Volkswagen moderniza e amplia capacidade da fábrica de Taubaté

A fábrica da Volkswagen de Taubaté (SP) vem adequando sua linha de produção desde dezembro de 2021 para dar início à fabricação do novo Polo Track. O investimento faz parte do plano de R$ 7 bilhões (2021-2026) e será o primeiro de uma família de veículos compactos do segmento de entrada.

A fábrica deve ganhar ainda outro modelo, com produção a partir de 2025, segundo nota divulgada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, que acaba de renovar o acordo coletivo de trabalho, que envolveu a criação de 150 vagas para preenchimento imediato e a efetivação de 120 aprendizes do Senai até 2025. “Também ficou garantida a produção de um segundo carro na plataforma MQB em Taubaté a partir de 2025, com um investimento de cerca de R$ 1 bilhão. O primeiro carro garantido na plataforma, o Polo Track, será lançado no ano que vem”, informa a nota do sindicato.

De acordo com a Volkswagen, a fábrica de Taubaté passa por uma modernização para se adaptar à nova plataforma MQB – estratégia modular que permite mais espaço interno, motores eficientes e de alto desempenho, altos níveis de segurança, muita conectividade, mais flexibilidade, avançados recursos de tecnologia e conforto de veículos superiores – que servirá para a produção do Polo Track e também para possíveis novos modelos da marca na mesma plataforma.

“As obras de adequação na fábrica estão aceleradas e mais de 90% do projeto já foi executado. Todas essas modernizações trarão ganho na produtividade e qualidade do produto final entregue ao nosso cliente”, ressalta Vilque Rojas, plant manager da fábrica da Volkswagen em Taubaté.

Só no início deste ano, 80 novos robôs foram adquiridos para ser instalados na Armação, garantindo qualidade e um aumento de 33% da capacidade de produção para a plataforma MQB. Foram combinados dois modelos de robôs de última geração, de marcas diferentes, que atuam juntos na construção do que há de mais moderno na automatização de carrocerias.

Com a aquisição do equipamento de solda a laser trifocal, a fábrica de Taubaté se torna a única da VW no Brasil com capacidade de soldar peças (teto e laterais), com matéria-prima eletrolítica (EG – electrogalvanizing), por imersão a quente (HDG – hot-dip galvanizing) ou as duas juntas.

Na Montagem, a principal mudança ocorreu no Fahrwerk – onde é feita a união do conjunto motriz (motor, transmissão e suspensão) com a carroceria – processo que também é conhecido como ‘casamento’. “Com a ampliação do Fahrwerk, a unidade de Taubaté está preparada para fabricar novos modelos com a plataforma MQB”, destaca a montadora.

Capacitação do pessoal – O maior ganho para a fábrica de Taubaté, além de toda a modernização e reestruturação física, foi capacitar e desenvolver ainda mais as pessoas. Todos os colaboradores ligados à produção da Volkswagen em Taubaté estão sendo treinados para a chegada do novo compacto, o que já ultrapassa o total de mais de 40 mil horas investidas em treinamento para as pessoas da unidade. Na Pintura, uma equipe de especialistas recebeu qualificação profissional para dominar tecnologias e assim conseguir reprogramar toda a linha de robôs, sistemas de visão e equipamentos da área para a chegada do novo produto.

Workshops e treinamentos entre todas as áreas de Manufatura garantem a sinergia e engajamento de cada uma das pessoas. Antes mesmo da produção do primeiro veículo na fábrica, o time da Montagem Final contou com o apoio da Realidade Virtual para manipular peças e montar o modelo que ainda não existia fisicamente.

46 anos de operação – A fábrica de Taubaté, com 46 anos de operação, é a segunda maior unidade da Volkswagen do Brasil. Além da produção do Gol e Voyage, a unidade já produziu os modelos Passat, Saveiro, Parati e up!, chegando a mais de 7,4 milhões de automóveis produzidos.

Fonte: https://www.usinagem-brasil.com.br/51113-volkswagen-moderniza-e-amplia-capacidade-da-fabrica-de-taubate/

Castertech, da Randon, expande capacidade no interior de São Paulo

Com o objetivo de fortalecer a presença das Empresas Randon no mercado de autopeças, a Castertech Fundição e Tecnologia está ampliando a capacidade de sua fábrica de Indaiatuba, SP. Adquirido da Fundituba Indústria Metalúrgica pelo grupo gaúcho há dois anos, o complexo do interior paulista – na época praticamente desativado – produziu 7 mil toneladas de peças fundidas e usinadas no ano passado e prevê atingir, este ano, 9 mil toneladas, um aumento de 29%.

