Exportadores pedem apoio do governo para manter vendas

A desaceleração da atividade econômica devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) já reflete no setor de exportações, um dos de maior giro de dinheiro da economia brasileira. No acumulado do ano, as exportações somam 64,017 bilhões de reais – queda de 5,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Para enfrentar a pandemia sem que haja tombo ainda maior na área, empresas exportadoras pedem a facilitação e desburocratização do comércio exterior para que as exportações brasileiras possam competir com outros mercados internacionais.

Segundo um levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com 221 exportadores, mais da metade (58%) deles indicaram a necessidade de medidas de facilitação e desburocratização do comércio exterior e 48% entendem que logística e infraestrutura das exportações e importações devem ser a pauta prioritária do governo nesse momento.

O diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Carlos Eduardo Abijaodi, lembra que o Covid-19 representa uma grave ameaça global, com impactos significativos também no comércio internacional. Nesses primeiros meses da crise, as aduanas e secretarias de comércio dos países têm o desafio de se tonarem mais ágeis nos controles aduaneiros, autorizações e licenciamentos para o desembaraço dos produtos e equipamentos essenciais para a pandemia. O que não vem acontecendo no Brasil.

A reclamação do setor é que um conselho que existia para facilitar o comércio exterior, o Comitê Nacional de Facilitação de Comércio (Confac), foi desativado no ano passado e, em momento de crise, as empresas julgam fundamental um esforço do governo para fomentar o setor. O antigo comitê, além de reunir ministério e agências reguladoras, também era composto por membros do setor privado, para formular, implementar e coordenar medidas de facilitação do comércio exterior.

“Neste momento de grave crise, a falta de um arcabouço institucional como o Confac pode dificultar a adoção ágil e coordenada de medidas para aliviar os gargalos que afetam o comércio de medicamentos, equipamentos e suprimentos essenciais ao combate da pandemias. O Comitê também tem um papel fundamental para evitar interrupções na cadeia de suprimentos e evitar a criação de novas taxas, tarifas e encargos que oneram essas operações”, afirma o diretor da CNI. Para que o conselho volte a existir, é necessário a assinatura de um decreto do presidente Jair Bolsonaro.

Fonte Veja

O cenário pós-covid para o comércio exterior e a logística, segundo o próprio mercado

Confira uma amostra de depoimentos de embarcadores no Brasil como Bosch e Commscope, prestadores de serviços como Atuali Comex, Haidar, RGNLog e TCEX, além de CLIAS, Consultores e Entidades como CIESP e SINDASP

Mesmo sem conseguir cravar a data precisa para o fim da pandemia do novo coronavírus, o Brasil já se movimenta para buscar soluções no futuro.

Um dos grandes economistas e digital influencer da América Latina, Ricardo Amorim, identifica uma luz no fim do túnel. “A velocidade da retomada da economia dependerá do tempo com que se acabe com a doença. Será muito rápida ou mais lenta, ou seja, levará meses ou trimestres, de acordo com esse fim. É um falso dilema combater a economia ou salvar vidas. Precisamos cuidar das duas coisas em paralelo”, afirma Amorim.

Compreendendo os impactos no cenário do comércio exterior, já surgem também algumas propostas emergenciais no auxílio às empresas no Brasil.

O fim da quarentena deve ser marcado pela retomada em escala global do comércio internacional, pois muitas empresas tiveram que suspender ou diminuir suas operações no período.

O comércio exterior representa uma ferramenta fundamental para acelerar o crescimento econômico e melhorar a produtividade e a competitividade da indústria produtora. Certamente ele será um dos vetores para a retomada, após o fim da pandemia provocada pelo Covid-19.

 

O que pensam os executivos do mercado de COMEX e Logística?

O Portal LogNews buscou alguns players do mercado que trazem aqui sua contribuição. Confira:

 

ENTIDADES

Os impactos causados pelo Covid 19 na economia brasileira  são incalculáveis,  setores como de hotelaria, eventos, turismo e industrias de vários setores terão grandes dificuldades de recuperação, será necessário repensarem suas atividades e até a continuidade de seus negócios.  Estamos iniciando um novo tempo, a era digital se consolidou,  as relações comerciais terão que ser revistas, o e-commerce está fortalecido e os processos estão mais ágeis e menos burocráticos.

