General Motors retoma produção em dois turnos em todas as Fábricas no Brasil

A GM (General Motors) anunciou ontem que vai retomar a produção normal de veículos na fábrica de São Caetano na segunda-feira e em Gravataí, no Rio Grande do sul) no dia 4 de outubro, com o retorno do segundo turno de trabalho nas duas unidades. Com isso, a empresa reforça a produção com cerca de 1.800 trabalhadores que foram colocados em férias coletivas a partir do dia 30 de agosto e projeta recuperar ao menos parte dos cerca de 200 mil veículos que deixou de produzir no período em que as unidades ficaram fechadas por falta de semicondutores.

“O campeão voltou”, disse o novo presidente da GM na América do Sul e Brasil, Santiago Chamorro, na manhã de ontem, em sua primeira conversa com grupo de jornalistas brasileiros após assumir o cargo, em 31 de agosto. Ele ainda está nos Estados Unidos, preparando a volta ao País, e fez o anúncio on-line.

“Nos preparamos para este momento e faremos de tudo o que está ao nosso alcancepara atender à demanda dos clientes, ao mesmo tempo em que mantemos nosso foco na sustentabilidade do negócio na região”, afirmou Chamorro. “Este é um momento muito importante para funcionários, sindicatos, fornecedores, concessionários e consumidores”, completou.

O executivo presidiu a filial brasileira entre 2013 e 2016, e ocupava, na sede da matriz em Detroit, o posto de vice-presidente da divisão global de serviços conectados antes de ser escolhido para voltar ao Brasil e suceder Carlos Zarlenga, que assumiu a operação no Brasil em 2016. Ele deixou a companhia em 2019, após cerca de três anos no comando, que incluiu a presidência Mercosul (a partir de 2017) e depois para nove países sul-americanos (Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai e Uruguai).

A fábrica de Gravataí, onde é produzido o Onix, ficou quase dois meses paralisada em razão da falta de chips, problema que atinge montadoras de todo o mundo. A de São Caetano, que produz Tracker, Spin e Onix Joy, suspendeu a produção por mais de dois meses, período em que também realizou obras para o início da produção da nova Montana, em 2022.

Volatilidade – Chamorro disse que os problemas de suprimento de semicondutores e outros componentes prosseguem, mas o grupo trabalha para administrar a volatilidade de abastecimento da melhor forma possível. “Há um trabalho gigantesco, de forma global, para redesenhar nossa manufatura de produtos e a cadeia de logística de suprimentos”, afirmou o executivo.

O objetivo é tentar depender menos de poucos fornecedores concentrados na Ásia. A partir das próximas duas semanas, as três fábricas de automóveis da marca no País estarão trabalhando em dois turnos — a de São José dos Campos, no Vale do Paraíba (SP), onde são feitos a picape S10 e o SUV Trailblazer já operava nessas condições. Só com a operação em um turno nas unidades do Rio grande do Sul e do Interior paulista, a partir de meados de agosto, a marca já conseguiu alcançar 12% de participação nas vendas de automóveis e comerciais leves neste mês (até terça-feira,21), informa Chamorro. Nos últimos meses, a fatia estava na casa dos 7%, já que o Onix era o carro mais vendido da marca e campeão de vendas no País por vários anos.

“A retomada da produção mais acelerada a partir de agora é um bom momento para ampliar nossos esforços para criar na região um negócio auto sustentável”, afirmou o executivo colombiano. A GM registra prejuízos na América Latina há vários anos seguidos.

Apesar dos percalços, a GM segue mantém o projeto de investimentos. São R$ 10 bilhões que estão sendo destinados ao desenvolvimento de novos produtos, como a Nova Montana, e à modernização das fábricas da empresa no Estado de São Paulo. “Esses investimentos vão alavancar a nossa estratégia de crescimento para os próximos anos no Brasil e na América do Sul, com novas tecnologias e produtos que vão contribuir para melhorar a rentabilidade e garantir um futuro sustentável para o negócio”, declarou Chamorro.

Fonte: Diário do Grande ABC – https://www.dgabc.com.br

Toyota conclui mudança do ABC para Sorocaba

A Toyota concluiu na última segunda-feira, 20, a mudança do seu quadro administrativo da unidade de São Bernardo do Campo (SP) para uma nova edificação construída em Sorocaba (SP), no mesmo terreno onde a companhia mantém a produção dos modelos Corolla Cross, Yaris e unidades do compacto Etios para exportação. Ao todo 400 funcionários passam a realizar atividades no novo prédio.

Foram transferidas para Sorocaba as áreas de marketing, recursos humanos, comercial, compras, financeira e jurídica. A área construída, com 6,2 mil metros quadrados, abriga também centro de visitas, auditório, área de pesquisa e desenvolvimento e um centro de treinamento específico para receber membros da rede de concessionários.