A Castertech de Indaiatuba, que tem localização logística estratégica para atendimento do mercado interno, responde por 15% do volume total de peças desse tipo fabricados pela companhia. Seu quadro de colaboradores foi quadruplicado em 2 anos, atingindo hoje 120 pessoas.

“A reestruturação do parque fabril incluiu a implementação da nova usinagem, equipada com inovadores conceitos de produção, a construção de novos ambientes para as áreas administrativas, portaria e restaurante, além de cercamento da fábrica e estrutura logística para recebimento e expedição de cargas”, informa comunicado divulgado nesta terça-feira, 12, pela Castertech.

Sobre práticas de sustentabilidade, Leandro Correa, diretor da empresa, eplica que a reutilização de areia de fundição foi uma das principais melhorias implantadas, com a redução no descarte do produto chegando a 800 toneladas anuais. “A unidade de Indaiatuba traduz o êxito de nossa estratégia de ampliação e alinhamento com as necessidades do mercado. O crescimento da empresa é planejado seguindo as diretrizes dos compromissos ESG assumidos pela companhia. Investimentos em inovação viabilizam uma fundição sustentável”, destaca Correa.

Considerando as unidades instaladas em Caxias do Sul (RS), Schroeder (SC) e Indaiatuba (SP), a Castertech atualmente tem capacidade para produzir 80 mil toneladas anuais. Em operação desde 2009, com sede em Caxias do Sul, a companhia surgiu, inicialmente, para atender as necessidades internas das Empresas Randon. Hoje, contudo, fornece soluções tecnológicas em sistemas de rodagem, componentes fundidos usinados para veículos comerciais, implementos e máquinas agrícolas para o mercado em geral.

Fonte: https://www.autoindustria.com.br/2022/07/12/castertech-da-randon-expande-capacidade-em-indaiatuba/

Projesan investe R$ 40 milhões em fábrica no interior de São Paulo

Com foco em aumentar a participação na região Sudeste do país, a Projesan, empresa especializada no tratamento de água no segmento B2B, inaugura nova fábrica no interior de São Paulo e se torna uma das três maiores produtoras de soluções para tratamento de água do Brasil. Foram investidos R$ 40 milhões na expansão e ampliação da nova filial localizada em Capivari.

Com a nova operação, a capacidade produtiva da substância Policloreto de Alumínio, conhecido comercialmente como PAC 18%, será de 9 mil toneladas por mês. Com esse volume é possível tratar mais de 600 milhões de m³ de água por mês, quantidade esta que pode ser consumida por mais de 80 milhões de pessoas no mesmo período, levando em consideração o consumo médio diário de 250 litros.

A expansão, além do aumento na capacidade produtiva, figura entre os objetivos alcançados que possibilitaram à empresa figurar entre as maiores produtoras de solução para tratamento de água do Brasil. “Foram somados esforços com todo o time técnico e operacional para que pudéssemos de fato ocupar uma posição estratégica no mercado de tratamento de água”, diz Pedro Vieira, diretor da Projesan. “Com a nova fábrica, poderemos não apenas dar vazão à alta demanda da região sudeste, como também descentralizar nossa operação e fortalecer o setor logístico com distribuição das nossas soluções para todo o Brasil”, completa o executivo.

Fábrica – Além do PAC 18%, a nova unidade no interior de São Paulo aumentará também a produção de outras soluções, como coagulantes. O diretor ainda afirma que, com toda a operação em funcionamento, a fábrica terá quatro linhas de produção e irá expandir de forma significativa os números mensais. Lá, serão fabricados o Cloreto Férrico, Sulfato Férrico, Sulfato de Alumínio e o Policloreto de Alumínio, com capacidade produtiva de 5, 2, 4 e 9 mil toneladas, respectivamente.

“Nossos produtos podem ser utilizados para as mais variadas finalidades, desde potabilidade, tratamento de esgoto, bem como de água usada nos processos de produção da indústria, o que por sua vez reduz significativamente os danos causados ao meio ambiente”, aponta Vieira.

