Exportações apresentam segundo melhor resultado no primeiro semestre de 2012

No primeiro semestre deste ano, as exportações tiveram o segundo maior resultado da série histórica para o período, com vendas de US$ 117,2 bilhões, ficando abaixo apenas do verificado em 2011 (US$ 118,3 bilhões), com retração de 0,9%. Houve recorde para as importações (US$ 110,1 bilhões), com crescimento de 4,6% sobre o primeiro semestre do ano passado (US$ 105,3 bilhões). Com esses dados, a corrente de comércio também acumula o seu melhor resultado semestral (US$ 227,4 bilhões). O saldo balança comercial brasileira está em US$ 7,1 bilhões.

Em relação ao mês de julho, os embarques brasileiros tiveram o segundo melhor resultado para junho (US$ 19,4 bilhões), sendo que o mesmo ocorreu com as importações, com valores (US$ 18,5 bilhões). A corrente de comércio é a segunda maior para junho (US$ 37,9 bilhões). Com esses resultados, o superávit mensal ficou em US$ 807 milhões.

Em entrevista coletiva para apresentar os dados da balança comercial, o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira, comentou que “o desempenho de junho ficou um pouco abaixo daquilo que nós esperávamos, mas o acumulado do ano se mantém dentro da trajetória esperada”. Teixeira disse que os números do próximo mês de julho serão importantes para avaliar o atingimento da meta das exportações brasileiras neste ano, estabelecida pelo MDIC em US$ 264 bilhões.

A secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres, disse que “esse é um cenário em que há dificuldades em diferentes mercados, quando comparamos com o desempenho do ano passado, que foi um ano excepcional para o comércio exterior brasileiro”.

Em junho, os cinco principais compradores do Brasil foram: China (US$ 3,945 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,009 bilhões), Argentina (US$ 1,311 bilhão), Países Baixos (US$ 1,150 bilhão) e Japão (US$ 641 milhões).

Já os países que mais venderam para o mercado brasileiro no mês foram: Estados Unidos (US$ 2,734 bilhões), China (US$ 2,650 bilhões), Alemanha (US$ 1,110 bilhão), Argentina (US$ 1,049 bilhão) e Coreia do Sul (US$ 768 milhões).

 

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