Receita Federal de Viracopos levará novidades ao almoço Gourmet Comex

Líder em “DI’s / OEA” no Brasil, Alfândega carrega números significativos e projeta boas perspectivas para as operações de comércio exterior

 O Delegado da Alfândega da Receita Federal no Aeroporto de Viracopos, Camilo Cremonez, confirmou sua presença para levar um balanço e novidades do Órgão Federal em um overview. A apresentação ocorrerá no próximo dia 24 de novembro no tradicional evento Gourmet Comex, o almoço de networking, que chega em sua 24ª edição. Os números das operações internacionais no Terminal Cargueiro  impressionam.

Sob sua coordenação, somente no primeiro semestre deste ano, para citar alguns exemplos, Viracopos atingiu a maior quantidade de Declarações de Importação (DI) OEA no Brasil, com 97 mil DI’s. É também o segundo maior Hub de comércio exterior do País na importação (251 mil DI + DTA), ficando apenas atrás do Porto de Santos em números nacionais. Já nas exportações, possui a terceira movimentação do Brasil, com 116 mil Declarações de Exportação (DUE), em 06 meses. Em relação às DIs de empresas certificadas OEA, Viracopos recebeu 25% das DIs registradas nacionalmente. Na 8ª Região Fiscal, este número salta para 38%. Nos dois cenários, segue na liderança em quantidade de DIs OEA registradas.

Com a participação executivos e lideranças do forte mercado do interior de São Paulo e apoio do CIESP Campinas – Centro das Indústrias do Estado de SP e do SINDASP – Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de SP, o Encontro será no Restaurante Esquinica do Hotel Vitória Concept. As marcas de valor que assinam o evento são: Libraport, Agesbec, Multilog, Rodo Import, Asa Express e Brinks Global Service. O evento é um projeto desenvolvido e organizado pela GPA+ Comunicação, de Nilo Peralta.

 

Ficha Técnica:

DATA: 24/11/2022 – quinta-feira

LOCAL: Restaurante Esquinica – Hotel Vitória

PROGRAMAÇÃO:

12h – Credenciamento, Welcome Drink e Networking

Abertura com o Saxofonista Gustavo Arruda

12:50h – Saudações dos Apoiadores

13:10h – Apresentação Overview “Balanço, Novidades e Perspectivas da Alfândega da Receita Federal em Viracopos” – Camilo Cremonez – Delegado da Alfândega da RFB em Viracopos

13:30h – Almoço – Cozinha Bellini Ristorante

14:30h – SORTEIO ESPECIAL – Camisa Oficial AZUL da Seleção Brasileira – NIKE

– Demais Sorteios – Apoiadores

Networking

15:50h –    Fim do evento

Será facultado aos convidados presentes interessados assistirem ao jogo da Copa: BRASIL  x  SÉRVIA, no local

Mercado já olha para 2023

Ainda antes da vitória de Lula, a previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira este ano subiu de 2,71% para 2,76%. A estimativa está no boletim Focus de do último dia 24 de outubro, em pesquisa divulgada pelo Banco Central (BC), em Brasília, com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Para o próximo ano, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 0,63%. Em 2024 e 2025, o mercado projeta expansão do PIB em 1,8% e 2%, respectivamente.

A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerada a inflação oficial do país – também variou para baixo, de 5,62% para 5,6% neste ano. É a 17ª redução consecutiva na projeção. Para 2023, a estimativa de inflação ficou em 4,94%. Para 2024 e 2025, as previsões são de 3,5% e 3%, respectivamente.

A previsão para 2022 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior 5%.

Em setembro, puxada principalmente pela queda de preços de combustíveis, houve deflação de 0,29%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse foi o terceiro mês seguido de deflação e a menor variação para um mês de setembro desde o início da série histórica, que começou em 1994. Com isso, o IPCA acumula alta de 4,09% no ano e de 7,17%, nos últimos 12 meses.

Juros e câmbio – Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

Amanhã (25) e quarta-feira (26), o Copom faz a penúltima reunião do ano para discutir possíveis mudanças na Selic, mas previsão do mercado é que ela seja mantida e encerre o ano nos mesmos 13,75%. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. Já para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,75% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana se mantenha nesse mesmo patamar.

