Vendas da indústria de máquinas têm alta de 15% em julho, revela Abimaq

As vendas da indústria brasileira de máquinas e equipamentos totalizaram no mês de julho R$ 12,4 bilhões, montante 15% superior ao registrado no mesmo mês de 2019. No acumulado do ano, as vendas somam R$ 69,2 bilhões, 4,6% a menos do que o obtido no mesmo período do ano passado. Os dados, divulgados nesta semana, são da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

“A alta está relacionada a fatores como a retomada da produção de importantes empresas que estavam paradas até junho. Ainda que a comparação tenha sido feita em relação ao fraco julho de 2019, o avanço deste mês sinaliza estabilidade no pós-pandemia”, disse a entidade em nota.

O setor vendeu ao exterior R$ 620 milhões em equipamentos, montante 33,3% inferior ao registrado no mesmo mês de 2019. Esse foi o quinto mês consecutivo de queda nas receitas das exportações. No acumulado do ano, as exportações somam R$ 4,13 bilhões, 26,8% a menos que o obtido no mesmo período do ano passado.

“A retração das exportações, observada desde o final de 2019, foi intensificada no cenário de pandemia. Entretanto, pesquisas mostram a recomposição gradual dessas indústrias-clientes do setor de máquinas em terreno externo. Os próximos meses deverão apontar o desempenho da indústria brasileira na esteira da recuperação mundial”, ressaltou a entidade.

 

Fonte: Agência Brasil

“Existe agora também um novo normal para trabalhar com o Comércio Exterior”, afirma SECEX em Webinar

Evento com Anvisa e Secex sobre “LPCO na Exportação” é marcado por aproximação com o mercado. Quem não assistiu ainda pode conferir a íntegra do evento visitando o canal

Evento com Anvisa e Secex sobre “LPCO na Exportação” é marcado por aproximação com o mercado. Na abertura do encontro, Tiago Barbosa, Gerente do Programa de Portal Único, da SECEX, destacou o momento vivido pelo comercio internacional no Brasil. “Da mesma que temos o novo normal pela pandemia, existe agora também o novo normal para trabalhar como comércio exterior”, cravou ele.

Além das atividades integradas na exportação, o mesmo formato para a importação estará funcionando em até 2 anos, assegurou também a SECEX.

Os palestrantes foram unânimes em enaltecer a evolução e a aproximação dos Órgãos com o mercado. As apresentações foram feitas por Leonardo Nascimento Santos, Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária e Assessor da Gerência de Controle Sanitário de Produtos e Empresas em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados – GCPAF/GGPAF da ANVISA (Agência de Vigilância Sanitária) e por Vladimir de Macedo Souza, Chefe de Divisão da Coordenação-Geral de Sistemas de Comércio Exterior SECEX-SUEXT-CGIS. Elson Isayama – Vice-presidente do SINDASP – Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo, moderou o debate.

 

Dúvidas pontuais sobre rotinas foram esclarecidas durante o evento, como a envida por Katia Papacidio “Foi substituido o campo do princípio ativo pela lista do CAS/DCB, mas qual será o critério de preenchimento para os medicamentos que possuem dois ou mais princípios ativos?”

 

REPRESENTATIVIDADE – Ao lado de gigantes entidades como SINDUSFARMA. ABIMED, FIESP, CIESP Campinas, Câmara de Comex de Campinas, ABV(Viracopos) e a FEADUANEIROS, o SINDASP – Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo –  foi o realizador do encontro. A Organização foi da GPA+ Comunicação, sob a coordenação de seu diretor Nilo Peralta.

Registros de elogios – Manifestações de elogios ocorreram durante o evento. Confira: Júlio Tadeu Ocsi:  “​A apresentação está maravilhosa. Bem didática e clara. Parabéns.”

Osvaldo Silva também enalteceu: “​muito boa a apresentação, parabéns!”

