Maior roda gigante estaiada da América Latina é case de Carga Projeto da DC Logistics

A maior roda gigante estaiada da América Latina foi fabricada na China e cruzou quase 20 mil quilômetros até chegar ao Brasil. Organizada pela DC Logistics Brasil, operação foi considerada um marco para a empresa.

Além dos seus 65 metros de altura e a complexa técnica de montagem na orla de um dos destinos mais procurados da América Latina, Balneário Camboriú (SC), ela também foi marcada por um importante processo logístico. Considerada um marco para os representantes do segmento, a operação cruzou quase 20 mil quilômetros (cerca de 9.000 milhas náuticas).

Por via terrestre, as peças foram transportadas uma a uma, desmontadas e embaladas. Já no porto, foi realizado um dos grandes diferenciais dessa carga projeto, com o embarque individual dos equipamentos no porão do navio, para assegurar o cuidado, segurança e precisão durante o transporte até o Brasil. “Cargas com excesso podem interferir no plano de carga e, para aproveitamento de espaço, são transportadas no convés. Para esse projeto, conseguimos fazer com que o armador embarcasse em lote único a elevada quantidade de contêineres Flat Racks no porão”, explica o especialista em Projetos da DC Logistics Brasil, Dimitri Mattos. Mesmo com a estratégia, foi possível assegurar a mínima interferência no plano de carga.

Os equipamentos chegaram ao Brasil através do Porto de Navegantes (SC), cidade vizinha do destino final. No local, foi realizada uma vistoria detalhada para confirmar que a carga estava em perfeitas condições. Para a equipe da DC Logistics Brasil, responsável pela logística portuária de armazenamento e de transporte das peças, a operação foi um sucesso pela soma das estratégias assertivas com a boa comunicação entre todos os pontos envolvidos. “Trabalhamos em uma grande sinergia com o importador, o exportador, o agente na origem e o armador, e isso foi essencial para atingirmos eficácia em todos os alinhamentos necessários”, acrescenta Mattos.

Além do detalhado processo logístico, a atividade se tornou ainda mais complexa diante do período de pandemia. A equipe realizou uma série de adequações que garantiram a segurança de todos os envolvidos e o cumprimento do cronograma. “A pandemia nos impactou com a alta do dólar, custo dos fretes e escassez de navios. Somado a isso, optamos por realizar um upgrade nas cabines, o que tornou a carga ainda mais especial. Mas, mesmo diante dos desafios, permanecemos firmes no propósito, pois sabíamos que a FG Big Wheel contribuiria para a retomada do turismo” afirma o sócio fundador da FG Big Wheel, Cícero Fiedler.

Foto Creditos Hildo Junior  FG Big Wheel_menor