Porto Seco de Foz do Iguaçu bate recorde com movimentação de US$ 6,7 bilhões em 2023

O ano de 2023 registrou o maior movimento na história do Porto Seco, com a corrente de comércio desembaraçada superando em 3,27% o valor de 2022. O fluxo total atingiu US$ 6,7 bilhões (6.670.561.311,66), divididos em US$ 3,9 bilhões de exportações (US$ 3.992.081.284,19) e US$ 2,7 bilhões de importações (US$ 2.678.480.027). Comparativamente, em 2022, o Porto Seco de Foz do Iguaçu liberou US$ 6,5 bilhões, distribuídos entre US$ 3,7 bilhões em exportações e US$ 2,8 bilhões em importações.

O Porto Seco de Foz do Iguaçu reafirmou sua liderança como o maior da América Latina em movimentação de veículos, com 176.090 caminhões liberados ao longo de 2023.

A análise abaixo apresenta os pesos e valores totais das cargas de importação e exportação que ingressaram no Porto Seco de Foz do Iguaçu em 2022 e 2023, destacando os países de procedência/destino.

Os quadros da sequência apresentam os valores totais das cargas de importação e de exportação que ingressaram no Porto Seco de Foz do Iguaçu em 2023, com o detalhamento do país de procedência/destino.

Analisando os dados de movimentação de cargas ocorridas no Porto Seco de Foz do Iguaçu em 2023, percebe-se que houve uma menor movimentação no fluxo de caminhões (-12,51%) quando comparado a 2022, quando foram liberados 201.262 e em 2023 foram liberados 176.090 caminhões.

Fluxo de Veículos – Durante o ano de 2023 foram liberadas 89.367 cargas de importação, já em 2022 foram liberadas 113.699 cargas. Destes números, as cargas de procedência paraguaia foram 59.461 cargas em 2023 e 83.910 em 2022. Já, as de procedência Argentina, em 2023 foram 29.906 e 29.789 em 2022. Em relação às exportações, em 2023, foram liberadas 11.605 cargas com destino à Argentina, e 75. 118 cargas para o Paraguai, totalizando 86.723 cargas. Em 2022 os números foram 26.036 destinadas à Argentina e 71.527 cargas ao Paraguai, totalizando 87.563 cargas. Fazendo uma abordagem por país, o fluxo de caminhões, entre exportações e importações temos:

Com o Paraguai o fluxo totalizou 134.579 passagens, sendo 59.461 na importação e 75.118 na exportação, em 2023. Os números de 2022 foram 83.910 e 71.527, respectivamente entre exportações e importações, com o total de 155.437 caminhões.

Com a Argentina o fluxo totalizou 41.511 passagens, sendo 29.906 na importação e 11.605 na exportação, em 2023. Os números de 2022 foram 29.789 e 16.036, respectivamente entre exportações e importações, com o total de 45.825 caminhões.

Isso nos mostra que o fluxo de cargas realizado com o Paraguai representou 76,42% em 2023. Ou seja, um aumento de 7,07% em relação a 2022, que foi de 69,35%, relação ao total, ressaltando a importância do fluxo comercial com esse País.

Outro aspecto observado é que em 2023, as importações representam 50,75% do fluxo de caminhões e as exportações representam 49,24%.

Produtos – Uma infinidade de produtos passa pelo Porto Seco de Foz do Iguaçu durante todos os anos. Em 2023, os principais gêneros exportados para o Paraguai foram cimento, fertilizantes, adubos e maquinários agrícolas; e para a Argentina foram veículos automotivos, peças e madeiras.

Já as principais mercadorias oriundas do Paraguai foram grãos (arroz, trigo, milho, soja), carne, ferro e têxtil; e da Argentina vieram peixes, frutas, alho, azeitonas, feijão, farinha de trigo e celulose.

O quadro abaixo ilustra as mercadorias conforme procedência ou destino:

Observa-se que Foz do Iguaçu vem se consolidando a cada ano que passa no segmento de logística e incrementando cada vez mais o comércio internacional que circula por este ponto de fronteira. Para contribuir para o desenvolvimento do comércio formal entre os países vizinhos, a Receita Federal do Brasil também tem o comprometimento com a fluidez, previsibilidade e segurança das operações dos intervenientes do comércio exterior, pelo programa Operador Econômico Autorizado (OEA). Ou seja, a Receita Federal do Brasil, busca cada vez mais a inovação com o escopo de atender de maneira mais eficiente os usuários do Porto Seco de Foz do Iguaçu.

