Kalitta Air pede mais voos para Viracopos ao longo de agosto

Parece que os voos da Kalitta Air, fretados pela Platinum Global, deram certo e mais uma onda de serviços foi aprovada pela ANAC, passando a constar do Registro de Serviços Aéreos da agência desde ontem (30). Os novos voos serão realizados ao longo de todo o mês de agosto com duas frequências semanais e operados com Boeings 747-400 na chamativa pintura da empresa americana.

O motivo dos voos é o transporte de cargas diversas para atender a diferentes necessidades de importadores no Brasil. A operação ganhou robustez depois que os voos de passageiros foram drasticamente diminuídos e as aeronaves que faziam esses voos passaram a ficar estacionadas, fomentando o mercado de cargueiros puros.

Segundo a nova programação, os voos têm origem em Miami, na Flórida, e terminam em Santiago do Chile, depois de fazer uma escala em Campinas. Os horários podem variar, mas a programação atual está registrada da seguinte forma na ANAC:

– Aos domingos, o voo parte de Miami às 16h e chega a Viracopos no começo da madrugada de segunda-feira, com o número de voo CKS549. Depois, como voo CKS549, o 747 decola de Viracopos às 3h30 rumo à Santiago. Os horários são de Brasília.

– Às quintas-feiras, o voo CKS539 sai de Miami às 8h30 para chegar em Campinas às 17h. A decolagem para Santiago acontece às 20h.

Os voos perduram de 2 a 31 de agosto de 2020. Há expectativa que também devem ser operados em setembro, mas uma nova reserva junto à ANAC deverá ser feita mais para frente.
As informações são do site Aeroin, que recentemente, acompanhou toda a operação de chegada e descarga de um dos Boeing 747 da Kalitta em Viracopos

Após vitória na Justiça, Infraestrutura aprova novo plano para Porto de Santos

Após decisão judicial que atrapalhava os planos da pasta ser derrubada, o Ministério da Infraestrutura aprovou na terça-feira, 28, o novo Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto de Santos, que prevê a modernização do espaço por meio de um planejamento para a ocupação das áreas públicas pelos próximos 20 anos.

Segundo o ministério, com a efetivação do PDZ, o Porto de Santos terá sua capacidade elevada em aproximadamente 50% até 2040, atingindo 240,6 milhões de toneladas.

A estimativa é que sejam necessários R$ 9,7 bilhões entre os próximos cinco e dez anos divididos em investimentos em terminais com contratos vigentes (R$ 2,5 bilhões), investimentos previstos em oito novos arrendamentos que serão realizados a partir de 2021 (R$ 5,2 bilhões), e obras de acessos rodoferroviários (R$ 2 bilhões).

O novo plano, que atualizou o PDZ de 2006, prevê a movimentação de 100% das cargas da região de influência do porto, a consolidação de áreas para a clusterização de cargas, e o aumento da participação do modal ferroviário, afirma a pasta. É esperado que as instalações destinadas a contêineres tenham um dos maiores crescimentos de capacidade, com alta de 64% (de 5,4 milhões de TEUs para 8,7 milhões de TEUs).

Para granéis sólidos vegetais, o crescimento esperado é de 37%. No caso dos granéis líquidos, 40%. Já para os granéis minerais de descarga, a alta programada é de 74% e, para a celulose, a expectativa é de aumento de 49%. Segundo o ministério, o novo plano será implantado imediatamente, com novos arrendamentos, expansão de áreas, e ampliação do modal ferroviário. O PDZ prevê um crescimento de 91% de movimentação por ferrovias em Santos, para 86 milhões de toneladas.

Ainda de acordo com a pasta, as projeções apontam para a criação de 58 mil empregos nos próximos cinco anos, sendo 19,3 mil diretos, 9 mil indiretos e 29,7 mil efeito-renda. Além disso, ao menos 2,4 mil novos empregos diretos nos terminais – um aumento de 15% sobre a base atual – devem ser gerados com a ampliação de capacidade e movimentação do complexo portuário, calcula a pasta.

Porto Seco de Anápolis (GO) pode fechar e afetar diretamente 50% das importações goianas

Setores farmacêutico e autopeças serão os mais atingidos com desalfandegamento do Terminal, que ultrapassa 2 meses sob improbidade administrativa

Em balanço divulgado pelo Porto Seco de Anápolis (GO), as operações do primeiro semestre representaram quase 50% de participação do total das importações goianas de janeiro a junho de 2020, com 160 mil toneladas, correspondendo em volume cerca de 9% (em milhões de dólares). Os setores farmacêutico e de autopeças foram alguns dos destaques. Mas, essa sequência deve ser interrompida pelo iminente desalfandegamento do Porto Seco de Anápolis, em região que concentra um PIB Industrial de cerca de R$ 40 bilhões.

 

Improbidade Administrativa – O término do contrato com o Porto Seco Centro Oeste (PSCO), atual gestor do local, ocorreu em 19/02/2018, conforme documento aos intervenientes do comércio exterior. Após, um recurso judicial prorrogou as operações do local até que fosse encerrado o certame licitatório, ocorrido no último dia 27/05/2020, com a assinatura do contrato ocorrido entre a Receita Federal do Brasil e a Aurora da Amazônia, vencedora da licitação. Portanto, há exatos 64 dias, identifica-se um caso claro de improbidade administrativa, concernente à prestação de serviço público sem processo licitatório, sem cobertura contratual e sem decisão judicial que assegura as operações.

