Exportações puxam alta em setembro e apontam para recorde anual no Porto de Santos

A movimentação de cargas no Porto de Santos em setembro totalizou 12,2 milhões de toneladas, 5,2% acima do mesmo período de 2019. Esse foi o segundo melhor movimento mensal para o mês de setembro, tendo sido ligeiramente suplantado, apenas, por setembro de 2017.

No acumulado do ano, a movimentação alcançou 110,1 milhões de toneladas, alta de 10,2% sobre o mesmo período de 2019 e de 9,7% sobre o recorde anterior para o intervalo, registrado em 2018. Com isso, a expectativa é encerrar o ano com a melhor marca da história, acima das 134 milhões de toneladas de 2019 – que já fora recorde.

Tanto no mês quanto no acumulado do ano os embarques subiram dois dígitos, compensando a queda nos desembarques e garantindo o desempenho positivo.

O Porto manteve o patamar histórico de participação na corrente de comércio brasileira, respondendo por 28,3% das trocas nacionais no ano. Aproximadamente 27,0% das transações comerciais nacionais com o exterior que passaram pelo complexo tiveram a China como país parceiro. São Paulo é o estado com maior participação (56,8%) nas transações comerciais com o exterior pelo Porto.

Destaques do mês – Os embarques, no mês, somaram 9,1 milhões de toneladas, um crescimento de 13,4% sobre os números registrados na mesma base anual. No acumulado do ano esse fluxo de carga atingiu 81,6 milhões de toneladas, alta de 15% sobre o mesmo período de 2019.

Já os desembarques totalizaram 3,0 milhões de toneladas, recuo de 13,8% sobre setembro de 2019. As descargas acumuladas no ano somaram 28,6 milhões de toneladas, 1,6% abaixo do mesmo período do ano passado.

O movimento de granéis sólidos somou 6,2 milhões de toneladas, alta de 12,2% sobre o mesmo mês do ano passado. Para o bom desempenho dessa modalidade de carga foram determinantes os embarques de açúcar e de farelo de soja.

Os granéis líquidos apresentaram alta de 18,6%, somando 1,6 milhão de toneladas, reflexo do bom comportamento das operações de óleo diesel e gasóleo, sucos cítricos e de óleo combustível.

A carga geral solta atingiu 457,8 mil toneladas, alta de 6,9%, devido, principalmente, aos embarques de celulose.

A carga conteinerizada caiu 10,8%, saindo de 386.165 TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) para 344.427 TEU.