BorgWarner amplia operações na região de Campinas

Apesar da baixa confiança do setor empresarial na economia brasileira, a região de Campinas continua atrair grandes investimentos nos segmentos industrial e de serviços neste ano. A BorgWarner, empresa que fabrica turbocompressores e outros componentes de motores para veículos de passeio, e os bancos Itaú e o Santander acabam de inaugurar suas plantas nas cidades de Itatiba, Mogi Mirim e Campinas, respectivamente. Os dois investimentos totalizam 4,47 bilhões.

O Itaú Unibanco investirá R$ 3,3 bilhões em seu novo data datacenter, inaugurado na última sexta-feira, em Mogi Mirim (SP). O empreendimento integra um ciclo de investimentos da ordem de R$ 11,1 bilhões anunciado pela instituição para os anos de 2012 a 2015. Outros R$ 2,6 bilhões serão investidos em processamento, R$ 800 milhões, em aquisição de softwares e R$ 4,3 bilhões, em desenvolvimento de sistemas.

“O novo datacenter tem cerca de 150 mil metros de área construída, o que mostra sua complexidade. Esse investimento prepara o banco para os próximos 30 anos e para um mundo que cada vez é mais digital”, disse Roberto Setubal, presidente do Itaú.

Segundo ele, uma parte importante das operações do banco já foi migrada para o novo datacenter como a área de cartões. Outros segmentos, de acordo com ele, serão transferidos ao longo de 2015.

Batizado de Centro Tecnológico Mogi Mirim (CTMM), está localizado em um terreno de 815 mil metros quadrados. Corresponde a 114 campos de futebol.

Na primeira fase concluída, foram construídos dois datacenters que trabalham com alta disponibilidade e redundância para garantir o funcionamento ininterrupto das operações. O projeto do Itaú prevê ainda mais dois datacenters entre 2021 e 2023 e outros dois até 2035. O novo data center do Itaú vai operar com 43% de redução no consumo de energia.

A escolha de Mogi Mirim, segundo o banco, se deu por conta da localização, e rodovias que ligam à capital paulista. Serão gerados 400 postos de trabalho este ano e há estimativa de receita de R$ 524 mil mensais para o município.

Nos últimos anos, os grandes bancos fizeram investimentos significativos em seus centros de dados. O Santander inaugurou seu datacenter no ano passado e na quinta-feira, 12, concluiu a migração das operações. O empreendimento consumiu R$ 1,1 bilhão de investimentos e está localizado no Ciatec II – Companhia de Desenvolvimento do Polo de Alta Tecnologia de Campinas, em uma área de 800 mil metros quadrados.

BorgWarner – A BorgWarner inaugurou em Itatiba (SP) a sua nova fábrica de turbos e embreagens viscosas e transferiu toda a produção da sua antiga fábrica de Campinas (SP), que tinha limitações de expansão por estar localizada em área residencial. Os investimentos totalizaram R$ 70 milhões.

Neste novo complexo industrial de 20 mil metros quadrados de área construída, o dobro do antigo prédio, a empresa inaugurou também um centro de pesquisa e desenvolvimento, com quatro salas de testes para motores, área de montagem de protótipos e outros equipamentos de criação. “Com este centro de pesquisa vamos ganhar agilidade no desenvolvimento dos produtos, pois conseguiremos acelerar os testes de validação por vários meses”, disse Arnaldo Iezzi Jr, diretor geral da BorgWarner do Brasil. Antes os testes eram feitos na Alemanha e nos Estados Unidos.

A decisão de ampliar o complexo industrial no Brasil foi para aumentar a produção e atender a demanda do mercado brasileiro e da América do Sul. “De um único cliente (a Daimler) que a empresa tinha em 1975 quando iniciou as atividades em Campinas (SP), a empresa cresceu muito nos últimos 10 anos e hoje tem 55% do mercado brasileiro”, disse Pete B. Kohler, vice-presidente da BorgWarner Inc. e gerente geral da divisão Thermal.

