Governo prevê que exportações brasileiras vão superar importações em US$ 55,4 bilhões em 2020

O crescimento das vendas de produtos do agronegócio para os países asiáticos e o desaquecimento das economias doméstica e mundial levaram o governo a rever suas previsões para a balança comercial em 2020. Se, em abril último, o resultado esperado para este ano era de um superávit de US$ 46,6 bilhões, agora a expectativa é de um saldo positivo maior, de US$ 55,4 bilhões. Esse valor é equivalente a US$ 7,3 bilhões a mais do que no ano anterior.

A melhora da projeção, no entanto, deve-se menos ao desempenho das exportações, estimadas em US$ 202,5 bilhões, do que das importações, que na avaliação do Ministério da Economia seriam de US$ 147,1 bilhões. Para os técnicos, a taxa de redução dos gastos no exterior em relação a 2019, de 17%, será maior do que a esperada para as vendas externas, de 10,2%.

— É possível que o cenário mude, devido à grande incerteza sobre o que acontecerá sob o ponto de vistas global. Já existe, por exemplo, uma sinalização de que a economia começa, timidamente, a dar sinais de recuperação a partir deste mês — ponderou o secretário de Comércio Exterior, Lucas Ferraz, ao divulgar, nesta quarta-feira, os números da balança comercial brasileira.

Nos seis primeiros meses deste ano, as exportações brasileiras caíram para os principais mercados, com exceção da China. Enquanto as vendas para o mercado mercado chinês subiram 14,9% em relação ao primeiro semestre de 2019, houve reduções nos embarques para destinos como os Estados Unidos (31,6%), Argentina (28,1%), Europa (6,8%) e Oriente Médio (29,7%).

— Nossos resultados estão sendo muito influenciados pela queda vertiginosa dos preços internacionais. Mas há uma demanda pelo consumo de alimentos, principalmente da Ásia. Mesmo em situações de crise, os países consumidores continuam comprando alimentos – enfatizou Ferraz.

No caso das importações, a queda foi generalizada. As vendas para a Ásia caíram 10,3%; para os EUA, 4,4%; para a Argentina, 30,8%; e para a União Europeia, 8,2%.

Números do comércio exterior – Segundo os dados divulgados pelo Ministério da Economia, no primeiro semestre de 2020, a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 23 bilhões, valor 10,3% menor do que o contabilizado nos seis primeiros meses do ano passado. As exportações, de US$ 102,4 bilhões, caíram 6,4%, e as importações, de US$ 79,4 bilhões, tiveram uma queda de 5,2%. Com isso, a corrente de comércio (soma das vendas externas com as compras no exterior), de US$ 181,8 bilhões, diminuíram 5,9%.

O setor agropecuário continuou contribuindo para o superávit, com exportações de US$ 26,2 bilhões, valor 26,8% superior ao verificado no mesmo período de 2019. A participação dessa categoria de produtos no total exportado subiu de 19,4% no ano passado para 25,6%. As maiores reduções ocorreram nas vendas de automóveis (46,5%), aeronaves (58,1%) e celulose (28,6%).

Por outro lado, a indústria de transformação perdeu espaço na pauta de exportações, de 58,6% para 53,2%. As vendas no exterior, de US$ 54,4 bilhões, caíram 15,1%.

Em junho, houve um superávit de US$ 7,5 bilhões, com exportações de US$ 17,9 bilhões e US$ 10,4 bilhões. As vendas externas caíram 12% e os gastos no exterior tiveram um decréscimo de 27,4%. A corrente de comércio, de US$ 28,4 bilhões, diminuiu 18,4%.

Eventos digitais são lançados pela GPA+

“Conteúdo, Networking e Negócios na Plataforma Digital” será o formato do LIVE COMEX. Participe!

Assim como outros projetos vitoriosos e de sucesso de púbico, entregues no passado, a GPA+ Comunicação e Mkt segue acompanhando um processo natural que o momento exige e acaba de lançar o LIVE COMEX.

