Regiões Metropolitanas do Vale e de Campinas tem média de 34% de aumento nas exportações no trimestre.

A Região Metropolitana de Campinas (RMC) exportou 26% a mais em março e faturou US$ 463,9 mi. É o segundo melhor resultado nos últimos 10 anos, segundo a PUC-Campinas. Mas o destaque neste setor vem do Vale do Paraíba que exportou 42% a mais neste primeiro semestre, segundo dados do Ministério da Economia. Juntas, as Regiões Metropolitanas representaram um aumento médio de 34% ratificando a força do interior de São Paulo no comércio exterior.

As exportações da RMC totalizaram US$ 463,9 milhões no mês de março, segundo dados divulgados ontem pelo Observatório da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). O desempenho representa um crescimento de 26,1% em relação ao mesmo período de 2021, o que indica uma retomada de setores importantes da indústria regional. Entretanto, as importações somaram US$ 1,4 bilhão, valor três vezes superior ao resultado das exportações, aumentando o déficit da balança comercial em 5,91%.

Conforme o estudo, o valor das exportações corresponde ao segundo melhor desempenho para o mês de março em dez anos.

Já a RMVale exporta US$ 2,67 bi em 2022 e teve aumento de 42% frente a 2021. A Balança comercial da região fechou com superávit de US$ 1 bilhão neste ano.

A RMVale acumula nos três primeiros meses de 2022 um saldo positivo de US$ 1 bilhão na balança comercial, tendo exportado US$ 2,67 bilhões e importado US$ 1,66 bilhão no novo ano. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia.

Após crescer 20% em 2021, Libraport comemora Certificação CEIV Pharma

Com mais de 21 anos de experiência no mercado, a Libraport, empresa situada em Campinas – SP, se consolidou como um dos melhores e mais modernos Centros Logísticos Industriais Aduaneiros (CLIA) do Brasil. Com estrutura e serviços completos para atender a todos os tipos de cargas, a empresa acaba de ser reconhecida em um dos seus setores de maior atuação: o segmento farmacêutico.

Após quase um ano de muito preparo e constantes melhorias em seus processos, a Libraport conquistou a certificação CEIV PHARMA, um importante reconhecimento, que vai ao encontro do planejamento estratégico definido por ela há 2 anos: ser referência no segmento de saúde humana e animal. “Esta certificação atesta a Libraport como empresa que adota as melhores práticas nacionais e internacionais no que tange a movimentação e armazenagem de produtos farmacêuticos. Não por acaso, fomos vencedores do prêmio Sindusfarma de qualidade como Melhor Recinto Alfandegado de Zona Secundária em 2021”, afirma Bruno Barbosa, Diretor Presidente da Libraport.

Com um histórico exemplar de atuação logística, a empresa ocupa hoje uma posição de destaque na prestação de serviços de operações logísticas alfandegadas para o mercado farmacêutico, com altos e frequentes investimentos em estrutura e tecnologia, além de um sistema de gestão robusto, com processos e procedimentos maduros e equipe muito experiente. “Temos uma das melhores estruturas do Brasil em recintos alfandegados para atendimento do setor farmacêutico. A certificação CEIV Pharma é um nível de qualidade adicional que agregamos às nossas operações e está alinhada à nossa estratégia de sermos o Melhor Operador Logístico Alfandegado do segmento ‘farma’ no Brasil”, complementa Rafael Balau, Head de Operações.

Chegar até aqui foi um desafio saudável para a empresa, que dedicou quase 1 ano às melhorias necessárias para esta conquista. Segundo Fernando Cândido, Supervisor de QSSMA (Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente), a complexidade do processo demandou a criação de um grupo multidisciplinar, preparado para atender a todas as demandas solicitadas pela Certificadora, desde processos burocráticos até a auditoria presencial. Os ganhos também foram inúmeros, entre eles: as divisões de tarefas entre todas as áreas de negócio, o que promoveu maior agilidade no preparo de documentações e o alinhamento contínuo das equipes. “Outro ponto bastante importante é a maturidade dos procedimentos e atendimentos às outras certificações (ISO’s, SMETA, Ecovadis) que certamente auxiliaram na condução saudável deste processo”, avaliou Cândido.

