Aeroporto de Guarulhos: recuperação judicial à vista? GRU Airport se defende
A GRU Airport, concessionária que opera o Aeroporto Internacional de Guarulhos, corre sério risco de paralisar suas operações. A afirmação é da Grant Thornton, responsável pela auditoria de seu balanço.
Dentre os fatores que podem levar a empresa a um pouso forçado, estão o prejuízo acumulado de R$ 666 milhões no semestre; o patrimônio líquido negativo de R$ 894 milhões (isto é, se a empresa vendesse tudo o que possui, ainda ficaria devendo); e o fato de que a GRU não reservou dinheiro para pagar a outorga fixa da concessão, que venceu em 11 de julho. Uma coisinha de R$ 1,1 bilhão.
A GRU é formada pela Invepar e pela sul-africana ACSA. As informações são do Valor.
Em nota Oficial, porém, a Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A. rebate e informa que o plano de investimentos até 2032 é da ordem de R$ 6 bilhões. Desse total, mais de R$ 4 bilhões foram investidos nos primeiros quatro anos de gestão, atendendo às principais obras previstas no contrato de concessão.
O modelo adotado para a concessão de aeroportos exigiu um relevante investimento inicial que gerou uma necessidade de grandes aportes. Estes investimentos foram fundamentais para atingir a capacidade necessária para atender ao crescimento da demanda com o nível de serviço acordado. Tais investimentos foram previstos dentro do modelo de negócio e estão em linha com o retorno esperado.
Desde que assumiu a administração do Aeroporto Internacional de São Paulo, a concessionária realizou diversas obras de melhorias e implantação de novas tecnologias que resultaram na liderança da pesquisa de satisfação dos passageiros, na categoria de aeroportos que recebem mais de 15 milhões de passageiros/ano, além da terceira posição entre os aeroportos mais pontuais do mundo, segundo a consultoria britânica OAG.
Fonte: O Financista – 15.08.16 – 20:59h e Nota da GRU Airport