O prédio onde funcionavam essas áreas no ABC Paulista foi desativado e será vendido, informou a companhia. A parte da unidade onde são produzidas peças, onde está a forjaria e o laboratório de motores seguem em operação no local.

O anúncio da mudança foi feito em 2020. A planta de São Bernardo do Campo é a mais antiga unidade Toyota fora do Japão, inaugurada em 1962. Ali foi produzido o icônico utilitário 4×4 Bandeirante, que teve a fabricação encerrada em 2001, após 103,7 mil unidades saírem das linhas da unidade.

A unidade de Sorocaba passará a operar em três turnos a partir de janeiro do ano que vem, estimulada principalmente pelo bom desempenho nas vendas do Corolla Cross, que é exportado para 22 países da América Latina.

A medida causou certa surpresa, pois a mesma planta vem de um período de paralisação total das atividades: a unidade precisou conceder férias coletivas entre 18 e 27 de agosto por falta de semicondutores para a montagem dos veículos.

Com a decisão de funcionar 24 horas por dia, a capacidade produtiva da linha de montagem vai crescer em 25%, o que deverá aumentar seu volume anual dos atuais 122 mil veículos para 152 mil.

Serão contratados 450 trabalhadores para atuar unidade e cerca de 50 colaboradores que serão distribuídos em outras unidades da Toyota no Brasil.

Fonte: https://www.automotivebusiness.com.br

 

Exportadores do agro e governo discutem apagão portuário

Exportadores do agronegócio e da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) reuniram-se com o governo federal ontem (22/9) em Brasília para debater soluções para os gargalos no comércio marítimo, que têm afetado a competitividade do setor.

O encontro foi com o secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura do Ministério da Economia, Gustavo Ene, e outros membros da Pasta. Desde o fim de agosto, havia uma insatisfação dos exportadores com a falta de diálogo com o governo.

Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), a reunião teve como objetivo sinalizar os impactos econômicos e sociais que os entraves logísticos têm causado ao país e buscar soluções, em sinergia com o governo federal, para mitigar a crise emergencial e encontrar caminhos para os médio e longo prazos

Indústria de implementos rodoviários inaugura ampliação, com investimento de R$ 160 milhões

A Randon Implementos vai contratar ao menos 90 pessoas até o final do ano. São vagas para a fábrica localizada em Araraquara (SP) e os interessados devem se cadastrar no portal Gupy.

A informação foi confirmada na última quinta-feira (16), quando foi inaugurada a ampliação do parque fabril da empresa.

Atualmente a Randon em Araraquara tem 550 trabalhadores sendo que 150 foram contratados no último ano, durante o último ano.

A ampliação da unidade de Araraquara totalizou R$ 160 milhões. O parque fabril de Araraquara ampliou seu tamanho de 28 mil para 42 mil metros quadrados e aumenta em 80% a capacidade instalada.

fonte: https://www.acidadeon.com/

Viracopos tem forte alta em agosto. Importação e Exportação atingem melhor mês do ano

O Aeroporto Internacional de Viracopos registrou alta de 50,54% no total de carga movimentada, em toneladas, nos primeiros oito meses de 2021 em relação ao mesmo mês do ano passado. Os dados indicam que o aeroporto teve os melhores oito meses desde o início da concessão, em 2013.

Os resultados positivos foram alavancados, mais uma vez, por altas nos setores de importação, exportação, remessas expressas (courier) e cargas nacionais (domésticas). Entre os segmentos em destaque estão os de tecnologia, farmacêutico, químico, metalomecânico, vestuário, calçados, frutas, autopeças, automotivo, papelaria, entre outros diversos produtos.

Pico na exportação e importação – No período, o TECA (Terminal de Carga) de Viracopos também se consolidou como uma das principais portas de entrada do Brasil de equipamentos e de vacinas usadas no combate à COVID-19. Até o final deste ano, o aeroporto deve ser a porta de entrada de pelo menos 200 milhões de doses de vacinas.

A importação atingiu 13.184 toneladas em agosto e no acumulado cresceu 34,51% em relação ao mesmo período do ano passado ao atingir 96.803 ton.

Já a exportação cresceu 40,69% no acumulado com 70.128 toneladas nos primeiros 8 meses de 2021. Em agosto saíram para o exterior por Viracopos 10.892 ton.

Em outro dado, de janeiro a agosto de 2021, foram embarcadas ou desembarcadas por Viracopos um total de 232.445 toneladas ante 154.411 toneladas dos primeiros oito meses do ano passado (somados os dados de importação, exportação, carga nacional e remessas expressas).

O mês de agosto também apresentou resultados positivos, chegando a 42,8% de alta em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 32.366 toneladas em agosto de 2021 ante 22.664 toneladas no mesmo mês de 2020. Já em agosto de 2019 foram 17.625 toneladas.

De acordo com levantamento da concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, administradora do aeroporto, o mês de agosto de 2021 representou o melhor resultado para um mês desde o início da concessão, em 2013.