Translat, produto de soluções logísticas da Kuehne + Nagel, reflete potencial da importação da Ásia para América Latina

Diferenciais dos produtos da multinacional suíça-alemã atendem as oportunidades de importação que compõem base da cooperação econômica entre Brasil, China e outros países do continente asiático.

O Brasil é a sétima economia do mundo, porém ainda é apenas o vigésimo em volume de importações. Uma comparação com o principal parceiro comercial asiático, a China, revela a relação entre crescimento e importações: o PIB brasileiro é aproximadamente 1/3 do chinês, porém o volume de importações da China é sete vezes o do Brasil, tendo uma economia aproximadamente três vezes maior. De outro lado, Taiwan, Cingapura, Índia, Coréia e Rússia, por exemplo, importam volumes absolutos bem maiores do que os brasileiros, embora tenham crescimento em patamares similares ao do Brasil.

 

Este cenário é um dos principais fatores para a impulsão da estratégia da Kuehne + Nagel com o Translat, um conceito de produto desenvolvido para atender o mercado de importação da Ásia para a America Latina. O produto da empresa funciona a partir do estabelecimento de parcerias exclusivas com companhias aéreas, de bloqueios e alocações de espaços, de uma equipe dedicada de gateway, entre outros diferenciais operacionais que proporcionam vantagens e benefícios exclusivos como: redução de custos, , melhor tempo de trânsito, menor manuseio da carga, e, consequentemente, mais segurança, transparência e tranqüilidade aos importadores brasileiros.

 

“O mercado asiático tem grande potencial de crescimento para os importadores brasileiros e dentro do mercado aéreo trata-se de uma das áreas mais importantes em âmbito global”, explica Helena Homem de Melo, National Airfreight Import Manager da Kuehne + Nagel. No momento, o Translat tem parcerias com as companhias aéreas de primeira linha e atua no Brasil nos aeroportos de Cumbica (GRU) e Viracopos (VCP).

 

Importação da China tem perfil equilibrado

 

O peso da Ásia para o mercado nacional, com destaque natural para a China, que defende mais de 30% das importações brasileiras oriundas da Ásia (14% do total de importações brasileiras),  indica que os bens de consumo não correspondem a volumes avassaladores para o mercado interno. Apenas 23% do que se importa da Ásia são produtos de consumo (representação de 0,7% de PIB). O restante das importações deste continente são máquinas e equipamentos usados na indústria brasileira ou matérias-primas, também usadas na fabricação de produtos aqui no Brasil.

 

O anúncio do Relatório da ONU para Ásia e Pacífico feito este ano no Brasil, fato inédito desde 1957, demonstra a crescente relevância do país como ator global e seu engajamento com os países emergentes e desenvolvidos do continente asiático. O relatório apresenta as projeções oficiais de crescimento econômico, indicadores macroeconômicos e sociais para os países da região, com destaque para a China, Índia, Indonésia e Japão.

0 respostas

Deixe uma resposta

Want to join the discussion?
Feel free to contribute!

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *