Investe SP reforça busca por investimentos em tecnologia por meio de missões ao exterior

O balanço entre projetos de investimentos atendidos e divulgados pela Investe São Paulo entre 2014 e 2015 foi positivo: 260% a mais nos valores, 228% a mais na quantidade de empregos e 131% a mais no número de projetos.

Mesmo assim, a Agência, que é ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, está intensificando seus esforços para trazer empreendimentos estrangeiros em tecnologia da informação e comunicação (TIC) ao Estado por meio de missões internacionais.

Graças a um convênio firmado com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a Investe SP esteve presente, na mesma semana, em missões em Tóquio (Japão), Pequim (China), e nas cidades estadunidenses de Nova Iorque, Washington, Boston e Chicago.

“O Estado de São Paulo é um hub de tecnologia no Brasil, principalmente por sua economia diversificada e por abrigar as sedes latino-americanas das grandes empresas do setor. Além disso, é aqui que ficam os principais polos de inovação e pesquisa da região”, explica Juan Quirós, presidente da Investe SP.

Nos Estados Unidos, a missão de 27 de janeiro a 3 de fevereiro incluiu, além da visita a empresas, o contato com instituições diplomáticas, associações e agências de promoção de investimento. A ideia era firmar parcerias com organismos que têm contato frequente com empresas interessadas em expandir-se para o Brasil.

Da mesma forma, na Ásia, a agenda que começou em 22 de janeiro e terminou em 6 de fevereiro incluiu reuniões com empresas e com representações brasileiras nas duas capitais, Pequim e Tóquio.

Sobre o convênio – O convênio firmado com a Apex-Brasil em 2013 teve o objetivo de ajudar a Investe São Paulo a trazer mais investimentos estrangeiros em setores considerados estratégicos, como Energias Renováveis e TIC. Tanto pela qualidade dos empregos que geram quanto pela inovação e o valor agregado dos produtos que circulam pela cadeia.

Esses estudos resultaram não só em missões internacionais, mas também em material publicitário que ressalta o potencial econômico do Estado para empresas desses setores.