Com esta nova realidade de mercado,  as relações comerciais no Comercio Exterior também mudarão. As relações internacionais serão mais tensas, países adotarão medidas restritivas para proteger seu mercado interno, irão trabalhar no sentido inverso até então, retornar com os processos produtivos que foram expatriados para reduzir drasticamente a dependência do mercado asiático para o abastecimento, de máquinas, equipamentos, produtos manufaturados e determinados insumos.  Porém temos pontos positivos para o Brasil no Comercio Exterior  o setor de AGRONEGOCIO sai fortalecido, temos os melhores e mais modernos sistemas do mundo de gestão deste segmento, sendo o único país a ter três safras seremos agora literalmente o celeiro do mundo.

O principal gargalo do Brasil nos últimos anos é a logística e os processos burocráticos envolvidos nas operações de COMEX e, finalmente, nestes últimos 2 meses, para atender a demanda de insumos e produtos necessários ao combate da pandemia, estão sendo modernizados. Como há muito tempo cobrado pelo mercado, hoje temos fortes investimentos direcionados para a infraestrutura, modernização de estradas, construção e ampliação de armazéns. No setor aduaneiro, os processos foram e ainda estão sendo implantados procedimentos que reduzem em muito os tempos de liberação, destacamos alguns, a aceitação digital dos documentos exigidos pelos órgãos intervenientes na exportação e importação a conferência das mercadorias por sistemas virtuais,  possibilidade de retirada da mercadoria antes do fim da conclusão da conferência aduaneira o registro antecipado da DI.

Estes procedimentos vieram para ficar e ainda serão ampliados,  com certeza apesar de toda  a crise gerada, tivemos um grande ponto positivo,  O INICIO DA MODERNIZAÇÃO DOS PROCESSOS OPERACIONAIS DE COMERCIO EXTERIOR NO BRASIL, que vinham caminhando em muita marcha lenta.

Anselmo Riso – Diretor de Comércio Exterior do CIESP (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo)

 

“Assim como em todos os segmentos, para o comércio exterior brasileiro, extremamente afetado, não é possível mensurar o prejuízo causado à nossa categoria, por sua vez autônoma. Ainda é tudo muito novo e sem previsão para um diagnóstico. Os números que temos foram os divulgados pela OMC. O documento da Organização Mundial do Comércio destaca que o comércio global deve cair entre 13% e 32% por conta do coronavírus e a recuperação deve ocorrer já em 2021, podendo variar o avanço de 21% a 24%, também de acordo com a OMC. Temos habilidade e competência para junto dos exportadores e importadores superarmos este momento difícil”.

Marcos Farneze – Presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo (SINDASP)

 

 

 

EMBARCADORES

“Quanto à logística, teremos pela frente desafios e vários ajustes necessários, seja nos embarques aéreos quanto nos marítimos, e principalmente relacionados a custos e prazos. Já temos observado uma forte pressão de aumento de custos e falta de espaço nas aeronaves, nas quais muitas vezes só conseguimos embarcar nossas cargas mediante um acréscimo expressivo no frete. Percebemos que isso deverá perdurar por um bom tempo ainda. Na área de COMEX, temos observado cada vez mais a expansão dos serviços de telecomunicações e a introdução de novas tecnologias (rede 5G) que auxiliarão o campo da Medicina permitindo conexões mais velozes e estáveis, garantindo até mesmo o acompanhamento e execução de cirurgias mais complexas de forma remota. Haverá, portanto, um fluxo expressivo de aquisição de novos insumos e equipamentos para o nosso país”.

Sérgio Abbá – Procurement and Logistic Manager at Commscope Cabos do Brasil

 

 

 

“Situações como o do Covid-19 fazem com se questione todo o status quo, ou seja, empresas irão reavaliar, por exemplo, se suas estratégias de suprimento, gestão de riscos e planos de contingência são suficientemente robustas para lidar com situações como a que estamos vivendo. Também haverá um grande impacto no âmbito social e pessoal para a maioria das pessoas. Temas que estavam muito em pauta como flexibilização das formas de trabalho e ensino foram forçadamente alteradas de uma hora para a outra com resultados muitas vezes bastante positivos. E ainda, em vários outros aspectos, haverá discussões sobre como devemos nos organizar como sociedade pós-Covid-19. Passada a dor e todos os impactos negativos, deve-se aproveitar esse evento como uma grande oportunidade e alavancador de mudanças”.

