Voos internacionais se consolidam em Viracopos e opções de exportação podem ser atrativas
Viracopos fecha mês de julho com recorde histórico de passageiros. Voos internacionais cresceram mais de 1.000% no período e carga poderá sair do país via porão das aeronaves.
O Aeroporto Internacional de Viracopos teve recorde histórico de movimento de passageiros para o mês de julho, com aumento de 11,10% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram transportadas no último mês 955.684 pessoas pelos dois terminais do aeroporto.
No acumulado de janeiro a julho de 2015, o aumento de passageiros do aeroporto foi de 9,09%, com as principais altas sendo registradas nos meses de alta temporada: janeiro e julho. O terminal teve crescimento de passageiros em todos os meses de 2015 e já recebeu 6.125.964 neste ano.
A expectativa é que Viracopos supere os 10 milhões de passageiros transportados neste ano, ultrapassando os 9,8 milhões de pessoas que voaram pelo aeroporto no ano passado.
“O mês de julho teve intenso movimento de passageiros e a operação ocorreu dentro do previsto, sem incidentes. Viracopos tem por objetivo ampliar cada vez mais a cordialidade no atendimento aos seus clientes e, com isso, melhorar a experiência de voar por Viracopos”, disse o diretor-presidente do aeroporto, Gustavo Müssnich.
Internacional – Nos sete meses de 2015, o aumento de passageiros em voos internacionais foi de 1.043,34% em relação ao mesmo período do ano passado. No total, 386.151 pessoas voaram para o exterior a partir de Viracopos. Desde dezembro passado, os voos internacionais passaram a ser realizados a partir do Píer A do Novo Viracopos. Com o início das operações do novo Terminal de Passageiros (T1) em dezembro de 2014, o número de voos para o exterior aumentou de 5 para 38 semanais.
Exportação – Como noticiou o Portal GPA LogNews em agosto de 2014, exatamente 01 ano atrás, a grande diferença de volume entre as exportações em Guarulhos e Viracopos se dá, exatamente, em função de um leque maior de opções com destino ao exterior existentes no Aeroporto Internacional de São Paulo, quando os embarcadores acabam se aproveitando de voos regulares para outros países, utilizando o embarque no porão das aeronaves de passageiros. Para especialistas a vantagem também se dá nos custos da exportação. “As tarifas praticadas pelas empresas aéreas de passageiros são mais atrativas do que as cobradas por empresas aéreas cargueiras, pelo motivo óbvio de que a prioridade do voo, na primeira, é ter a venda de assentos, e não de carga”, concluiu Leite.