Empresa de Logística de Santos (SP) aposta em MPE para movimentar setor

Luftwege acredita em um mercado que já atende e com potencial para crescer no segundo semestre: as importações e exportações das Micro e Pequenas Empresas (MPE)

 Embora o Brasil tenha um PIB relativamente significativo entre todas as nações do mundo – acaba de ocupar a 10ª posição no ranking global – o País responde por apenas 1% nas operações de comércio internacional do planeta. Além disso, conforme os últimos relatórios publicados pela Organização Mundial do Comércio, ainda ocupa tímidas posições no ranking internacional, variando entre o 22º a 27º lugar nos últimos dez anos.

Especialistas e Entidades ligadas ao comércio exterior apontam que uma opção para o crescimento neste segmento será possível a partir da inserção das micro e pequenas empresas, as chamadas MPE’s, no setor. Elas respondem a 30% do PIB brasileiro. A Luftwege – empresa de Santos (SP) com origem no Despacho Aduaneiro – de olho neste filão, quer crescer exatamente em um público que já atende e se especializou, como explica Rogério Grecchi, diretor do Grupo.

“Um dos diferenciais da Luftwege é o atendimento personalizado. Os clientes de menor porte necessitam desse acompanhamento e querem o seu atendimento direto por quem decide as operações. A empresa reconhece essa importância e faz isso muito bem”, avalia Grecchi, ao lembrar que possui esse perfil de empresas de sua carteira de clientes.

MPE em alta –  Pequenos negócios geraram 76% das vagas de emprego em 2022 e respondem a uma renda de R$ 420 bilhões por ano. Além disso, o otimismo dos donos de micro e pequenas empresas segue em alta pelo quarto mês consecutivo. Tudo isso, de acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Os dados fazem parte da Sondagem Econômica das Micro e Pequenas Empresas, realizada em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). “Esse tipo de empresa tem muito potencial e necessita atentar sobre os principais passos para entrar no mercado importador e exportador”, conclui Grecchi.

Nestlé Purina anuncia expansão para atender exportações

A Nestlé Purina, com sede em Ribeirão Preto há quase 50 anos, anunciou nesta terça-feira (26) durante coletiva de imprensa, que prevê aumento de 35% na produção com a expansão da fábrica de ração na cidade.

A marca recebeu R$ 120 milhões de investimento para a instalação de uma nova linha de produção de alimentos secos para cães e gatos. Cerca de 400 empregos novos foram gerados desde 2021 de forma direta e indireta.

“Hoje a capacidade instalada nossa são de 180 mil toneladas [de ração] por ano e com a expansão podemos chegar a 230 mil toneladas ano”, disse Marcel de Barros, CEO da Nestlé Purina no Brasil.

Exportação – O novo volume, segundo Barros, vai abastecer o mercado interno, todos os países da América Latina, Estados Unidos e países da Europa.

Barros anunciou ainda a compra de um terreno vizinho ao da fábrica em Ribeirão Preto, com área de 30 mil metros quadrados, para sequência do plano de expansão. O investimento previsto é de cerca de R$ 200 milhões.

Essa será a segunda planta da empresa em Ribeirão e no país. Há também previsão de construção de uma nova indústria no Sul do Brasil, em Vargeão (SC).

O executivo lembra que o mercado de pets no Brasil é extremamente resiliente, vem crescendo cerca de 10% ao ano, desde 2015, mas em 2021, chegou a 21%, mesmo diante de desafios como a pandemia.

“Cresce porque a população em pets no Brasil é a segunda do mundo, são quase 100 milhões. E a questão da essencialidade dos pets na família hoje, de cada vez mais querer tratar bem, o melhor possível”, conclui.