Daniel Zurrom – Logistics Transport – Latin America – Robert Bosch

 

 

 

 

PLAYERS DE SERVIÇOS

Um novo “normal” será implementado… as empresas e o mercado de forma geral passarão por significativas mudanças e comportamentos. Processos e conceitos serão revistos e projetos que possuíam um prazo mais dilatado com certeza serão antecipados. Não será um movimento exclusivo do setor Privado no meu entendimento. Acredito que Órgãos Públicos também passarão por significativas mudanças e aperfeiçoamentos.

Bruno Barbosa – diretor do CLIA LibraPort Campinas

 

 

 

 

 

 

“Essa é a grande pergunta que a humanidade tem se feito nos últimos dias e a dificuldade da resposta passa por diversos fatores. Pela emergência causada em função da surpresa, rapidez do contagio e os efeitos causado pelo Covi-19, o comercio exterior brasileiro tem tido mudanças diárias com relação a legislações, operações logísticas e flexibilização de processos e procedimentos. Verificamos que muitos desses processos são importantes e seguros não apenas do ponto de vista da saúde, mas da eficiência, segurança, redução de tempo e custo, podendo gerar a previsibilidade que tanto precisamos do COMEX brasileiro. Sendo assim, muitas das mudanças que já estavam previstas para os próximos anos poderão ter a sua implementação de uma forma muito mais rápida. Quem sai ganhando somos todos nós, operadores do COMEX brasileiro, além de cidadãos que utilizam produtos e serviços globais”.

Elson Isayama – CEO da TCEX Logística

 

 

 

“Dias difíceis, mas não impossíveis de serem superados. Teremos uma retomada menos acelerada, porém com determinação, organização e compromisso com o Brasil, atingiremos a estabilidade econômica a partir de outubro, proporcionando a manutenção dos empregos em nossa área. Independentemente de quem esteja no poder, o mundo empresarial já se acostumou a “se virar” sem a ajuda das autoridades e, desta vez, não será diferente. Criatividade, planejamento e trabalho e sem politização!”.

Felipe Haidar – CEO da Haidar Transportes e Logística

 

 

 

 

 

 

“A Atuali se preparou antecipadamente à quarentena adequando sua estrutura para atendimento home office. Não era o suficiente, pois tínhamos que manter o nosso propósito vivo no mercado e nas pessoas. Com isso, lançamos digitalmente uma série de palestras gratuitas abordando temas do comércio exterior. Um deles foi sobre a retomada após a pandemia. Temos em nossa estratégia e em nossos corações, a certeza de que o nosso segmento será um dos primeiros a se recuperar. A logística será uma ferramenta importante nessa retomada e teremos que nos adaptar as mudanças, investir em tecnologia e entender as necessidades que surgirão”.

 Paulo Vitor – CEO da Atuali Comex / São José dos Campos (SP)

 

 

 

 

 

“Recentemente li uma mensagem muita antiga que dizia que “na vida quem perde parte do telhado ganha as estrelas para admirar”. Às vezes, você perde o que não queria, mas conquista o que nunca imaginou. Com o isolamento, estamos tendo a oportunidade de repensar nossa família, nossa segurança pessoal, saúde e adquirir novos hábitos com serenidade e sabedoria. Estou muito animado, pois nunca vi tanta gente importante, nem tantas mentes brilhantes trabalhando e pesquisando juntos para um remédio que ajude a vida ou uma vacina que possa atender à população. Que Deus abençoe nossos profissionais de todas as áreas essenciais como a logística, aos nossos amigos e a nossa família. Que lhes traga paz, amor, harmonia, compaixão, felicidades e muita solidariedade Vamos sair diferentes, mas vamos sair sim”.

Nelson Fernandes Junior – Consultor, Conselheiro e CEO da RGNLOG

 

 

O que esperar de um mundo pós Covid-19

É fato que a pandemia já causou alterações nas relações humanas, no mundo do trabalho, na educação e na maneira da sociedade enxergar o universo ao seu redor. É possível ser otimista?

