Crescem contratações na Indústria da Região de Campinas

Foram 1,9 mil contratações em janeiro; números só perdem para 2011. Segundo a entidade, porém, novas demissões podem ocorrer ao longo de 2015

As indústrias da região de Campinas (SP) realizaram 1,9 mil contratações no mês de janeiro, segundo um levantamento do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) divulgado nesta terça-feira (24). Apesar do número só perder para 2011, quando foram registrados 2.250 novos postos de trabalho, ele não é considerado positivo pelos empresários por ser uma tendência comum a todo o início de ano e não reflete o cenário dos próximos meses, que será de redução de custos para enfrentar o aumento nas taxas e impostos.

De acordo com o diretor  do Ciesp Campinas, José Nunes Filho, o ano será muito difícil para a indústria e novas demissões podem ocorrer ao longo do ano. “Com aumento de impostos, da energia, água, fretes e da taxa de juros, a competitividade do setor diminui, e isso vai gerar inflação, porque tem que repassar para o produto. Por isso, acredito que devem ocorrer mais demissões. Vamos aguentar até onde der, mas está difícil”, afirma.

Menos efeitos – O diretor da entidade destaca que a região de Campinas ainda sente os

efeitos da economia nacional de forma mais branda devido as condições logísticas que privilegiam a área e também por ter centros de excelência. “Isso atrai empresas diferenciadas e favorece a região, mas a macroecomia acaba atingindo, aqui também sentimos o efeito da crise”, explica o diretor. Ele ainda destaca que 2016 ainda será um ano que complicado para os empresários.

Menos investimento – Em dezembro, as 557 empresas associadas ao Ciesp-Campinas afirmaram que planejavam investir R$ 80 milhões em 2015, uma queda de 12,5% em relação aos investimentos previstos para 2014. A redução do volume de investimentos previstos levou em conta o cenário econômico brasileiro. Os fatores considerados pelos empresários para reduzir os gastos foram a queda na produção, diminuição nas vendas, na competitividade e o aumento do déficit da balança comercial ao longo de 2014. As empresas fecharam 3.850 postos de trabalho nos últimos 12 meses.

 

Com informações: G1 Campinas e Região

Lenovo anuncia novo presidente para a América Latina

A Lenovo, líder mundial em PCs e dispositivos de internet móvel, anunciou a nomeação de Luca Rossi como presidente da Lenovo América Latina. Com a sede da presidência em São Paulo, Rossi será responsável pelo gerenciamento de estratégias para manter o crescimento e liderança da empresa no mercado.

Luca Rossi tem uma extensa e bem sucedida carreira no ramo de tecnologia. Sua última nomeação foi como Presidente da Acer EMEA. Sua experiência inclui a liderança de outras empresas de PC e também o desenvolvimento e gerenciamento de sua própria empresa há mais de 10 anos.

“A América Latina representa um leque de oportunidades para a Lenovo e é uma região fundamental para o nosso sucesso contínuo como líder mundial em PCs”, disse Rossi. “Eu me focarei para continuar não só impulsionando a Lenovo no mercado de PCs, mas também para subir nossas posições em outras categorias de tecnologia, o que é fundamental em toda a América Latina”.

Seu espírito empreendedor, experiência e habilidades são fatores essenciais para conduzir a empresa a um novo nível na região, incluindo PC, Tablets e Enterprise.

Luca Rossi é Italiano e estudou Administração de Empresas na Universidade de Bocconi, na Itália.

No Brasil, Silvio Stagni, que já passou por companhias como Motorola, Sony Ericsson e Vilares, é quem está è frente do cargo de presidente da Lenovo no País, desde 2014.  Antes da chegada à companhia chinesa, o executivo atuava na sul-coreana Samsung, na qual ocupava o cargo de vice-presidente de consumer electronics e TI.

DICA da semana – Riyad Delivery (Cambuí e Galeria Shopping)

Ligue e receba as delícias da Riyad em sua casa ou escritório! Consulte os horários e a disponibilidade de entrega para sua região.

Esta é a “dica da semana” do Portal GPA LogNews para a comunidade de comércio exterior e logística de Campinas e Região para conhecer o Restaurante da Cozinha Árabe: Riyad.

Hoje, já são aproximadamente duas mil entregas por mês, através dos contatos Delivery Cambuí – Tel. 3254-3458 e, agora, Delivery Galeria – Tel. 3207-1995.

O Riyad possui também Espaço Kids, Espaço Eventos. Confira!

“Especial Região de Sorocaba”: Toyota anuncia expansão da produção

toyotaPlanta passará dos atuais 74 mil veículos produzidos por ano para 108 mil e vai contratar mais 400 pessoas

Em meio a crise econômica brasileira a Toyota anunciou agora no final de janeiro o aumento da produção e contratações de pelo menos 400 pessoas em Sorocaba. A estimativa é que as contratações comecem no segundo semestre do ano, afirma o vice-presidente da Toyota do Brasil, Percival Donato Maiante, que esteve  na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (Smetal). Segundo ele a partir do ano que vem, a fábrica passará dos atuais 74 mil veículos produzidos por ano para 108 mil. O investimento será de R$ 100 milhões, aproximadamente. Os motores dos automóveis serão fornecidos pela fábrica da multinacional que está sendo instalada em Porto Feliz. O presidente da Toyota do Brasil, Koji Kondo, também esteve presente no anúncio.

