Camex aprova redução da tarifa de importação sobre brinquedos

A partir de 1º de dezembro, o consumidor pagará menos Imposto de Importação sobre brinquedos. O Comitê-Executivo da Câmara de Comércio Exterior (Camex) – órgão colegiado presidido pelo Ministério da Economia – aprovou hoje (5) a redução da tarifa sobre a compra de brinquedos do exterior.

A tarifa cairá de 35% para 20% e abrange itens como patinetes, triciclos, bonecos, quebra-cabeças e trens elétricos, entre outros. Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a medida deve reduzir os preços dos brinquedos entre 5,1% e 5,7% e aumentar a quantidade comercializada entre 6,9% e 7,7%.

Para o Ministério da Economia, há outros benefícios, como a redução do contrabando e da pirataria de brinquedos. A pasta também citou o potencial de crescimento do varejo formal no Brasil.

O Brasil, segundo a Camex, cobrava a terceira maior tarifa de importação sobre brinquedos do mundo, perdendo apenas para o Afeganistão e o Zimbábue. Com a redução para 20%, a tarifa brasileira será igualada à Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul, eliminando a elevação tarifária excepcional que vigorava desde 2011.

A decisão do Comitê-Executivo da Camex, informou o Ministério da Economia, passou por consulta pública e por estudos técnicos realizados por diversos órgãos. A consulta teve a participação de milhares de interessados, entre pessoas físicas, jurídicas e órgãos de governo.

Fonte e Foto: Agência Brasil

Live avaliará melhores condições e operações em recintos alfandegados em todo País. Inscrições prosseguem.

A Live A Monetização do intangível debaterá inovações para soluções de custos tradicionais na logística portuária.

Em novos tempos de assertividade, que o momento pós-pandemia imprime aos players do comércio exterior, a busca por melhores custos nas operações está em alta. No próximo dia 06 de novembro, ás 11h, mais uma live trará inovações para soluções ao mercado na gestão de operações realizadas em recintos alfandegados em todo país, com o tema: “A Monetização do intangível”.

“A apresentação será sobre um pouco de como o conceito da empresa surgiu e qual é o trabalho da logística, como atuamos e pensamos nas operações de forma absolutamente integrada. Também contextualizamos no cenário atual, a EGA Solutions e o setor como um todo. Listaremos alguns dos maiores problemas e dificuldades, além de apresentarmos soluções inovadoras. A live abordará de forma inteligente e sob alguns ângulos a logística portuárias combinada com o transporte de carga no comércio exterior em geral”, resume Eduardo Guimarães Assumpção, diretor da EGA Solutions.

 

FICHA TÉCNICA

Live/WEBINAR – “A Monetização do intangível” debaterá inovações para soluções de custos tradicionais na logística portuária

Data: 06/11/2020 – sexta-feira

Horário: 11h

Apresentação: 
Eduardo G. Assumpção (EGA Solutions)

INSCRIÇÕES GRATUITAS: credenciamento@livecomex.com.br

INSCREVA-SE

Líder mundial em munições inaugura fábrica na RMSP e visa aumentar exportação

A Companhia Brasileira de Cartuchos – uma das maiores fornecedoras mundiais de munição para países da OTAN – inaugurou uma nova fábrica exclusiva para o calibre .22LR na unidade de Ribeirão Pires, na região metropolitana de São Paulo. A empresa estratégica de defesa é líder mundial em munições.

Com um investimento de mais de US$ 7 milhões, equivalente a R$ 40 milhões na cotação atual do dólar, a fábrica irá praticamente triplicar a capacidade produtiva passando dos atuais 80 milhões de munições .22/ano para 220 milhões/ano. A nova fábrica possibilitará ganhos expressivos em precisão e uniformidade dos produtos, colocando os cartuchos .22 da CBC no mesmo patamar dos melhores projéteis do segmento no mundo.

A inauguração da unidade foi realizada por meio de um evento online e mostrou, através de um tour virtual, todas as instalações e maquinários, desenvolvidos em conjunto no Brasil, Itália e Bélgica.

“A nova fábrica comprova o propósito da CBC de investir sempre em novas tecnologias e modernos equipamentos para assegurar à companhia sua posição de líder mundial no mercado de munições. Esse é o nosso compromisso com os clientes no mundo inteiro. Nos últimos cinco anos investimos mais de US$ 185 milhões em aquisições, ampliação e modernização das fábricas/linhas de produção da CBC, gerando mais de 2.000 empregos no Brasil”, afirmou o presidente da CBC, Fábio Mazzaro.

Aumento nas exportações – A agência de promoção de investimentos, InvestSP, presta suporte à companhia fazendo a interlocução entre a empresa e entidades do governo de São Paulo. Para o presidente da agência, Wilson Mello, a inauguração da nova linha de produção é um marco importante. “A CBC investiu em inovação e tecnologia para produzir em São Paulo, no mesmo nível que se produz no mundo. Isso deve ajudá-la a aumentar sua participação no mercado global de munições”, disse Mello.

O vice-presidente de vendas e marketing internacional da CBC, Fernando Salm, confirma que a inauguração permitirá uma ampliação significativa da empresa no mercado internacional. “A demanda internacional pelo calibre .22 é gigantesca e a nova fábrica colocará a CBC entre os maiores produtores do mundo. Este novo portfólio de produtos representa uma adição importante para a Magtech, marca da CBC para exportação”, concluiu Salm.

