Cargas x Sobrecarga e a descarbonização

ESPAÇO ESG

*Artigo por Thais Guarda Prado Avancini

1º de agosto. Esse será o Dia da Sobrecarga da Terra em 2024. Essa data mostra que a humanidade (sim, estamos todos incluídos nessa) esgotou, em sete meses, os recursos naturais que a Terra levaria doze meses para regenerar, segundo dados da Global Footprint Network.

Essa informação te deixou preocupado? Vou amenizar um pouquinho então: no Brasil, o Dia da Sobrecarga da Terra será “comemorado” um pouco mais tarde, em 04 de agosto! Ou seja, proporcionamos um “respiro” de três dias ao planeta, em relação a marca mundial. Mas não dá para ser ufanista nesse tema: o marco desse ano é um dos mais precoces desde 1971, data do primeiro registro de esgotamento de estoques naturais da Terra antes do ano acabar, na data de 25 de dezembro.

Impactos negativos. Comecei esse artigo com um deles. Mas posso recalcular a rota, deixando claro que que praticamente todos os setores da sociedade estão se organizando para contribuir para a circularidade e descarbonização dos seus processos. Palavrinha (e processo) difícil, a tal descarbonização.

O dióxido de carbono – CO2 – está presente nos seres vivos, nos solos, nas rochas, nos ecossistemas aquáticos e na atmosfera. E o mais importante: ele tem um ciclo constante, o que faz com que o carbono transite entre os organismos vivos e o meio ambiente, naturalmente. Ele também é um dos principais gases do efeito estufa – GEE. Sai o mocinho, entra o bandido? Nada disso!!! Quem faz o carbono e o dióxido de carbono serem encarados assim é o excesso de emissões desse gás para além do natural.

Hoje, uma das maiores fontes de emissão de CO₂ é a queima de combustíveis fósseis ou práticas industriais sem sua devida mitigação. Sabendo o quanto houve o incremento da urbanização e dos modelos de produção que predominam na nossa economia, é fácil prever o quanto intensificamos práticas que elevaram os níveis atmosféricos de dióxido de carbono, não é?

A descarbonização, ou seja, o conjunto de ações que visam diminuir a concentração do excedente de carbono do ar oriundo das atividades humanas, é o maior desafio da atualidade. Reduzir as emissões de GEE é uma estratégia fundamental de sustentabilidade e dos relatórios de ESG da maioria das organizações.

Melhoramos os padrões, diminuímos as palavras. ESG: você provavelmente já ouviu falar dessa sigla! Aliás, trata-se de um conceito que representa um conjunto de boas práticas que confirmam o compromisso de sustentabilidade, justiça social e administração ética.

Três letrinhas que são usadas como critérios de postura corporativa e que ampliam a perspectiva de análise do negócio a partir de avaliações e métricas, resultando em organizações mais respeitadas, valorizadas e que atraem a atenção de investidores.

Ou seja, a descarbonização e os conceitos de ESG vêm desafiando os profissionais de todas as áreas. Notadamente, os esforços do setor de transporte nessa questão vem sendo cada vez mais reconhecidos, afinal, estão sob o foco (e os holofotes) de iniciativas inovadoras nesse tema.

Que possamos manter o transporte e a movimentação de carga, evitando a (sobre) carga ambiental.

A partir de hoje, escreverei Artigos regularmente neste “ESPAÇO ESG”, aqui no Portal LogNews. Quer saber mais sobre este tema ou sugerir algum assunto? Fale comigo: thaispavancini@gmail.com

* Thais Guarda Prado Avancini é Consultora nas áreas Agronômica e Ambiental. Engenheira Agrônoma, Doutora em Engenharia Civil, na área de concentração de Recursos Hídricos, Energéticos e Ambientais pela UNICAMP. Também atua como docente nos cursos de Engenharia Agronômica, Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo, além de produtora de conteúdo na página do Instagram @soloquefala – thaispavancini@gmail.com .