Uma pandemia se alastra pelo mundo. O número de contaminados aumenta dia a dia, deixando a sociedade assustada. O principal instrumento para barrar o alto índice de contágio é o isolamento social. Apesar do cenário de incerteza, algo pode ser afirmado: uma doença mudou a maneira das pessoas se relacionarem e enxergarem o mundo.

A descrição acima pode ser facilmente identificada com os tempos que vivemos hoje. Porém, ela também se encaixa perfeitamente em outro contexto histórico: a pandemia da peste bubônica, conhecida como Peste Negra, na Europa do século XIV.

A comparação história permite a reflexão sobre o momento que vive a humanidade. Olhar para o passado é uma maneira de expandir a consciência histórica e notar quais são as rupturas e as permanências entre contextos do passado e situações do presente.

 

Bons ventos – Em entrevista à CNN Brasil o filósofo e historiador Leandro Karnal previu um período “de grande alegria e felicidade” para a humanidade logo após a pandemia do novo coronavírus.

Segundo ele na tradição histórica, depois de um período de recolhimento e morte, há uma grande explosão de vida. “É o caso do Renascimento após a Peste Negra. Depois da Revolução Francesa, a moda em Paris se tornou muito extravagante e internacionalmente famosa. Haverá uma tendência a uma explosão de sociabilidade em um primeiro momento”, analisou.

Para Karnal três fatores aceleram a história: guerra, revolução e epidemia. “O primeiro fator de uma epidemia, guerra ou revolução é acelerar processos que já estavam em curso. Essa é uma mudança irreversível”, afirmou.

 

Otimismo e dados – Florian Hagenbuch, CEO da Loft – empresa de TI que está reinventando o processo de compra e venda de imóveis no Brasil – também em artigo publicado Medium fez uma análise otimista sobre a pandemia, apontando que “saíremos dessa crise mais rápido que imaginamos”.

Ele compartilha uma série de dados e análises para justificar seu otimismo mais no que diz respeito à crise e, principalmente, no que diz respeito ao Brasil.

O autor acredita que “a taxa de ocupação dos hospitais aparenta estar sob controle”, “a taxa de mortalidade aparenta estar abaixo da expectativa inicial”, “o isolamento social achatou a curva no Brasil”, entre outros pontos. Cada argumento é justificado com um dado positivo sobre a situação brasileira.

 

O que já mudou? – A humanidade ainda deverá ter um longo caminho a trilhar até o final definitivo pandemia do novo coronavírus, em nível local, regional ou global. Porém, já são sentidas diversas mudanças, como por exemplo no mundo do trabalho. Boa parte dos profissionais estão trabalhando remotamente e possivelmente deve ser um modelo que continue sendo replicado no mundo pós-pandemia em vários setores.

Na educação, as aulas on-line também já são uma realidade. É evidente que os impactos dessa medida (reforçando a importância do ensino presencial, especialmente na educação básica), são tão grandes que esta já é uma alternativa que pode continuar sendo explorada no futuro.

Outro ponto que se pode destacar é o aumento da confiança da sociedade nas instituições e na ciência. A pandemia pode ampliar o combate às fake news e novas ferramentas de validação de informação podem surgir.

A Inteligência Artificial também tem sido utilizada nos diagnósticos e também para realizar projeções sobre a disseminação do vírus, a realização de consultas tem sido possível com a telemedicina. São estratégias que podem ser ampliadas em um mundo pós-pandemia.

Espera-se que a experiência com a pandemia seja transformadora para toda a humanidade. Nota-se novos comportamentos em relação ao trabalho e ao mundo da educação, assim como novos sentimentos em relação às instituições tradicionais da sociedade. Além disso, as relações com as pessoas, família e amigos, também passaram a ter um novo sentido.

 

Oportunidades para o Brasil – Artigo publicado pelo portal de negócios InfoMoney aponta oportunidades para o país no pós-pandemia, com a saída de multinacionais da China. Para o autor, “neste exato momento, seja em função da pandemia global, ou da guerra comercial, uma oportunidade imensa se coloca diante de nós”.