Joelma Faria: “​Excelente apresentação, parabéns!”

Dani Barcellos: “​Parabens! Iniciativa maravilhosa!”

 

VISITE A CONFIRA A ÍNTEGRA DO EVENTO

Atividade industrial de julho se aproxima do período pré-pandemia

A Sondagem Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada hoje (20), revela que, em julho, a atividade industrial se aproximou dos indicadores registrados antes da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus.

Para a CNI, a alta sustentada nos índices de capacidade instalada e produção retrata a retomada do setor. Diante do cenário, acrescenta a confederação, cresce o otimismo e a intenção de investir. O levantamento foi feito com 1.890 empresas de pequeno, médio e grande porte entre os dias 3 e 13 de agosto.

Após quatro baixas, julho foi o primeiro mês que a indústria registrou aumento no número de empregados. O índice de evolução do número de empregados atingiu 50,9 pontos no mês passado. É o primeiro mês que o índice supera os 50 pontos – ou seja, mostra crescimento do emprego – desde fevereiro, antes da eclosão da pandemia no Brasil. Em abril, o índice mostrou forte queda do número de empregados, quando o índice atingiu seu valor mais baixo do ano, 38,2 pontos.

No indicador da Utilização da Capacidade Instalada (UCI), o movimento de retomada começou mais cedo. Após atingir o menor patamar em abril, quando ficou 49%, o indicador registrou três altas sucessivas, chegando a 67%, apenas 1 ponto percentual abaixo do observado em fevereiro de 2020 e julho de 2019.

Expectativas – Segundo a CNI, na avaliação do empresário industrial o horizonte é promissor. Todos os índices de expectativa, que já estavam acima da linha de 50 pontos em julho, continuaram trajetória ascendente em agosto. A expectativa para demanda foi o indicador que registrou o maior valor: 61,4 pontos, um aumento de 4,8 pontos percentuais em agosto na comparação com julho. O índice de expectativa de exportação registrou nova alta, de 1,3 ponto, atingindo 52,4 pontos.

Para compras de matéria prima, a expectativa, após nova alta, ficou 58,7 pontos, uma diferença de 4,4 pontos percentuais na comparação com o mês anterior. O índice de expectativa de número de empregados também cresceu pelo quarto mês seguido. De julho para agosto o indicador foi de 50,4 pontos para 53,5 pontos.

Em agosto, o índice de intenção de investir aumentou 4,3 pontos percentuais na comparação com julho e chegou a 51 pontos. A alta acumulada desde abril foi de 14,3 pontos e, com isso, o índice voltou a superar a média histórica (hoje em 49,4 pontos).

Valores acima de 50 pontos indicam expectativa de crescimento. Valores abaixo de 50 pontos indicam expectativa de queda. Quanto mais distante dos 50 pontos, maior e mais disseminada é a variação esperada.

Fonte: ECB

Campinas deve ser a primeira cidade brasileira com entrega por drones

O uso de drones para entregas de encomendas é uma inovação tecnológica em expansão ao redor do mundo. Estados Unidos, Austrália e Japão já testam a alternativa e, agora, o Brasil caminha para fazer parte dessa lista. Uma empresa desenvolvedora de drones parceira do iFood e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) dialogam para levar pela primeira vez a uma cidade brasileira, Campinas (SP), um sistema de entrega de alimentos usando drones.

A fabricante de drones chama-se SMX Systems/Speedbird Aero e se uniu ao iFood para ajudar a empresa a cumprir seu objetivo de fazer entregas com o novo modal já em setembro. Com isso, a companhia de delivery de refeições espera reduzir o tempo de envio do pedido para dois minutos e meio. Se o projeto funcionar e se consolidar em Campinas, a meta é expandi-lo para outras cidades do país.

Segundo o iFood, a parceira trabalha para adequar os equipamentos às exigências dos órgãos reguladores. A SMX Systems/Speedbird Aero fará pedidos formais de autorizações à Anac e ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) para realizar testes pela cidade além do escopo permitido.