A empresa, que carrega experiência de grandes eventos presenciais nas regiões de Campinas, Guarulhos, Vale do Paraíba, Sorocaba e Atibaia, entregará agora os encontros nos formatos de Live/Webinar. Estão previstas discussões sobre o comércio exterior e a logística nos formatos desenvolvidos pela empresa de forma presencial no passado, como explica o diretor da GPA+, Nilo Peralta. A ideia é continuar provocando o debate da logística e do comércio exterior dessas fortes regiões de São Paulo, além de propor melhorias nas operações de Centros Cargueiros e Logísticos, como os Aeroportos de Viracopos e Guarulhos e os Portos Secos, adianta Peralta.

Conteúdo, Networking e Negócios – A GPA+ Comunicação carrega na experiência de seus líderes um viés de relação íntima com os processos do comércio exterior brasileiro. Somam-se a isso, sua expertise em comunicação e seu vasto relacionamento junto aos profissionais, networking e mailing exclusivo do setor para alcançar objetivos e limites impostos por seus clientes. Posso assegurar que estes eventos serão fontes de Conteúdo, Networking e Business. Em um passado recente, tivemos 10 anos do Happy Comex e do Gourmet Comex, projetos que aguardam em stand by para o novo normal. Agora entregaremos o LIVE COMEX, com a mesma força e qualidade, conclui Peralta.

Participe! Fale diretamente com Nilo Peralta (19) 99299-1987 (fone ou whatsapp)

Campinas recebe o status de Metrópole pelo IBGE

Conduzida pela primeira vez, cidade é a única com o título sem ser uma capital brasileira. Já a Grande São Paulo concentra 33% da renda nacional e responde por um PIB de R$ 2 trilhões

Três novas metrópoles surgiram no país na década encerrada em 2018: Vitória (ES), Florianópolis (SC) e Campinas (SP). No caso dessa última, é o primeiro arranjo populacional a ser considerado metrópole no país sem ser originado de capital estadual. É o que mostrou nesta quinta-feira (25) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ao divulgar a pesquisa Regiões de Influência das Cidades de 2018 (REGIC 2018).

No caso das três novas metrópoles, elas estavam classificadas como capitais regionais na versão anterior da pesquisa, realizada em 2007. Mas em 2018 foram reclassificadas, devido à percepção do IBGE de transformação, nessas localidades, entre 2007 e 2018. Em 2018, o IBGE atestou que esses arranjos populacionais detinham grande quantidade empresas e instituições públicas multilocalizadas – além de possuírem expressiva atratividade para bens e serviços.

Com a mudança de classificação, o IBGE apurou 15 metrópoles do país em 2018, como principais centros urbanos no Brasil.

Além das três novas, permanecem nessa classificação São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA) e Manaus (AM).

O levantamento é decenal, e visa analisar a rede urbana brasileira, e estabelecer hierarquia de centros urbanos e as regiões de influência das cidades. Na pesquisa, são cinco classificações para as cidades brasileiras, a depender da influência que exercem nas localidades em seu entorno. A mais importante é a denominação de metrópole – uma localidade a qual todas as cidades no Brasil recebem influência direta, seja de uma ou de mais de uma simultaneamente. São Paulo continua sendo a maior metrópole

A cidade de São Paulo (SP) permaneceu como a principal metrópole do país. Na pesquisa, São Paulo ocupa isoladamente, a posição de maior hierarquia urbana do Brasil. O IBGE lembrou que esse centro urbano tem arranjo populacional de 21,5 milhões de habitantes em 2018 e representava 17,7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2016.

A Grande São Paulo concentra 23% da população e 33% da renda nacional. Os 37 municípios que integram a Região Metropolitana de São Paulo responderam por um PIB de R$ 2 trilhões, apontou o IBGE

Empresa Ponsse investe em maquinário e parte das peças será trazida da matriz da empresa, na Finlândia

Nos próximos meses, a Ponsse deverá gerar até 250 novos empregos, inclusive para trabalhadores com alta formação, na unidade de Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo. O prefeito Marcus Melo (PSDB) visitou ontem a empresa, que está ampliando sua atuação na cidade para atendimento de um novo contrato de fornecimento de equipamentos, inclusive para trabalhadores com alta formação.