Com o lançamento do novo portfólio de munições .22, previsto para o mês de novembro, a companhia nacional consolida sua importância como fornecedora global de armamentos. “A nova unidade de munições calibre .22 reforça a posição da companhia como líder mundial em munições e reflete o compromisso permanente da empresa em atender às necessidades dos consumidores, garantindo aos atiradores um treinamento em condições de igualdade com os melhores do mundo e contribui para melhores resultados do Brasil em competições”, finalizou o vice-presidente comercial e de relações institucionais da CBC, Salesio Nuhs.

Indústria puxa alta histórica de mais de 313 mil empregos criados em setembro

O mês de setembro, o emprego formal no Brasil apresentou expansão, registrando saldo de 313.564 postos de trabalho. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados nesta quinta-feira (29). O número é resultado de 1.379.509 admissões. Segundo o Ministério da Economia, é o melhor resultado para setembro desde que foi criado o Caged, em 1992.

“Uma excelente notícia, confirmando a volta da economia brasileira em ‘V’. É o maior ritmo de criação de empregos já registrado em qualquer setembro. Foram todos os setores e regiões criando novos empregos, o que configura o fenômeno da volta em ‘V’ da economia brasileira”, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, que participou da divulgação dos números do Cadastro. A recuperação em ‘V’ ocorre quando a retomada é tão rápida quanto a queda.

O ministro Paulo Guedes lembrou que, em abril, o Brasil perdeu mais de 900 mil empregos; em maio 360 mil postos de trabalho; e, em junho, 20 mil. “Em julho, criamos 140 mil empregos, em agosto 244 mil empregos e, agora, em setembro, 313 mil (…) Então, não só estamos criando empregos nos três últimos meses seguidos, mas num ritmo crescente”, acrescentou o ministro da Economia.

Segundo o ministro, a economia do Brasil é uma das que está reagindo mais rapidamente ao impacto da Covid-19. “O Brasil preservou os sinais vitais da economia e já recuperou a metade dos empregos destruídos em três meses”.

Por setor – Em setembro, os dados do Novo Caged registraram saldo positivo no nível de emprego nos cinco grupos de atividades econômicas pesquisadas: Indústria geral (+110.868 postos); Serviços (+80.481 postos); Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+69.239 postos); Construção (+45.249 postos); e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+7.751 postos).

Por região – No mês passado, as cinco regiões brasileiras também apresentaram saldo positivo na geração de emprego: Sudeste (+128.094 postos); Nordeste (+85.336 postos); Sul (+60.319 postos), Norte (+20.640 postos); e Centro-Oeste (+19.194).

Benefício emergencial – Bem – Os resultados mostram ainda que o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, conhecido como BEm, em vigor desde abril, vem ajudando a manter os empregos no país durante o período de distanciamento social. O BEm já permitiu, até o momento, a celebração de 18.935.405 acordos entre trabalhadores e empregadores em todo o país.

O programa ajuda empresas e empregados a enfrentarem os efeitos econômicos da Covid-19. Proposto por Medida Provisória 936/2020, permite, quando houver acordo entre empregador e empregado, a redução proporcional da jornada de trabalho e salário; e a suspensão temporária do contrato de trabalho.

O programa prevê o pagamento de um benefício mensal a trabalhadores que tiveram o contrato de trabalho suspenso ou a jornada e o salário reduzidos.

Exportações puxam alta em setembro e apontam para recorde anual no Porto de Santos

A movimentação de cargas no Porto de Santos em setembro totalizou 12,2 milhões de toneladas, 5,2% acima do mesmo período de 2019. Esse foi o segundo melhor movimento mensal para o mês de setembro, tendo sido ligeiramente suplantado, apenas, por setembro de 2017.

No acumulado do ano, a movimentação alcançou 110,1 milhões de toneladas, alta de 10,2% sobre o mesmo período de 2019 e de 9,7% sobre o recorde anterior para o intervalo, registrado em 2018. Com isso, a expectativa é encerrar o ano com a melhor marca da história, acima das 134 milhões de toneladas de 2019 – que já fora recorde.

Tanto no mês quanto no acumulado do ano os embarques subiram dois dígitos, compensando a queda nos desembarques e garantindo o desempenho positivo.

O Porto manteve o patamar histórico de participação na corrente de comércio brasileira, respondendo por 28,3% das trocas nacionais no ano. Aproximadamente 27,0% das transações comerciais nacionais com o exterior que passaram pelo complexo tiveram a China como país parceiro. São Paulo é o estado com maior participação (56,8%) nas transações comerciais com o exterior pelo Porto.

Destaques do mês – Os embarques, no mês, somaram 9,1 milhões de toneladas, um crescimento de 13,4% sobre os números registrados na mesma base anual. No acumulado do ano esse fluxo de carga atingiu 81,6 milhões de toneladas, alta de 15% sobre o mesmo período de 2019.

Já os desembarques totalizaram 3,0 milhões de toneladas, recuo de 13,8% sobre setembro de 2019. As descargas acumuladas no ano somaram 28,6 milhões de toneladas, 1,6% abaixo do mesmo período do ano passado.

O movimento de granéis sólidos somou 6,2 milhões de toneladas, alta de 12,2% sobre o mesmo mês do ano passado. Para o bom desempenho dessa modalidade de carga foram determinantes os embarques de açúcar e de farelo de soja.

Os granéis líquidos apresentaram alta de 18,6%, somando 1,6 milhão de toneladas, reflexo do bom comportamento das operações de óleo diesel e gasóleo, sucos cítricos e de óleo combustível.

A carga geral solta atingiu 457,8 mil toneladas, alta de 6,9%, devido, principalmente, aos embarques de celulose.

A carga conteinerizada caiu 10,8%, saindo de 386.165 TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) para 344.427 TEU.