Exportações da RMC crescem 15%, batem recorde e somam R$ 2,62 bilhões
As empresas da Região Metropolitana de Campinas (RMC) fecharam setembro com US$ 460,59 milhões (R$ 2,62 bilhões) em exportações, o melhor resultado do ano, revelou a Comex Stat, plataforma de balança comercial do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O maior valor anterior havia sido registrado em maio, US$ 419,44 milhões (R$ 2,38 bilhões). O volume de vendas ao exterior teve uma alta de 14,74% em comparação aos US$ 401,43 milhões (R$ 2,28 bilhões) de setembro de 2023, sendo o segundo maior resultado para o mês em 12 anos. Ele ficou atrás apenas aos US$ 485,13 milhões (R$ 2,76 bilhões) de igual período de 2022, de acordo com os dados do Comex.
Já as importações da RMC no mês passado somaram US$ 1,47 bilhão (R$ 8,36 bilhões), também o segundo maior valor desde 2013. Ele é superado apenas pelos US$ 1,74 bilhão (R$ 9,9 bilhões) de 2022. Com isso, o déficit da balança comercial da Região Metropolitana em setembro foi de US$ 1,01 bilhão (R$ 5,74 bilhões).
O ano – No acumulado de janeiro a setembro deste ano, a RMC exportou US$ 3,61 bilhões (R$ 20,54 bilhões), o quarto melhor resultado para o período desde 2013. De acordo com a Comex Stat, o maior volume de vendas ao exterior ocorreu em 2012, quando nos primeiros nove meses do ano o total chegou a US$ 4,424 bilhões (R$ 24,13 bilhões). A segunda posição foi registrada em 2023, com US$ 4,14 bilhões (R$ 23,56 bilhões) e, na sequência, 2013 (US$ 3,65 bilhões – R$ 20,77 bilhões) teve o terceiro melhor período.
Dos cinco produtos mais exportados pela Região Metropolitana, quatro são de média-alta complexidade, ou seja, com alto valor agregado. A lista é puxada por medicamentos, tratores, automóveis e partes e acessórios de veículos. O único item nesse ranking apontado como de média-baixa complexidade são os óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, na quarta posição.
Já as importações em 2024 totalizaram US$ 11,92 bilhões (R$ 67,84 bilhões), o segundo maior valor em 12 anos. Elas foram inferior apenas aos US$ 13,81 bilhões (R$ 78,6 bilhões) de 2022. De acordo com a economista Daniela Faria, esses números indicam a manutenção do ritmo de crescimento das importações e está “relacionado com o aumento da renda e da produção nacional”. Umas das boas notícias, destacou. tem sido o aumento da compra de bens de capital, o que significa “contratação de investimento futuro”.
Entre os itens mais comprados no exterior estão, em ordem decrescente, agroquímicos, circuitos eletrônicos, aparelhos telefônicos, compostos de nitrogênio e sangue humano e animal para uso terapêutico e vacinas. O saldo da balança comercial da RMC apresentou o déficit de US$ 8,3 bilhões (R$ 47,3 bilhões) de janeiro a setembro deste ano.
Com informações RAC (CP)