Por enquanto, porém, a Anac, afirmou não ter recebido da empresa um pedido formal para testes complexos (em áreas habitadas, por exemplo). O Decea também informou não ter sido contatado pela fabricante. Por isso, ainda não foi estipulada uma data para quando as entregas com drones devem começar.

Como as entregas irão funcionar? – O drone que o iFood pretende usar para entregas em Campinas é totalmente nacional, tem 1,4 metro de diâmetro e contém seis motores, dois aparelhos de GPS, conexão com rede móvel 4G e paraquedas para emergências. Batizado como DLV-1, o equipamento é capaz de carregar até 2kg por viagem.

Em condições ideais de funcionamento, o veículo tem autonomia de voo de 30 minutos e velocidade entre 36 e 38km/h. Como qualquer equipamento aéreo, fenômenos climáticos como chuvas e ventos fortes, acima de 50km/h, podem atrapalhar a operação do drone.

Quanto às questões de segurança, o drone consegue voltar ao ponto de origem quando um dos motores parar e, se dois falharem, ele aciona o paraquedas. Além disso, o compartimento de transporte possui monitoramento da temperatura. O software permite que o veículo navegue de forma automatizada. Mas, por conta de exigências da legislação, o voo será monitorado por um operador.

Segundo diretor de logística do iFood, Roberto Gandolfo, a previsão é operar o drone em duas rotas na cidade paulista. A primeira será dentro de uma área do Shopping Iguatemi de Campinas, para levar pedidos dos restaurantes até uma central de distribuição, com o objetivo de acelerar a saída do pedido do estabelecimento até o entregador.

A segunda rota será para levar o pedido até o consumidor final. Essa aplicação, no entanto, é mais complexa. Isso porque cada rota diferente deve ser autorizada pelo Decea e nem toda aérea é adequada para pouso do drone.

Com informações: G1

SECEX elimina exigência de licença para importação de 210 produtos

A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Secex/ME) eliminou a exigência de licenças automáticas de importação para 88 produtos e de licenças não automáticas para outras 122 mercadorias diferentes. No total, esses itens representaram, respectivamente, um montante de US$ 2,9 bilhões e de US$ 2,7 bilhões em compras externas, somente no ano passado.

De acordo com dados da Secex, a novidade permite a dispensa de 159 mil licenças automáticas e de 111 mil licenças não automáticas aprovadas em 2019, garantindo aos importadores brasileiros uma economia de mais de R$ 23 milhões com o pagamento de taxas que eram cobradas para a obtenção desses documentos.

Entre os produtos que podem ser importados sem a necessidade de licenças estão revestimentos para paredes, fios de acrílico e tubos de aço, que antes dependiam de aprovação da Secex – diretamente ou por meio de delegação de competência ao Banco do Brasil – como requisito prévio à conclusão de importações no país.

“A medida adotada pela Secex racionaliza controles de caráter econômico-comercial exercidos por meio do licenciamento de importação. O objetivo é reduzir o tempo e os custos de conformidade incorridos por operadores privados nas trocas comerciais entre o Brasil e o mundo”, explica o secretário de Comércio Exterior, Lucas Ferraz.

Desburocratização e integração – A iniciativa atende à diretriz governamental relativa à desburocratização, melhoria do ambiente de negócios e maior eficiência da atuação estatal sobre as operações de comércio exterior, em conformidade com a Lei de Liberdade Econômica (Lei nº 13.874, de 20 de setembro de 2019) e o Acordo de Facilitação de Comércio, celebrado no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC), do qual o Brasil é signatário.

“Trata-se de importante contribuição para a maior integração do país às cadeias globais de suprimento, que se soma às demais ações empreendidas pelo governo federal visando diminuir custos e aumentar a competitividade da economia brasileira”, afirma Ferraz.