Fonte: Comunicação Estratégica

11º Happy Comex “desconhece” crise e tem a maior adesão desde seu início

catedral3“Sindasp” e  a italiana “Luxottica” encerram lista de parceiros do clube de networking. Pela primeira vez, um embarcador – maior fabricante de óculos do mundo – reconhece importância e também assina o evento

Muitos apontam um cenário de crise no Brasil. Já a presidente Dilma, em recente pronunciamento, define o atual momento como “problemas conjunturais”.

Porém, para os parceiros do 11º Happy Comex, o investimento na comunicação neste momento é vital.

Os patrocinadores do clube de networking, no 11º Happy Comex, somam oito, em número recorde desde a primeira edição do evento. São eles: Aurora EADI, Thomson Reuters, Panalpina, TCEX, ELOG, M2V Consultoria, Sindasp e, ela primeira vez, um embarcador – Luxóttica, maior fabricante de óculos do mundo – reconhece importância e também assina o evento.

Na avaliação do organizador do encontro, Nilo Peralta, diretor da GPA, mesmo com as condições adversas no País, as empresas estão mais atentas à importância da comunicação. “São dois “fenomenos” para se observar. “Primeiro, que defendo a definição dos “4P do marketing“. Quando se tem preço(justo), produto(diferenciado), promoção(eficiente) e praça(mercado)“ você tem um caminho mais curto para o sucesso. A outra vertente é uma definição do reconhecido publicitário Nizan Guanaes, que cita que “independentemente do período, há formas inteligentes, baratas e efetivas para manter a comunicação da empresa ativa“. Tudo isso, somado a muito trabalho, é claro“, conclui Peralta.

A apresentação desta edição ficará a cargo de John Edwin Mein. Ele foi executivo de empresas brasileiras e multinacionais. Durante treze anos, de 1988 a 2001, ele foi o presidente da AMCHAM – Câmara Americana de Comércio. Hoje ele é o Coordenador Executivo da Aliança pro Modernização Logística do Comércio Exterior – PROCOMEX. A Aliança PROCOMEX, é uma iniciativa civil, de caráter informal, apolítico e apartidário.

 

O 11º Happy Comex tem o apoio do CIESP Campinas. A realização é da GPA Comunicação.

Ficha Técnica:

11º HAPPY COMEX

OPERADOR ECONÔMICO AUTORIZADO (OEA)

Local: Catedral do Chopp – Campinas (SP)

DATA: 25/03/2014

Horário: 18h às 22h

American Airlines cancela rota em Viracopos

A American Airlines (AA) irá cancelar a rota Campinas–Nova York a partir do dia 29 de março. Com isso, a companhia aérea passa a concentrar seus esforços no voo diário Campinas – Miami. Segundo o diretor da AA, Dilson Verçosa, a crise econômica do País, atrelada à alta do dólar, fez com que a American revisse sua estratégia e passasse a concentrar os esforços para a cidade da Flórida.

“O Brasil vive um momento de crise e por isso estamos cancelando esta rota e nos concentrando no voo diário que sai de Campinas para Miami”, explicou.

Lançada há seis meses, a rota Campinas – Nova York é operada três vezes na semana (terças,sextas e domingos) com um Boeing 767.

Confira a Íntegra da nota da empresa sobre o cancelamento:

“A American Airlines informa que o voo AA958 entre o Aeroporto Internacional de Nova York (JFK) e o Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas (VCP), operado três vezes por semana, será descontinuado a partir do dia 30 de março de 2015. O último voo com destino à Nova York será operado em 29 de março de 2015. A mudança é parte da constante avaliação da companhia no que diz respeito a sua malha aérea para garantir a máxima utilização de sua frota, bem como atender à demanda de passageiros.

A companhia continuará a atender Campinas por meio de seu voo diário entre VCP e o Aeroporto Internacional de Miami (MIA) e com voos diários entre o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (GRU) para MIA, JFK, o Aeroporto Internacional da Dallas/Fort Worth (DFW) e o Aeroporto Internacional de Los Angeles (LAX).”

