Como sobreviver a 2015 – “O silêncio pode custar 75% a mais no fim da crise”

ideia 2015Empresários e executivos com negócios no Brasil enfrentam uma tempestade perfeita, com ameaça de recessão, altas nas tarifas, nos juros, nos impostos, no dólar e na inflação, além de escândalos de corrupção. Encarar a comunicação como despesa pode ser um erro que vai custar muito caro para a empresa.

Há formas inteligentes, baratas e efetivas para manter a comunicação da empresa ativa.

A comunicação está entre os três primeiros itens na lista de cortes de presidentes de grandes empresas em períodos de crise. O dado não é aleatório. Faz parte de uma pesquisa reservada de uma das maiores consultorias de gestão de marcas do mundo, que buscou medir como os executivos reagem quando os primeiros sinais de alerta se acendem. A percepção é que enxugar a comunicação ajuda a manter o investimento em outras áreas. O problema do excesso de cortes nas verbas de marketing é que uma empresa que ficou em silêncio num período de crise pode demorar muito a voltar a ser ouvida e percebida pelos consumidores.

E esse retorno, diga-se, custa muito caro. O investimento adicional para recuperar o espaço perdido pode ser 75% maior do que o realizado por um concorrente que manteve sua comunicação ativa. Em 2010, as companhias brasileiras investiram quase 20% a mais em anúncios na mídia, em comparação ao ano anterior, quando pisaram no freio com medo da crise financeira mundial. “O reinvestimento é sempre muito maior no período pós-crise”, diz Eduardo Tomiya, diretor-geral da Milward Brown Vermeer para o Brasil. “O grande erro das empresas é não entenderem a comunicação como uma estratégia.” A falha mais comum é concentrar no presidnete a responsabilidade pelos ajustes de toda a comunicação.

Os consultores ouvidos pela DINHEIRO indicam que o ideal é listar com o pessoal do marketing as prioridades no período de crise. Com isso, é possível saber onde podem ser feitos cortes pontuais e como alocar os recursos disponíveis para a marca continuar em evidência. “Ficar quieto é atitude de executivo preguiçoso”, diz Jaime Troiano, sócio-fundador do Grupo Troiano de Branding. “Se uma empresa não fala, o concorrente vai continuar falando e conquistando o consumidor.” O publicitário Nizan Guanaes, sócio do Grupo ABC, costuma dizer que investir em comunicação é questão de sobrevivência.

Uma de suas estratégias mais recentes foi apostar no prestígio da mídia impressa para construir a marca Dudalina, a confecção catarinense vendida no ano passado para os fundos de investimento Advent e Warburg Pincus. Outro exemplo é a montadora Hyundai, que, mesmo com o setor automotivo recuando mais de 7% em vendas, no ano passado, manteve-se ativa nos principais veículos de comunicação para reforçar a estratégia de consolidar uma imagem de liderança na mente dos clientes. Para Guanaes, independentemente do período, há formas inteligentes, baratas e efetivas para manter a comunicação da empresa ativa.

 

Fonte: Revista Dinheiro

Após caminhoneiros, as transportadoras de carga também devem parar as rodovias do Brasil?

valdir santos 2ARTIGO por Valdir Santos – Presidente da Transportadora ASA EXPRESS

Convivemos recentemente com um movimento de greve que causou transtornos à sociedade em todo o Brasil. O movimento grevista dos caminhoneiros citava a alta dos preços dos combustíveis, dos pedágios e dos valores dos tributos sobre o transporte como fatores das ações. Após a Presidente Dilma sancionar a Lei dos Caminhoneiros sem veto, este ato funcionou como um acordo entre governo e caminhoneiros para o desbloqueio de rodovias no país.

Nos anos 80 e 90, novas paralisações de transportadores autônomos bloquearam estradas em vários estados e vias expressas das grandes cidades brasileiras, causando desabastecimento em alguns setores. No vizinho Chile do socialista Salvador Allende, a greve dos caminhoneiros no final de 1972 foi mais longe: ajudou a desestabilizar o país e abriu o caminho para o golpe militar que derrubou, no ano seguinte, o presidente eleito democraticamente. Em meio ao movimento pró-Impeachment da Presidente Dilma, que terá seu ápice em 15 de março de acordo com as mobilizações em redes sociais, não acredito que este tenha sido o objetivo dos grevistas, por um simples motivo: temos realmente um cenário obscuro no transporte rodoviário brasileiro.

Chamamos a atenção, porém, para que não sejam esquecidos os empresários do setor de transporte, pois além de todas as dificuldades são os geradores de emprego deste grande segmento no Brasil. Os problemas citados pelos autônomos afetam diretamente as empresas de transportes.