“Mesmo com todas as dificuldades econômicas que o mundo vem enfrentando por causa da crise causada pelo novo coronavírus, o setor produtivo e a Prefeitura continuam trabalhando para trazer novos investimentos a Mogi das Cruzes. A confirmação das novas operações da Ponsse é uma ótima notícia, que trará mais empregos à população e renda à cidade”, destacou o prefeito.

A Ponsse é uma empresa de origem finlandesa, pioneira e líder mundial na fabricação de equipamentos de colheita florestal com o sistema Cut-to-Lenght, o mais ecológico da atualidade. A empresa está em Mogi desde 2006.

Com as novas operações no município, a Ponsse irá produzir e montar equipamentos que serão utilizados na extração de eucaliptos por uma empresa no interior do Estado que produz celulose solúvel. Este produto é utilizado em vários ramos da indústria, desde a têxtil, lenços umedecidos, armações de óculos e até sorvetes.

 

Importação – As máquinas que serão montadas estão entre as tecnologias mais sofisticadas disponíveis no mercado e parte das peças será trazida da matriz da empresa, na Finlândia. “A Prefeitura de Mogi das Cruzes realiza um trabalho importante com as empresas, o que facilita o trabalho do setor produtivo e favorece o crescimento econômico da cidade”, afirmou o diretor-geral da Ponsse Brasil, Fernando Campos Passos.

Fundada em 1970, a Ponsse tem 12 subsidiárias e 32 distribuidores em todo o mundo e emprega cerca de 1,5 mil pessoas. No Brasil, a empresa possui cinco unidades, empregando cerca de 250 pessoas. Além de Mogi, está presente em Telêmaco Borba (PR), Venda Nova do Imigrante (ES), Belo Oriente (MG) e Eunápolis (BA).

STIHL inaugura novo Centro de Distribuição em Jundiaí

A STIHL Ferramentas Motorizadas inaugurou um novo Centro de Distribuição (CD), localizado em Jundiaí (SP). Entre os principais objetivos para a movimentação está a redução de tempo nas entregas de produtos para as regiões atendidas, oferecendo uma qualidade ainda melhor nesse serviço. A obra do empreendimento durou 11 meses e estruturou um armazém logístico moderno de 8 mil m². Esta movimentação estava sendo estudada e planejada desde 2015, mediante análises logísticas, econômicas e tributária, e contou com investimento total de R$ 14 milhões em instalações, equipamentos e software.

De acordo com o presidente da STIHL Brasil, Cláudio Guenther, a localização é parte estratégica do investimento. “Iremos transferir 60% do volume de estoque do mercado brasileiro para atender 2.100 pontos de vendas, localizados nas regiões Sudeste, Norte e Nordeste do Brasil. Com a mudança, os clientes do estado de São Paulo serão beneficiados com a redução média de 60% do tempo de entrega. As demais localidades atendidas pelo novo CD terão uma diminuição de até 35%. A descentralização logística permite otimizarmos recursos e diminuir possíveis interferências nas entregas por conta da menor distância”, afirma Guenther.

A estrutura terá capacidade para atender demandas de até 400 pedidos por dia e possui mais de 4.800 posições de armazenagem. O espaço também abrigará um Centro de Qualificação STIHL (CQS) para realizar treinamentos para a capacitação da rede de concessionárias e revendas. “Formamos uma equipe de 20 pessoas na condução deste projeto. Durante os próximos quatro meses, passaremos por um processo gradual de migração dos respectivos atendimentos realizados no Rio Grande do Sul para a nova estrutura de logística. Os produtos comercializados seguem sendo provenientes da unidade fabril de São Leopoldo (RS) e da importação direta pelo porto de Santos (SP)”, destaca o presidente.