Receita Federal confirma presença na Live Comex sobre Sistema Harmonizado e Catálogo de Produtos

 

Falta uma semana para mais um evento remoto da GPA+ Comunicação.

Sob o tema “Sistema Harmonizado e Catálogo de Produtos: você está realmente pronto?”, o mercado debaterá mais uma LIVE COMEX, desta vez com a presença da Receita Federal (RFB), através do Auditor-Fiscal Roberto Silva e Souza, Auditor-Fiscal da RFB da Divisão de Administração Aduaneira(8ª Região Fiscal).

Entrou em vigor em 1º de janeiro, com efeitos a partir de 1º de abril, a adaptação da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e da Tarifa Externa Comum (TEC) às modificações advindas do Sistema Harmonizado 2022 (SH-2022), realizadas pela Organização Mundial das Alfândegas (OMA).

O Novo Processo de Importação, no âmbito do programa Portal Único de Comércio Exterior, também engloba o redesenho de diversos processos existentes para a importação de mercadorias, incluindo a nova Declaração Única de Importação (Duimp). Nele o importador deve se atentar sobre o catálogo de produtos.

Os temas estão à mesa dos players de comércio exterior de todo o Brasil.

O Debate acontece na próxima sexta-feira, dia 25/03/22, às 11h. As inscrições gratuitas podem ser feitas através do e-mail mkt@gpamais.com.br.

Exportação cresce quase 40% e é o destaque de fevereiro em Viracopos

Depois de atingir recorde histórico de movimentação de carga em 2021, o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), registrou em fevereiro nova alta no ano com 16% de crescimento no total de toneladas movimentadas em relação ao mesmo mês do ano passado.

Em fevereiro deste ano foram movimentadas 29 mil toneladas de carga ante 25 mil toneladas do mesmo período de 2021. O resultado mantém a tendência de alta neste setor do aeroporto. Em janeiro, a alta chegou a 11,5%.

O resultado de fevereiro foi alavancado pelo aumento das movimentações na importação, na exportação, nas cargas domésticas (nacionais) e nas remessas expressas. Neste período se destacaram os setores farmacêutico, químico, de tecnologia, de autopeças e de vestuário.

Já no acumulado do primeiro bimestre deste ano, a alta foi de 13,85% em relação ao mesmo período de 2021. Foram movimentadas 55.312 toneladas nos dois primeiros meses de 2022 ante 48.584 toneladas do primeiro bimestre de 2021. Já no primeiro bimestre de 2020 foram 31.387 toneladas.

Exportação é destaque – Na importação, houve alta de 16,1% no mês de fevereiro na comparação com o mesmo período do ano passado, com um total de 12.759 toneladas que chegaram ao país pelo TECA (Terminal de Carga) de Viracopos ante 10.990 toneladas de fevereiro de 2021.

Hoje, Viracopos é o maior aeroporto em importação de carga do país, movimentando 40% de toda a carga aérea que chega ao Brasil.

Todavia, em fevereiro, o destaque vem da exportação. O segmento atingiu expressiva marca, com alta de 38,3% no mês passado em relação a fevereiro de 2021, com um total de 8.995 toneladas de carga aérea saindo do País por Campinas ante 6.503 toneladas de 2021.

Remessas expressas   – Já o setor de remessas expressas (courier), somados os resultados de importação e de exportação, apresentou em fevereiro crescimento de 6,7% em relação ao mesmo período do ano passado, com 527 quilos ante 494 quilos de fevereiro de 2021.

Desestatização do Porto de Santos sairá em 2022 com túnel Santos-Guarujá

O projeto de desestatização do Porto de Santos tem a solução para o financiamento da obra do túnel Santos-Guarujá, empreendimento importante para melhorar a mobilidade da Baixada Santista. A empresa que vencer o leilão previsto para este ano, que deve assegurar R$ 16 bilhões em investimentos, vai depositar parte do valor da outorga em um fundo, que servirá para a construção da obra rodoviária.

O projeto foi detalhado durante o 1º Seminário Vou de Túnel de Mobilidade Urbana, realizado em São Paulo nesta sexta-feira (18). Conforme o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, a construção do túnel é a melhor opção para promover a ligação seca entre Santos e Guarujá, de forma a não impedir o crescimento da estrutura portuária nem a movimentação de cargas no local.

“A gente precisava de uma solução para a travessia seca, que desse mais segurança para a navegação e que, do ponto de vista de financiabilidade, fosse melhor de custo Brasil. Nós temos a tecnologia necessária para fazer e operar o túnel, e resolvemos a questão da financiabilidade com o processo de desestatização do Porto de Santos”, disse.

Segundo o ministro, o concessionário que vencer o leilão do terminal portuário vai pagar a outorga garantindo que o valor presente líquido do túnel, que hoje é negativo, aumente. “Uma parcela da outorga será da ligação São Vicente x Santos (Túnel do Maciço), outra parcela para o Viaduto da Alamoa, e outra parcela da ligação seca, criando mais rotas de deslocamento que permitam desobstruir o trânsito da Baixada Santista”, acrescentou.