Nos últimos anos, a maioria das transportadoras ficou sem condições de investimentos com tanto aperto que sofreram, enfim, SUCATEARAM NOSSAS FROTAS E O PIOR: TRATARAM AS TRANSPORTADORAS COMO SE FOSSEM CAMINHONEIROS AUTÔNOMOS (a comparação não pode ser realizada, pois, com todo o respeito, os caminhoneiros autônomos possuem somente – na maioria das vezes – apenas um caminhão).

Esqueceram, portanto, a grande quantidade de empregados nas operações, além da própria estrutura que deve ser mantida para o serviço de transporte, entre tantos outros fatores.

Devemos também parar as rodovias para sermos reconhecidos como empresários geradores de riquezas, de divisas e de empregos para o Brasil?

Valdir Santos  é Presidente da

Transportadora ASA EXPRESS

www.asaexpress.com.br

 

O que é Networking?

Início de fevereiro é marcado no mundo como “Semana Internacional do Networking

Desde a Semana Internacional de Networking inaugural em 2007, o evento anual, que é sempre realizado durante a primeira semana completa de fevereiro, ganhou impulso a cada ano, e foi repetidamente reconhecido por muitas organizações e agências governamentais do mundo inteiro. Em 2015, a data de 02 a 09 de fevereiro marcou as comemorações.

O que é Networking? Confira abaixo o artigo de 9a Edição Anual da Semana Internacional de Networking®

por Marcos R Martins

O conceito de networking pessoal não tem nada de abusivo ou manipulador, mas sim, elemento estratégico e competitivo para as pessoas e/ou para as organizações modernas (Infor SMB, 2007).

O uso do networking traz para as organizações, novos elementos, conhecimentos, e, do ponto de vista da competitividade, a agregação de pessoas, podendo render novas ações, ainda impensadas. Diante disso, o networking não se dá apenas nas relações entre pessoas e empresas, mas, sobretudo entre organizações, essa é uma prática que muito contribui para agregação de valor e alcance de novos mercados.

Assim, pode-se dizer que: 

Fazer networking é proporcionar o estabelecimento de uma rede de relações pessoais, que permite a troca de idéias, conselhos, informações, referências, contatos e sugestões, onde os recursos, habilidades e talentos são compartilhados e agregados. E, nesse processo, tornados públicos (LÈBRE, 1999, p. 10).

Práticas de Networking

As práticas de networking com vistas à agregação de valor por parte das organizações vêm merecendo a atenção de pesquisadores na medida em que em alguns casos, por conta dos relacionamentos em rede, determinadas organizações descobriram novos elementos competitivos no mercado, ou mesmo, visões diferentes sobre atuação interna e/ou externa.

Na atual condição de flexibilização organizacional e das novas exigências do mercado de trabalho, o networkingse constitui em uma ferramenta indispensável para a manutenção e a alavancagem das condições de empregabilidade de todos os profissionais. Todos os colaboradores de uma empresa trocam capital com a empresa e também entre si. Seja a troca entre capital intelectual e capital financeiro, como também entre capital social.

O networking é um processo altamente flexível, gerador de possibilidades por meio de uma malha de relações que originam soluções. Por meio dela, ocorre um fluxo de eventos independentes que desencadeiam outros, como informações, apoio, indicações, oportunidades e recursos, efetivamente compartilhados (LÈBRE, 1999).

A Semana Internacional de Networking de 2015 será observada no mundo inteiro através de centenas de eventos, grandes e pequenos, em áreas como Austrália, Áustria, Brasil, Canadá, Chipre, Inglaterra, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Nigéria, Polônia, Singapura, África do Sul, Suécia, Estados Unidos e outras. Esses eventos de celebração oferecerão apresentações feitas por respeitados especialistas em networking, darão aos participantes dicas e estratégias de networking extremamente eficientes para obter crescimento do negócio em longo prazo, além de proporcionarem aos participantes muitas oportunidades para fazer network com profissionais de negócios e empresários com as mesmas ideias.

Desde a Semana Internacional de Networking inaugural em 2007, o evento anual, que é sempre realizado durante a primeira semana completa de fevereiro, ganhou impulso a cada ano, e foi repetidamente reconhecido por muitas organizações e agências governamentais do mundo inteiro.

A Semana Internacional de Networking trata de celebrar o papel importante que o networking desempenha no desenvolvimento e sucesso dos negócios no mundo inteiro; trata também de criar uma consciência em relação ao processo de networking de relacionamentos, uma abordagem da realização de negócios com base na construção de relacionamentos bem-sucedidos e de longo prazo com outras pessoas.

A Semana Internacional de Networking está aberta a profissionais de negócios, comerciantes, empresários, estudantes, representantes da imprensa, representantes governamentais e de conselhos, e absolutamente qualquer pessoa que gostaria de saber mais sobre como o networking de negócios pode fomentar os negócios individuais, fortalecer as comunidades locais, e exercer um impacto fortemente positivo sobre o cenário econômico global.

