Importação e exportação saltam em média 25% em Viracopos

Mesmo com pandemia, exportação puxa alta com 30%. Concessionária tenta agir rápido para solucionar atrasos na liberação

A movimentação de Importação e de exportação saltaram em média 25% em Viracopos no último mês.

Em Nota, a ABV informou que uma nova alta de demanda no Terminal de Cargas (TECA), sendo de 21% em peso na importação e 30% na exportação, comparados com o período pré-pandemia;

Ocorreu também um aumento de 32% no número de processos documentais, comparados ao mesmo período de 2019.

Mesmo com pandemia, exportação puxou a alta com 30% em relação ao período pré-pandemia. Concessionária tenta agir rápido para solucionar atrasos na liberação.

Na última quarta-feira, dia 07/10, ocorreu uma reunião entre SINDASP (Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo), Despachantes Aduaneiros que trabalham em Viracopos e a diretoria operacional e gerencias da ABV no Aeroporto. No encontro foram definidos a divulgação de um Comunicado e o trabalho mais rápido para solucionar o problema (ver matéria aqui no LogNews)

Após SINDASP questionar Concessionária por atrasos na liberação de carga em Viracopos, ABV divulga Comunicado

Representante dos Despachantes Aduaneiros protocolou documento solicitando providências para constantes gargalos operacionais. Gestora do Terminal de Carga assegura melhorias em carta aberta

Nas últimas semanas, informações passadas pelo setor operacional da Concessionária ABV – Aeroportos Brasil Viracopos – gestora do Terminal de Cargas e por associados ao SINDASP (Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo), dão conta que gargalos operacionais reincidentes, principalmente nos procedimentos de emissão das armazenagens, vem acarretando constantes atrasos na liberação dos volumes para disponibilização das cargas para carregamento.

O SINDASP ciente deste problema tem interpelado periodicamente de forma administrativa a concessionária na busca de soluções para a situação, mas até o momento o cenário permanece o mesmo, o que vem gerando muita insatisfação no mercado.

“Cabe a nós deixar bem claro que esse problema não é ocasionado pelo Despachante Aduaneiro, pelo contrário, nós sempre buscamos a solução para o cliente e temos contribuído para suporte a concessionária buscando alternativas e deixando os canais da entidade abertos para quaisquer manifestações”, defendeu Marcos Farneze, presidente do SINDASP (foto).

“Como até o momento não obtivemos da concessionária um comunicado oficial sobre o problema, cabe-nos informar as ações tomadas e reforçar a importância de outras entidades representativas envidarem esforços no sentido da solução do problema encarado pela comunidade que se utiliza daquele importante aeroporto”, convocou Farneze.

 

Confira a ÍNTEGRA DO COMUNICADO AO CLIENTE E CADEIA LOGÍSTICA DE CARGA

A concessionária Aeroportos Brasil Viracopos S.A. informa que vem somando todos os esforços para solucionar o mais rápido possível uma série de problemas que levaram a uma grande instabilidade nos tempos de recebimento, tarifação e processamento documental de cargas no Aeroporto Internacional de Viracopos.

A Aeroportos Brasil Viracopos pede desculpas pelos transtornos causados nestas últimas semanas, ressaltando que estão sendo tomadas diversas medidas para enfrentar os problemas decorrentes de:

  • Uma nova alta de demanda no Terminal de Cargas (TECA), sendo de 21% em peso na importação e 30% na exportação, comparados com o período pré-pandemia;
  • Aumento de 32% no número de processos documentais, comparados ao mesmo período de 2019;
  • Coincidência do momento em que vários colaboradores do TECA precisaram se afastar por questões relacionadas à COVID- 19;
  • Dificuldades técnicas e processuais durante a implantação do novo Sistema de Recebimento de Documentos Digitalizados na Tarifação e de uma queda – pontual – da integração entre os módulos EVSYS (de interface com sistemas da RFB) e CTMS (de tarifação da ABV) do sistema WMS de gestão do armazém;
  • Mudança da sistemática do SERPRO (captura de documentos em massa para captura de lotes de 20 em 20 documentos) aliada a problemas na solução da ABV de transferência dos dados para o WMS.

Visando retificar a situação, a ABV já tomou e está tomando diversas medidas corretivas, sendo as principais:

  1. Contratação imediata de Auxiliares de Tarifação;
  2. Remanejamento de colaboradores de outras áreas para trabalhar na Tarifação;
  3. Adequações de processo e de sistemas para estabilizar a situação e eliminar problemas de fluxo e de eficiência;
  4. Contratações para restabelecimento dos tempos de processamento de cargas do TECA, incluindo:
    1. Preenchimento imediato de vagas já aprovadas anteriormente;
    2. Aprovação de novas vagas;
    3. Contratação de trabalhadores em regime intermitente;
    4. Pagamento de abono de férias e autorização de horas extras;
    5. Criação de um canal de comunicação para atender os problemas mais críticos no processo de tarifação. Caso o cliente não seja atendido em até três horas, utilizar o e-mail atendimento.cargas@viracopos.com ou telefones (19) 3725.5341 ou (19) 3725.6542 (com Elisa ou Luiz Melo).