“Todas as nossas áreas foram impactadas, pois procedimentos e instruções de trabalho foram atualizados e melhorados, levando em consideração os preceitos IATA. Isso, com toda certeza, trouxe maior robustez em todos os processos da Libraport Campinas”, conclui o profissional Balau, Head de Operações.

Na avaliação de Avelino Oliveira, Executivo de Contas SR, outro ponto importante foi ressaltado. “Para o segmento farmacêutico, a qualidade dos serviços prestados, a observância dos marcos regulatórios, um Sistema de Gestão de Qualidade bastante sólido, além de uma infraestrutura de primeira linha, são pontos muitos relevantes e que são considerados na escolha e na homologação de um provedor de serviços”, afirma. Neste ponto se identifica a perfeita integração de toda a empresa em prol deste grande reconhecimento.

“A Libraport, ao engajar no projeto do CEIV PHARMA, teve que se adaptar e promover mudanças com base em diretrizes, guias, manuais e preceitos de Boas Práticas de Armazenagem de alta complexidade, estabelecidas por Organismos Internacionais, a exemplo da WHO (World Health Organization), EU (European Union) e da própria IATA, através do TCR (Temperature Control Regulations). Em resumo, ao obter a certificação CEIV PHARMA, passamos a prestar serviços de excelência com padrões e diretrizes de Boas Práticas de Armazenagem reconhecidos e estabelecidos internacionalmente, diferentemente da grande maioria de seus concorrentes no mercado nacional”, completa Oliveira.

 

Crescimento de 20% em 2021 – Além das conquistas nas certificações, a empresa vive um momento de destaque com o anúncio do índice de crescimento na casa de 20% em seu faturamento em 2021. Foram quase 2,4 bi de dólares contra US$ 2 bi na moeda americana em 2020.

Se os avanços para a empresa já são grandes, para os clientes são ainda maiores. Embora todas as revisões dos processos internos tenham ocorrido em prol das melhorias no atendimento ao segmento farmacêutico, estas mudanças agregam aos demais clientes e parceiros que contam com a Libraport. A certificação conquistada tem validade de 3 anos, e deve ser renovada em uma nova auditoria prevista para 2024. “Até lá, os clientes e parceiros que tiverem acesso ao exímio trabalho da Libraport Campinas, poderão atestar pessoalmente a qualidade todos os serviços oferecidos. Para a empresa, essa conquista é só o começo de um futuro próspero”, finaliza Barbosa.

Previsto pelo SINDASP, caos sistêmico no comércio exterior se confirma. Confira o cenário atual.

 

Conforme o SINDASP (Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo) alertou na semana passada, através de seus canais de comunicação e mídias oficiais da entidade, um caos sistêmico se instalou com a implementação da Resolução GECEX 272/2021 e Noticias Siscomex 07/2022.

A transição da nova versão do Sistema Harmonizado codificado em NCMs trouxe consigo uma grande alteração de NCMs com a exclusão de 441 códigos e inclusão de outros 539, alguns resultantes de desdobramentos, outros de tecnologias novas, como é o caso dos aparelhos Drones.

Como se tais alterações já não fossem bastante, em simultâneo entraram em vigor algumas alterações de alíquotas de COFINS Importação, além de reduções de alíquotas de IPI que tiveram adiadas sua vigência na véspera da implementação ocorrida em 1º de Abril.

Independente dos ajustes decorrentes das novas NCMs SH 2022, todos as NCMs tiveram sua base de dados atualizada.

CENÁRIO OBSERVADO:

  • NCMs constando nas bases de dados do Siscomex com Aliquotas de II, IPI e COFINS ou incorretas ou omissas;
  • Ex Tarifários não aplicados;
  • Tratamentos Administrativos de Anuentes como ANVISA, INMETRO, CNEN, inconformes por duplicidades ou omissões;
  • Problemas nas integrações com as Secretarias das Fazendas de diversos Estados, gerando transtornos nas emissões de ICMS e/ou de notas fiscais;
  • Problemas nas integrações com apps de Consultas Aduaneiras como os da Aduaneiras e da Fiscosoft;
  • Insegurança quanto a definição de NCM versão 2022 a ser utilizada, vez que a tabela de correlação apresentada pela GECEX é meramente indicativa e não há, ainda, versão da NESH atualizada;

O SINDASP, segundo seus dirigentes, não tem medido esforços e tem realizado com a atuação presente de seu Presidente e Diretores em contato direto com estes anuentes e em suporte e parceria com seus Despachantes Aduaneiros associados.

