Leilão de Galeão e Confins será ‘extremamente competitivo’, diz SAC

Aeroportos serão leiloados nesta sexta-feira (22), em São Paulo. Previsão é que pelos menos cinco consórcios participem da disputa.

O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, afirmou que o leilão dos aeroportos do Galeão e de Confins, previsto para esta sexta-feira (22), em São Paulo, será “extremamente competitivo.”

“Teremos um leilão extremamente competitivo. Os resultados de Galeão e Confins demonstrarão que há confiança no futuro do país e uma disposição muito grande desses grupos, empresariais e operadores, de enfrentar esses desafios e dar sua contribuição”, disse Moreira Franco, que participa na tarde desta terça de audiência pública na Câmara, em Brasília.

Na segunda (18), venceu o prazo para que os investidores interessados entregassem suas propostas para os dois aeroportos. O governo não divulga quantos grupos apresentaram os envelopes, mas, segundo Moreira Franco, “um número significativo de empresas” vai disputar o leilão.

A agência Reuters, citando uma fonte do governo, informou que cinco consórcios apresentaram propostas para Galeão, aeroporto que fica no Rio de Janeiro, e que pelo menos três deles também entregaram proposta para Confins, terminal localizado em Minas Gerais.

Disputa – Questionado por jornalistas, Moreira Franco disse que não poderia falar sobre a quantidade de consórcios que vão disputar o leilão. Ele não quis confirmar a informação de que seriam pelo menos cinco para Galeão e três para Confins.

Preço das passagens – Moreira Franco apontou a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que incide sobre o combustível usado pelos aviões no Brasil, como um dos culpados pelo preço das passagens em voos domésticos.

Ele fez a declaração ao ser questionado por deputados sobre preços de bilhetes para voos dentro do Brasil que, em alguns casos, chegam a superar o de voos internacionais. O ministro pediu ajuda da Câmara para reduzir a alíquota de ICMS sobre o combustível de aviação, definida pelos governos estaduais.

De acordo com Moreira Franco, o Brasil “pratica uma política colonialista” na definição dos impostos que incidem sobre o combustível de aviação. Ele citou como exemplo as alíquotas praticadas em São Paulo, que somadas podem chegar a 30% para voos domésticos, e que é de 0% em um deslocamento para a Argentina.

“Isso é transferência de riqueza, estímulo para ir ao estrangeiro ao invés de vir para cá”, disse Moreira Franco.

Fonte: G1

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