Klabin investirá R$ 1,6 bi em nova fábrica em SP

A cidade de Piracicaba (SP) será a sede de uma nova fábrica de papelão ondulado da Klabin. O investimento previsto é de R$ 1,57 bilhão, com a geração de 1,2 mil empregos (700 durante a obra e 500 na operação da fábrica). A previsão é que a unidade comece a funcionar em 2024 e tenha capacidade para produzir 240 mil toneladas de papelão ondulado por ano.

Para a escolha de Piracicaba como sede do empreendimento, também pesou um acordo para a antecipação, para o ano que vem, da construção de um anel viário que estava previsto para 2040 no contrato de concessão da Eixo SP, que administra rodovias da região.

A nova fábrica da Klabin ficará em um terreno de quase 1 milhão de m² com localização estratégica, a cerca de 10 quilômetros de uma outra planta que a empresa já possui no município. Maior recicladora de papéis do Brasil com uma produção de 415 mil toneladas por ano, a empresa diz que “o projeto está alinhado a seu plano de crescimento e reforça sua crença no mercado brasileiro e seu compromisso de criar valor sustentável para toda a cadeia”.

Considerada um dos principais polos industriais do estado de São Paulo, a região de Piracicaba tem como atrativos para as empresas, entre outras coisas, logística privilegiada, com fácil acesso a rodovias importantes e ao aeroporto de Viracopos; oferta de mão de obra qualificada, com universidades e uma ampla rede de ensino técnico e tecnológico; e apoio à inovação, com diversos hubs e centros de pesquisa.

Fonte: https://www.usinagem-brasil.com.br

Viracopos tem semestre histórico na carga aérea com 180 mil toneladas movimentadas

Após apresentar recorde histórico de movimentação de carga em 2021, o Aeroporto Internacional de Viracopos registrou o melhor primeiro semestre da história da movimentação do Terminal de Carga, com um total de 179.288 toneladas ante 168.924 toneladas do mesmo período do ano passado, resultando em uma alta de 6,14%.

O acumulado dos primeiros seis meses de 2022 indica que o aeroporto poderá superar o recorde atingido em 2021. O resultado do primeiro semestre deste ano foi alavancado pelo aumento das movimentações na importação, na exportação, nas cargas domésticas (nacionais) e nas remessas expressas.

Neste período, se destacaram novamente os setores farmacêutico, metalmecânico, químico, de tecnologia, automotivo e de vestuário. Hoje, Viracopos é o maior aeroporto em importação de carga do país, movimentando 40% de toda a carga aérea que chega ao Brasil.

Considerando apenas o mês de junho, Viracopos teve crescimento de 3,6% em relação a junho de 2021. Foram 31.316 toneladas em junho de 2022 contra 30.222 toneladas registradas no mesmo mês do ano passado. O resultado da soma dos seis primeiros meses do ano consolida a tendência de alta neste setor do aeroporto.

Os resultados, mês a mês, na movimentação de carga em peso foram: 26.281 ton. (janeiro); 29.031 ton. (fevereiro); 32.270 ton. (março); 28.428 ton. (abril); 31.962 ton. (maio) e 31.316 ton. (junho).

 

Importação e ExportaçãoNa importação, houve alta de 5,8% no primeiro semestre de 2022 na comparação com o mesmo período do ano passado, com um total de 75.106 toneladas que chegaram ao país pelo TECA (Terminal de Carga) de Viracopos.

Já na comparação apenas entre os meses de junho de 2022 e junho de 2021, houve alta de 16,9% com um total de 13.412 toneladas que chegaram ao país por Viracopos ante 11.474 toneladas de junho de 2021.

A exportação também apresentou resultados positivos, com alta de 15,73% nos primeiros seis meses de 2022, na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram registradas 56.736 toneladas de carga saindo do país por Viracopos de janeiro a junho deste ano ante 49.024 dos primeiros seis meses de 2021.

 

Remessas expressasJá o setor de remessas expressas (courier), somados os resultados de importação e de exportação, apresentou alta de 2,4% nos primeiros seis meses de 2022, com um total de 3.325 toneladas contra 3.248 toneladas do mesmo período do ano passado.

No caso das Cargas Nacionais (domésticas), houve uma movimentação de 7.473 toneladas em junho e 44.121 toneladas no acumulado dos seis primeiros meses de 2022.

DHL inicia voos exclusivos em Viracopos para garantir demandas mesmo em épocas de pico

Em parceria com a Cargojet, no último domingo, dia 10, a DHL Express iniciou o serviço exclusivo com 6 saídas semanais na rota de ida Miami-Viracopos e, na volta, na exportação, Viracopos-Bogotá-Miami.

O equipamento exclusivo, um avião Boeing 767 que conectará o Brasil com o mundo, tem uma capacidade de carga de 52 toneladas e facilitará o envio e recebimento de encomendas expressas.

Com o serviço, a empresa que já vem investindo muito no Brasil nos últimos anos, amplia sua capacidade e reduz problemas de falta de espaço para embarque de cargas, principalmente em épocas de picos de demanda, como Black Friday e Natal.

É com imenso orgulho que anuncio a chegada do avião da DHL Express Brasil!
Será totalmente dedicado e exclusivo para atender as demandas de nossos clientes, aumentando a capacidade, melhorando o tempo de trânsito e oferecendo a garantia de embarque em todas as épocas do ano, principalmente nos períodos de pico, afirmou Mirele Mautschke, CEO da DHL Express.

IATA divulga resultados globais positivos de carga aérea e América Latina é destaque

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA – International Air Transport Association) divulgou os resultados dos mercados globais de transporte aéreo de carga de maio de 2022.

Segundo o relatório, a flexibilização das restrições relacionadas à variante Ômicron na China ajudou a aliviar os problemas da cadeia de suprimentos e melhorar o desempenho em maio.