A cidade de Capivari foi escolhida estrategicamente por estar próxima ao polo petroquímico de Cubatão e também de grandes cidades, como São Paulo, Campinas, Guarulhos e Piracicaba. Ainda, segundo Pedro Vieira, o investimento está alinhado com o novo Marco Legal do Saneamento, que trará, de acordo com o Instituto Trata Brasil, aplicações de cerca de R$ 800 bilhões, além de retornos econômicos e sociais de aproximadamente R$ 1 trilhão em duas décadas.

Sindasp lança vídeo que destaca o protagonismo do Despachante Aduaneiro para o Comércio Exterior Brasileiro. Clique e assista!

O SINDASP lançou nesta semana, a divulgação do novo Vídeo Institucional da Entidade.

Em seu conteúdo de cerca de 3min e 30s, o “moderno institucional” resgata, de forma resumida, a origem e a evolução do Despachante Aduaneiro, além do seu momento presente diante de desafios constantes. Tudo isso, sem perder a história e a importância atual do SINDASP entre as entidades mais representativas e respeitadas deste relevante mercado.

“Agora é o lançamento oficial. Em duas apresentações, durante dois eventos que o SINDASP participou, tivemos a oportunidade de transmitir o vídeo e já recebemos elogios dos profissionais presentes nesses encontros. Essa é mais uma ação em apoio à valorização da categoria”, comemora Elson Isayama, presidente do SINDASP.

A nova mídia estará disponível no Canal do Youtube do SINDASP e também na home do site.

Mercado farmacêutico deve crescer 12% este ano e 10% em 2023

As projeções de desempenho do mercado farmacêutico no Brasil neste e no próximo ano são boas, segundo os dados apresentados no Fórum Expectativas 2023, realizado pelo Sindusfarma nesta quinta-feira (30). E as empresas do setor preveem que a situação econômica vai melhorar no próximo ano: 57% estão otimistas sobre a recuperação dos empregos e o crescimento da economia no país.

Os cálculos da IQVIA indicam um crescimento do mercado farmacêutico geral (varejo e canal institucional) de 12,5% este ano e 10,5% no próximo, em valores. “São taxas de crescimento positivas; poucos países têm esse desempenho”, disse Sydney Clark, vice-presidente da consultoria.

No varejo, o crescimento estimado é de 11,8% este ano e 9,8% no próximo. No canal institucional, crescimento de 13,5% este ano e 11,4% no próximo, excluídas as vacinas contra a Covid-19. Segundo a IQVIA, as compras públicas estão em queda devido ao subfinanciamento do SUS, mas as vendas para clínicas e hospitais privados crescem (5,2% até abril) e podem aumentar 15% no próximo ano (veja a apresentação completa no final da notícia).

A pesquisa “Benchmarking de Expectativas da Indústria Farmacêutica 2022-2023”, realizada pelo Sindusfarma, apurou que as empresas do setor estimam um crescimento no varejo (Retail), de 12,86% este ano e 12,41%, no próximo ano, em valores. No mercado institucional (Non Retail), as projeções são de crescimento de 10,15% este ano e 9,37% no ano que vem. A pesquisa foi apresentada por Fábio Moreira, consultor da entidade (veja a apresentação completa no final da notícia).

Ao mesmo tempo, o índice de confiança do consumidor brasileiro está em nível muito baixo, de acordo com pesquisa da Ipsos: 79% dos entrevistados classificam como “ruim” a economia do país e 68%, sua situação financeira pessoal. E 74% acreditam que o Brasil está no “rumo errado”. “É um cenário tenso, nervoso”, disse Marcos Calliari, CEO do instituto (veja a apresentação completa no final da notícia).

Esse pessimismo dos brasileiros também foi analisado pelo cientista político Carlos Melo – segundo ele, um “desamparo econômico” que foi ficando evidente a partir de 2010.

Para o professor do Insper, a atual crise do país é também internacional e decorre da revolução tecnológica e suas consequências sociais profundas em todo o mundo, para as quais a política não conseguiu oferecer soluções. “É a pior crise de liderança da história brasileira”, afirmou Melo. E complementou: [No Brasil] temos grandes dificuldades de olhar para o futuro”, citando como exemplo oposto o setor farmacêutico – “[essa] indústria altamente sofisticada que salvou o mundo nessa pandemia”.