 

DSV divulga números do 2º trimestre com destaque para o segmento “Air & Sea”

O grupo DSV divulgou números do 2º trimestre de 2024, apresentando um forte conjunto de resultados em todas as divisões em linha com nossas expectativas, apesar das condições desafiadoras do mercado.

A empresa alcançou fortes resultados no 2º trimestre de 2024, em linha com as expectativas, com uma queda no lucro bruto de 4,0% e uma queda de 12,4% no EBIT antes de itens especiais em comparação com o mesmo período do ano passado. Os resultados financeiros refletem um forte desempenho com novos ganhos de quota de mercado nas três divisões, apesar de um mercado competitivo.

Sequencialmente, comparando o 2º trimestre de 2024 com o 1º trimestre de 2024, o Grupo DSV alcançou um crescimento nominal ao longo do 2º trimestre de 2024 no EBIT antes de itens especiais de 12,6% impulsionados pelo aumento de volumes e pela estabilização dos lucros por unidade em Air & Sea.

O sólido fluxo de caixa livre ajustado para o segundo trimestre de 2024 foi impactado por maior capital de giro líquido devido ao aumento da atividade e taxas de frete mais altas ao longo do trimestre.

Com base no forte desempenho no primeiro semestre e nas perspectivas para a segunda parte do ano, a empresa reduz a orientação do EBIT para o ano inteiro de 2024 para 15.500-17.000 milhões de coroas dinamarquesas.

“Em um ambiente desafiador, entregamos um forte desempenho financeiro no segundo trimestre de 2024, impulsionado pelo crescimento positivo do volume e pela estabilização do lucro por unidade na divisão Air & Sea. Continuamos a ganhar participação de mercado em todas as três divisões, impulsionados por nossa plataforma comercial fortalecida. Além disso, aumentamos nossa produtividade em todas as três divisões.”, afirmou O CEO do Grupo, Jens H. Lund, diz:

Todas as divisões tiveram um desempenho de acordo com as expectativas:

🔹 Air & Sea: devido a um forte desenvolvimento de volume, o lucro bruto aumentou durante o segundo trimestre de 2024, indicando um desempenho operacional estável em um mercado competitivo e flutuante.

🔹Road: continuou a apresentar fortes resultados em um mercado desafiador, apoiado pelo estabelecimento de torres de controle e expansão de sua rede europeia de grupagem.

🔹 Solutions: apresentou um forte desempenho como resultado dos investimentos dos anos anteriores em novos armazéns, apesar das taxas de utilização mais baixas em novos locais no período de ramp-up.

FONTE: LINKEDIN

Governo tenta evitar greve da ANVISA em reunião marcada para o dia 29/07

A quinta reunião da Mesa Específica e Temporária da Regulação ocorrerá no dia 29 de julho, às 14h, no bloco C da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A data foi confirmada na tarde desta quarta-feira (24) pelo MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos).

Com servidores mobilizados em todo o país, e uma paralisação geral de 48h prevista para iniciar no dia 31 de julho, a expectativa do Sinagências é receber do governo uma proposta melhor do que a apresentada na última reunião da Mesa – de reajuste de 21,4% para os cargos da carreira e até 13,4% para o Plano Especial de Cargos, dividido em duas parcelas (janeiro de 2025 e abril de 2026).

De acordo com o Sinagências, a proposta, que foi rejeitada em assembleia com 99% dos votos dos servidores, “nem sequer cobre as perdas inflacionárias registradas nos últimos anos”.

“Esperamos receber uma proposta que garanta a valorização da regulação federal como um todo, contemplando todos os servidores da categoria. Uma proposta que corrija as distorções perante outras categorias do funcionalismo, que têm salários mais atrativos para desempenhar funções semelhantes”, afirma o sindicato.

Grande ato

O Sinagências convoca os servidores das 11 agências reguladoras para mais um grande ato da “Operação Valoriza Regulação” no dia da quinta reunião da Mesa da Regulação, às 14h, em frente ao MGI (bloco C).