COM INFORMAÇÕES: https://www.acidadeon.com

Exportações de indústrias da região de Campinas crescem quase 30%

As exportações das indústrias da região foram de US$ 1,74 bilhão (R$ 9,14 bilhões) no primeiro semestre deste ano, o que representa crescimento de 29,7% em relação a igual período de 2021, quando o montante foi de US$ 1,34 bilhão (R$ 7,19 bilhões). Esse é o melhor resultado desde o início da pandemia da covid-19, em 2020, de acordo com a Sondagem Industrial Mensal divulgada na terça-feira (26) pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) Campinas, que tem 494 empresas associadas, distribuídas em 19 municípios.

De acordo com o Ciesp, em junho, as exportações foram US$ 338,9 milhões (US$ 1,82 bilhão), melhor resultado dos últimos 30 meses. O crescimento das vendas ao exterior foi de 38,8% em relação aos US$ 244,1 milhões (R$ 1,31 bilhão) registrados no mesmo mês do ano passado.

Exportações X importações – O resultado da balança comercial da região no primeiro semestre de 2022 ainda é deficitário, uma vez que as importações — mercadorias compradas no exterior pelas indústrias — atingiram US$ 6,5 bilhões (R$ 34,88 bilhões), contra US$ 1,74 bilhão (R$ 9,14 bilhões) em mercadorias da região vendidas para o exterior. As importações tiveram alta de 21,6% em relação aos US$ 5,35 bilhões (R$ 28,71 bilhões) registrados no seis primeiros meses de 2021.

As importações em junho foram de US$ 1,2 bilhão (R$ 6,44 bilhões), crescimento de 30,7% em comparação aos US$ 988,6 milhões (R$ 5,2 bilhões) de igual período de 2021.

No mês passado, o déficit da balança comercial foi de US$ 952,8 milhões (R$ 5,11 bilhões), 28% superior aos US$ 744,4 milhões (R$ 3,99 bilhões) do sexto mês do ano passado.

O déficit na balança comercial ficou em US$ 4,7 bilhões (R$ 25,2 bilhões) nos primeiros seis meses do ano, montante 18,9% maior do que no mesmo período de 2021, quando somou US$ 4,01 bilhões (R$ 21.52 bilhões).

Apesar da balança comercial deficitária, o diretor de Comércio Exterior do Ciesp-Campinas, Anselmo Riso, destaca que o crescimento das vendas ao exterior foi melhor em relação aos anos anteriores. “Apesar da crise que estamos vivendo, estamos contribuindo para um crescimento muito grande para a balança comercial brasileira”, destacou.

Expansão de mercado – O crescimento das exportações foi sentido por uma fabricante de ventiladores e exaustores comerciais e industriais de Itapira, que aposta nas vendas ao exterior como parte da política de crescimento. A empresa passou a buscar clientes em outros países há dois anos, com as exportações hoje representando entre 10% e 15% da produção.

“As novas vendas no mercado nacional já estão bem consolidadas e a expansão das atividades passa naturalmente pelas exportações”, explica o gerente de Comércio Exterior da fábrica, Felipe Neira Ribeiro Stivalli. A empresa, que tem 50 funcionários, trabalha para que as exportações representem 40% da produção nos próximos cinco a seis anos “para atingir o equilíbrio entre o mercado nacional e o internacional”, completa.

Atualmente, a indústria exporta principalmente para os países da América do Sul, e o objetivo é ampliar as vendas para os mercados da América do Norte, Europa e Oriente Médio. Para isso, a estratégia passa por investimentos em marketing e participação de feiras no exterior, como uma recente nos Emirados Árabes Unidos e outra no Chile.

Foto: Roncon&Graça – Fonte: https://correio.rac.com.br

Klabin investirá R$ 1,6 bi em nova fábrica em SP

A cidade de Piracicaba (SP) será a sede de uma nova fábrica de papelão ondulado da Klabin. O investimento previsto é de R$ 1,57 bilhão, com a geração de 1,2 mil empregos (700 durante a obra e 500 na operação da fábrica). A previsão é que a unidade comece a funcionar em 2024 e tenha capacidade para produzir 240 mil toneladas de papelão ondulado por ano.

