Espanhola AENA e Grupo Inglês estão na corrida pela relicitação de Viracopos, apura LogNews

Além da CCR, e da Zurich, as gigantes internacionais AENA e um Grupo Inglês – são fortes candidatas a participar da relicitação do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas

O Grupo Inglês – cujo nome não foi revelado – possui a gestão dos maiores aeroportos no país europeu. Já a Espanhola AENA, é considerada pelo Conselho Internacional de Aeroportos como a maior operadora aeroportuária do mundo em número de passageiros, no último estudo em 2020 (sobre 2019)

A informação é exclusiva do Portal LogNews, que apurou a novidade durante a visita de Ronei Glanzmann, Secretário Nacional de Aviação Civil, que esteve na última terça-feira(14), em Campinas, para falar do futuro de Viracopos.

O encontro foi realizado no novo Royal Palm Plaza Hall. O Secretário veio a convite da Prefeitura de Campinas, do Conselho de Desenvolvimento da RMC e do Parlamento Metropolitano da RMC.

Status atualizado – O Secretário Ronei Glanzmann aproveitou a oportunidade na cidade para atualizar o status da relicitação de Viracopos. “No início de janeiro o material chegará pata o TCU. Em meados de 2022 a relicitação estará no mercado. No primeiro ou segundo trimestre de 2023 já teremos um novo concessionário em Viracopos”, resumiu Glanzmann.

“Maior Gargalo hoje em Viracopos é o pátio de aeronaves”, afirmou Secretário Ronei Glanzmann, em Campinas

Ronei Glanzmann, Secretário Nacional de Aviação Civil, esteve na última terça-feira(14), em Campinas, para falar do futuro de Viracopos.

Em sua apresentação, Glansmann afirmou que hoje o pátio de estacionamento de aeronaves é o maior gargalo hoje do aeroporto de Campinas.

O Secretário Ronei Glanzmann aproveitou a oportunidade na cidade para atualizar o status da relicitação de Viracopos. “No início de janeiro o material chegará para o TCU. Em meados de 2022 a relicitação estará no mercado. No primeiro ou segundo trimestre de 2023 já teremos um novo concessionário em Campinas”, resumiu Glanzmann.

Defesa da área total – Hoje o chamado “sítio aeroportuário” de Viracopos é de 27km², um dos maiores do mundo. Todavia, apenas 52% estão disponíveis atualmente, em função de áreas ainda não totalmente desapropriadas. Para se evitar essa insegurança atual, o novo Edital prevê uma área de 13,6 km², dos quais 88% já são a união e os outros 12% em fase final do processo. “Isso garante aos novos interessados, uma segurança para seu planejamento”, avaliou Glanzmann.

Os prefeitos do interior presentes, liderados pelo prefeito de Campinas, Dário Saaadi, e pelo diretor titular do CISEP Campinas, José Nunes Filho, foram unânimes em defender a área total para Viracopos, sob o argumento de se explorar melhor o equipamento urbano como vetor de desenvolvimento para a Região.

O evento foi elogiado por todos os presentes. “Após este debate, sairemos daqui com um Edital ainda melhor do que estávamos ontem”, finalizou Glanzmann, em suas considerações finais.

Viracopos fechará 2021 com movimento recorde de mais de 360 mil toneladas

No acumulado dos 11 meses deste ano, a alta chega a 42,48% em relação ao mesmo período ano passado

Com resultados positivos na importação, exportação, remessas expressas (courier) e cargas nacionais, o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), registrou alta de 21,8% no total de carga movimentada em novembro em relação ao mesmo mês do ano passado. Os dados mais recentes podem fazer o aeroporto ter o melhor ano de sua história na movimentação de carga (em peso).

No acumulado dos 11 meses de 2021, a alta chega a 42,48% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre os segmentos em destaque estão os de tecnologia, farmacêutico, químico, metalmecânico, vestuário, calçados, frutas e autopeças, entre outros diversos produtos.

De janeiro a novembro de 2021 foram embarcadas ou desembarcadas por Viracopos um total de 333.105 toneladas ante 233.790 toneladas dos primeiros 11 meses do ano passado (somados os dados de importação, exportação, carga nacional e remessas expressas).

Considerando cada segmento, as altas registradas nos 11 primeiros meses de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado foram: Importação (30,49%), Exportação (44,7%), Remessas Expressas (22,8%) e Carga Nacional (66,9%).

No período, o TECA (Terminal de Carga) de Viracopos também se consolidou como uma das principais portas de entrada do Brasil de equipamentos e de vacinas usadas no combate à COVID-19. Até o final deste ano, o aeroporto será a porta de entrada de pelo menos 210 milhões de doses de vacinas.

Resultados de novembro – A alta de 21,8% em novembro representou uma movimentação de 33.601 toneladas no aeroporto ante 27.597 toneladas no mesmo mês de 2020. Já em outubro de 2019 foram 21.076 toneladas.

De acordo com levantamento da concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, administradora do aeroporto, o mês de novembro de 2021 representou o segundo melhor resultado para um mês neste ano.