“Estamos em um momento decisivo da nossa negociação. Então, mais do que nunca, precisamos de união, precisamos mostrar a nossa força para conquistarmos a valorização da regulação brasileira. A participação de todos e todas, seja aqui em Brasília, ou pressionando o governo nas redes, é fundamental”, afirma a dirigente sindical Yandra Torres.

Serviço:

O quê: 5ª reunião da Mesa da Regulação.

Quando: dia 29 de julho, às 14h.

Onde: Esplanada dos Ministérios, bloco C, Brasília, no Ministério da Gestão e Inovação.

Para fabricar geleias, empresa inaugura fábrica no interior de SP para crescer 300% em dois anos

A Baldoni, eleita o melhor mel do Brasil por cinco vezes e pioneira nacional em gestão na categoria de mel, inaugura, em Itatiba, São Paulo, sua primeira fábrica de geleias. Com produção própria, a marca investirá R$ 5 milhões na nova unidade fabril, que terá 200m² de área administrativa e 1.000 m² de área produtiva, com previsão de produção mensal de 250 mil potes de geleia por turno. A expectativa é um crescimento de até três vezes o tamanho atual da empresa em dois anos.

Daniel Cavalcante, CEO da Baldoni, explica que, além de a geleia produzida pela marca ser um diferencial no mercado alimentício, o segmento carece de novas perspectivas de negócios “A Baldoni é uma empresa que tem como propósito inspirar o desenvolvimento sustentável dos produtos das abelhas e ser pioneira na evolução e profissionalização da categoria de mel no varejo alimentar. Assim como o mel, a geleia apresenta diversos players no mercado nacional e tem o seu consumo principalmente no público acima de 40 anos. Logo identificamos essa oportunidade”, destaca.

O executivo comenta que, mais do que espaço no mercado, a terceirização da produção de geleias Baldoni ficou pequena para a distribuição da empresa. “Adotamos a ideia de construção de uma fábrica com a possibilidade inicial de 500 mil potes mês, com a finalidade de obter controle de todo o processo, bem como da qualidade oferecida aos nossos consumidores”, conta.

Em fase de contratações, a nova fábrica, prevista para inaugurar em agosto deste ano, comportará cerca de 30 operadores, além de gerente e dois colaboradores responsáveis pela área administrativa.

Motivações

Em 2018, a geleia da Baldoni venceu o prêmio de melhor produto com mel do mundo, pela Apimondia, realizado no Canadá. Já em 2023, a empresa projetou a expansão da linha exclusiva de geleias e doces caseiros adoçados com o puro mel de abelhas.

De acordo com Cavalcante, a principal motivação para acreditar e investir no mercado de geleias vem de toda a experiência conquistada pelo trabalho pioneiro e inovador no gerenciamento da categoria de mel no varejo alimentar. “A Baldoni iniciou um piloto desenvolvendo o produto em alguns varejistas e estamos tendo surpresas bem consistentes, como uma aceitação de consumidores mais jovens e a adesão daqueles que procuram consumir produtos saudáveis”, detalha.

As geleias Baldoni podem ser encontradas nos sabores Frutas Vermelhas, Morango, Abacaxi com Pimenta, Frutas Amarelas e Damasco, em embalagens de vidro com 270g.

Todos os produtos possuem frutas em pedaços, o que permite ir além do consumo normal de uma geleia, que é como acompanhamento de pães e torradas, podendo ser consumido a colheradas. “Nesses momentos, a marca e a reputação da companhia são fundamentais para o sucesso do projeto”, conclui.

Sobre a Baldoni

A Baldoni é líder do mercado nacional de produtos derivados de mel e pioneira no gerenciamento desta categoria. Desde 2016, com a gestão de Daniel Augusto Cavalcante, a empresa tem ganhado cada vez mais destaque, com uma visão inovadora e sustentável, que visa proporcionar saúde e qualidade de vida para os consumidores, apicultores e para as abelhas.

