Batismo de novo avião marca aniversário dos Correios

No ano de 2022, os Correios completam 359 anos de prestação do serviço postal no Brasil. O dia 25 de janeiro é a data que remete à origem da entrega de correspondências no país, além de marcar as comemorações ao profissional símbolo da empresa: o carteiro.

Os mais de 48,8 mil carteiros dos Correios levam milhões de objetos aos seus destinos, todos os dias. Cada um deles têm a mesma importância para estes profissionais, sendo entregues com excelência ao conectar pessoas, instituições e negócios.

Durante o ano de 2021, os carteiros foram responsáveis pelo encaminhamento de 557 milhões de encomendas. A empresa registrou vários recordes neste tipo de objeto, com destaque para o maior pico de entregas no dia 21 de dezembro, onde foram distribuídos mais de 3,1 milhões de pacotes.

Avião dos Correios – Os Correios começaram a usar na última terça-feira (25) o primeiro avião de carga com pintura comemorativa aos seus 359 anos, celebrados em 2022. A efeméride foi escolhida especialmente para revelar a nova identidade visual da aeronave. O modelo é um Boeing 737-400 cargueiro de matrícula PR-SDT. Ele foi fabricado pela empresa norte-americana em 1994 e pode decolar com até 68 toneladas.

A aeronave chegou no período da manhã ao Aeroporto Internacional de Brasília (DF), onde foi recebida com o tradicional batismo com jatos de água feito pelos caminhões de bombeiros da Inframerica, concessionária que administra o local. O avião pertence à Sideral Linhas Aéreas,

Apesar de já consistir um meio de transporte tradicional da empresa, a pintura do avião contribui para fortalecer a imagem corporativa dos Correios perante os seus clientes e sociedade em geral, como já acontece com a caracterização da frota de automóveis, fachadas das lojas, embalagens, uniformes dos empregados, dentre outros.

Responsável por escoar parte significativa da carga dos clientes, o transporte aéreo nos Correios é realizado pela chamada Rede Postal Noturna (RPN), que garante a qualidade dos serviços de entrega, conectando de forma ágil o objeto postal ao seu destino.

SINDASP busca solução para mobilização da Receita Federal, baseada em dados dos Despachantes Aduaneiros

Na última quinta-feira, 20/01, no Aeroporto de Guarulhos, o Presidente do SINDASP, Elson Isayama, esteve reunido com o SINDIFISCO – Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal.

Como é do conhecimento de todos, a Receita Federal segue mobilizada para exigir o cumprimento de acordos salariais e a aprovação de orçamento para o Órgão, pleitos que ainda não foram implementados pelo Governo Federal.

Diante desse impasse, já ocorrem atrasos na liberação de mercadorias e o SINDASP quer trabalhar na solução desse problema. Para isso, um levantamento neste momento se torna necessário para auxiliar na condução do tema.

A Entidade convocou categoria para informar dados operacionais na liberação de mercadorias:

DESPACHANTE ADUANEIRO: participe informando seus atrasos em Viracopos e Guarulhos.

  •  Número da DI
  • Data do registro
  • Valor aduaneiro 

De posse desses dados, o SINDASP calculará os impactos financeiros, em especial aqueles relacionados à armazenagem, e buscará soluções imediatas para essa situação que pode ainda se agravar

Na divulgação para os Despachantes Aduaneiros o SINDASP lembrou que os dados pessoais e as informações serão preservados, se destinarão de forma conjunta e estarão em consonância com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Os dados deverão ser encaminhados para o e-mail paula@sindaspcg.org.br

Montadora chinesa investirá R$ 10 bi para fabricar carros no interior de SP

Maior empresa automotiva chinesa de capital 100% privado, a GWM investirá mais de R$ 10 bilhões para trazer uma nova era à indústria automotiva brasileira. Serão dois ciclos de investimento na sua fábrica em Iracemápolis, em São Paulo: cerca de R$ 4 bilhões de 2022 a 2025 e R$ 6 bilhões entre 2026 e 2032, com geração de 2.000 empregos diretos até 2025.