Em que pese esse aumento de peso nos últimos dois anos, na comparação dos 11 primeiros meses de 2019 (antes da pandemia) e do mesmo período de 2021, houve uma redução de 2% no valor da carga importada.

AUDI volta ao Brasil

A Audi encerrou a produção de alguns de seus modelos no Brasil no fim de 2020 e agora anunciou que vai retomar a produção na fábrica de São José dos Pinhais (PR) produzindo dois modelos, o Audi Q3 e Audi Q3 Sportback com o motor 2.0 TFSI de 231 cv. Vai ser a primeira vez que um veículo com a tecnologia da tração quattro será produzido aqui.

De acordo com Johannes Roscheck, CEO e Presidente da Audi do Brasil, “estamos muito felizes em anunciar a retomada da produção na fábrica de São José dos Pinhais, a única da marca na América do Sul. Mesmo em um momento desafiador, a empresa sempre trabalhou para viabilizar a fabricação nacional por acreditar no potencial do País e na credibilidade que a marca ganha na visão dos nossos clientes”, afirmou na última terça-feira(14)

Histórico da produção local – Em 1999 teve início a fabricação nacional da Audi no Brasil, com a inauguração da unidade de São José dos Pinhais, no Paraná, onde foram produzidos os Audi A3 de primeira geração nacionais até 2006. Depois disso, em 2012 o governo brasileiro instituiu o Inovar-Auto, Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores, e com ele a Audi do Brasil decidiu produzir no país novamente. Para concretizar a decisão, a empresa investiu cerca de 150 milhões de euros, valor próximo de R$ 500 milhões à época, na unidade paranaense.

Em 2015 a produção teve início com o A3 Sedan – até hoje o único modelo com motor flex feito pela Audi em todo o mundo – e, em 2016, passou a produzir também o Q3. A fabricação do SUV seguiu até 2019, com o fim do ciclo de vida da geração anterior, enquanto o A3 Sedan foi fabricado até 2020, também com o fim do ciclo de vida da geração.

Agora a Audi anunciou sua volta, como mencionamos acima, com o retorno de suas atividades e vai produzir os novos Audi Q3 e Audi Q3 Sportback. A produção do Audi Q3 com motor 2.0 em suas duas carrocerias será feita em uma linha de montagem exclusiva, a mesma que produziu a geração anterior do SUV até 2019. Os modelos chegarão no porto de Paranaguá divididos em conjuntos de peças e partes vindos da fábrica de Györ, na Hungria, para a montagem em solo brasileiro.

Além dessa novidade, a Audi e sua rede de concessionárias anunciaram uma segunda ação conjunta, vão investir mais de R$ 20 milhões para instalar pontos de recarga ultrarrápidos de 150kW nas lojas da marca no País. Nestes carregadores, o 100% elétrico Audi e-tron, por exemplo, recarrega a bateria de 0% a 80% em menos de 25 minutos.

“Drawback” e “Ex-tarifário” são prorrogados

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou na última quarta-feira(15) que, tendo em vista a publicação da Medida Provisória nº 1.079, de 14/12/2021, os Atos Concessórios dos regimes especiais de Drawback de que tratam o art. 12 da Lei nº 11.945, de 4 de junho de 2009 (Integrado Suspensão), e o art. 31 da Lei nº 12.350, de 20 de dezembro de 2010 (Integrado Isenção), que tenham vencimento improrrogável em 2021, poderão ser prorrogados, em caráter excepcional, por mais um ano, contado da data do respectivo termo.

As empresas beneficiárias interessadas deverão enviar Ofício contendo a solicitação de prorrogação com base na Medida Provisória nº 1.079, de 14/12/2021 e o(s) respectivo(s) número(s) do(s) ato(s) concessório(s) à Coordenação de Exportação e Drawback (COEXP) da Subsecretaria de Operações de Comércio Exterior (SUEXT), por meio do Módulo Anexação Eletrônica de Documentos do Siscomex (https://portalunico.siscomex.gov.br/portal/), criando um dossiê do tipo “Dossiê de Drawback” e informando, no campo “Descrição”, a expressão “Prorrogação”.

Importante: o Ofício deve conter e-mail do solicitante, para que o beneficiário receba a resposta após a prorrogação ser efetivada. Os Atos Concessórios previamente beneficiados com a Medida Provisória nº 960, de 30/04/2020 (posteriormente convertida na Lei nº 14.060, de 2020), estão abrangidos pela possibilidade de prorrogação contida na Medida Provisória nº 1.079, de 14/12/2021.

Ex-tarifário – Também na quarta-feira, dia 15/12, na CIRCULAR: MERCOSUL/CMC/DEC. N° 08/21 – BENS DE CAPITAL E BENS DE INFORÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES – EX TARIFÁRIO prevê que a circular MERCOSUL/CMC/DEC. N° 08/21 – BENS DE CAPITAL E BENS DE INFORÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES, e confirma que o CONSELHO DO MERCADO COMUM decidiu pela prorrogação do Regime de Redução das alíquotas da Tarifa externa Comum, (EX TARIFÁRIO) até 31 de dezembro de 2028.