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br

Cargas de exportação são destaque na movimentação do Porto de Santos em setembro

A movimentação de contêineres no Porto de Santos, em setembro, destacou-se com um crescimento de 2 dígitos, atingindo o patamar de 486,3 mil TEU (unidade equivalente a 1 contêiner de 20 pés), 20,7% acima de setembro do ano anterior e se tornando o novo recorde histórico mensal, 6,5% maior que a marca histórica anterior (agosto/2022). No acumulado de ano o crescimento chegou a 4,9%, somando 3,7 milhões de TEU, consolidando como a melhor marca para esse período.

A movimentação total de cargas no mês totalizou 13,6 milhões de toneladas, ficando 14,9% acima do mesmo período de 2021. Essa foi a maior marca mensal para o mês de setembro. O aumento verificado elevou o movimento acumulado no ano para 123,7 milhões de toneladas, um crescimento de 9,6% sobre o mesmo período do ano passado, mantendo-se em um patamar recorde para o acumulado do ano. Com isso, a expectativa é ultrapassar o recorde anual do total do ano passado (147,0 milhões de toneladas).

As exportações, no mês, somaram 9,7 milhões de toneladas, um crescimento de 24,0% sobre os embarques realizados no mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano esse fluxo de carga atingiu 90,0 milhões de toneladas, um aumento de 12,4% sobre o mesmo período de 2021.

As importações totalizaram 3,8 milhões de toneladas, ficando 2,8% abaixo de setembro do ano passado. Já as descargas acumuladas no ano somaram 33,6 milhões de toneladas, ficando 2,8% acima do apurado de janeiro a setembro do ano passado.

O movimento de granéis sólidos somou 6,3 milhões de toneladas, uma alta de 17,3% sobre o mesmo mês do ano passado. Os embarques de milho, com 2,1 milhões de toneladas (+83,7%); farelo de soja, com 742,7 mil toneladas (+44,2%); e soja em grãos, com 586,0 mil toneladas (+91,3%) foram os destaques nesse segmento de cargas. No acumulado do ano a soja em grãos atingiu 24,3 milhões de toneladas (+11,0%); o farelo de soja somou 6,9 milhões de toneladas (+33,2%) e o milho 8,5 milhões de toneladas (+79,4%). As descargas de fertilizantes somaram no mês 635,3 mil toneladas, uma redução de 27,1%, enquanto no acumulado do ano apresentou crescimento de 6,7%, somando 6,1 milhões de toneladas.

Os granéis líquidos apresentaram ligeira queda de 0,9% na movimentação mensal, totalizando 1,6 milhão de toneladas. Já no acumulado do ano, mostra alta de 3,2%, atingindo 14,2 milhões de toneladas, a melhor marca para o período, resultante do bom desempenho das operações de óleo diesel e gasóleo (+23,9%), óleo combustível (+18,9%), sucos cítricos (+13,5%), soda cáustica (+8,0%), gasolina (+6,6%) e álcool (+4,9%).

A carga geral solta atingiu 696 mil toneladas no mês, alta de 37,3%, devido, principalmente, aos embarques de celulose (+29,6%). No acumulado do ano esse segmento soma 7,3 milhões de toneladas, um crescimento de 49,0%, melhor marca para o período, sobressaindo-se a celulose (+43,7%), ferro e aço (+8,6%) e veículos (+3,3%).

A movimentação de navios no ano acumula 3.899 embarcações, 6,9% acima do ano anterior (3.646).

Corrente comercial  – A participação acumulada do Porto de Santos na corrente comercial brasileira foi de 28,9% (US$ 132,8 bilhões – FOB). Cerca de 30,5% das transações comerciais nacionais com o exterior que passaram pelo complexo portuário tiveram a China como país parceiro (US$ 40,58 bilhões – FOB). São Paulo é o Estado com maior participação (53,8%) nas transações comerciais com o exterior através do Porto de Santos, atingindo US$ 71,54 bilhões (FOB).