A GWM vem ao país para montar a sua maior base de produção fora da China, com o objetivo de se tornar um centro de exportação para a América Latina e ajudar a desenvolver o mercado brasileiro, oferecendo tecnologia eletrificada e inteligente em seus produtos em uma fábrica completamente modernizada, além de estimular a indústria local de fornecedores com a nacionalização de componentes e de criar uma rede de eletropostos.

“O mercado brasileiro não é apenas o líder na América Latina, mas também um dos dez maiores mercados onde a GWM inicia a produção local fora da China. O Brasil é definitivamente nosso pilar estratégico para fazer acontecer a nossa meta para 2025”, afirma Koma Li, Chief Operating Officer (COO) da GWM Brasil.

 

Operação no Brasil – No Brasil, a GWM vai lançar uma linha de produtos que terá somente SUVs e picapes híbridos e elétricos. A escolha por esses dois segmentos foi feita para atender o desejo do consumidor brasileiro. Afinal, no ano passado, no País, houve crescimento de 26% na venda de SUVs e de 25% no segmento de picapes, de acordo com dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

Considerada a sétima montadora mais valiosa do mundo em outubro de 2021, a GWM é líder entre os utilitários esportivos médios no mercado chinês, o maior do mundo, com o modelo Haval H6, por 11 anos seguidos. A empresa também ostenta o título de quarta maior fabricante global de picapes médias, segmento que ela lidera na China há 24 anos consecutivos, onde a montadora tem uma participação acima de 50%.

No Brasil, a operação será realizada em Iracemápolis, interior de São Paulo, a 170 quilômetros da capital. A fábrica será totalmente modernizada, terá sistema de produção inteligente e capacidade de produção instalada de 100 mil veículos por ano, com expectativa de faturamento anual de R$ 30 bilhões em 2025.

 

Estímulo à indústria brasileira – A unidade de Iracemápolis será a quarta base completa de produção da GWM no mundo, a primeira da América Latina e também um centro de exportação para todo o continente americano. A fábrica passará por uma modernização inicial até o final de 2022, que incluirá processos digitais na produção e linha de montagem inteligente.

A empresa anuncia que apoiará a cadeia brasileira de fornecedores, realizando investimentos e promovendo o desenvolvimento da indústria local. Haverá um plano para produzir peças localmente, com o objetivo de alcançar um índice de nacionalização de 60% até 2025. A GWM Brasil também tem como meta o suporte à criação de uma rede de eletropostos com parcerias locais ou operação direta nos principais centros urbanos até 2025.

Fonte: InvesteSP e Fonte: Great Wall Motors

Hyundai iniciará em março produção de motores em Piracicaba

A fábrica de motores da Hyundai, que está em construção no mesmo terreno onde estão as linhas de montagem dos modelos HB20 e Creta, em Piracicaba (SP), vai operar a partir de março, segundo informações do sindicato dos metalúrgicos do município. A entidade afirma que a edificação já foi concluída e que, no momento, estão sendo instalados equipamentos no local.

“O que nos foi passado é que a fábrica passará a funcionar em março. Ainda há o que fazer em termos de equipamentos e fornecimento de blocos de alumínio”, disse Emerson da Silva, secretário-geral da entidade de classe.

Procurada pela reportagem, a Hyundai informou, no entanto, que a data não está definida ainda, mas que “a construção segue como planejado e informações mais detalhadas serão fornecidas oportunamente”.

Primeiro passo será montagem de kits importados – Segundo planejamento da montadora, o processo inicial de produção envolverá montagem CKD de kits de componentes enviados da Coreia do Sul, onde está localizada a casa matriz da companhia. O sistema será empregado enquanto a empresa estiver finalizando partes das linhas da nova unidade, como a área de usinagem e montagem final.

Os motores que serão produzidos aqui, por ora, ainda estão em definição pela montadora – será a partir dessa escolha que a empresa definirá o tamanho do aporte que fará no local afora o já despendido para construir a fábrica anexa.

De qualquer forma, equipam as versões da nova geração do Creta, lançada no Brasil em 2021, os motores Kappa 1.0 três cilindros turbo Flex GDI 12 válvulas e o Smartstream 2.0 flex de 16 válvulas. A versão anterior do modelo, que seguirá em produção em Piracicaba, é equipada com um motor 1.6.