Assista ao vídeo oficial para saber mais sobre a Semana Internacional de Networking.

http://www.businessnetworking.com.br/?p=1110

Os 10 maiores erros cometidos nos registros de frete no Siscoserv

1 – Importador registrar aquisição de frete em importação PREPAID, que não deva ser registrada;

2 – Importador não registrar aquisição de frete em importação COLLECT que deva ser registrada;

3 – “Trading” registrar aquisição de frete em operação de importação por conta e ordem;

4 – Adquirente em operação por conta e ordem não registrar a aquisição de frete;

5 – Atrelar o momento do registro à data de fechamento do câmbio;

6 – O exportador registrar como venda de frete o frete adquirido em operação de exportação (exportador jamais vende frete);

7 – Agente de cargas registrar aquisição e venda de frete, quando na verdade é mero agenciador, dizendo ao importador/exportador que ele não precisa registrar esta operação (este é um dos erros mais graves, deixando o pior passivo aos importadores/exportadores, que é a multa cumulativa de R$ 500,00 a R$ 1.500,00 por mês de atraso por registro não feito);

8 – Importador/Exportador registrar a NBS 1.0607.10.00 como se fosse a NBS correta para frete mais despesas de origem (isto não existe). A NBS 1.0607.10.00 só pode ser registrada por quem vende um serviço típico de apoio aos transportes, ou seja, exemplificadamente, os agentes de cargas.

9 – Importador/Exportador registrar “reembolso de despesas”. Primeiramente vale lembrar que não existe NBS para reembolso de despesas. As despesas de origem compõem o valor do frete. Segundo que a natureza de câmbio de reembolso de despesas não existe também.

10 – Registrar cada um dos itens do campo “other charges”, quando estes valores não devem ser registrados separadamente, mas sim dentro do valor do frete, fazendo com que os importadores/exportadores gastem muito mais pelos registros feitos desnecessariamente, além do risco evidente de multas.

Os itens daquele campo, tais como gastos com combustível, raio x, manuseio, etc., compõem o valor do frete e jamais devem ser segregados e registrados separadamente. Alias qual a NBS para aquisição de combustível, que é um bem tangível e não intangível ?!

Por outro lado se estivermos diante de uma importação EXW, a análise do campo “other charges” é importante para indicar a contratação de um frete multimodal e não marítimo ou aéreo como sugere o contrato de transporte.

 

Rogério Zarattini Chebabi – Advogado Aduaneiro e Sócio Diretor do Canal Aduaneiro
rogerio@canaladuaneiro.com.br

Cenário fiscal do comex para 2015. Não perder, também equivale a ganhar.

foto-celoPor Marcelo Tozzi*

Em tempos de crise econômica, todas as possibilidades e criatividade para deixar sua empresa forte e equilibrada financeiramente são bem-vindas. Este artigo tratará, em especial, uma abordagem para as empresas que atuam no comércio exterior brasileiro.

Antes, porém, vale lembrar uma análise conjuntural. É preciso considerar as questões importantes de 2014, como a copa do mundo, a eleição presidencial, o risco de recessão econômica, o cenário inflacionário, a retração dos negócios na indústria e o saldo comercial que, tecnicamente, fechou no vermelho, entre outras. Olhando um pouco para frente, o ano de 2015 será de inflação ainda alta e crescimento baixo, estimam alguns economistas. Eles ressaltam que o novo ciclo de alta de juros adotado pelo comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC) demorará de seis a nove meses para ter impacto sobre os preços. Já a atividade econômica tende a arrefecer com o aperto monetário.

Portanto, neste contexto, outra forma de “ganhar”, é não perder. Neste raciocínio, as empresas de comércio exterior devem ter cautela e estarem preparadas para evitar autuações fiscais e para ações judiciais para ressarcimento dos valores pagos a maior nos últimos 05 anos.

Na linha fiscal, motivo de nosso título, temos muitas oportunidades. Créditos e desonerações de PIS/COFINS abrem o cardápio. Outra boa opção é evitar a dupla tributação.

Senão, vejamos. A Everylog compartilha conhecimentos e alerta para os cuidados em 2015, com os ícones abaixo:

– Desoneração do pis/pasep/cofins incidentes na importação;

– Crédito na apuração da base de cálculo de pis/cofins dos encargos aduaneiros adquiridos como insumos;

– Utilização dos créditos de pis/cofins obtidos na importação para quitar débitos de outros tributos federais ou ressarcimento em dinheiro do valor equivalente a esses créditos;

– Reconhecimento do direito de não recolher o IPI na saída das mercadorias importadas que não tenham sofrido qualquer modificação ou aperfeiçoamento (dupla tributação – “non bis in idem”).

Construa o sucesso de sua empresa. Esteja preparado em 2015!

*Marcelo Tozzi é sócio-diretor da EVERYLOG  –

Assessoria e Consultoria em Comércio Exterior e Logística