Ajustes debatidos nas COLFACS colaboraram para reduzir mais de 70% nos tempos médios do despacho aduaneiro em Viracopos

“Crescimento médio de 27,5% na carga internacional” também foi destacado no Editorial de Fabiano Coelho, Delegado da Alfândega da RFB no aeroporto

A missão de promover a facilitação comercial, ao mesmo tempo em que se assegura o correto cumprimento da legislação por parte de todos os intervenientes aduaneiros, envolve a revisão e aperfeiçoamento de procedimentos logísticos e práticas de controle que, em alguns casos, vigoram há bastante tempo. Ao longo dos últimos dois anos, temos trazido à discussão na Comissão Local de Facilitação de Comércio (Colfac) de Viracopos um conjunto importante de mudanças e alterações procedimentais que nos proporcionaram reduções de mais de 70% nos tempos médios de despacho aduaneiro e de mais de 50% nos tempos médios totais de permanência das mercadorias em zona primária, ao mesmo tempo em que o nível de proteção à sociedade se eleva e a arrecadação induzida segue batendo recordes. Diversos questionamentos surgem em relação às mudanças e, num processo que se pretende colaborativo e bem-sucedido, é preciso prestar muita atenção às vozes dissonantes. Embora não seja tarefa simples, precisamos buscar contemplar as demandas daqueles que apresentam restrições e procurar entender suas dificuldades. Por outro lado, tenhamos em mente que o principal objetivo do processo não é atender às necessidades e interesses de determinados intervenientes, sejam públicos ou privados, mas sim o de viabilizar condições para um comércio exterior cada vez mais ágil, seguro e, consequentemente, competitivo. Fazer do Aeroporto Internacional de Viracopos uma referência de comércio exterior ágil e seguro tem sido o principal objetivo de nossa Comissão Local de Facilitação de Comércio e isso beneficia, de forma direta ou indireta, todos os intervenientes”. Este foi o texto de abertura do Editorial do Informativo Colfac – 2º quadrimestre / 2021, assinado por Fabiano Coelho, Delegado da Alfândega do Aeroporto de Viracopos/Campinas (SP).

 

Crescimento de 25% em DI e 30% na DE – A quantidade de Declarações de Importação (DI) registradas em Viracopos nos últimos 12 meses foi de mais de 406 mil DI, o que representa um crescimento de mais de 25% em relação ao volume de dois anos atrás. Em relação às exportações houve um crescimento de cerca de 30%, atingiu-se 185 mil operações no mesmo período. São 70 mil operações de importação e 45 mil operações de exportação a mais, ou seja, 115 mil novos negócios para importadores, exportadores, agentes de carga, transportadores, despachantes aduaneiros e recintos. Trata-se de 115 mil novos desafios também para os órgãos públicos, que encontram na gestão de riscos e no redesenho de procedimentos as únicas alternativas para esse vultoso aumento de responsabilidades.

“Em função de seu dinamismo, o comércio internacional se caracteriza por frequentes e muitas vezes abruptas mudanças de cenário e pela necessidade de rápida adaptação dos intervenientes a demandas em constante transformação. Desse modo, não há como seguir melhorando sem manter acesa a chama da mudança e sem abertura ao diálogo e às possibilidades de aperfeiçoamento do nosso trabalho. A Colfac de Viracopos, orientada pelas diretrizes do Acordo de Facilitação do Comércio da Organização Mundial do Comércio e pelos resultados do Time Release Study da Organização Mundial das Aduanas, buscará sempre continuar oferecendo contribuições a esse processo”, finalizou Coelho encerrando seu Editorial.

 

Com informações e Fonte: Informativo Colfac – 2º quadrimestre / 2021

Exportação de café busca modal aéreo diante falta de navio

Nesta semana, a Labareda Agropecuária, localizada em Franca (SP), está exportando cerca de 9 toneladas de café para Londres. Porém, ao contrário do movimento comum de se transportar grãos através de enormes navios durante semanas, isso está sendo feito no modal aéreo em poucos dias.

Dessa vez, a operação logística realizada exigiu um tempo menor de chegada, e isso só era possível através do modal aéreo. Segundo reportou o Globo Rural, o transporte marítimo sofre com falta de capacidade e altos preços, por conta da crise gerada pela Covid-19, levando toneladas de cargas a ficarem paradas nos portos do Brasil aguardando disponibilidade de navios.

Com isso, clientes de produtos brasileiros mundo afora estão buscando outros fornecedores, ou então aceitando recorrer ao custo mais elevado da aviação para suprir sua demanda diante dos estoques se esgotando, como ocorreu neste caso.