  • A demanda global, medida em toneladas-quilômetro de carga (CTKs*), ficou 8,3% abaixo dos níveis de maio de 2021 (-8,1% para operações internacionais). Este resultado representou uma melhoria em relação à queda de 9,1% registrada em abril.
  • A capacidade ficou 2,7% acima daquela registrada em maio de 2021 (+5,7% para operações internacionais). Esse resultado foi melhor que a queda anual de 0,7% registrada em abril. A capacidade aumentou em todas as regiões, com a Ásia-Pacífico apresentando o maior índice de aumento.
  • Diversos fatores causaram impacto no desempenho da carga aérea em maio:

– A atividade comercial aumentou ligeiramente em maio com o relaxamento das restrições relacionadas à variante Ômicron na China. As regiões emergentes também contribuíram para o crescimento, apresentando aumento nos volumes.

– Os novos pedidos de exportação, um indicador importante da demanda de carga e do comércio mundial, diminuíram em todos os mercados, exceto na China.

– A guerra na Ucrânia continua afetando a capacidade de transporte de carga que serve a Europa, pois várias companhias aéreas importantes para o transporte de carga são da Rússia e Ucrânia.

“O mês de maio trouxe notícias positivas para a carga aérea, principalmente por causa da flexibilização de algumas restrições relacionadas à variante Ômicron na China. Com ajuste sazonal, observamos crescimento (0,3%) após dois meses de queda. O retorno da produção asiática com o relaxamento das medidas da COVID-19, principalmente na China, apoiará a demanda por carga aérea. A forte recuperação do tráfego de passageiros também aumentou a capacidade de transporte de carga no porão das aeronaves de passageiros, com exceção de alguns mercados onde a crise de capacidade é mais crítica. Porém, a incerteza na situação econômica geral terá que ser observada com muita atenção”, disse Willie Walsh, diretor geral da IATA.

As transportadoras da América Latina relataram aumento de 13,8% nos volumes de carga aérea em maio de 2022 em relação ao mesmo mês de 2021. Este foi o melhor resultado entre todas as regiões. As companhias aéreas da região mostraram otimismo e introduziram novos serviços e capacidade e, em alguns casos, investiram em aeronaves adicionais para carga aérea nos próximos meses. A capacidade em maio aumentou 33,3% em relação ao mesmo mês de 2021.

Fonte: https://www.aeroflap.com.br/carga-aerea-e-impulsionada-pela-flexibilizacao-das-restricoes-relacionadas-a-variante-omicron-na-china-em-maio/

Companhia investirá R$ 340 milhões no Brasil para fabricar novos modelos de plantadeira e ampliar linha pesada de tratores

A AGCO, fabricante e distribuidora mundial de máquinas agrícolas e tecnologia de agricultura de precisão, reforçou nesta quinta-feira (14 de julho), durante evento em Brasília (DF), seu compromisso com o agronegócio brasileiro, a partir de investimentos de R$ 340 milhões em novas tecnologias e linhas de montagens em suas fábricas no país.

O anúncio foi feito pelo Chairman, Presidente e CEO da AGCO, Eric Hansotia; e pelo Gerente Geral AGCO e Vice-presidente Massey Ferguson América do Sul, Rodrigo Junqueira.

“Os agricultores enfrentam hoje uma pressão significativa para produzir mais alimentos usando menos insumos. Estamos comprometidos em fornecer as tecnologias inovadoras de agricultura de precisão que eles precisam para aumentar a renda agrícola, minimizando os insumos e o impacto”, afirma Hansotia.

A companhia, que detém as marcas Fendt, Massey Ferguson, Precision Planting e Valtra, vai aumentar a capacidade de montagem de tratores de linha pesada na unidade Mogi das Cruzes (SP), ampliando sua área de 42.000m² para 57.000m² e criando um centro logístico inteligente para armazenamento de peças, com AGVs (sigla em inglês para Veículo Guiado Automaticamente) e robôs colaborativos.

“É o primeiro passo para ter no futuro a fabricação nacional dos tratores Fendt Vario 900 e MF 8700 S Dyna-VT. Nosso objetivo é transformar a fábrica de Mogi das Cruzes em uma das mais tecnológicas do grupo no mundo”, explica Junqueira.

Na fábrica de Ibirubá (RS), os recursos serão utilizados para a fabricação dos novos modelos da plantadeira Momentum.

Projeto 100% nacional, o implemento foi lançado em 2019 e revolucionou mercado de plantadeiras no Brasil, abrindo um novo segmento de máquinas transportáveis, de alto rendimento e que entregam um resultado altíssimo para o produtor.

Além da ampliação da área de 7.000m² para 20.000m², a unidade gaúcha receberá modificações para tornar o processo de fabricação mais sustentável.

A iniciativa é pautada na estratégia de sustentabilidade AGCO, que busca oferecer soluções focadas no agricultor para alimentar nosso mundo de forma sustentável.

Serão implantados sistema de reaproveitamento de água, painéis solares e novo processo de pintura, com menor emissão de voláteis orgânicos, melhor ergonomia para o colaborador, mais automação e ganho de 40% na capacidade de peças pintadas.

Zero emissões – Durante o evento, a AGCO também informou que, a partir deste ano, suas operações no Brasil vão utilizar apenas energia de fontes renováveis.

A iniciativa inclui as nove unidades da empresa no país, entre fábricas, centros de distribuição e escritórios, que consomem 42 mil MWh por ano.

Essa mudança contribuirá positivamente para as metas declaradas da AGCO de reduzir a intensidade das emissões de gases do efeito estufa em 20% e atingir 60% de energia renovável nas operações globais.

fonte: https://www.portaldbo.com.br