Infraero cria Selo de Eficiência Logística para certificação de empresas

A Infraero criou o Selo de Eficiência Logística, certificação que identifica as empresas que se destacam nos procedimentos que envolvem a movimentação de volumes nos terminais de logística de carga (Teca) administrados pela estatal. As empresas poderão usa-lo como atestado de participação eficiente no setor de logística de carga, o que, além de agregar valor à imagem e ao negócio da empresa, servirá como instrumento de marketing, enfatizando também a conscientização na busca da eficiência logística e a consolidação de sua posição no mercado.

Além disso, o Selo de Eficiência Logística permite a divulgação do Programa Infraero de Eficiência Logística (Piel), pelo qual a empresa avalia e reconhece as empresas que operam no ramo em seus complexos logísticos.

Receberão a certificação todas as empresas importadoras e prestadoras de serviços que operam nos Tecas da Infraero e que forem reconhecidas pelo Prêmio Infraero de Eficiência Logística em seus segmentos de atuação, com base nos critérios do Programa.

Finalmente, Receita Federal ampliará quantidade de empresas habilitadas no RECOF e no Linha Azul

receita-federal1Instrução Normativa está em consulta pública. Expectativa é de entrada dos setores naval e eletroeletrônico, além do ingresso de pequenas e médias empresas

A Receita Federal colocou em consulta pública, nesta terça-feira(3), duas medidas que podem melhorar a vida das empresas que operam no comércio exterior. Elas facilitam a habilitação das companhias no Regime Aduaneiro de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado (Recof) e na chamada Linha Azul, que garante agilidade no despacho aduaneiro. Essas medidas de simplificação estavam em estudo pela Receita há anos e foram prometidas pelo governo no ano passado durante a campanha eleitoral.

O subsecretário de Aduana e Relações Internacionais, Ernani Checcucci, disse que as medidas estão incluídas na agenda de melhoria do ambiente de negócio do País. “Fomos demandados pelo ministro (Joaquim) Levy sobre o que podíamos fazer para alavancar a indústria exportadora”, contou Checcucci.

A minuta da instrução normativa (IN) estará em consulta pública no site da Receita por dez dias. O subsecretário explicou que o objetivo é ampliar o número de empresas habilitadas nos dois regimes.

O Recof permite a compra de insumos no mercado externo ou nacional com suspensão tributária para a produção de bens a serem exportados. No entanto, apenas 18 empresas, sobretudo dos setores automotivo e aeronáutico, conseguiram se enquadrar nas exigências do Fisco. Elas exportaram US$ 8,1 bilhões em 2014.

Com as mudanças, a Receita avalia que o universo potencial de adesão é de 273 empresas, que foram responsáveis por US$ 24,7 bilhões em exportações no ano passado. Checcucci acredita que outros setores, como naval e eletroeletrônicos, devem se habilitar ao regime.

A proposta em consulta pública reduz de R$ 25 milhões para R$ 10 milhões a exigência de patrimônio líquido da empresa interessada em se habilitar no Recof. Ainda abre a possibilidade de a indústria apresentar garantias em caso de não atingir o valor estipulado. Também diminui de US$ 10 milhões para US$ 5 milhões o compromisso anual de exportação.

A minuta de instrução normativa também altera as exigências para as empresas operarem dentro da chamada linha azul, que garante o despacho aduaneiro mais rápido das importações porque não há checagem da carga no local. A necessidade de auditoria interna muda de dois para três anos e a exigência de patrimônio líquido cai de R$ 20 milhões para R$ 10 milhões.”A experiência mostrou que o risco não era elevado”, justificou Checcucci.

Novas mudanças, no entanto, ainda serão feitas nos próximos meses. O subsecretário antecipou que as exigências de entrada devem ser abolidas. “Vamos fazer uma revisão mais ampla para alcançar a pequena e média empresa”, disse. Atualmente apenas 49 empresas passam pela linha azul.

Checcucci avisou que até meados do ano também anunciará outras mudanças no Recof. A Receita deixará de exigir um sistema informatizado exclusivo para o regime, reduzindo custos para as empresas. Segundo ele, as companhias poderão optar por um novo modelo de relacionamento no qual o Fisco exigirá as informações necessárias à manutenção do controle e funcionamento do Recof.

Com informações: Diário de Pernambuco