Tal operação foi conduzida pelo grupo Dux Logistics, que atua na logística multimodal internacional e nacional. A empresa possui sua própria frota de aeronaves (Dux Express) e veículos (Dux Trucking), e coordenou o incomum envio da carga até o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos para o embarque no avião comercial que partiu com destino a Londres.

Segundo a Labareda informou ao Globo Rural, o custo para enviar o produto pela via marítima, no cenário atual, sem urgência, tem sido algo em torno de US$ 2 mil por remessa, e em condições normais antes da Covid, o valor seria menor. Já o embarque por avião custou US$ 11 mil, quase 500% a mais.

Com informações: CamaraLog

Alstom expande fábrica de Taubaté e abre mais de 700 empregos

A Alstom, líder global em mobilidade inteligente e sustentável, vai abrir mais de 750 postos de trabalho no Estado de São Paulo para seus negócios de Rolling Stock (material rodante). Desse total, cerca de 700 posições serão abertas para atuação na unidade industrial da empresa localizada na cidade de Taubaté.

Para atender aos projetos, a Alstom está investindo cerca de 14 milhões de euros, cerca de R$ 89 milhões, em modernizações e adaptações da sua fábrica, com o objetivo de iniciar a produção dos novos projetos a partir de 2022.

Para capacitar os futuros profissionais que atuarão na produção dos mais de 130 trens, sendo mais de 750 carros, a Alstom assinou uma parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI Taubaté.

O anúncio foi feito nesta terça-feira (5) e contou com a presença do Governador de São Paulo João Dória, do Secretário Estadual dos Transportes Metropolitanos Alexandre Baldy, do presidente do Senai Taubaté, Fernando Gonçalves, além de outros representantes estaduais, municipais e da iniciativa privada, como empresas clientes Acciona e CCR. Dória ressaltou que a parceria com a companhia significa “oportunidades que melhoram a economia do Estado de São Paulo. Serão mais de 700 trabalhadores em Taubaté mais 50 na filial localizada na capital”.

O alto número de vagas visa executar os contratos firmados com a Concessionária Linha Universidade (Linha Uni), responsável pela Linha 6-Laranja de metrô de São Paulo, e com a Concessionária ViaMobilidade, que venceu a licitação das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda do Sistema de Trens Metropolitanos de São Paulo. Além desses dois projetos nacionais, a Alstom também fabricará na unidade de Taubaté os trens para a fase dois da Linha Circular e para a extensão da Linha 7 do Metrô de Taipei, em Taiwan, além da nova linha M5 do Metrô de Bucareste, na Romênia.

Serão capacitados 600 profissionais pelo SENAI Taubaté a partir janeiro de 2022. Entre os conteúdos estão Fundamentos Básicos de Mecânica e de Logística, Fundamentos dos Processos de Fabricação e Fundamentos da Qualidade e Segurança. Dos profissionais capacitados, cerca de 500 serão contratados de forma gradual até janeiro de 2023 pela Alstom ou por empresas parceiras para atuarem nos projetos. Os demais poderão ser contratados posteriormente pela própria companhia ou por qualquer outra empresa da região.

Entre as principais vagas disponíveis na Alstom Taubaté estão ajudantes, operadores e montadores. “Além do investimento na modernização e adaptação de nossas instalações, este é também um investimento em pessoas. A Alstom está comprometida em apoiar as comunidades locais por meio de parcerias como essa com o SENAI e ajudar a movimentar a economia regional de onde está presente”, diz Ricardo Koga, diretor geral de Recursos Humanos da Alstom América Latina.

Maior investimento em 9 anos na cidade, Multinacional anuncia ampliação de fábrica em Piracicaba

A CJ Brasil anunciou, nesta terça-feira (05), a expansão de sua fábrica em Piracicaba, com investimento de US$ 136 milhões de dólares — aproximadamente R$ 900 milhões de reais. Com isso, haverá geração de 553 novos postos de trabalho diretos e 350 indiretos até 2026.

O anúncio da ampliação foi feito por Sang Young Bae, presidente da fábrica. Na ocasião, estavam presentes também o presidente do escritório de vendas no Brasil, Gwy Heungh Oh; o presidente da CJ Latam, Oh Seok Kwon; e o prefeito Luciano Almeida.

OBRAS — As obras de terraplanagem do novo espaço da fábrica começam em novembro e devem gerar, somente nesta fase, 350 postos de trabalho ligados à área da construção civil. Desde 2007, a unidade em Piracicaba produz lisina, um aminoácido voltado para a nutrição animal (suínos e frangos).