Ele explica que há dezenas de grandes empresas globais buscando maneiras de não depender da China em sua cadeia de produção. “Apenas em 2019, foram nada menos do que 50 grandes empresas americanas saindo do gigante asiático…Para o Brasil, essa oportunidade deveria ser um ótimo sinal”, analisou.

Levantamento mostra farmacêuticas com maior capacidade de investimento

Uma análise de mercado da Klooks, startup especializada em inteligência financeira, elencou as dez indústrias farmacêuticas com maior capacidade de investimento no País. Segundo o CEO Alexandre Abu-Jamra, com base nos demonstrativos financeiros das empresas, Hypera Pharma (R$ 2,24 bilhões), Eurofarma (R$ 399 milhões), Sanofi (R$ 324 milhões), EMS (R$ 252 milhões) e Aché (R$ 245 milhões) compõem o top five das empresas com mais fôlego.
“Elas operam com níveis de capitalização altos e dinheiro em caixa significativo, que totaliza em torno de R$ 3,46 bilhões. Apresentam boa capacidade de endividamento, sem contar eventuais linhas específicas do governo que podem vir a surgir para este fim”, explica.
As duas primeiras colocadas do ranking, inclusive, têm em comum o fato de serem genuinamente brasileiras e apostarem na inovação como pilar para manter os níveis de crescimento. A Hypera Pharma investirá cerca de R$ 200 milhões em um programa de fomento a startups com foco em soluções disruptivas de saúde e para o varejo. A companhia também começou 2020 fortalecida pela compra de ativos da Boehringer Ingelheim por R$ 1,3 bilhão, o que incluiu marcas líderes de mercado como o Buscopan.
Já a Eurofarma lançou, no fim do ano passado, o fundo Axon Ventures. A proposta é buscar uma participação minoritária em projetos de tecnologia focados na saúde e que estejam em estágio inicial. O aporte previsto é de R$ 45 milhões. Outros R$ 155 milhões foram destinados para um prédio exclusivamente voltado a pesquisa e desenvolvimento, que deverá ser inaugurado ainda este ano em Itapevi, na Grande São Paulo.


Receita líquida – A startup também listou os dez laboratórios com maior receita líquida no país. A Bayer lidera com R$ 7,84 bilhões, seguida por Eurofarma (R$ 4,82 bi), Sanofi (R$ 4,28 bi), EMS (R$ 3,62 bi) e Hypera Pharma (R$ 3,29 bi). Motivada por esse resultado, a companhia alemã transferiu para a cidade de São Paulo o escritório da divisão farmacêutica na América Latina. O Brasil já é o segundo mercado global da indústria, que planeja agora direcionar investimentos para atender governos e operadoras por meio de medicamentos de alta complexidade. Essa categoria representa 20% do faturamento.

 

Menores resultados operacionais
Quando o assunto é a margem operacional (Ebitda), a Biomm alcançou o pior resultado – com índice negativo de 536,61%. Cellera (-29,16%), Vital Brazil (-21,73%), Pharlab (-6,44%) e Bahiafarma (-2,02%) completam a lista dos que obtiveram desempenho inferior a 0%.
No caso da Bioom, esse Ebitda negativo pode ter sido impactado pelos vultosos recursos direcionados para o Afrezza®. A empresa anunciou, em janeiro, o início da comercialização da inédita insulina humana inalável em pó.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

FMI enfatiza que está pronto para mitigar impacto da covid-19 na economia global

O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou em comunicado que uma série de autoridades de organismos multilaterais realizaram videoconferência nesta terça-feira, 21, a fim de tratar dos esforços adotados para lidar com os impactos da covid-19 na economia global.

A reunião contou com vários diretores de entidades que administram financiamentos em nível regional, como o colombiano José Darío Uribe, presidente executivo do Fundo Latino-Americano de Reservas (FLAR), e também com a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva.

Na nota, o FMI diz que as autoridades ressaltaram a necessidade de esforços combinados e multilaterais para enfrentar esta “crise extraordinária humana e econômica causada pela pandemia”.

“O FMI e os arranjos de financiamento regionais do mundo seguem unidos para lidar com os desafios globais relacionados à pandemia de coronavírus”, afirma o comunicado, que também diz já haver um compromisso dos envolvidos nessas “circunstâncias sem precedentes”, ressaltando ainda a importância de uma resposta abrangente aos problemas.