Mais uma vez, a Aeroportos Brasil Viracopos pede desculpas pelos transtornos, reiterando que não está medindo esforços para retomar o bom andamento do processamento de cargas no TECA de Viracopos.

 

Diretoria de Operações – ABV

Starrett investirá R$ 40 milhões para ser Hub na distribuição da linha de serras para CD’s no mundo

A Starrett, uma das maiores fabricantes de ferramentas do mundo, investirá até o final de 2021 cerca de R$ 40 milhões em sua fábrica instalada em Itu, no interior de São Paulo. O aporte dará suporte à unificação de toda a fabricação de serras copo, serras de fita bimetálicas e serras de fita de carbono (DFB), que hoje é dividida entre as unidades da Escócia e do Brasil.

Segundo o presidente da Starrett Brasil, Christian Arntsen, a operação faz parte de uma estratégia mundial da empresa para tornar a marca ainda mais competitiva globalmente, optando por investir no Brasil e tornando a fábrica no País a responsável por fornecer diretamente toda a linha de serras para Centros de Distribuição espalhados pelo mundo e para outras plantas do L. S. Starrett Co..

“A intenção da empresa é continuar investindo em P&D no Brasil, para prosseguir no desenvolvimento de tecnologia de última geração. Reflexo do excelente trabalho da equipe da Starrett no País, que deu segurança ao conselho para fazer tamanho investimento e concentrar toda a produção de serras na unidade de Itu, o que gerará ainda um aumento de 20% da mão de obra direta”, comenta Arntsen.

Atualmente, a Starrett do Brasil representa cerca de 30% do faturamento do Grupo no mundo, e detém em média mais de 30% de marketshare em suas linhas de serras no País.

Últimos maiores da Rede Infraero, aeroportos de Congonhas e Santos Dumont serão concedidos à iniciativa privada

O Ministério da Infraestrutura anunciou nesta quinta-feira (8) o lançamento de um edital para contratar os estudos técnicos da concessão à iniciativa privada dos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Os dois terminais estão entre os mais movimentados do país.

Os aeroportos devem ser licitados na sétima rodada de leilões do setor, junto a outros 15 terminais. Segundo o governo, o leilão está previsto para 2022.

Os 17 aeroportos serão divididos em três blocos:

  • Bloco RJ/MG:Santos Dumont (RJ); Aeroporto Ten. Cel. Aviador César Bombonato (MG); Aeroporto Mário Ribeiro (MG); Aeroporto Mário de Almeida Franco (MG); Aeroporto Jacarepaguá (RJ).
  • Bloco Norte II:Aeroporto Internacional de Belém; Aeroporto Internacional Alberto Alcolumbre (AP); Aeroporto Maestro Wilson Fonseca (PA); Aeroporto João Corrêa da Rocha (PA); Aeroporto Carajás (PA); Aeroporto de Altamira (PA).
  • Bloco SP/MS:Aeroporto de Congonhas (SP); Aeroporto de Campo Grande (MS); Aeroporto Campo de Marte (SP); Aeroporto de Corumbá (MS); Aeroporto Professor Urbano Ernesto Stumpf de São José dos Campos (SP); Aeroporto Internacional de Ponta Porã (MS).

Foto: Brasilturis

Produção de veículos é a maior em 10 meses, anuncia Anfavea

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou hoje os números do setor no último mês, melhor do ano em produção e vendas. Setembro fechou o melhor trimestre do ano, após os sucessivos recordes negativos do segundo trimestre, altamente impactado pela pandemia do novo coronavírus.

Faltando três meses para o encerramento, a entidade refez suas projeções para 2020, indicando um cenário menos pior do que aquele apresentado na metade do ano, no auge da quarentena e da imprevisibilidade, quando se previam quedas de 40% ou mais. Apesar da recuperação dos últimos meses, as novas projeções ainda apontam fortes quedas em todos os indicadores.

A produção estimada para o fim do ano é de 1,915 milhão de unidades, queda de 35% sobre 2019 e pior ano desde 2003. A expectativa da Anfavea para o mercado interno de autoveículos novos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) é de 1,925 milhão de unidades licenciadas no ano, queda de 31% e pior resultado desde 2005. Nas exportações, estima-se o envio total de 284 mil unidades, 34% a menos que no ano anterior, pior volume desde 1999.

Para o setor de máquinas agrícolas e rodoviárias, as projeções são um pouco melhores, com crescimento de 5% nas vendas, mas quedas de 4% na produção e de 31% nas exportações. “Não deixa de ser um alívio diante do quadro que vislumbrávamos no começo da pandemia, e creditamos isso sobretudo à gigantesca injeção de dinheiro feita pelo governo federal por meio do auxílio emergencial, que fez a economia girar de forma mais rápida do que o esperado”, explica o Presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes. “Mesmo assim, teremos uma queda dramática de todos os resultados da indústria em 2020, ainda que o último trimestre seja razoável como foi o terceiro”, acrescenta. Setembro ficou 11% abaixo do mesmo mês em 2019.