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SINDASP ainda luta para reverter decisão

 

“É triste. O evento Logisvale, realizado na cidade há 13 anos, sempre levantou a bandeira do Aeroporto e agora recebemos esta péssima notícia. Algumas entidades empresariais locais e algumas industrias não apoiavam ações voltadas para a carga aérea e o resultado é este. Lamentável.”, avaliou Nilo Peralta, organizador por 13 anos do evento Logisvale, voltado para os profissionais de comércio exterior e logística, e, ao lado de parte deles, sempre defendeu as operações de carga aérea internacional na região do Vale do Paraíba.

Uma outra corrente de empresários entende que a questão é politica e que o aeroporto já estaria pronto para atender exclusivamente às operações da EMBRAER.

Sindasp quer reverter – Para Marcos Farneze, presidente do Sindasp – Sindicato dos Despachantes do Estado de São Paulo – o aeroporto também deveria continuar suas atividades. “O Aeroporto de São José dos Campos é muito importante para a região do Vale do Paraíba, e o SINDASP está lutando para que não seja desalfandegado. Inclusive já enviamos correspondência para Brasília(DF) tratando desse assunto, como também conversamos com vereadores da Câmara Municipal de São José dos Campos e com o presidente da Câmara, Shakespeare Carvalho, para que possamos resolver essa questão o quanto antes”

Plano Nacional de Exportação prevê mais R$ 15 bilhões para cobertura de exportação e promete incentivar setor para sair da incômoda colocação

O governo lançou nesta semana o Plano Nacional de Exportações (PNE) que prevê, entre outras medidas, a ampliação de R$ 15 bilhões para incentivar o aumento da participação do Brasil no comércio exterior nos próximos anos. A medida representa mais um esforço do Palácio do Planalto para reverter o desânimo com os rumos da economia e emplacar uma agenda positiva dentro do governo de Dilma Rousseff.

O novo Plano Nacional de Exportações, lançado nesta semana, se baseia em cinco estratégias: acesso a mercados; promoção comercial; facilitação de comércio; financiamento de garantias à exportações; e aperfeiçoamento do sistema tributário relacionado ao comércio exterior.

O novo plano, que terá vigência até 2018, unifica pela primeira vez todas as ações e estratégias do país a para exportação de bens e serviços. O governo espera aumentar as exportações brasileiras com a ampliação do número de empresas que vendem para outros países, inclusive micro, pequenas e médias. O plano também prevê medidas específicas para exportações do agronegócio e para recuperação das vendas externas de produtos manufaturados.

No começo da solenidade de lançamento, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse ser preciso conferir um “novo status ao comércio exterior” e “participar mais desse movimento global”. “Nossas exportações não correspondem ao tamanho da nossa economia. O Brasil é a sétima economia do mundo e apenas o 25º país em termos de exportação de bens. Temos uma participação de apenas 1,2% no volume total de exportações do mundo e apenas 0,7%, se considerarmos os bens manufaturados” – destacou o ministro, ao apresentar o plano.

Na avaliação do ministro, o Plano Nacional de Exportações confere previsibilidade, abordagem sistêmica do comércio exterior e desenvolvimento regional. “O governo quer incentivar uma maior participação das micro, pequenas e médias empresas no comércio exterior. O plano tem compromisso com a transparência e a parceria (com setor privado)” – disse Monteiro.

 

Com informações: Estadão Conteúdo