Segundo o delegado da Alfândega da Receita Federal em Foz do Iguaçu, o auditor-Fiscal Paulo Bini, o novo Porto Seco de Foz do Iguaçu vai dobrar a capacidade de movimentação de cargas de exportação e importação na região da Tríplice Fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, poderá receber até 1,5 mil caminhões diariamente, ante os pouco mais de 700 atuais e impactar e gerar mais agilidade no fluxo de caminhões e movimentação de cargas e ainda com a nova ponte Brasil/Paraguai vai acabar com os transtornos provocados pelo tráfego de caminhões pela região central da cidade de Foz do Iguaçu, gerando mais segurança para os habitantes e turistas e conforto para o caminhoneiro além de evitar a formação de filas de veículos na BR-277. A previsão que a obra do novo porto seco esteja pronta no segundo semestre de 2025.

Dez maiores laboratórios do Brasil têm 55% do mercado

Os dez maiores laboratórios do Brasil faturam mais com a venda de medicamentos de prescrição do que cerca de 440 indústrias farmacêuticas. A negociação de remédios para farmácias somou R$ 74,3 bilhões em 2023, um avanço de 11% sobre o ano anterior. O setor mostra resiliência, mas a excessiva concentração indica um sinal de alerta. Os ovos estão em poucas cestas.

As indústrias do mercado farmacêutico que ocupam o top 10 movimentaram R$ 40,8 bilhões em transações para o varejo, de acordo com dados da Close-Up International baseados em R$ desconto. O montante equivale a 54,9% do fatutamento total no segmento de Rx. Todos os demais laboratórios chegaram a R$ 33,5 bilhões.

Os indicadores também revelam que aumentou o número de farmacêuticas com receita acima de R$ 2 bilhões AstraZeneca e Biolab alcançaram tal patamar e, agora, as dez líderes do setor fazem parte desse seleto clube. Sete já superaram a casa de R$ 3 bi, contra cinco em 2022.

Duas altas expressivas – Na lista dos maiores laboratórios do Brasil, a liderança segue nas mãos da EMS, que ampliou de cerca de R$ 300 milhões para R$ 700 milhões a distância em relação à Eurofarma. O investimento vigoroso em propaganda médica ajuda a explicar esse cenário.

Mas a maior novidade é a estreia de uma indústria farmacêutica no top 3. Fora do top 10 antes da pandemia, a Novo Nordisk desbancou parte da concorrência e saltou mais uma posição no ano passado. A farmacêutica dinamarquesa está em empate técnico com o Aché, mas ligeiramente à frente. O motivo é claro e atende pelo nome de Ozempic.

Fonte: Panorama Farmacêutico

Eventos presenciais em SP esquentam mercado de comércio exterior para 2024. Conheça!

O ano já segue firme e três eventos presenciais de relacionamentos e negócios marcarão os players no Estado de São Paulo, em março e abril.

O maior deles abre este calendário: a Intermodal 2024. Principal evento logístico da América Latina, a Intermodal South America acontece em São Paulo de 5 a 7 de março. O Encontro volta aos pavilhões do São Paulo Expo com intensa programação das 13h às 21h.

Já a semana de 23 a 26 de abril, terá as atenções voltadas para a categoria dos Despachantes Aduaneiros, Já tradicional, a semana “Desembaraça SP” contará com um evento físico dia 23 e palestras online nos dias 24, 25 e 26/04. Os encontros são alusivos ao “Dia do Despachante Aduaneiro” (comemorado oficialmente me 24/04).

 

Interior de SP – No início de abril, os holofotes estarão voltados para o forte interior de SP, com a 25ª edição do Almoço de Negócios e Networking GOURMET COMEX.

Esperado pelo mercado, o evento tem a coordenação de Nilo Peralta, da GPA+ Comunicação. Importadores, Exportadores e os principais prestadores de serviços deste setor se reunirão no dia 05 de abril, a partir das 12h, em Campinas.