“Convém, no entanto, reiterarmos à comunidade Importadora e Exportadora que acionem suas entidades de classe para que se pronunciem. Trata-se de assunto “burocrático” que afeta no mundo prático das empresas, e ações corretivas precisam ser implementadas, com urgência”, defendeu o diretor do SINDASP, Marcelo de Castro, após reavaliação da situação.

Região de Campinas receberá operação de gigante do setor automotivo

A Toyota, gigante do setor automotivo, vai transferir sua fábrica de São Bernardo para o interior de São Paulo. Indaiatuba e Porto Feliz e Sorocaba irão absorver produção realizada no ABC.

A transferência começa neste ano e vai até 2023. Segundo a empresa, será oferecida oportunidade de transferência de cidade a 100% dos colaboradores que hoje trabalham na operação do ABC paulista.

Atualmente, a planta de São Bernardo do Campo conta com cerca de 550 pessoas e é o local onde são produzidas peças que equipam modelos produzidos no Brasil, Argentina e Estados Unidos. A Toyota já anunciou investimentos de R$ 50 milhões na fábrica em Indaiatuba para aquisição de novas tecnologias.

A montadora justificou que a iniciativa tem por objetivo “buscar mais sinergia entre suas unidades produtivas e faz parte de seu plano em busca de mais competitividade frente aos desafios do mercado brasileiro e da sustentabilidade de seus negócios no País”.

São Bernardo do Campo recebeu a primeira fábrica da Toyota instalada fora do Japão e a mais antiga da companhia no Brasil (1962). Atualmente, produz componentes que abastecem a fábrica de motores em Porto Feliz, que servem aos modelos Etios, Yaris e Corolla, além de exportar peças para os EUA, para montagem do motor do sedã Camry.

BYD vai inaugurar nova linha de produção em Campinas

A BYD, empresa chinesa que produz tecnologia para painéis fotovoltaicos, anunciou a inauguração de uma nova linha de produção de módulos fotovoltaicos no país. O local será a fábrica em Campinas (SP), que já opera há cinco anos. A cerimônia de inauguração acontece no dia 19 de abril.

Com isso, a empresa passa a comercializar uma linha completa de módulos de alta potência, mono e bifaciais, que variam de 450 W até 670 W. A fábrica se torna compatível com todas as dimensões de células fotovoltaicas atualmente disponíveis no mercado.

Agora é possível realizar a laminação e o encapsulamento de módulos convencionais ou double-glass. Outro fato de destaque é que a expansão e transformação dos processos produtivos – segundo a BYD, 98% dos equipamentos da nova linha são novos. Isso permitirá à empresa triplicar sua capacidade para atingir 0,5 Gigawatt, suficiente para abastecer uma cidade com 750 mil habitantes.

Os novos módulos voltaicos vão ser produzidos e comercializados no mercado pela BYD Energy – incluindo projeto, desenvolvimento e implementação. Eles foram desenvolvidos pela engenharia local da própria empresa. “Esse é o grande diferencial da BYD. Quando falamos em investir ou em desenvolver o mercado, não pensamos só na produção e venda. Inclui também a formação de mão-de-obra especializada e treinamento. Temos muito orgulho em afirmar que grande parte do nosso equipamento foi desenvolvida pela equipe de pesquisa e engenharia de produtos aqui do Brasil”, afirma Marcelo Taborda, diretor comercial da BYD Energy do Brasil.

“Hoje, além de representar a maior fábrica em operação e ocupar a posição de maior fabricante do país, já produziu mais de 1,6 milhão de módulos nos últimos cinco anos, trazendo ao mercado grande independência e economia, como fonte de energia limpa e renovável”, afirma Adalberto Maluf, diretor de marketing e sustentabilidade da BYD Brasil.