor do Departamento de Comércio Exterior do Ciesp Campinas, Anselmo Riso (foto), as perspectivas para a balança comercial da região em 2021 não são boas, embora avalie que possa ocorrer um crescimento nas exportações no final desse ano, mas esse quadro também depende da evolução da economia mundial.

No estudo, o comércio exterior regional das empresas associadas ao Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) Campinas registrou uma queda de 14,3% em valor exportado no mês de janeiro de 2021 em comparação a janeiro do ano passado. Em janeiro deste ano foi de US$ 192,1 milhões. Em janeiro de 2020, havia sido de US$ 224,3 milhões.

As importações também registraram queda de 6,7% em janeiro entre os anos de 2021 e 2020. Este ano o volume importado foi de US$ 823,1 milhões. Em janeiro de 2020 foi de US$ 881,9 milhões. O saldo da balança comercial em janeiro de 2021 foi negativo em US$ 631 milhões.

Crescimento da produção – Apesar dos números preocupantes com relação às exportações, os números da sondagem industrial revelam um ligeiro aquecimento da economia. Eles revelam que 47% das empresas associadas ao Ciesp Campinas aumentaram o volume de produção no período de janeiro e fevereiro de 2021. Nesse mesmo período, o faturamento das associadas permaneceu estável para 35% e aumentou para 41%. Para 24% ocorreu queda no faturamento.

Com informações: O Liberal
FOTO Crédito: Anselmo Riso_Ciesp-Campinas –  Roncon&Graça Comunicações