Para a escolha de Piracicaba como sede do empreendimento, também pesou um acordo para a antecipação, para o ano que vem, da construção de um anel viário que estava previsto para 2040 no contrato de concessão da Eixo SP, que administra rodovias da região.

A nova fábrica da Klabin ficará em um terreno de quase 1 milhão de m² com localização estratégica, a cerca de 10 quilômetros de uma outra planta que a empresa já possui no município. Maior recicladora de papéis do Brasil com uma produção de 415 mil toneladas por ano, a empresa diz que “o projeto está alinhado a seu plano de crescimento e reforça sua crença no mercado brasileiro e seu compromisso de criar valor sustentável para toda a cadeia”.

Considerada um dos principais polos industriais do estado de São Paulo, a região de Piracicaba tem como atrativos para as empresas, entre outras coisas, logística privilegiada, com fácil acesso a rodovias importantes e ao aeroporto de Viracopos; oferta de mão de obra qualificada, com universidades e uma ampla rede de ensino técnico e tecnológico; e apoio à inovação, com diversos hubs e centros de pesquisa.

Fonte: https://www.usinagem-brasil.com.br

Viracopos tem semestre histórico na carga aérea com 180 mil toneladas movimentadas

Após apresentar recorde histórico de movimentação de carga em 2021, o Aeroporto Internacional de Viracopos registrou o melhor primeiro semestre da história da movimentação do Terminal de Carga, com um total de 179.288 toneladas ante 168.924 toneladas do mesmo período do ano passado, resultando em uma alta de 6,14%.

O acumulado dos primeiros seis meses de 2022 indica que o aeroporto poderá superar o recorde atingido em 2021. O resultado do primeiro semestre deste ano foi alavancado pelo aumento das movimentações na importação, na exportação, nas cargas domésticas (nacionais) e nas remessas expressas.

Neste período, se destacaram novamente os setores farmacêutico, metalmecânico, químico, de tecnologia, automotivo e de vestuário. Hoje, Viracopos é o maior aeroporto em importação de carga do país, movimentando 40% de toda a carga aérea que chega ao Brasil.

Considerando apenas o mês de junho, Viracopos teve crescimento de 3,6% em relação a junho de 2021. Foram 31.316 toneladas em junho de 2022 contra 30.222 toneladas registradas no mesmo mês do ano passado. O resultado da soma dos seis primeiros meses do ano consolida a tendência de alta neste setor do aeroporto.

Os resultados, mês a mês, na movimentação de carga em peso foram: 26.281 ton. (janeiro); 29.031 ton. (fevereiro); 32.270 ton. (março); 28.428 ton. (abril); 31.962 ton. (maio) e 31.316 ton. (junho).

 

Importação e ExportaçãoNa importação, houve alta de 5,8% no primeiro semestre de 2022 na comparação com o mesmo período do ano passado, com um total de 75.106 toneladas que chegaram ao país pelo TECA (Terminal de Carga) de Viracopos.

Já na comparação apenas entre os meses de junho de 2022 e junho de 2021, houve alta de 16,9% com um total de 13.412 toneladas que chegaram ao país por Viracopos ante 11.474 toneladas de junho de 2021.

A exportação também apresentou resultados positivos, com alta de 15,73% nos primeiros seis meses de 2022, na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram registradas 56.736 toneladas de carga saindo do país por Viracopos de janeiro a junho deste ano ante 49.024 dos primeiros seis meses de 2021.

 

Remessas expressasJá o setor de remessas expressas (courier), somados os resultados de importação e de exportação, apresentou alta de 2,4% nos primeiros seis meses de 2022, com um total de 3.325 toneladas contra 3.248 toneladas do mesmo período do ano passado.

No caso das Cargas Nacionais (domésticas), houve uma movimentação de 7.473 toneladas em junho e 44.121 toneladas no acumulado dos seis primeiros meses de 2022.