Resultado positivo em todos os segmentos do mercado indica recuperação da indústria, aponta Sindipeças

Faturamento cresce 40% em julho e no mercado de reposição, indústria aponta incremento de 25,2% nas exportações

O faturamento da indústria de autopeças cresceu 40,3% em julho na comparação com junho, de acordo com o dado mais recente divulgado pelo Sindipeças, entidade que reúne as empresas do setor. O resultado mensal indica recuperação com uma ociosidade de 44%, o menor índice no pós-pandemia, mas ainda acima dos níveis verificados antes da crise.

Exportações – Em seu relatório, o Sindipeças informa que todos os segmentos registraram aumento dos negócios na passagem de junho para julho, com destaque para as vendas às montadoras, que apresentaram crescimento de 57,5%. Para o mercado de reposição, a indústria registrou alta de 15,4% das receitas, enquanto as exportações tiveram incremento de 25,2% (em reais) e de 23,3% (em dólar).

A retomada das atividades também beneficiou o setor na geração de empregos: em julho, o número de vagas subiu 2,3% ante junho, o primeiro crescimento de empregos após quatro meses de queda.

Apesar do balanço positivo isolado em julho, a indústria de autopeças ainda registra números negativos no comparativo anual. De janeiro a julho de 2020, o faturamento do setor representa queda de 36,8% sobre o resultado de igual período do ano passado.

Todos os resultados têm como base o levantamento mensal feito pelo Sindipeças com 60 empresas associadas, que respondem por 36,2% de total de vendas do setor no Brasil.

Grupo Martins inicia transporte para a Argentina de olho na América Latina

O Grupo Martins passou a atuar no transporte rodoviário de carga para a Argentina. A empresa já começou a oferecer a sua frota de caminhões aos clientes que exportam para o país sul-americano, e o setor comercial, por outro lado, prospecta interessados em trazer cargas de lá para o Brasil.

Quase 60% de toda a carga transportada entra as nações da América do Sul é feita pelo modal rodoviário. A Martins viu nessa demanda um nicho para expandir os seus negócios. “Nós entendemos que era uma boa oportunidade para entrar com força nesse segmento, uma vez que já temos alguns clientes nessa área e existe demanda”, explica Lourival Martins presidente e fundador do Grupo Martins

Com mais de 25 anos de atuação no comércio exterior, o Grupo Martins acumula conhecimento das regras aduaneiras vigentes no Mercosul, o que o habilita a prestar um serviço de excelência nessa área.

Até o final de 2020, essa operação será estendida para outros países do Mercosul, como Paraguai, Uruguai e Chile. A Martins sempre esteve credenciada para prestar esse serviço, mas, com a queda da demanda no mercado interno, em decorrência da pandemia do Covid- 19, resolveu trabalhar nesse segmento em definitivo.

Porto Seco de São José dos Pinhais recebe a melhor nota no semestre, em avaliação da Receia Federal

Quatro meses depois de completar um ano de funcionamento no novo endereço, o Porto Seco operado pela Multilog em São José dos Pinhais (PR) já supera as expectativas. A unidade recebeu a melhor nota na avaliação semestral de recinto alfandegado, que teve como foco a análise da Infraestrutura, Segurança e Prestação de Serviço da Unidade. “Apesar de toda a situação da pandemia, o Porto Seco conseguiu alcançar um dos melhores índices de satisfação dos últimos anos. Isso é resultado de um trabalho focado em inovação e eficiência”, citou o Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil (RFB) e chefe do Serviço de Despacho Aduaneiro (SEDAD), Sérgio Schuarça.

Na busca constante por otimizar processos e garantir segurança plena dos trâmites, a Multilog mantém foco em novas estratégias. Nos últimos meses, implantou diversas medidas que garantiram agilidade nos processos aduaneiros, como a vistoria remota, visando contribuir para o abastecimento do mercado, mesmo diante do cenário desafiador. “Nos antecipamos à implantação de algumas estratégias que já vinham sendo estudadas para contribuir com o desenvolvimento do setor. Acreditamos que esta busca por diferenciação e excelência se refletiu nos resultados que tivemos no Porto Seco de São José dos Pinhais”, acrescenta Juliane Wolff, Gerente de Relações Institucionais da Multilog.

Live Musical arrecadará fundos ao pequeno Adrian, em Campinas (SP)

No próximo dia 02 de outubro acontece a LIVE SOLIDÁRIA com o Grupo “Nosso Samba”. A ideia é ajudar o Adrian Samuel Martins da Silva, de 08 anos. O menino tem paralisia cerebral e tetraplegia e é atendido pela equipe da Casa da Criança Paralítica de Campinas. O objetivo é a compra de um equipamento que lhe auxiliará para andar.

 

Ajuda de fato – “Registro aqui meu testemunho que esta ação é séria. Conheço o Adrian e se trata de uma iniciativa do bem. Por isso mesmo, estamos trazendo esta notícia para o Portal LogNews para que todos possam ajudar”, afirma o diretor da GPA+, Nilo Peralta.

As Cotas de patrocínio variam de R$ 350,00 até 1.200,00, mas qualquer valor será bem-vindo.

Informações para auxílio: Thalita Garcia – (19) 99323-3840 ou Eder Lopes – (19) 99580-1743.

Distribuição global de vacina contra coronavírus pode exigir 8 mil aviões de carga, diz Iata

Planejar demanda 

A distribuição global de vacina contra o coronavírus pode demandar 8 mil aviões de carga, alertou a Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata). Para isso, é necessário “planejamento cuidadoso” e imediato dos governos com a logística aérea de seus países para que problemas graves sejam evitados quando a substância estiver pronta.

De acordo com o órgão, essa será a ” missão do século para indústria global de carga aérea”, uma vez que as vacinas vão exigir sistemas de distribuição eficientes, sensíveis ao tempo e à temperatura, recursos de monitoramento para garantir sua integridade e profissionais qualificados para transportá-las.

“O tamanho potencial da entrega é enorme. O simples fornecimento de uma única dose para 7,8 bilhões de pessoas ocuparia 8.000 aviões de carga modelo 747 [da Boeing]”, informou a associação.

Vacina Sputnik V – A Rússia fala em acordo de 50 milhões de doses com estado brasileiro. “Pedimos que os governos assumam a liderança na facilitação da cooperação em toda a cadeia de logística para que as instalações, os arranjos de segurança e os processos de fronteira estejam prontos para essa tarefa gigantesca e complexa que se aproxima ”, disse Alexandre de Juniac, presidente da entidade.

Por serem valiosas em termos financeiros, as vacinas também vão exigir planejamento antecipado de segurança contra roubo e adulteração, destacou a Iata.

“No planejamento de seus programas de vacinas, especialmente no mundo em desenvolvimento, os governos devem levar muito cuidado em consideração a capacidade limitada de carga aérea disponível no momento. Se as fronteiras permanecerem fechadas, as viagens reduzidas, as frotas suspensas e os funcionários dispensados, a capacidade de entregar vacinas que salvam vidas ficará muito comprometida ”, afirmou de Juniac.

Diversas vacinas estão atualmente em testes clínicos em estágio final, mas apenas a Rússia aprovou sua própria vacina para uso até agora. Nesta semana, testes da vacina de Oxford foram suspensos temporariamente após reação adversa em um paciente do Reino Unido.

Com informações G1