A Baldoni tem o propósito de inspirar o desenvolvimento sustentável de produtos das abelhas e disponibiliza no seu portifólio, além do mel de abelhas nas diversas floradas, geleias adoçadas com mel, extrato de própolis e suplementos alimentares.

A empresa possui certificações reconhecidas mundialmente, como: HACCP, IFS Global Markets, FDA, Certificação Orgânica e é fiscalizada e auditada pelo Serviço de Inspeção Federal no Ministério da Agricultura. O Mel da Baldoni além de ter sido eleito por cinco vezes o Melhor do Brasil no Congresso Brasileiro de Apicultura, tem notórios prêmios internacionais da cadeira de Apicultura recebidos na Inglaterra, França e Bélgica. É a única empresa do segmento a receber o prêmio Agro+ Integridade, que reconhece boas práticas de compliance, governança e responsabilidade social.

Fonte: 2A+ Alimentos

Com unidade no interior de SP, Gühring investe na regionalização para crescer

De origem germânica e com 125 anos de experiência no mercado internacional de usinagem, a Gühring atua em vários segmentos, como nas indústrias automotiva, autopeças, aeroespacial, energia, petróleo & gás, implementos agrícolas, máquinas e equipamentos e transportes.

A empresa produz mais de 5.000 tipos diferentes de ferramentas e mais de 100.000 itens diferentes. Anualmente a área de OEM (Original Equipment Manufacturer), realiza cerca de 600 projetos globais dentro do Grupo Gühring, de acordo com as necessidades individuais de nossos clientes. Possui ainda um portfólio com 5.000 tipos diferentes de ferramentas, totalizando aproximadamente 100 mil itens standard. Atua no mercado internacional com 8.000 colaboradores globais e 70 instalações fabris em 48 países.

A multinacional investe agora na estratégia de regionalização nos principais mercados do Brasil. Num país de dimensões continentais como o Brasil, com milhares de empresas espalhadas por todo o território, é preciso entregar os produtos de forma segura e ágil.

Para isso, é preciso entender as necessidades do cliente e atendê-lo o mais brevemente possível, oferecendo soluções personalizadas com uma equipe técnica local altamente qualificada.  A Gühring Brasil enxergou na regionalização o caminho para chegar a esses clientes, sejam eles de grande, médio ou pequeno porte, e assim ampliar seu alcance no mercado.

“Não basta ter produtos ou serviços de qualidade, que resolvam o problema do cliente. Isso, por si só, não é suficiente para garantir sua satisfação.  É preciso estar perto, conhecê-lo muito bem, oferecer um bom suporte técnico, enfim, dar a certeza a cada cliente de que estamos disponíveis para contribuir com ele e torná-lo mais produtivo”, afirma Diego Cerqueira, gerente Comercial da Gühring Brasil. A empresa está presente nos principais centros industriais do país, como São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Cerqueira observa que a disponibilidade, o suporte técnico e a capacidade de resposta são igualmente importantes. “Ao estar presente localmente, a Gühring demonstra sua disposição para se envolver diretamente com os desafios e as necessidades de cada cliente, o que pode ajudar a construir relacionamentos mais sólidos e duradouros”. A empresa que atua no Brasil há mais de 35 anos, com unidade industrial em Salto, interior de São Paulo, tem um portfólio com mais de 5 mil tipos de produtos, totalizando aproximadamente 100 mil itens standard.

A proximidade das regionais com as empresas usuárias traz vantagens significativas para os clientes da Gühring, como acesso fácil a um atendimento personalizado, rapidez e agilidade excepcionais, suporte técnico local especializado e conexão direta com a fábrica, garantindo soluções adaptadas às necessidades de cada cliente. “Essa agilidade, aliada a produtos de qualidade e de alto desempenho, permite que os clientes alcancem uma excelente relação custo-benefício em seus processos de usinagem”, conclui Cerqueira.

COM INFORMAÇÕES: IPESI