Benefícios – Para que esse projeto se torne realidade, um operador rodoviário ficará encarregado da construção e operação do túnel, mas o aporte financeiro virá do vencedor do leilão de desestatização do Porto de Santos. “Como o porto tem muita potência financeira, ele comporta tranquilamente esse investimento. Vamos ter um concessionário rodoviário para fazer o túnel com suas pistas ida e volta, o VLT e ciclofaixa, e o melhor é que a saúde financeira desse projeto será garantida pela outorga do Porto de Santos”, destacou Tarcísio.

A modelagem garantirá todo o investimento necessário para realizar uma grande operação no Porto, que passará de 160 milhões de toneladas movimentadas ao ano para 290 milhões de toneladas anuais ao longo das próximas décadas. O local se transformará no maior porto do Hemisfério Sul, além de aumentar a geração de emprego e renda na região.

De acordo com Tarcísio, a desestatização do Porto de Santos já despertou o interesse do mercado, inclusive de investidores e operadores internacionais. “Temos um modelo que está preservando a segurança jurídica, o contrato de arrendamento, e que se destaca do ponto de vista concorrencial, despejando muito investimento”, ressaltou.

Mahle inaugura ampliação de fábrica no interior de São Paulo

O espaço de 1.320 m² da Mahle vai produzir filtros de óleo spin-on, atendendo ao mercado pós-venda de reposição e montadoras, com o objetivo de melhorar os prazos nas entregas para os clientes. Para a produção, as matérias primas e componentes serão prioritariamente nacionais, garantindo uma independência de matéria prima importada.

Para a ampliação, a Mahle investiu mais de 10 milhões em novas máquinas e equipamentos para a linha de produção. O novo espaço fortalecerá a presença da Mahle no mercado local. “Nossa nova fábrica fortalecerá e ampliará a posição da Mahle no mercado de filtros de óleo, que ainda possui uma alta demanda global”, disse Edison Bueno, diretor da Mahle Filtros América do Sul.

“Nosso objetivo é aumentar nossa participação no mercado, principalmente no Brasil e na Argentina.” “Esse investimento comprova claramente nosso compromisso com nossa unidade produtiva de Mogi Guaçu”, continuou Edison Bueno. “A expansão nos traz flexibilidade no desempenho logístico, resultando em maior competitividade. Estamos falando de um produto que terá uma produção verticalizada, com inovações tecnológicas no processo produtivo, automação e excelência em qualidade.”

Os filtros de óleo spin-on são estrategicamente importantes para o portfólio da Mahle, permitindo que a empresa ofereça ao mercado um portfólio completo de filtragem como filtros de ar, óleo, combustível e de cabine e, assim, tornando-se um parceiro ainda mais versátil e confiável para os clientes. A fábrica produzirá filtros para carros de passeio, caminhões e máquinas agrícolas. Os filtros de óleo spin-on também são amplamente consumidos no mercado de reposição, devido à manutenção do veículo e trocas de óleo.

fonte: https://portalmaquinasagricolas.com.br

Gigante do setor de nutrição inaugura centro de pesquisa em Hortolândia

Com investimento de US$ 4,7 milhões, a multinacional norte-americana ADM (Archer Daniels Midland) inaugurou nesta quarta-feira um Centro de Inovações, em Hortolândia. O objetivo é testar e desenvolver soluções e ingredientes para empresas parceiras que fornecem alimentação e bebidas ao consumidor.

A ADM produz há 75 anos proteína e produtos à base de soja e milho, além de nutrição animal para empresas. Só nos últimos oito anos a multinacional adquiriu 32 marcas, das quais 27 ligadas à área de nutrição.

A companhia é responsável por produzir em plantas espalhadas pelo País e na América Latina, aromas para bebidas, extratos botânicos, além de proteínas para o setor de nutrição humana, visando a sustentabilidade.

De acordo com a empresa, o local escolhido para a instalação do Centro de Inovações, de 1.200 m², é estratégico.

“Estamos em um polo de inovação que existe na região de Campinas e próximos dos aeroportos, até porque, nós seremos o ponto central para a América Latina, queremos facilitar nossos clientes, colegas e parceiros”, explicou a líder de área técnica da ADM na América Latina, Andréa Lunardini.

Ainda de acordo com ela, a região facilita o contato com grandes universidades. “Queremos projetos de parceria. Cada vez mais queremos estar dentro das universidades, e tê-las aqui”, concluiu nesta quarta.

O novo centro vai permitir simular os processos da indústria a partir de novos desenvolvimentos, e fazer com que os clientes cheguem antes nas gôndolas dos supermercados com produtos líderes de mercado.

“A nossa contribuição é: primeiro ter pessoas com competência, em segundo, instalações que permitam testes e, em terceiro, ter à disposição do cliente uma prateleira cheia de ingredientes que precisa”, comentou Roberto Ciciliano, presidente de Food da ADM na América Latina.

Em visita ao centro nesta quarta-feira, a reportagem do JORNAL LIBERAL visitou os laboratórios de testes, de pesquisa e de desenvolvimento, além de sala sensorial, auditório e o centro culinário da ADM.

“Hoje vemos que a inovação vem da indústria de ingredientes. Esse centro era o que faltava para a ADM na América Latina, a gente vinha trabalhando, entregando toda inovação, de uma forma mais humilde e modesta, pelo fato de não termos essa instalação. Então, acho que ela brinda esse momento”, disse Andréa.

Hoje com 22 profissionais, a projeção da empresa é ter 40 no local até 2025.

fonte: https://liberal.com.br