Uma decisão permite que o Porto Seco operasse somente até conclusão da licitação e assinatura do contrato com Aurora. Portanto, hoje o Porto seco opera irregularmente, que pode gerar graves reflexos no comércio internacional, visto que a situação sem cobertura contratual e decisão judicial poderá afetar diretamente os donos das cargas, importadores e exportadores, incidindo, inclusive sobre tratados internacionais de reciprocidade.

 

Contrato Milionário – Todos os esforços judiciais e ataques infundados da segunda colocada, Porto Seco Centro Oeste, neste momento, tentam encobertar diversas irregularidades como Multas, Litigância de Má Fé, além de uma conduta investigada de um Juiz, por acontecimentos havidos na ação judicial que tramita na justiça federal do DF (2ª Vara), onde ficou comprovado que o Magistrado daquela ação descumpre ordem expressa do Tribunal, tendo em vista sempre acolher os pedidos da Porto Seco e prejudicar a Aurora.

A luta judicial criada pela empresa PSCO visa dar respaldo a uma proposta de contrato leonino totalmente nocivo aos cofres públicos, pois a vitória da Aurora no certame, com uma proposta 44% melhor, foi ratificada não somente pela Instância Superior, mas também pelo Tribunal de Contas da União, Receita Federal e por perícia judicial, ou seja, não se trata de uma decisão isolada de uma única autoridade.

Está comprovado que este formato é o melhor para a sociedade, em prol do interesse público e em razão, entre outras, da imoralidade administrativa vivenciada nas operações do Porto Seco até o momento.

Aurora da Amazônia Terminais e Serviços Ltda.

 

Entenda o caso:

Em março de 2018, a Aurora da Amazônia venceu – ao oferecer uma proposta comercial 44% melhor – a licitação para operar o porto seco de Anápolis pelos próximos 25 anos, prorrogáveis por mais 10. À época, após a derrota, a segunda colocada (a mesma empresa que há 20 anos opera no local) tem entrado com medidas judiciais e ataques desmedidos para postergar o final da licitação. Desde então, foram várias decisões contrarias que adiaram o andamento do novo contrato, assinado, finalmente, em 27/05/2020.

Porto Seco Multilog em Foz do Iguaçu se mantém como o maior da América Latina

O primeiro semestre de 2020 fechou com um índice satisfatório para as movimentações de cargas brasileiras. Segundo divulgado pela Receita Federal, o Porto Seco de Foz do Iguaçu (PR), operado pela Multilog, se mantém como o maior da América Latina nas operações com cargas. Para garantir o intenso fluxo da fronteira que teve 69.772 caminhões liberados, o player operador adotou medidas para agilizar os processos, assegurar o pleno fornecimento de mantimentos essenciais à sociedade e garantir total segurança nas operações.

Os dados apontam que Argentina, Chile e Paraguai foram os países que mais movimentaram cargas, seguidos dos trâmites nacionais. Os vizinhos paraguaios ficaram na ponta das exportações, representando 41% de todas as operações registradas no período. No primeiro semestre, foram 38.454 cargas liberadas nas operações de importação, sendo que cereais, produtos da indústria de moagem e hortícolas ficaram entre os gêneros mais importados. Dos trâmites de exportação, foram 31.318 liberações com destaque para plástico, papel, celulose, máquinas e instrumentos mecânicos.

Para garantir as operações do maior Porto Seco em movimentação de cargas da América Latina e acolher as normas das autoridades em saúde para combate a pandemia do Covid-19, a Multilog trouxe inovações e soluções práticas e assertivas. Como exemplo, no recinto de Foz do Iguaçu foi adotado o pré-cadastro on-line para exportação. Para aplicar a medida, o player realizou diversos estudos e atualizou o sistema de relacionamento do Genius, o portal do cliente.

Aumenta expectativa de recorde nas exportações de carne bovina

As exportações de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada somaram 136,42 mil toneladas até a quarta semana de julho, de acordo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Isso representa média diária de 7,58 mil toneladas, que se mantida na última semana do mês, levará o Brasil a bater recorde histórico, com 174,32 mil toneladas, superando o volume registrado em outubro do ano passado, de 170,55 mil toneladas.

Mesmo faltando uma semana para acabar, este já é o julho com maior volume embarcado na história, avançando mais de 2% até o momento sobre o mesmo mês de 2019, o recorde anterior. Caso essa projeção de recorde se confirme, o volume exportado em julho de 2020 ficará 31% acima do registrado no mesmo mês do ano passado. Em relação à receita, o incremento pode chegar a 35%.

A alta demanda externa, sobretudo da China, por carne bovina somada à oferta restrita de animais terminados têm estimulado os preços da arroba no Brasil. Às 12h32 (horário de Brasília) desta terça-feira, 28, o contrato para outubro do boi gordo na B3 operava a R$ 223,85 na máxima do dia, e cada dia que passa se aproxima mais dos R$ 230, recorde registrado em 21 de novembro do ano passado. Lembrando que esse valor foi verificado na máxima daquele dia, enquanto que o recorde de fechamento, no mesmo dia, é de R$ 223,90.