A empresa de logística dinamarquesa DSV, que já havia manifestado interesse em adquirir o grupo de logística UTi Worldwide, com sede nos EUA, no final de 2014, agora conclui a ação a um preço de cerca de US $ 1,35 bilhão.

A expectativa da DSV é de que o processo, após aprovação dos acionistas da UTi, seja concluído no primeiro trimestre de 2016.

Com a união, conforme gráfico abaixo, leva a nova empresa – formada a partir da fusão – ao 4º lugar entre os provedores logísticos mundiais. Confira gráfico com o TOP 20 de mercado.

As duas empresas haviam combinado vendas de cerca US $ 13 bilhões em 2014 e terão juntas 44.000 funcionários em 84 países, 848 escritórios e 339 instalações de logística.

Uma sondagem de opinião realizada na manhã desta terça-feira em São Paulo, durante o Synergy 2015, computou as opiniões de mais de 450 autoridades de regulação fiscal, consultores econômicos, líderes de opinião e especialistas da área tributária, contábil e de gestão do comércio exterior que atuam no Brasil.

Para 85% dos respondentes, a complexidade de impostos e tributos mantem alto impacto na agilidade e produtividade das empresas. E, quando perguntados sobre o que esperam em relação ao sistema tributário nos próximos 12-18 meses, 80% disseram acreditar que será ainda mais complexo.

Um total de 54% entende que as novas obrigações fiscais recentemente implantadas pelo Governo proporcionam alguns benefícios, mas, ao mesmo tempo, exigem muito investimento  para ter todos os processos perfeitamente ajustados. Já outros 36% não conseguem ver benefícios, apenas impacto de aumento de custos com infraestrutura e multas.

No item tecnologia aplicada à gestão fiscal, tributária e de comércio exterior, a grande maioria  dos respondentes (89%) entende que a tecnologia pode ser considerada uma aliada muito estratégica para driblar os desafios econômicos atuais. No que diz respeito às contribuições de sua aplicação nos processos das empresas, foram citados: maior precisão e compliance (48%); processos mais rápidos e assertivos (41%); mais controle sobre os resultados e métricas de avaliação (5%); colaboração/integração em ambientes globais  e desenvolvimento/satistafação das equipes (3%).

Para manter-se em compliance fiscal e tributário, 56% dos respondentes afirmaram que suas empresas adotam soluções e software que permitem uma gestão detalhada dos processos, e 22% investem em capacitação da equipe interna (cursos in company, cursos externos).