Mais uma vez ao lado da indústria, SINDASP debate Porto de Santos na FIESP

Em menos de um mês, o SINDASP voltou a participar de debates junto ao Grupo de Comércio Exterior da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Após participar do evento sobre o Portal Único de Comércio Exterior na “casa da indústria”, ao lado de órgãos federais, como a ANVISA, MAPA, Receita Federal e MDIC, no último 1º de agosto, o SINDASP participou sobre um debate sobre gargalos e soluções do maior porto da América Latina.

O Vice-Presidente Elson Isayama representou o Sindicato no Seminário “Porto de Santos: Os impactos diretos na Competitividade da Indústria”, realizado nesta quinta-feira, 30/08, na sede da Fiesp, em São Paulo. “Nós Despachantes Aduaneiros identificamos problemas locais referentes a cobranças de terminais com taxas diversas, abuso em cobrança de armazenagem de container – que não há negociação do cliente no terminal de atracação – e elevados tempos de órgãos anuentes para análise de licenciamentos como e o caso da Anvisa”, destacou Isayama. Durante o encontro, segundo ainda Isayama, o governo (especialmente a Receita Federal e o MDIC) tem empreendido esforços para agilização do processo com OEA e a instituição  portal único e percebemos que a previsibilidade do comercio exterior brasileiro ainda está longe, já que a falta de pessoal atrapalha e a demora ou falta de implementação de ferramentas tecnológica nos anuentes ainda geram um atraso muito importante ao desembaraço aduaneiro.

O evento teve a presença do presidente em exercício da Fiesp e do Ciesp, José Ricardo Roriz Coelho, e de autoridades como o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, que afirmou “nada é mais coerente do que investir no maior porto da América Latina nesse momento de necessidade de recuperar a economia”.

O Presidente do SINDASP, Marcos Farneze, por sua vez, endossou o coro e enalteceu a participação do SINDASP. “Representamos 97% dos despachos aduaneiros de importação e exportação no Brasil, portanto, não poderíamos deixar de participar de um debate envolvendo o maior porto da América Latina”, defendeu Farneze.