Unidade deve receber aporte de R$ 350 milhões – No final do ano passado a prefeitura havia divulgado que a montadora planejava uma fábrica de motores na região ao custo de R$ 350 milhões. O valor do investimento, no entanto, ainda não foi confirmado pela empresa. Afora a produção de motores a nova unidade deverá abrigar outras áreas da companhia, como centros de desenvolvimento.

Hoje, todo o desenvolvimento dos propulsores que equipam os veículos brasileiros da empresa, assim como a sua calibração para o mercado regional, é feito na Coreia do Sul.

Produção em três turnos – Se a fábrica de motores ainda recebe ajustes, a unidade vizinha onde estão as linhas do Creta e do HB20 está a todo vapor. A planta opera atualmente em três turnos, segundo o sindicato, ainda que a empresa esteja enfrentando crescimento do absenteísmo, ou a falta de funcionários, por causa do avanço da nova variante do coronavírus, a ômicron.

 

Fonte: https://www.automotivebusiness.com.br/

Em números oficiais, Porto de Santos registra novo recorde anual em 2021

O Porto de Santos encerrou o ano de 2021 com novo recorde de movimentação de cargas, atingindo 147,0 milhões de toneladas, 0,3% acima do verificado em 2020. Os aumentos na movimentação de contêineres, soja e fertilizantes foram determinantes para esse resultado.

As cargas de importação se sobressaíram com aumento de 10,4%, somando 43,9 milhões de toneladas. Já as cargas de exportação apresentaram redução de 3,5%, atingindo 103,1 milhões de toneladas.

As cargas conteinerizadas mostraram um expressivo crescimento de 14,2%, ampliando a movimentação para 4,8 milhões de TEU (contêiner padrão de 20 pés), fruto dos fortes e consecutivos aumentos mensais durante o ano. No mês de dezembro, o Porto de Santos também registrou a melhor marca mensal da história para essa carga: 452,6 mil TEU, alta de 3,5% ante dezembro de 2020.

Com isso, no acumulado dos últimos 12 anos o Porto de Santos cresceu a uma taxa anual composta acima da média do PIB para o período. De 2009 a 2021, o crescimento anual de tonelagem no Porto de Santos foi de 4,9%, já a taxa dos contêineres avançou 6,6%. No mesmo intervalo, o PIB brasileiro cresceu em média 1,1% ao ano – levando em consideração a expectativa mais atualizada do PIB para 2021, de 4,51%.

A soja em grãos a granel também se destacou ao elevar sua movimentação em 10,5% sobre o ano anterior, atingindo 23,3 milhões de toneladas, mostrando o potencial do agronegócio. Os fertilizantes encabeçaram o ranking das cargas de importação, crescendo 21,5% e somando 8,0 milhões de toneladas.

O diretor-presidente da Santos Port Authority (SPA), Fernando Biral, destaca o bom desempenho mesmo em meio à pandemia da covid-19, “reflexo do potencial e atratividade do Porto de Santos no processo de desestatização. O Porto não para de crescer e aprimorar suas operações, atraindo cada vez mais cargas e mantendo-se na vanguarda no cenário portuário nacional.”

Já o diretor de Operações, Marcelo Ribeiro, alerta para a necessidade de novas infraestruturas para as operações de contêiner. “Nossa capacidade atual é de 5,3 milhões de TEU. A SPA, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e o Ministério da Infraestrutura (Minfra) já estão preparando o leilão de nova área para operação de contêineres, o STS 10, que deve ocorrer no segundo semestre deste ano”, explica Ribeiro.

Ribeiro acrescenta a importância de se ampliar a capacidade também para os fertilizantes. “O STS 53 é determinante para que Santos disponibilize infraestrutura adequada à demanda para essa carga. Hoje não conseguimos atender, na totalidade, o volume de fertilizante de nossa área de influência, por falta de capacidade instalada”, afirma.

Corrente Comercial – A participação acumulada de Santos na corrente comercial brasileira ficou no patamar de 27,0%. Cerca de 25,3% das transações comerciais com o exterior que passaram pelo Porto de Santos tiveram a China como país parceiro. São Paulo permanece como o Estado com maior participação nas transações comerciais com o exterior, via Santos, com 56,5%.