 

Beiersdorf/ NIVEA investe R$ 50 milhões para crescer 10% e exportar para a América do Sul

A Beiersdorf, holding alemã referência do setor de cuidados pessoais e detentora de marcas como NIVEA e Eucerin, investiu R$ 50 milhões na ampliação de sua fábrica em Itatiba, no interior de São Paulo. Foi implantada uma nova linha de produção de hidratantes faciais, os famosos potinhos da NIVEA, que ainda não eram fabricados no Brasil. Com a ampliação, foram gerados novos empregos e há uma expectativa de aumento de 10% no volume de produção destes produtos que atenderão consumidores do Brasil e da América do Sul, em países como Argentina, Chile, Equador, Colômbia, Uruguai, Peru e Paraguai.

Ao transferir a produção da linha para o Brasil é possível reduzir os custos e, consequentemente, oferecer uma melhor oferta aos consumidores do País. A ampliação da fábrica da Beiersdorf, que foi concluída no primeiro trimestre e já opera em total capacidade, contou com apoio da InvestSP (Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade), que assessorou a companhia em uma série de questões tributárias. “O Brasil é muito estratégico para a Beiersdorf quando falamos da marca NIVEA – somos o segundo mercado mais forte em vendas para a companhia em todo o mundo. Trazer a produção dos hidratantes faciais para o País nos alegra muito, pois além de estarem entre os produtos preferidos dos brasileiros, ainda amplia a nossa participação para o continente”, afirma Christian Goetz, presidente da NIVEA Brasil.

A região de Campinas, onde o município de Itatiba está inserido, é uma das que mais atraem investimentos no Estado de São Paulo. Um dos diferenciais é a questão da logística: além do aeroporto de Viracopos, também é levada em consideração a proximidade da capital e do Rodoanel, que garante fácil acesso a algumas das principais rodovias do país, aos aeroportos de Congonhas e de Guarulhos e ao Porto de Santos. “A comunidade de Itatiba sempre foi muito receptiva com a Beiersdorf e é uma satisfação poder retribuir com um trabalho sólido, modernizando e ampliando nossas instalações, tornando-a cada vez mais eficiente e sustentável e gerando mais empregos para a região”, comenta Juliana Torres, diretora da fábrica da Beiersdorf no Brasil.

Indústrias iniciam retomada do desempenho pré-pandemia na região de Campinas

O desempenho das indústrias da região de Campinas está melhorando, com a retomada das atividades do período pré-pandemia da covid-19, iniciada em 2020. O setor registra aumento do volume de produção, geração de empregos, elevação das vendas e alta taxa de utilização da capacidade instalada, de acordo com Sondagem Industrial Mensal divulgada na terça-feira (25) pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp-Campinas), que engloba 548 empresas associadas — com faturamento anual de R$ 52 bilhões —, distribuídas em 19 municípios em uma das regiões mais ricas do País.

Segundo a pesquisa, 50% das indústrias tiveram aumento de produção em setembro, enquanto 42% permaneceram estáveis e 8% diminuíram. O resultado mostra uma melhora do cenário em comparação a agosto, quando a quantidade de empresas com crescimento no volume de produção era menor. Naquele mês, 36% tiveram elevação, 50% mantiveram o nível e 14% sofreram queda.

“Os números estão muito bons e corroborando o crescimento sustentável que temos visto nos últimos meses”, disse o diretor titular do Ciesp Campinas, José Henrique Toledo Corrêa. O cenário é semelhante ao da mesma época em 2019, quando as indústrias também viviam um momento de retomada econômica, que depois acabou freada e registrou queda por conta do impacto da pandemia.

Outros indicadores – A sondagem da entidade mostra ainda que, em setembro, 35% das indústrias operaram com 80,1% a 100% da capacidade instalada da produção, contra 14% em agosto. Outras 35% registraram volume de ocupação de 70,1% a 80% e 15% variaram de 50,1% a 70%. Em agosto, os índices eram, respectivamente, de 43% e 36%. Para o diretor do Ciesp, o desempenho é reflexo da deflação, aumento do comércio exterior e fortalecimento da economia nacional.

“As empresas estão a todo o valor, trabalhando bem”, disse. Segundo as pesquisas, outros indicadores reforçam a alta na atividade industrial. Entre eles, 35% dos empresários entrevistados aumentaram o número de funcionários e 65% mantiveram, 54% elevaram o faturamento, 38% reduziram o nível de endividamento graças ao desempenho positivo, 42% tiveram alta na lucratividade e 58% permaneceram estáveis. Nenhuma das empresas sofreu queda, enquanto que, em agosto, 8% passaram por essa situação.