 

Mais Informações: mkt@gpamais.com.br ou (19) 99299-1987

Auditores Agropecuários do MAPA intensificam mobilização em Viracopos

Os auditores fiscais federais agropecuários decidiram intensificar a mobilização nacional, a partir desta semana. A operação afeta também o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. Segundo a assessoria do terminal, as cargas com embalagens de madeira estão sendo liberadas com mais lentidão. Também foi apurado que as cargas vivas ou perecíveis não estão sendo prejudicadas.

O grupo reivindica a reestruturação da carreira e melhor condição de trabalho.

Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários, durante reunião na última quarta-feira (21), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se comprometeu a participar de uma reunião no próximo dia 29 com os auditores fiscais federais agropecuários no Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). Neste novo encontro, Fávaro disse que apoiará no que for possível o pleito dos servidores, que pedem a reestruturação da carreira. Desde o dia 22 de janeiro, após decisão em assembleia realizada pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), os servidores da área promovem a chamada “Operação Reestruturação” como forma de pressionar o governo a apresentar um acordo à reivindicação.

Neste período, os auditores têm respeitado o último dia de prazo previsto em normas do Ministério da Agricultura e Pecuária para liberação de certificados e mercadorias em portos, e continuam deixando de cumprir horas extras não remuneradas, em todos os postos de trabalho, como portos e aeroportos. Assim como já vem ocorrendo, as atividades essenciais de defesa agropecuária seguem normalmente, como, por exemplo, o diagnóstico de doenças e pragas previstas em programas de controle do Mapa; a emissão de Certificado Veterinário Internacional para viagem de pets; e a vistoria de cargas vivas e perecíveis.

A mobilização teve início no dia 22 de janeiro.

Sucroalcooleiro e carnes puxam maior valor de exportações do agronegócio de janeiro em SP

Iniciando 2024, o estado de São Paulo foi o principal exportador do agronegócio brasileiro, representando 18,9% das exportações de todo o país. As vendas para o exterior, em janeiro, totalizaram US$ 2,22 bilhões, um aumento de cerca de 18% em relação ao mesmo período do ano passado. O levantamento foi realizado com base nas informações do sistema Agrostat, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

O principal setor exportador do agronegócio brasileiro em São Paulo foi o complexo sucroalcooleiro, que incluem, por exemplo, o açúcar de cana e o álcool. Somente em janeiro, o somatório dessas commodities foi de US$ 935,5 milhões. Na sequência, estão as exportações de carnes e sucos, com US$ 249,7 milhões e 241,6 milhões, respectivamente.

No Sudeste, o valor total de exportações ultrapassou US$ 3,5 bilhões. Neste contexto, o ranking é liderado pelas exportações do complexo sucroalcooleiro (US$ 1,14 bi), café (US$ 752,7 mi) e produtos florestais (US$ 394,1 mi). Na região, depois de São Paulo, estão: Minas Gerais (US$ 1,07 bi); Espírito Santo (US$ 2039,2 mi); e Rio de Janeiro (US$ 15,5 mi).

Em todo o Brasil, as exportações de produtos do agronegócio foram de US$ 11,72 bilhões em janeiro de 2024. Um valor recorde para o histórico do mês, com alta de 14,8%, o que equivale o incremento de US$ 1,51 bilhão em relação a janeiro de 2023.

Exportações em 2023 – As exportações brasileiras do agronegócio bateram recorde em 2023, atingindo US$ 166,49 bilhões. A cifra foi 4,8% superior em comparação a 2022, o que representa um aumento de US$ 7,62 bilhões. Dessa forma, o agronegócio foi responsável por 49% da pauta exportadora total brasileira em 2023. No ano anterior, a participação foi de 47,5%.

Os setores do agronegócio que mais exportaram foram: complexo soja (US$ 67,3 bi); carnes (US$ 23,5 bi); complexo sucroalcooleiro (US$ 17,4 bi); cereais, farinhas e preparações (US$15,5 bi) e produtos florestais (US$14,3 bi). Em conjunto, esses setores destacados representaram 82,9% das vendas do setor em 2023.

 

Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br