Paulo Paschoalino, gerente de gestão e qualidade da CJ Brasil, lembrou que as obras de terraplanagem do novo espaço fabril têm início no mês de novembro, com prazo de conclusão previsto para o primeiro trimestre de 2023. Ele revelou que a unidade de Piracicaba está localizada numa área total de 99 hectares, com espaço construído de 9 hectares, e que a construção ocupará uma área de 12 hectares; ou seja, o dobro de tamanho da fábrica atual.

Paschoalino confirmou que Piracicaba foi escolhida pela diversidade de matéria-prima existente na região (açúcar e derivados da cana) e pela excelente malha rodoviária, que permite o escoamento rápido do seu produto até o Porto de Santos. “As condições favoráveis do mercado brasileiro também foram importantes para a tomada de decisão”, explicou.

MAIOR INVESTIMENTO EM NOVE ANOS — O prefeito Luciano Almeida informou que este investimento da CJ Brasil é o maior já realizado em Piracicaba nos últimos nove anos. “Estamos felizes com a notícia, afinal, se a CJ Brasil decidiu ampliar sua unidade é porque esta parceria tem sido benéfica para todos”, comentou o prefeito.

O prefeito lembrou que, em 2007, quando secretário de Desenvolvimento Econômico de Piracicaba, fez várias viagens para a Coréia do Sul, a fim de entender melhor o que os diretores da multinacional queriam da planta no Brasil. “Foi um investimento que deu certo para nossa cidade. Agradecemos a CJ Brasil pela confiança depositada novamente em nosso trabalho, que agora marca uma nova etapa do desenvolvimento econômico do município”, confidenciou.

Para José Luiz Guidotti Jr, secretário da Semdettur (Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo), a divulgação da nova linha de produção da CJ Brasil é uma das notícias mais importantes do ano. “Estamos felizes pois este investimento de R$ 900 milhões ficará por completo na cidade, uma vez que toda a cadeia de fornecedores da CJ é local. Teremos a geração de emprego, receita e o produto final exportado não depende das intempéries do mercado nacional”, explicou o secretário.

CJ BRASIL — A empresa pertence ao CJ Group, que está estruturado em quatro setores distintos, presente em 39 países, com faturamento global de US$ 28 bilhões de dólares. São eles:

  1. Food e Services – produção de matérias-primas, produtos processados, Franchises (Restaurantes), serviços de catering e distribuição de alimentos (33%);
  2. Entertainment & Media – broadcasting, filmes, músicas, performances, online media, operação móvel virtual e cinema (16%);
  3. Bio & Nutrition: Biotecnologia, nutrição animal e vegetal e ração animal (14%), setor ao qual a unidade de Piracicaba pertence;
  4. Home Shopping & Logistics: Home Shopping, Logística, Saúde e Beleza (37%).

 fonte: https://www.jornaldepiracicaba.com.br/

Aviões puxam alta e exportações do Vale do Paraíba sobem 30% em 2021

As exportações do Vale do Paraíba subiram 30% em 2021, no período de janeiro a setembro, na comparação com o mesmo intervalo no ano passado. Os dados são do Ministério da Economia.

As empresas da região exportaram US$ 7,10 bilhões nos nove meses deste ano contra US$ 5,47 bilhões em igual período do ano passado.

O desempenho da balança comercial é fruto de cinco meses seguidos com alta nas exportações da RMVale. Em setembro, as empresas venderam US$ 1,01 bilhão contra US$ 554,2 milhões no mesmo mês do ano passado, aumento de 84%.

Também é um crescimento de 15% ante o volume de exportações de agosto de 2021, de US$ 882,7 milhões, o que retoma a tendência de aumento nas vendas ao exterior depois de US$ 1,17 bilhão na exportação de maio.

Com US$ 7,10 bilhões exportados e US$ 4,94 bilhões importados em 2021, de janeiro a setembro, a região atingiu superávit de US$ 2,15 bilhões, que é 1,33% menor ante o resultado da balança comercial no ano passado, quando a região registrou um superávit de US$ 2,18 bilhões.

Aviões puxam alta – A venda de aviões impulsionou o aumento das exportações da RMVale em 2021, no período de janeiro a setembro. No ano passado, as aeronaves registraram queda de 56% nas vendas ao exterior na comparação com 2019.

Trata-se do produto que mais cresceu nas vendas neste ano, segundo dados do Ministério da Economia, com 60,7% de alta na comparação com a exportação de 2020, em igual período: US$ 1,12 bilhão a US$ 702,5 milhões.

Isso impulsionou a balança comercial do Vale, que registrou em setembro o quinto mês consecutivo de aumento nas vendas: US$ 1,01 bilhão contra US$ 554,2 milhões, aumento de 84%.

fonte: https://www.ovale.com.br