Uma indústria de peças para motocicletas de Campinas é um exemplo que vive esse momento positivo e tem perspectivas de crescimento. “As vendas de motos estão aquecidas tanto para serem usadas para transporte pessoal quanto como ferramenta de trabalho, como aplicativos de entrega”, afirma o diretor comercial, Felipe Razera. Com isso, a empresa tem plano de aumentar o número de funcionários de 80 para 90 até o final do ano, alta de 12,5%, além de investir R$ 3,3 milhões na expansão da fábrica e R$ 300 mil na aquisição de novas máquinas.

Comércio exterior – A sondagem do Ciesp revela ainda que as exportações industriais da região somaram US$ 319,2 milhões (R$ 1,69 bilhão), aumento de 13% em comparação aos US$ 282,2 milhões (R$ 1,53 bilhão) de setembro de 2021. Foi o sexto mês deste ano e o quinto seguido em que as vendas ao exterior ficaram acima de US$ 300 milhões. Os outros foram em março, maio, junho, julho e agosto.

Com isso, as exportações acumuladas nos primeiros nove meses de 2022 somaram US$ 2,75 bilhões (R$ 14,55 bilhões), aumento de 27% em relação aos US$ 2,16 bilhões (R$ 11,43 bilhões) do mesmo período do ano passado.

De acordo com o Ciesp, Paulínia lidera as exportações da região nos nove primeiros meses do ano, com participação de 27,8% do total, seguida por Campinas (26,7%). O top 5 é completador por Sumaré (11,5%), Mogi Guaçu (9,4%) e Amparo (4,9%).

Déficit na balança comercial – Em setembro, as importações feitas pelas indústrias da região somaram US$ 1,3 bilhão (R$ 6,93 bilhões), o que representa aumento de 22,5% em comparação ao US$ 1,12 bilhão (R$ 5,93 bilhões) verificado no mesmo mês de 2021.

Entre janeiro e setembro, as compras feitas no exterior somaram US$ 10,7 bilhões (R$ 56,61 bilhões), montante 22,8% maior do que US$ 8,75 bilhões (R$ 46,27 bilhões) registrados em igual período do ano passado.

Com isso, a balança comercial da região registrou déficit de US$ 8 bilhões (R$ 42,33 bilhões) nos nove primeiros meses deste ano, ou seja, um déficit 21,3% maior do que no período de janeiro a setembro do ano passado, quando o resultado negativo totalizou US$ 6,59 bilhões (R$ 34,7 bilhões).

Em relação aos municípios que mais importam, a liderança também é de Paulínia, mas com uma participação maior, de 45,6%. Depois aparece Campinas (22,9%), Jaguariúna (8,4%), Sumaré (7.7%) e Hortolândia (6,7%).

De acordo com o 1º vice-diretor do Ciesp-Campinas, Valmir Caldana, fatores internos e externos tornam difícil estimar como será o desempenho do comércio exterior da região em 2023. “Os efeitos colaterais da covid na China, a guerra da Rússia e Ucrânia e as eleições no Brasil ainda não incertos para nós”, justificou.

Nos nove primeiros meses do ano, o Brasil registrou US$ 253,68 milhões (R$ 1,34 bilhão) em exportações, com participação de 1% no mercado global, ocupando a 25ª posição entre os países que mais exportam.

Perspectivas – O Ciesp também perguntou aos empresários que “considerando a atual conjuntura econômica do País – deflação e queda da inflação, na sua opinião, qual é perspectiva de crescimento do setor industrial para 2022?” Do total de participantes da pesquisa, 81% responderam que têm boa perspectiva de crescimento, 4% consideram que ficará estável e 15% não têm ainda uma avaliação.

Os empresários e executivos defendem a necessidade de redução da taxa de juros para manter a retomada do crescimento industrial. A sondagem aponta que isso é “fundamental e obrigatório” para 65% dos entrevistados, “importante” para 31% e “não interfere” para 4%.

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, manteve a taxa Selic (taxa básica de juros) em 13,75% em setembro. A decisão interrompeu o ciclo de altas iniciado em março do ano passado. Em fevereiro de 2021, a taxa Selic era de 2%.