Concessionária “Aeroportos Brasil-Viracopos S.A” assume aeroporto de Campinas

Desde o último dia 14 de junho de 2012, o Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas (SP) entrou em uma nova fase, com a assinatura do contrato de sua concessão à iniciativa privada pelo Governo Federal, por meio da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), à Aeroportos Brasil-Viracopos S.A. – sociedade de propósito específico – que tem sua composição acionária distribuída entre o Acionista Privado, Aeroportos Brasil S.A., com 51% das ações (formado pelo Consórcio entre as empresas Triunfo, UTC e Egis), e a Infraero, com 49%.

“É um momento histórico para o País, que experimentará um novo conceito em administração de aeroportos: a união da expertise de 39 anos da Infraero – em infraestrutura e serviços aeroportuários e de navegação aérea – com a agilidade do setor privado em responder às demandas que o crescimento do Brasil nos impõe. O propósito de todos nós é cumprir o compromisso de melhoria constante dos nossos serviços prestados” – afirmou uma nota conjunta assinada pelo presidente da Infraero Gustavo do Vale e o Superintendente local, Carlos Alcântara.

As atividades agora entram numa fase de união de esforços, com a implantação do Plano de Transição Operacional. Esse Plano deve ser apresentado pela Concessionária num prazo máximo de dez dias, tendo mais vinte dias para ser aprovado pela Anac. Tão logo seja aprovado, emite-se a Ordem de Serviço e inicia-se um período de três meses em que a Infraero continua à frente do processo de gestão do aeroporto, sendo acompanhada pela Concessionária. A partir do quarto mês, a Concessionária assumirá o comando, sendo assistida pela Infraero. Nesse momento, os atuais contratos firmados entre a Infraero e seus parceiros nos aeroportos serão transferidos para a Concessionária. Esse segundo período está previsto para durar três meses, podendo ser prorrogado, a critério da Concessionária, por até seis meses, que será o limite temporal máximo para que a Aeroportos Brasil-Viracopos S.A. passe a operar plenamente o aeroporto. A partir daí, a participação da Infraero se dará no nível estratégico, compondo o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal da Concessionária.

 

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