Na planta sorocabana a montadora produz o Etios. Maiante afirma que a maior parte da produção ficará no mercado nacional. Segundo ele o modelo, lançado em setembro de 2012, teve grande aceitação e a rápida evolução motivou a expansão da unidade sorocabana. Ele afirma que atualmente o Etios é o modelo mais vendido pela montadora no Brasil. São nove versões do carro, entre as carrocerias hatchback e sedã. Durante o ano passado foram comercializadas 66 mil unidades do modelo e outras 20 mil foram vendidas para Argentina, Paraguai e Uruguais.

São 1.600 funcionários trabalhando em dois turnos. “Estou muito orgulhoso do trabalho árduo e cooperativo que o nosso time da Toyota do Brasil vem realizando”, comentou o Steve St. Angelo, chairman da Toyota do Brasil e CEO da Toyota para a América Latina e Caribe. Elogiando a mão de obra da planta local, Angelo afirmou que os funcionários primam pela qualidade e do serviço pós-venda.

Mais empregos – A notícia foi comemorada pelo presidente do Smetal, Ademilson Terto da Silva, “A expansão trará um bom impacto para toda a cadeia produtiva, que envolve as 11 empresas sistemistas”, diz. A avaliação é de que para cada um emprego direto podem ser criados oito indiretos. Terto destaca o fato da planta local da montadora estar em funcionamento há três anos apenas. Se as contratações forem concretizadas a fábrica somara até 2.100 empregos diretos.

Os motores dos carros vão ser fornecidos pela fábrica da Toyota que está sendo instalada em Porto Feliz e iniciará as atividades em 2016. Com isso a nacionalização do Etios, que atualmente é de 60%, será ainda maior e, segundo Maiante, se aproximará de ser total. Participaram da reunião também o diretor de Recursos Humanos da Toyota, Roberto Yanagizawa, o diretor do SMetal, João Farani e os metalúrgicos do Comitê Sindical de Empresa (CSE) da montadora.

A Toyota do Brasil Ltda. conta com três unidades produtivas em Indaiatuba, São Bernardo do Campo e Sorocaba, dois centros de distribuição de veículos em Guaíba (RS) e Vitória (ES), um centro de distribuição de peças em Votorantim, um escritório de representação em Brasília (DF) e um escritório comercial na cidade de São Paulo e mais de 5.300 colaboradores.

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul

“Especial Região de Sorocaba”: Indústria da região tem superávit de 150 vagas

De acordo com o Ciesp, em janeiro foram 0,14% a mais de contratações do que de demissões

Depois de sete meses sucessivos de desemprego, a indústria da região de Sorocaba reduziu as demissões e fechou janeiro com um superávit de 150 postos de trabalho. De acordo com o relatório mensal “Nível de Emprego Regional”, do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp-Sorocaba), a variação entre contratações e demissões foi de 0,14%, se comparada com dezembro do ano passado. Nos últimos 12 meses, no entanto, o acumulado é de – 4,52% nas 47 cidades que compõem a regional, o que representa uma queda de aproximadamente 5.600 postos de trabalho.

Dentre os setores com maior presença na indústria da região, os que mais influenciaram o nível de emprego com variação positiva foram a confecção de artigos do vestuário e acessórios (1,54%), produtos químicos (1,20%), produtos de borracha e de material plástico (0,81%) e veículos automotores e autopeças (0,77%). Por outro lado, apresentaram quedas os ramos da metalurgia (- 2,09%), produtos alimentícios (-1,29%) e produtos de minerais não metálicos (- 1,16%).

Apesar do resultado demonstrar que o índice de emprego na indústria se manteve praticamente estável de um mês para o outro na região, o cenário ainda se apresenta melhor do que o registrado no Estado de São Paulo. Conforme aponta o relatório, a indústria paulista demitiu mais do que contratou em janeiro, gerando uma variação de – 0,38% – nível que ficou abaixo da média histórica do período, ocasião em que é comum serem abertas cerca de quatro mil vagas.

Superávit – De acordo com o vice-diretor regional do Ciesp, Erly Domingues de Syllos, o resultado local é considerado positivo pois “o nível de emprego deixou de cair”. Isso significa, afirma, que a indústria da região deixou de demitir como estava fazendo nos sete meses anteriores. “Depois de um fim de ano com muitos postos de trabalho fechados, em janeiro muitas empresas retomaram suas atividades”, explica.

Conforme avalia, principalmente em Sorocaba, existem muitas empresas do ramo automotivo, que se inserem na cadeia produtiva dos veículos. “Mas as montadoras estão com o estoque alto, seja no pátio ou nas concessionárias, e isso causa uma redução na produção”, aponta.

Apesar disso, ele ressalta que as demissões tiveram queda por conta do “efeito Toyota”, já que muitas fornecedoras acompanharam o anúncio da empresa de que irá aumentar a capacidade de produção na planta de Sorocaba e gerar mais 400 vagas de trabalho. “Elas precisam se preparar para atender essa demanda”, analisa.

O vice-diretor do Ciesp ressalta, no entanto, que essa é uma situação pontual e que o cenário para o setor continua sendo de cautela. “As altas nos custos com energia e combustíveis fazem com que a perspectiva seja de um ano tão ruim para o setor quanto 2014”, finaliza.

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul